Disse um amigo meu e com toda a razão: "Se aquilo fosse uma República, a esta hora um Presidente eleito já tinha demitido o governo e devolvido a palavra aos eleitores."
A primeira-ministra britânica, Liz Truss, invocou esta sexta-feira o “interesse nacional” e a necessidade de estabilidade económica no Reino Unido para demitir o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng. “A minha prioridade é garantir a estabilidade económica que o nosso país necessita. Foi por isso que tive de tomar as decisões difíceis que tomei hoje”, explicou numa conferência de imprensa. Truss garante que mantém a missão de "elevar os níveis de crescimento económico” do Reino Unido, mas admitiu que, "em última análise, é necessário garantir a estabilidade económica", pelo que teve de "agir no interesse nacional". Numa declaração inicial, Truss disse ter “imensa pena” de perder o “grande amigo” Kwarteng que partilha a sua "visão de colocar " o Reino Unido "no caminho do crescimento”. Para o lugar nomeou Jeremy Hunt, "um dos ministros e parlamentares mais experientes e amplamente respeitados”, o qual será responsável por apresentar o plano fiscal a médio prazo em 31 de outubro. De forma a acalmar a volatilidade nos mercados financeiros observada após a apresentação do plano de crescimento económico em 23 de setembro, a primeira-ministra aceitou aumentar de 19% para 25% o imposto sobre as empresas em abril de 2023.
Sebastião Bugalho na CNN Portugal - 15out2022
Há uma mulher de direita a destruir uma democracia europeia (e ainda não é a senhora Meloni) - Não é o sr. Sánchez e as suas intermináveis geringonças, o sr. Macron, que ficou sem maioria na Assembleia Nacional, o sr. Scholz, às avessas com meio partido russófilo, o dr. Costa, sem um mês órfão de casos desde a reeleição, nem mesmo a sra. Meloni, herdeira da tradição fascista e contestatária da União Europeia. Há um governo no velho continente cujo radicalismo e incompetência provocaram a autêntica ruína política, económica e financeira do seu país: o britânico. A democracia parlamentar mais antiga da Europa, a terra do liberalismo, da revolução industrial, da City, admirada pelas suas tradições democráticas, invejada pelo seu poderio empresarial, está, neste momento, à beira de uma intervenção do FMI com um governo incapaz do ato de governar. O mais extraordinário é que Liz Truss o conseguiu fazer no curto espaço de 37 dias. Se a isso subtrairmos o luto e as cerimónias de despedida da Rainha Isabel II, o desaire concretizou-se em menos de três semanas. Como escrevia com alguma graça a Economist: menos tempo de vida do que uma alface.
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