"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sexta-feira, 1 de Janeiro de 2016
Mais de 150 mil no “Rebelhom” do Porto

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A noite de passagem de ano no Porto contou com a maior cobertura mediática de sempre. Na Avenida dos Aliados estiveram inúmeros meios técnicos que permitiram a transmissão do espectáculo de Pedro Abrunhosa e do fogo-de-artifício para todo o mundo. A RTP foi a estação que teve mais meios nos Aliados e, além de directos a partir da Cidade Invicta durante toda a noite, transmitiu em diferido todo o concerto durante a madrugada para a RTP-Internacional e RTP-África. A transmissão da televisão pública implicou a instalação de sete câmaras a filmar o espectáculo, além de outras a fazer reportagem. Uma das câmaras estava instalada numa grua, no meio da multidão e duas ficaram no palco onde actuou Pedro Abrunhosa, a partir das 23 horas e até depois das 2 da madrugada. Também a TVI, a SIC, CMTV e Porto Canal tiveram meios de transmissão directa no local. Ao todo, estiveram envolvidas mais de 40 câmaras de TV, entre estações de TV e a própria organização, que espalharam o sinal por quatro ecrãs nos Aliados para que o espectáculo fosse visível para quem se encontrava mais afastado do palco. O som foi o melhor e mais potente de sempre instalado na Avenida dos Aliados em concertos semelhantes, com a duplicação da capacidade instalada nos concertos de São João e também a novidade da existência de 60 casas de banho públicas, ao cimo da avenida, mais próximas do palco e na Praça D. João I.

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«Rui Moreira» >> Por diversas razões, a noite passada emocionou a cidade. Uma cidade exemplar. Uma cidade onde tudo pode acontecer, como disse Abrunhosa no palco. Obrigado Pedro. Obrigado a cada um dos portuenses que nos fazem acredita num ano novo em que temos a obrigação de perseguir sonhos também novos. E como é bom sonhar nesta cidade...

«Nuno Santos» >> A noite passada, nos Aliados, foi extraordinária por várias razões que nem quero explicar. Poupo os elogios a muita gente que os merece, resumindo-os ao sublinhado da competência e humildade que fazem do Nuno Lemos um profissional superior. E, claro, à coragem e confiança do Rui Moreira e à enorme performance do Pedro Abrunhosa. A noite passada é a prova de que o Porto é realmente diferente. Que não se conforma com o politicamente correcto. Que se está nas tintas para as ameaças e que não cede ao destino a que banalidade tantas vezes o votou. Um espetáculo pode ser "apenas" um espetáculo. E uma festa pode não passar de uma festa. Mas, como nos ensinou uma certa pessoa, também podem ser a celebração da cultura. E, sendo da cultura, então podem ser a razão da nossa essência, do nosso amor e da nossa existência. Ou seja, podem ser quase tudo o que interessa.

 

  E os Aliados acordaram limpos

Passagem de Ano 2015-2016 ab.jpg

A Avenida dos Aliados acordou limpa no primeiro dia do ano, graças ao trabalho de uma centena de funcionários do pelouro do ambiente e da coordenação centralizada no novo Centro de Gestão Integrada da Câmara do Porto durante a festa da passagem de ano. Por volta da uma e meia da manhã, já tinha tido início a limpeza junto à Câmara com duas varredoras, com o objectivo libertar o corredor que dá para a Rua Formosa e permitir o acesso à Rua Ramalho Ortigão, bem como permitir a inversão de marcha para a Rua da Trindade. Uma terceira varredora, estacionada no posto da Rua do Sol, entrou um pouco mais tarde para fazer limpeza junto à ao Hotel Intercontinental, de modo a que fosse possível libertar o corredor rodoviários (Clérigos - Sá da Bandeira / Estação de S. Bento). Simultaneamente, uma brigada de dezena e meia de funcionários entrou nos Aliados para apanhar vidro, esvaziar papeleiras. A partir das quatro da manhã, as equipas foram reforçadas, numa altura em que a avenida estava já a ficar aliviada de público e às seis horas da manhã entram em acção mais quatro varredoras mecânicas, uma lava-ruas, uma viatura lavagem, uma viatura de recolha urbana de maior capacidade e começaram a ser esvaziados os contentores enterrados. Estava também em acção a recolha do vidro e a equipa foi reforçada com mais cinquenta elementos para limpeza de outras zonas, nomeadamente: a zona da Movida, da Ribeira e da Marginal. No total estiveram envolvidas sete varredoras; cinco viaturas de lavagem e recolha; mais de 80 cantoneiros e motoristas, vários encarregados e um coordenador.

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«Duarte Leal» >> É assim que se faz. A cidade quando acorda tem de estar pronta para mais um dia, independentemente do que se passou na noite anterior.

«Raul Vaz Osorio» >> O Porto e a sua gente mais uma vez a destacar-se pela positiva. Faz-me lembrar a minha estadia em Estocolmo, onde ao fim de semana, as ruas do centro ficavam completamente imundas com papeis, copos de plastico e toda a restante parafernalia de uma noite de excessos. Mas, de manhã, estava tudo imaculadamente limpo. É bom que a minha cidade seja capaz do mesmo [Emoji smile]



Publicado por Tovi às 17:33
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