"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 23 de Junho de 2021
Não gosto muito dos martelinhos de São João, mas...

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(Na imagem o "Martelo Musical" feito pela fábrica de Rio Tinto “Estrela do Paraíso” e criado pelo senhor Manuel António Boaventura)

Corria o ano de 1963, quando Manuel António Boaventura, proprietário da fábrica de brinquedos em plásticos “Estrela do Paraíso”, entretanto extinta, sediada em Rio Tinto, criou o “Martelo de São João”, inspirando-se num saleiro/pimenteiro que viu numa viagem ao estrangeiro. Bastou a este dispositivo com um duplo fole acrescentar-lhe um cabo e um apito e foi, assim, criado o famoso martelinho de São João.

Nesse ano, os estudantes quiseram um brinquedo barulhento para Queima das Fitas e o senhor Manuel propôs o martelo recentemente criado. O sucesso foi tão grande que os comerciantes do Porto comercializaram o martelo nas festas de São João, sendo de imediato adotado pelo povo nos festejos, tendo-se massificado, nos anos seguintes, retirando do trono o famoso alho-porro, símbolo do São João do Porto.

A venda do produto foi-se intensificando, ano após ano, até que decorridos cerca de 5 anos, o Presidente e o Vereador da Cultura da Câmara do Porto consideraram que este brinquedo ia contra a tradição e fizeram uma queixa ao Governador Civil do Porto.

Fruto desta queixa, o Governador notificou o senhor Manuel António Boaventura que não podia vender os famosos “Martelos de São João” para a festa do ano seguinte e que quem fosse apanhado com o martelo durante o período das festas seria multado em 70$00, verba muito elevada para a época, mandando apreender todos os produtos dos estabelecimentos que os vendessem. Decorreu que o povo não aceitou esta decisão e continuou, de forma mais ou menos discreta, a utilizar este brinquedo.

O dono da fábrica Riotintense sentiu-se lesado, digamos injustiçado, com a posição e decisão do Governador Civil do Porto e colocou uma ação em tribunal, tendo perdido nas 1ª e 2ª instâncias. Continuando a defender a sua posição, recorreu, em 1973, para o Supremo Tribunal e ganhou este processo, podendo, assim, continuar a fabricar e a vender, os já famosos Martelos de São João.

 

   A Cascata de São João e o Cagão

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Fizeram a Cascata de São João?... e colocaram o Cagão?... É que uma Cascata além da “Fonte”, da “Procissão”, da “Leiteira”, da “Fanfarra”, do “Coreto”, do “Polícia”, da “Torre dos Clérigos” e de mais todos aqueles “bonecos” que sempre fizeram parte desta espécie de presépio são joanino, tem que ter O CAGÃO, normalmente num sítio mais recatado da cascata, como é tradição.

 

   Festejos de São João 2021

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1. Na noite de 23 para 24 de junho realizam-se os festejos de São João, na área do grande Porto.
2. No presente ano e tendo em consideração o contexto pandémico, as autarquias do Porto e de Vila Nova de Gaia planearam uma celebração do São João sem a realização de eventos que impliquem ajuntamentos de pessoas, não se realizando os tradicionais concertos ou fogo-de-artifício.
3
. Durante este período o Comando Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública (PSP), vai reforçar o policiamento na sua área de responsabilidade, empenhando elementos policiais de diferentes valências, nomeadamente as afetas ao policiamento de proximidade, de forma a garantir as condições especiais e gerais de segurança.
4. Através da sua Divisão de Trânsito, irá ser intensificada a fiscalização rodoviária nos principais acessos às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
5. A PSP, em colaboração com as Polícias Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, irá desenvolver ações de fiscalização preventiva de modo a assegurar o cumprimento das regras em vigor, nomeadamente a observância dos horários de funcionamento dos estabelecimentos, a utilização de máscara em espaços públicos, bem como impedir as concentrações ou o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
6. De referir ainda que no âmbito das medidas preventivas a PSP solicitou, aos operadores de transportes públicos (STCP e METRO), que procedessem à redução da oferta de transportes para as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
7. Solicita-se ainda a melhor compreensão e colaboração de todos no cumprimento das regras impostas no presente quadro pandémico - COVID 19 - acatando e respeitando as indicações dos polícias que estarão ao serviço da comunidade.



Publicado por Tovi às 07:48
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