Como já vários analistas do conflito Rússia-Ucrania afirmaram, não deverá "ser possível derrotar militarmente a Rússia, recorrendo apenas ao sangue, suor e lágrimas de Kiev, mesmo arrastando consigo a União Europeia". E "não podemos excluir a possibilidade deste conflito vir a ter um fim parecido com os do Vietname, Iraque ou Afeganistão. A menos que os EUA e a NATO se envolvam com botas no terreno. Aí outro galo cantará".
Jose Antonio M Macedo - Primeira condição para as negociações: a Rússia nunca poderá ficar com nenhuma parte do território ucraniano reconhecido como.o tal pela ONU.
David Ribeiro - Depois disso o que é que fica para negociar, Jose Antonio M Macedo?
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro: Negociar um acordo no qual a Rússia se compromete a não invadir mais nenhum país europeu.
Ana Cristina Pereira Leonardo - David Ribeiro
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Sou de opinião que quanto mais fraca e fragmentada ficar a Rússia melhor será para a Europa.
Chico Gouveia - a questão é que os EUA e a NATO já estão no terreno há muito. E desde que a Suécia (que possui, talvez, a melhor força aérea do mundo) entrou na NATO, e a Finlândia (sobre a qual se sabe muitíssimo pouco sobre o seu poderio nuclear, mas sabe-se que foi das pioneiras a investigar e a desenvolvê-la, e que possui bunkers para toda a população - estranho, não?) também para lá entrou, o panorama para a Rússia complicou-se. Junte-se a isto as carradas de material moderno que está a ser descarregado na Ucrânia e, muito especialmente, ao carácter super bélico dos ucranianos (ou será que já nos esquecemos de quem são os operacionais das máfias de Leste?). E já agora, acrescente-se a conversa "apressada" de Xi Jinping com Kiev, não prevista. O problema da Rússia, é que já não está a defrontar a Ucrânia.
Um bloco de apartamentos no centro da Ucrânia foi destruído por um ataque com mísseis russos na manhã de sexta-feira [28abr2023]. Aliás, ataques aéreos russos contra vilas e cidades em todo o país mataram pelo menos duas dezenas de pessoas e feriram muitas outras. No primeiro ataque russo de grande alcance contra alvos civis em mais de um mês, os alarmes aéreos soaram por volta das 4h00, quando bombardeiros russos sobre o Mar Cáspio lançaram cerca de duas dúzias de mísseis de cruzeiro e drones de ataque contra alvos em toda a Ucrânia. Sabe-se que o ataque mais mortífero ocorreu na cidade central de Uman, onde as autoridades detetaram a destruição de vários prédios de apartamentos. A cidade fica a quase 515 km a norte da linha da frente e não tem sido alvo frequente de ataques.
Um grande incêndio irrompeu na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, após um provável ataque de drones a um tanque de armazenamento de combustível, escreveu no Telegram o governador instalado pela Rússia, Mikhail Razvozhayev. "Um tanque de combustível está a arder... De acordo com relatórios preliminares, um ataque de drone pode ter causado o incêndio", disse este governador, na manhã deste sábado [29abr2023], segundo a agência de notícias russa TASS.
Bombardeamentos durante a noite de sábado para domingo [de 29 para 30abr2023] na cidade ucraniana de Kherson provocaram feridos, anunciou este domingo um responsável regional, Yuriy Sobolevsky. No sábado, segundo a mesma fonte, citada pelo The Guardian, registaram-se 27 ataques em áreas residenciais na região de Kherson. As autoridades da região admitem uma evacuação maciça no caso de se intensificarem os bombardeamentos, avançou o Kyiv Independent. Também há relatos de bombardeamentos na região de Kharkiv, já na manhã de domingo [30abr2023]. Várias casas, na região de Kupyansk, foram atingidas por mísseis antiaéreos, o que provocou vários incêndios mas não causou vítimas.
Houve vítimas mortais no ataque à aldeia russa de Suzemka [domingo 30abr2023], informou o governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz, no Telegram. Segundo o The Guardian, o responsável referiu que corpos de vítimas foram encontrados nos destroços do edifício residencial atingido. Outros feridos estão a receber tratamento hospitalar. Foi declarado estado de emergência na localidade, próxima da fronteira com a Ucrânia.
O comando sul do exército ucraniano afirmou que a explosão ocorrida no sábado [29abr2023] no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, faz parte dos "preparativos" para a esperada contraofensiva das forças armadas de Kiev. "Este trabalho faz parte dos preparativos para a ofensiva em grande escala que todos esperam", disse a porta-voz do Comando Sul, Natalya Humenyuk, citada pelos meios de comunicação ucranianos e pela agência de notícias espanhola EFE.
Fonte do exército de Kiev, citada pela Reuters, diz terem as defesas aéreas ucranianas destruído 15 de 18 mísseis lançados pelas forças russas na madrugada desta segunda-feira [1mai2023]. "Pelas 2h30 [menos duas horas em Portugal Continental] os invasores russos atacaram a Ucrânia com aviões estratégicos", lê-se numa publicação no Telegram de Valeriy Zaluzhnyi, comandante das forças armadas da Ucrânia. Responsáveis de Kiev revelaram que todos os mísseis apontados à capital foram abatidos naquele que foi o segundo ataque à cidade em três dias, e que não houve destruição ou baixas. As defesas aéreas tiveram de entrar em ação também na região da capital. A Rússia também lançou mísseis nas regiões de Dnipropetrovsk, onde o líder regional revelou que foram abatidos sete mísseis e 25 pessoas precisaram de assistência médica. Também a cidade de Pavlohrad, no leste da Ucrânia, foi atingida duas vezes durante a noite, tendo sido danificadas dezenas de apartamentos.
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