Gosto do “curriculum vitae” deste nosso novo Ministro da Cultura
Luís Filipe Castro Mendes, nascido em 1950 em Idanha-a-Nova, é um embaixador poeta que gosta de pensar esse duplo estatuto e a sua história respeitável, repleta de grandes nomes de escritores. A sua formação universitária é Direito, mas os ambientes em que se integrou, ainda enquanto estudante, foram os literários.
Começou a publicar ainda muito cedo, adolescente, no suplemento juvenil do Diário de Lisboa, quando ainda não vivia em Lisboa (o pai era juiz, o que lhe ditou uma vida nómada pela província; essa é a razão pela qual nasceu em Idanha-a-Nova) e começou a estabelecer ligações com algumas pessoas de uma nova geração (por exemplo, Jorge Silva Melo), que foram determinantes também na sua consciência política.
A sua estreia em livro foi em 1983, com Recados, publicado na Imprensa Nacional, numa colecção de jovens poetas, criada por Vasco Graça Moura. No ano seguinte publicou a obra de ficção Areias Escuras, à qual sucedeu Seis Elegias e Outros Poemas, que mereceu o Prémio da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Publicou ainda Ilha dos Mortos (1991). Mas a sua plena afirmação enquanto poeta deu-se dez anos depois, com um livro chamado Viagem de Inverno (1993). Seguiram-se O Jogo de Fazer Versos (1994), Modos de Música (1996), Outras Canções (1998), Poesia Reunida (1985-1999) e Os Dias Inventados (2001).
Nessa altura, já tinha feito o habitual périplo dos inícios da carreira diplomática (ainda não como embaixador) em Angola, Madrid e Paris. Para trás, tinham ficado as experiências de assessor de Melo Antunes, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, e do Presidente Ramalho Eanes.
Em meados dos anos 90 foi colocado como cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro. A sua primeira missão como embaixador foi em Budapeste e depois em Nova Deli. Nessa experiência indiana radica um dos seus livros de poesia, Lendas da Índia, de 2011, que foi distinguido com o Prémio António Quadros, atribuído pela Fundação com o mesmo nome, com Lendas da Índia, editado pela Dom Quixote.
Comentários no Facebook
«Mário Rui» >> "Nosso"?! Que "nosso"?
«Mario Reis» >> Mesmo que discorde do governo e' nosso porque e' o governo que governa Portugal e os Portugueses ou nao e' Portugues?... ou nao habita Portugal ?....
«Jorge Veiga» >> a ver vamos se consegue fazer muito num pais onde os governos pouco ligam à cultura. pelo menos é o que se deduz pelas verbas atribuídas...
«Pedro Aroso» >> Mais um neo-ministro. Desta vez o Tony Farturas escolheu bem, porque sabe que é carne para canhão.
«Jovita Fonseca» >> Com este curriculum tem obrigação de ter mais cultura que o outro... Tenhamos esperança no que se refere à pasta da Cultura ...e às "atitudes " no Governo!
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)