"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sábado, 4 de Abril de 2015
Manoel de Oliveira no Panteão?... Não, obrigado

Coração de D Pedro Igreja da Lapa.jpg

Já há quem ande por aí a exigir a ida do corpo de Manoel de Oliveira para o Panteão Nacional, na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa. Não!...não!... e não!... Manoel de Oliveira é nosso, é do Porto e quanto muito, se assim entenderem os seus familiares e os portuenses, os seus restos mortais poderão um dia ir para a IGREJA DA LAPA, o nosso verdadeiro “Panteão do Norte” e onde já se encontra o Coração de D. Pedro.

 

  Correio da Manhã de 5Abr2015

Escreveu Rui Moreira no seu comentário semanal no Correio da Manhã de 5Abr2015: “…Oliveira já está perpetuado na cidade pela sua obra. Embora possa e deva vir a ter tudo isso, não precisará de uma praça, rua, ou estátua (…) não se conhecendo a opinião de Oliveira, e respeitando – qualquer que ela seja – a vontade da sua família, sempre direi que preferiria que ele ficasse sepultado, para sempre, nesta sua cidade que o inspirou, que ele amou e retratou como se fosse a sua Pátria.”



Publicado por Tovi às 08:56
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3 comentários:
De Carlos Moura a 4 de Abril de 2015 às 17:10
Erro! Manoel de Oliveira não é do Porto, nem do Norte, nem sequer de Portugal, é um homem de dimensão Mundial e portanto é quando muito uma dádiva do Porto ao Mundo.
O Panteão Nacional alberga as personalidades que engrandeceram o país, não de Lisboa, não do Sul, mas de onde quer que tenham vindo. Veja-se o Eusébio nem nascido na então metrópole era.
Pensar que se tem de ter um Panteão do Norte do Sul ou das ilhas é não só amesquinhar o país, mas engajar-se num provincianismo que não assenta bem a Manoel de Oliveira.
Não tenho dúvidas que bem preferiria ter no Porto o seu eterno repouso, mas para mal dele tornou-se num dos egrégios, que tem de assumir o seu lugar entre os seus pares.


De Tovi a 6 de Abril de 2015 às 11:24
Não, caríssimo Carlos Moura, reivindicar um lugar para Manoel de Oliveira num hipotético Panteão do Norte não é “amesquinhar o país” nem “provincianismo” com diz, mas sim uma forma de homenagear e perpetuar a memória de quem se distinguiu na expansão da cultura portuguesa, na criação artística e na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação das gentes e cultura do Norte.


De Carlos Moura a 6 de Abril de 2015 às 14:09
É óbvio que temos visões radicalmente diferentes sobre o assunto. Ao que parece onde eu vejo a projecção do país o amigo vê o Norte, o Sul, as Ilhas, como se não fizéssemos, uns e outros, parte de todo nacional.
Afinal construímos bem ou mal, o país juntos.
Lamento mas não separo assim as nossas gentes


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