No Parlamento a maioria de esquerda (PS, PCP, PEV, BE, PAN e ainda um voto a favor da deputada do PSD eleita pelo distrito de Vila Real, Manuela Tender) voltou a aprovar “Casa do Douro pública e de inscrição obrigatória”. Entre outras ligeiras alterações foi retirada a competência à Casa do Douro de representar os associados na “celebração de acordos coletivos de caráter comercial ou técnico bem como em convenções coletivas de trabalho”.
Comentários no Facebook
Paulo Jorge Teixeira - Não é não. A lavoura como se diz lá em cima fica agradecida a uma das poucas medidas boas da gêringonca. Basta falar com as adegas e com os agricultores. Que não os outros que do Douro querem a anarquia e fazer o que tem sido feito nos últimos anos
David Ribeiro – Se não fossem "os outros" há qu'anos já não tínhamos uma gota de Vinho do Porto. E, tirando algumas honrosas exceções, é só ver em que estado se encontram as adegas vitivinícolas no Douro.
Paulo Jorge Teixeira - Em desacordo meu amigo. Os outros sabem bem o que fizeram ao Douro e finalmente conseguiram ter porta aberta com o fim da casa do Douro. Quem produz os vinhos e que paga sempre a fatura precisa de ser protegida. Quanto as adegas acho mm que estás mal informado. Cada vez melhores e a deixarem de andar ao sabor de quem compra. E a completarem elas os circuitos de produção até ao fim
David Ribeiro – Enquanto “quem produz os vinhos” se poder dar ao luxo – perfeitamente legal, entenda-se – de vender as melhores uvas aos tais “outros” e entregar as piores à “sua” adega cooporativa, não estaremos a completar eticamente os circuitos de produção até ao fim. Uma Casa do Douro forte e coesa será sempre desejável… mas “de inscrição obrigatória” tresanda a Estado Novo. Eu ainda sou defensor de haver “quem trabalha a videira” e “quem faz vinho”… e ainda uns outros que o comercializam.
Paulo Jorge Teixeira - Pois mas isso já é passado. Vai ao Távora e vê a quem vendem os agricultores as uvas. Vê as marcas e marcas de vinho bom produzido nas adegas. Estou a escrever um livro que analiza isto mm. A outra opção. Quanto a inscrição obrigatória é sem preconceito nenhum.
David Ribeiro - Concordo, Paulo Jorge Teixeira, que tem de haver e é necessária evolução... mas NUNCA por decreto e muito menos de inscrição obrigatória.
David Ribeiro - Só mais um desabafo: Tarda fazer-se uma ampla e correta discussão da forma como os interesses do Douro deverão ser protegidos. Eu, que não tenho vinhedos, nem faço vinho, mas que sou um apaixonado não só pelo Vinho do Porto mas também pelos DOC desta mais antiga região demarcada, sou da opinião que toda a atividade vitivinícola duriense deveria assentar num único organismo regulador – IVDP – e deixar aos lavradores, produtores de vinho, comerciantes dos nossos “néctares dos deuses” e também aos operadores turísticos da Região, a liberdade para se associarem da forma livre e como muito bem entendessem. Uma Casa do Douro “pública e de inscrição obrigatória” não garantirá seguramente a sustentabilidade do Douro.
Antero Braga - A casa do Douro tem de ser entregue a quem a pode dignificar . Infelizmente pelo que me vou dizendo e sendo a minha mulher de Santa Marta de Penaguiao falta gestor com mão segura. O tema é velho e as soluções são também ultrapassadas.
Manuel Ângelo Barrros - Voltar a CD de inscrição obrigatória seria recuar 90 anos. E criar uma só (Nova) perna da organização Corporativa já extinta!
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)