"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Terça-feira, 6 de Setembro de 2022
Medidas de apoio às famílias e ao combate à inflação

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As oito medidas de apoio ao rendimento das famílias e que visa responder ao contexto atual de inflação e aumento do custo de vida:

1. Cada cidadão não pensionista com rendimento bruto mensal até 2700 euros vai receber um apoio de 125 euros pago em outubro na conta bancária indicada ao fisco.
 2. O Estado vai pagar 50 euros em outubro por cada criança/jovem dependente até aos 24 anos.
3. Pensão extraordinária de 50% para todos os pensionistas com atualização de pensões. Pago em outubro. As pensões até 886 euros vão ter um aumento de 4,43%; pensões entre 886 e 2659 euros vão ter um aumento de 4,07%; outras pensões sujeitas a atualização vão receber um aumento 3,53%.
4. O IVA da eletricidade vai descer de 13% para 6% a partir de outubro de 2022 até dezembro de 2023.
5. Casal com 2 filhos (consumidor-tipo) vai ter uma poupança mínima de 10% com a transição para o mercado regulado do gás.
6. Limitação da atualização das rendas das casas fixada nos 2%, com compensação no IRS e IRC dos senhorios.
7. Congelamento de todos os aumentos do preço dos passes de transportes públicos e viagens da CP em 2023.
8. Poupança de 16 euros e 14 euros num depósito de 50 litros de gasolina e gasóleo, respetivamente. Medida mantém-se até ao final de 2022.

 

  Comentários dos partidos políticos
Medidas de "caráter histórico", aplaude o PS.
PCP fala em “autêntica fraude” e “verdadeiro embuste”.
BE alerta para "truque" sobre as pensões. "Não há um aumento de pensões, há uma revisão em baixa do aumento legalmente previsto".
"A montanha pariu um rato", diz Rodrigo Saraiva da IL.
“São migalhas” e “uma fraude política”, critica Chega.
“Tarde é melhor que nunca e pouco é melhor que nada”, diz Rui Tavares, do Livre.
Medidas são de "curto prazo" e "não resolvem as necessidades reais", diz o PAN.
Pacto de medidas é “uma ilusão” e “não é pôr as famílias primeiro”, acusa PSD.

 

  Capas dos jornais de hoje
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  Conferência de imprensa do plano anti-inflação do Governo
Medina: "Este é um programa eficaz nas respostas às famílias". 
Governo mantém inalterados objetivos para o défice e dívida pública. Cheque de 125 euros custará um total de 730 milhões de euros. Pagamento de meia pensão em outubro vale 1000 milhões de euros. Limitação do aumento das rendas custa 45 milhões.
Medina: "Portugal ultrapassará o crescimento da zona euro este ano".
Ministra do Trabalho explica que meia pensão extra estará sujeita a "tributação normal".
Ana Mendes Godinho explicou: Bónus de meia pensão é pago por pensão (velhice, invalidez, etc) e não por pensionista.
Valor dos apoios às famílias e trabalhadores é líquido, frisa Medina.
Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, esclarece: regressar às tarifas reguladas de gás permite poupança maior do que descida do IVA.
Ministra do Trabalho esclarece: Apoio 'one shot' de 125 euros abrange "todos os trabalhadores", mesmo quem não está sujeito a declaração de IRS e desempregados. 
Ministro da Habitação, Pedro Nuno Santos: Governo a “pensar medidas” para quem tem crédito à habitação.
Ministra Ana Mendes Godinho diz que medidas 'one shot' são mais abrangentes e complementam as "medidas estruturais" já tomadas para famílias desfavorecidas.
Medina diz que pacote pode vir a ser atualizado mas dentro "das contas certas". "Contas certas não é nenhum fetiche nem medalha".
Energia: "Importa que a Europa aprenda que não pode estar virada apenas para Leste", diz Duarte Cordeiro.
Medina não comenta Marcelo. E afasta Orçamento retificativo.

 

  Júlio GouveiaEu acho bem, todas as ajudas a quem menos pode, terão de ser sempre, mas sempre muito bem vindas e sujeitas a palmas. Contudo há duas medidas que são mentira; são apenas engodo ou seja as medidas para as pensões são mentirosas, os pensionistas não vão ser aumentados em 4 e 4 e pouco com o governo apregoa, pois para o ano o valor a que o governo se obriga a aumentar os reformados e que é indexado a valores de inflação será deduzido deste valor agora aumentado. Por outra lado tb é mentiroso que IVA da eletricidade vá baixar de 13 para 6 porque 13 são pequenas os primeiros 100 ka todos os restantes continuam não a 13 não a 6, mas a 23. Ou seja pagaremos menos 60 ou 70 centimos. Resumo: Parece-me que todas as medidas são bem acolhidas e o governo esteve bem, mas escusava de mentir e fazer propaganda daquilo que não existe. Enganar os ignorantes. De qualquer modo nota positiva.



Publicado por Tovi às 08:19
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