A União Europeia está a preparar novas sanções à Rússia, condenado assim com a maior veemência as atrocidades que terão sido cometidas pelas forças armadas de Putin em várias cidades ucranianas que foram recentemente libertadas.
Al Jazeera - 5abr2022
O governo ucraniano exigiu novas e paralizantes sanções por parte das potências ocidentais sobre o que chamou de "massacre" de Bucha.
A União Europeia provavelmente adotará novas sanções contra a Rússia na quarta-feira, disse o ministro de Assuntos Europeus da França, Clement Beaune. Isto ocorre após relatos de assassinatos de civis no norte da Ucrânia por forças russas, o que a Rússia negou. “As novas sanções provavelmente serão adotadas amanhã”, disse Beaune à rádio RFI, acrescentando que a UE também deve agir rapidamente sobre as importações de gás e carvão da Rússia.
Os EUA impediram o governo russo de pagar aos detentores de sua dívida soberana mais de 600 milhões de US$ das reservas mantidas em bancos americanos, num movimento destinado a aumentar a pressão sobre Moscovo e obrigar o Kremlin a decidir se usará os dólares que tem para pagar a sua dívida ou para outros fins, como por exemplo o seu esforço de guerra, disse um porta-voz do Departamento do Tesouro dos EUA.
O mayor de Kiev pediu aos políticos europeus que cortem todos os laços comerciais com Moscovo, dizendo que todos os pagamentos à Rússia alimentarão o que ele chamou de “genocídio de ucranianos”.
Agência Lusa - 5abr2022
A Comissão Europeia propôs esta terça-feira novas medidas restritivas “mais amplas e mais severas” para a economia russa, após as alegadas execuções de civis cometidas pelas tropas russas, nomeadamente em Bucha, na Ucrânia. Segundo Ursula von der Leyen, as novas sanções – que terão de ter aval dos Estados-membros – incluem “uma proibição de importação de carvão proveniente da Rússia, no valor de quatro mil milhões de euros por ano”, com vista a “cortar outra importante fonte de receitas para a Rússia”. Foi também revelado que a UE está já a “trabalhar em sanções adicionais, incluindo sobre importações de petróleo, e a refletir sobre algumas das ideias apresentadas pelos Estados-membros, tais como impostos ou canais de pagamento específicos, tais como uma conta caucionada”. A Rússia é responsável por cerca de 45% das importações de gás da UE, bem como por cerca de 25% das importações de petróleo e por 45% das importações de carvão europeias.
Dez funcionários da embaixada russa em Lisboa têm duas semanas para deixar Portugal. João Gomes Cravinho, Ministro dos Negócios Estrangeiros, notificou na tarde de ontem [5abr2022] "o Embaixador da Federação Russa”, considerando que as atividades destes dez funcionários “são contrárias à segurança nacional”. “São funcionários com acreditação diplomática junto da missão russa em Lisboa, são funcionários que estavam a trabalhar de uma forma que punha em causa interesses de segurança nacional e, portanto, naturalmente que tomámos a decisão adequada, que é dizer que tinham de sair do país”, declarou Cravinho, à chegada a uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO no dia de hoje.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Grécia, citado pela Tass, informou que o país irá expulsar 12 diplomatas russos, declarados como personas non-gratas. O governo helénico junta-se assim a outros países da União Europeia, como Portugal, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia, na adoção desta medida.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Alexander Grushko, afirmou esta quarta-feira que o país deseja manter as relações diplomáticas com o Ocidente, isto apesar das recentes expulsões de diplomatas russos decretadas por vários países da União Europeia. A propósito desta medida, Grushko disse que os países que a tomam "estão a prejudicar os próprios interesses". Citado pela Tass, o governante russo avisou também que a UE "irá pagar pela chantagem energética", e avisou o Ocidente para não "brincar" em torno do exclave de Kaliningrado.
O Ministério das Relações Exteriores do governo holandês, numa declaração em carta ao Parlamento, disse que atualmente está a impedir que 14 iates deixem o país devido a sanções à Rússia, incluindo 12 que estavam em construção para proprietários russos.
O governo da Nova Zelândia vai introduzir uma tarifa de 35% sobre todas as importações da Rússia e proibirá a exportação de produtos industriais, como equipamentos de telecomunicações e motores para o território russo.
Os EUA anunciaram um novo lote de 18 indivíduos abrangidas pelas sanções. Neste grupo de pessoas, destacam-se os nome de Dmitry Medvedev, ex-presidente e primeiro-ministro e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, e do atual primeiro-ministro do país, Mikhail Mishustin. A Reuters, citando o Departamento do Tesouro dos EUA, avança que o atual ministro da Justiça da Rússia, Konstantin Chuychenko, também passará a constar da lista de sancionados.
À semelhança dos EUA, o Reino Unido também irá impor o bloqueio total ao Sberbank, bem como o Banco de Crédito do Moscovo, avança a Reuters, citando fonte governamental. O Reino Unido anunciou também que irá proibir a importação de carvão russo, medida que a União Europeia também iria tomar. No entanto, devido a questões técnicas levantadas por vários Estados, o bloco dos 27 adiou um potencial acordo para amanhã.
Hoje e amanhã reúnem-se no quartel-general da NATO em Bruxelas os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros, com a presidência do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg. “Desde a invasão, os aliados aumentaram o seu apoio. Espero que, quando nos encontremos hoje e amanhã, os ministros discutam como podemos ajudar ainda mais a Ucrânia. Os aliados estão a fornecer armas antitanque, antiaéreas e sistemas de defesa aérea, mas também vários tipos de sistemas avançados de armamento”, disse Stoltenberg, que vincou que a totalidade do apoio é “significativa”. “Neste conceito, precisamos de abordar as consequências securitárias das agressivas ações russas, o equilíbrio de poder mundial em mudança, as consequências securitárias de uma China muito mais forte, e os desafios que Rússia e China estão a impor juntos a uma ordem internacional de valores democráticos baseada em regras. Definiremos a estratégia sobre como líder com terrorismo ciber e híbrido, bem como as consequências das alterações climáticas para a segurança”, acrescentou.
Sanções, sanções e mais sanções. Mas... "Mil milhões de euros pode parecer muito, mas mil milhões de euros é o que pagamos a Putin todos os dias pela energia que nos fornece. Desde o início da guerra, demos-lhe 35 mil milhões de euros" (Josep Borrell, responsável pela diplomacia na União Europeia).
5.ª feira - 07abr2022
A Assembleia Geral das Nações Unidas acaba de votar a suspensão da Rússia de Conselho de Direitos Humanos da ONU, durante uma sessão em Nova Iorque. Antes da votação, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, acusou a Rússia de abusos “horríveis”, levantando a questão de supostos assassinatos de civis na cidade de Bucha. O representante da Rússia, Gennady Kuzmin, condenou a votação da moção apresentada pelos Estados Unidos - 93 países votaram a favor (entre os quais Portugal), 24 países votaram contra (Argélia, Bielorrússia, Bolívia, Burundi, Cuba, Congo, Coreia do Norte, Eritreia, Etiópia, República Centro-Africana, Gabão, Irão, Cazaquistão, Laos, Quirguistão, Mali, Nicarágua, Rússia, Síria, Tajiquistão, Zimbabué, Uzbequistão, Vietname e China) e 58 países abstiveram-se (entre os quais Brasil, Índia e África do Sul). Apenas 175 dos 193 países-membros da ONU participaram da votação.
Nos últimos três dias o panorama de tropas no terreno alterou-se substancialmente na região nordeste de Kiev.
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