"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Segunda-feira, 1 de Maio de 2023
Não tenho o dom da premonição, mas...

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Como já vários analistas do conflito Rússia-Ucrania afirmaram, não deverá "ser possível derrotar militarmente a Rússia, recorrendo apenas ao sangue, suor e lágrimas de Kiev, mesmo arrastando consigo a União Europeia".  E "não podemos excluir a possibilidade deste conflito vir a ter um fim parecido com os do Vietname, Iraque ou Afeganistão. A menos que os EUA e a NATO se envolvam com botas no terreno. Aí outro galo cantará".


Jose Antonio M Macedo
Primeira condição para as negociações: a Rússia nunca poderá ficar com nenhuma parte do território ucraniano reconhecido como.o tal pela ONU.
David RibeiroDepois disso o que é que fica para negociar, Jose Antonio M Macedo?
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro: Negociar um acordo no qual a Rússia se compromete a não invadir mais nenhum país europeu.
Ana Cristina Pereira LeonardoDavid Ribeiro 🙂
Jose Antonio M Macedo
David Ribeiro Sou de opinião que quanto mais fraca e fragmentada ficar a Rússia melhor será para a Europa.
Chico Gouveia
a questão é que os EUA e a NATO já estão no terreno há muito. E desde que a Suécia (que possui, talvez, a melhor força aérea do mundo) entrou na NATO, e a Finlândia (sobre a qual se sabe muitíssimo pouco sobre o seu poderio nuclear, mas sabe-se que foi das pioneiras a investigar e a desenvolvê-la, e que possui bunkers para toda a população - estranho, não?) também para lá entrou, o panorama para a Rússia complicou-se. Junte-se a isto as carradas de material moderno que está a ser descarregado na Ucrânia e, muito especialmente, ao carácter super bélico dos ucranianos (ou será que já nos esquecemos de quem são os operacionais das máfias de Leste?). E já agora, acrescente-se a conversa "apressada" de Xi Jinping com Kiev, não prevista. O problema da Rússia, é que já não está a defrontar a Ucrânia.

 


0d6b96b-uman-dsns690.jpgUm bloco de apartamentos no centro da Ucrânia foi destruído por um ataque com mísseis russos na manhã de sexta-feira [28abr2023]. Aliás, ataques aéreos russos contra vilas e cidades em todo o país mataram pelo menos duas dezenas de pessoas e feriram muitas outras. No primeiro ataque russo de grande alcance contra alvos civis em mais de um mês, os alarmes aéreos soaram por volta das 4h00, quando bombardeiros russos sobre o Mar Cáspio lançaram cerca de duas dúzias de mísseis de cruzeiro e drones de ataque contra alvos em toda a Ucrânia. Sabe-se que o ataque mais mortífero ocorreu na cidade central de Uman, onde as autoridades detetaram a destruição de vários prédios de apartamentos. A cidade fica a quase 515 km a norte da linha da frente e não tem sido alvo frequente de ataques.

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Um grande incêndio irrompeu na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, após um provável ataque de drones a um tanque de armazenamento de combustível, escreveu no Telegram o governador instalado pela Rússia, Mikhail Razvozhayev. "Um tanque de combustível está a arder... De acordo com relatórios preliminares, um ataque de drone pode ter causado o incêndio", disse este governador, na manhã deste sábado [29abr2023], segundo a agência de notícias russa TASS.

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Bombardeamentos durante a noite de sábado para domingo [de 29 para 30abr2023] na cidade ucraniana de Kherson provocaram feridos, anunciou este domingo um responsável regional, Yuriy Sobolevsky. No sábado, segundo a mesma fonte, citada pelo The Guardian, registaram-se 27 ataques em áreas residenciais na região de Kherson. As autoridades da região admitem uma evacuação maciça no caso de se intensificarem os bombardeamentos, avançou o Kyiv Independent. Também há relatos de bombardeamentos na região de Kharkiv, já na manhã de domingo [30abr2023]. Várias casas, na região de Kupyansk, foram atingidas por mísseis antiaéreos, o que provocou vários incêndios mas não causou vítimas. 

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Houve vítimas mortais no ataque à aldeia russa de Suzemka [domingo 30abr2023], informou o governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz, no Telegram. Segundo o The Guardian, o responsável referiu que corpos de vítimas foram encontrados nos destroços do edifício residencial atingido. Outros feridos estão a receber tratamento hospitalar. Foi declarado estado de emergência na localidade, próxima da fronteira com a Ucrânia.

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O comando sul do exército ucraniano afirmou que a explosão ocorrida no sábado [29abr2023] no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, faz parte dos "preparativos" para a esperada contraofensiva das forças armadas de Kiev. "Este trabalho faz parte dos preparativos para a ofensiva em grande escala que todos esperam", disse a porta-voz do Comando Sul, Natalya Humenyuk, citada pelos meios de comunicação ucranianos e pela agência de notícias espanhola EFE.

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Fonte do exército de Kiev, citada pela Reuters, diz terem as defesas aéreas ucranianas destruído 15 de 18 mísseis lançados pelas forças russas na madrugada desta segunda-feira [1mai2023]. "Pelas 2h30 [menos duas horas em Portugal Continental] os invasores russos atacaram a Ucrânia com aviões estratégicos", lê-se numa publicação no Telegram de Valeriy Zaluzhnyi, comandante das forças armadas da Ucrânia. Responsáveis de Kiev revelaram que todos os mísseis apontados à capital foram abatidos naquele que foi o segundo ataque à cidade em três dias, e que não houve destruição ou baixas. As defesas aéreas tiveram de entrar em ação também na região da capital. A Rússia também lançou mísseis nas regiões de Dnipropetrovsk, onde o líder regional revelou que foram abatidos sete mísseis e 25 pessoas precisaram de assistência médica. Também a cidade de Pavlohrad, no leste da Ucrânia, foi atingida duas vezes durante a noite, tendo sido danificadas dezenas de apartamentos. 



Publicado por Tovi às 07:04
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1 comentário:
De Manuel da Rocha a 1 de Maio de 2023 às 11:40
O problema da Rússia é que precisa de soldados motivados. Depois do fracasso total de enviarem 400000 soldados para ocupar Kiev, entre 24 e 28 de Fevereiro de 2022, com coisas como enviar 8000 para quedistas para ocuparem um "grande aeroporto", tendo sido largados numa autoestrada, ao lado de um aeródromo, desactivado há 20 anos, a mais de 30km de Hostomel, o alvo, como os 180000 soldados que invadiram Chernobyl, com ordens para cortar o abastecimento energético ás redondezas (e surpresa das surpresas, afinal a central recebe energia de outros lados e não produz nada), com dezenas de milhares de soldados a sofrer de evenenamento por radiação; até a perderem armas modernas, operacionais, para os grupos de civis ucranianos.
Os mercenários funcionam, desde que paguem os 3000 dólares, por semana. Quando fecham a torneira, são os primeiros a desaparecer.


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