"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
Na Síria a euforia pode transformar-se em frustração

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As prioridades da nova administração síria serão enfrentar a grave crise económica no país, de acordo com Mohamad Elmasry, professor do Instituto de Pós-Graduação de Doha. “Os sírios estão meio eufóricos agora. Estão a celebrar, mas essa euforia pode transformar-se em frustração muito rapidamente se as suas necessidades económicas básicas não forem satisfeitas”, disse Elmasry à Al Jazeera. Um dos principais desafios será assumir o controlo das exportações de petróleo, que em 2011 geraram um quarto das receitas da Síria, disse Elmasry, observando que a maioria dos campos petrolíferos estão em áreas do nordeste controladas pelos EUA e pelas Forças Democráticas Sírias lideradas pelos Curdos. Um segundo desafio será o levantamento das sanções, que têm inibido a exportação de produtos agrícolas do país. A este respeito, as nações ocidentais estão a adoptar uma abordagem de esperar para ver. “A abordagem parece ser a de que se o novo governo sírio indicar vontade de ser inclusivo, representativo e democrático, então estas entidades ocidentais como os Estados Unidos estarão dispostas a jogar a bola, incluindo o levantamento de sanções”, disse Elmasry. (Al Jazeera 12dez2024) 

 

  Quem controla o quê na Síria - 12dez2024
Quem controla o quê na Síria 12dez2024.png 
Parece haver boas notícias para o governo interino da Síria. Jordânia, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Itália e Egito retomaram as suas missões diplomáticas na capital Damasco, o que significa reconhecimento. O primeiro-ministro interino, Mohammed al-Bashir, disse que o Catar e a Turquia prometeram também reabrir em breve as suas embaixadas em Damasco. Também é notícia o facto dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) irem discutir na próxima segunda-feira [16dez2024] uma posição comum sobre a situação na Síria. Esta informação foi avançada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês nesta quinta-feira [12dez2024], admitindo no entanto que é demasiado cedo para discutir o levantamento das sanções impostas ao país.



Publicado por Tovi às 07:58
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