Nestes últimos dias ficamos a saber que um 'jackpot' do sorteio do Euromilhões aterrou em Portugal, mais propriamente na jogada de um apostador em Ramalde, no concelho do Porto, com um prémio de 213,8 milhões de euros, o maior 'jackpot' de sempre a ser conquistado por um apostador em Portugal. Eu, que nos idos anos do início da década de setenta do século passado, fiz alguns serviços remunerados para o Casino de Espinho, fiquei por isso e até hoje com uma enorme alergia aos chamados "jogos de azar", jogos cujo resultado é fortemente influenciado por algum dispositivo de aleatoriedade... e a verdade é que NUNCA joguei, nem sequer no totoloto, nas simples raspadinhas, ou nos agora muito vulgarizados sites de apostas de futebol. 
E vocês, o que pensam deste hábito recorrente, que pode interferir no lazer e diversão e que facilmente pode trata-se de um caso patológico?

  
Isabel Sousa Braga - Não é hábito é vício as pessoas fazem filas para comprarem raspadinhas nos dias do mês que recebem as pensões e os subsídios e gastam aos 20 euros ou mais . Passam a manhã a trocarem raspadinhas
Raul Vaz Osorio - A mim nada me diz. Não sinto qualquer atracção pelo jogo. Não digo que não tenha jogado ocasionalmente, ao longo da vida, em jogos de apostas mútuas, nem que não tenha feito umas (muito) poucas incursões em casinos para meter umas moedas nas slot machines. Mas sempre num espírito de diversão, sem qualquer real ambição de ganho e sem nunca exceder limites claramente definidos.
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, um velho amigo meu, um dos sócios do Casino de Espinho na década de 70 do século passado, dizia que desejava sempre ao jogador a sorte do judeu - ir ao jogo e ganhar - pois quem perdia nas primeiras vezes dificilmente voltava.
Jorge Veiga - Raul Vaz Osorio a última vez que joguei nas Slots, eram nas de 2$50...
David Ribeiro - Jorge Veiga, nos casinos as Slot Machines podem fazer muito mal a jogadores viciados, mss é na Banca Francesa, Roleta Americana ou no Black Jack que as grandes desgraças acontecem. Assisti a muitas destas desgraças... e que se repetiam constantemente.
Jorge Veiga - David Ribeiro nunca entrei nessas salas... jogo aqui no Face em quase tudo, desd que seja sem pagar!... kkk
Raul Vaz Osorio - Também nunca fui além das slots. À chegada decidia quanto queria perder e ia jogando. Se ganhasse, ia para o bolo e continuava. Quando acabavam as moedas, vinha-me embora. A única possibilidade de alterar esta regra era que, se tivesse um jackpot, pegava no bolo e saía. Nunca aconteceu. E as idas foram também uma meia dúzia de vezes, no máximo
Jorge Veiga - Raul Vaz Osorio eu e os colegas que íamos de Braga - Póvoa levavamos 20$00. Isso dava 100 paus em moedas de 2$50. Jogavamos à vez e não mexíamos no que saía. No fim íamos para uma marisqueira e comíamos camarões e cervejolas no dinheiro que tínhamos.