Ricardo Salgado não poupou a actual Ministra das Finanças nem o Banco de Portugal na sua intervenção de ontem na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES e terminou em beleza com grandes elogios aos estadistas - Mário Soares e Cavaco Silva - que tiveram papel de relevo no regresso do Grupo Espírito Santo (GES) a Portugal, nos anos 80, no pós-25 de Abril. Este gajo sabe-a toda.
Comentários no Facebook
«Raul Vaz Osorio» >> Ui que paleio de vígaro!
«David Ribeiro» >> É incrível o nível de promiscuidade existente entre a banca e os governantes. Nas reuniões dos “Donos Disto Tudo” era frequente as referências a estes “contactos” com os senhores do Terreiro do Paço. Mais que não seja estas comissões de inquérito permitem-nos ficar a saber o que eles dizem e o que eles pensam que nós não percebemos.
«Pedro Baptista» >> Afinal o mal não foi o Banco de Portugal andar a dormir, foi ter acordado. É de rir! 150 anos ao serviço da agiotagem!
«Manuel Ribeiro da Silva» >> Se não me ponho a pau, a culpa ainda é minha!...
«David Ribeiro» >> Provavelmente, Manuel… Porque deles não é de certeza :-)
«Manuel Ribeiro da Silva» >> David dizer que estes fulanos têm lata é pouco, têm é um bidão de 200 Lts. Livra!!!
«Raul Vaz Osorio» >> Atão na querem ver que a puta sou eu?
«Luiz Paiva» >> Há uma coisa que não entendi: o problema decorre de um pedido de um "empréstimo intercalar" de 1,5 bi (ou por aí) pagável em 5 anos, ao governo, que não lhe foi concedido. Então, por que razão, depois do "tampo" do governo, não tentou (ou conseguiu) arranjar mais ninguém no planeta e arredores que o financiasse?
«Raul Vaz Osorio» >> Talvez porque já ninguém lhe emprestava um tostão furado?
«David Ribeiro» >> Karl Marx acusava os burgueses que detinham os meios de produção de serem os maus da fita… Claro que não conheceu o capitalismo moderno em que meia dúzia de “caramelos” atingem uma supremacia bem maior, singrando unicamente ou essencialmente através da usura e dos jogos financeiros especulativos de casino, definhando os povos, os estados e as pessoas com juros agiotas sempre no cálculo interesseiro e egoístico, já para não falar nas vigarices.
«José Camilo» >> Luiz Paiva, ele respondeu a isso. Recuso-me a "limpar" os responsaveis governativos de toda a responsabilidade. Para já não vou por aí, até porque estaria a contradizer-me desde sempre. Seria mais fácil pegar no gajo e culpa-lo de tudo só porque foi poderoso e soube ganhar dinheiro e criar emprego. Faça-se justiça, mas convém estarmos atentos a tudo.
«Luiz Paiva» >> José Camilo, estive atento e tanto quanto recordo, de facto, haveria financiamento mas não no tempo que lhe foi concedido. O que vai dar ao mesmo... ou não?
«José Camilo» >> Não ;-)
«Raul Vaz Osorio» >> É giro como sempre que um banco dá merda, o responsável tem sempre o mesmo discurso. Foi assim no BPN, no BPP, no BCP (esse aguentou-se, mas pronto) e agora no BES. O responsável máximo é sempre o último a saber o mínimo e precisa invariavelmente de dinheiro e mais tempo. Só varia a quantidade de cada uma destas variáveis. Se tivessem gerido bem é que tinha sido boa ideia, não?
«David Ribeiro» >> José Maria Ricciardi pode ser tão filho-da-mãe como o primo Ricardo Salgado, mas com a raiva que estava no inquérito parlamentar e a ser verdade o que afirmou não há dúvida que Salgado mentiu à Comissão de Inquérito ao dizer que de nada sabia até o Banco de Portugal o ter afastado do BES.
«Raul Vaz Osorio» >> O Ricciardi apesar de tudo parece um bocadinho mais sério, mas só um bocadinho LOL
«David Ribeiro» >> Sou da opinião que para muita gente a seriedade depende dos momentos e dos assuntos em causa e não estou a ser irónico, é mesmo o que penso há já muito tempo.
«Raul Vaz Osorio» >> Percebo o que quer dizer David e tenho que concordar. O contexto é fundamental. Não é desculpa, claro, mas pode ser explicação.
«David Ribeiro» >> José Maria Ricciardi na Comissão de Inquérito Parlamentar:
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)