"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022
Nove meses de guerra... análise de Lívia Franco

  Expresso 23nov2022 às 8h00

Captura de ecrã 2022-11-23 090511.jpg

Estamos a chegar ao Inverno e na véspera de serem atingidos os primeiros nove meses de guerra, falamos neste episódio do atual estado do conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia e das movimentações diplomáticas que podem ajudar a que se chegue a uma paz no futuro. Um paz em que a Ucrânia, embora esteja por cima, pode ser forçada a aceitar uma posição “realista”. Uma conversa com Lívia Franco, da Universidade Católica.
O que se pode dizer sobre a evolução do conflito e o seu estado atual? “Passados nove meses o que podemos dizer é que o Inverno vai trazer problemas diferentes, mas também se pode dizer que os alvos russos são agora diferentes (com alvos civis atingidos, como a rede elétrica, escolas, hospitais, etc). Começou por ser chegar a Kiev para mudar o regime. Agora, a Rússia não se encontra na melhor posição e não está como gostaria de estar”, afirma a investigadora Lívia Franco.
Sobre o que podemos esperar a seguir, afirma: “A grande batalha do Inverno vai ser a batalha de quebrar o moral. E ambos os lados vão tentar fazê-lo”.
Quanto a uma saída negociada do conflito militar, Lívia Franco considera que ambas as partes deverão ter que ceder alguma coisa. A Ucrânia por exemplo sempre rejeitou negociar com Vladimir Putin. “A solução política pode não estar no horizonte mas temos sinais que do ponto de vista diplomático alguma coisa está a correr, sobretudo do lado dos EUA e da Rússia”.
Com a chegada do Inverno, pode de facto começar a existir uma pressão sobre a busca de uma solução.
“Uma boa parte da opinião pública pode ao longo do Inverno fazer pressão sobre a paz, e uma paz que force a Ucrânia a alguns custos. Vai ser um equilíbrio muito difícil.” Por exemplo, os ucranianos podem ser forçados a aceitar que a Crimeia, nas mãos dos russos desde 2014, não regresse ao seu domínio.

  
Diogo Quental
Acho sempre curiosa esta ideia de que a pressão cresce sobre a Ucrânia e não sobre a Rússia. Parece que não há um culpado identificado. Parece que há alguma limitação ao recuo da Rússia. O nível de lavagem cerebral é assustador.
David Ribeiro
Meu caro, Diogo Quental... as "pressões" fazem-se sobre quem mantem posições irredutíveis.
Diogo QuentalDavid Ribeiro se alguém invade a nossa casa, parece-me natural a posição irredutível de o querer pôr fora.
David RibeiroDiogo Quental, comparar posições geoestratégicas com "invasão da nossa casa" é um pouco sem sentido. Se me assaltarem a casa chamo a polícia, não vou pedir ao vizinho que me dê armas para eu atacar o invasor.



Publicado por Tovi às 09:05
Link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos (1)

Mais sobre mim
Descrição
Neste meu blog fica registado “para memória futura” tudo aquilo que escrevo por essa WEB fora.
Links
Pesquisar neste blog
 
Setembro 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9

21

22
23
24
25
26
27
28

29
30


Posts recentes

Pirómanos... quem são?

Somos um país seguro...

Continua o flagelo dos in...

Estrela da Amadora 2 - 2 ...

É assim que estamos... um...

Para Olivença, rapidament...

Miragem propagandística d...

Nova e perigosa escalada ...

Daqui até às Presidenciai...

Não há intenção de usar a...

Pedro Duarte na Distrital...

Como é que isto foi possí...

Zelensky pede “mais armas...

Recente barómetro da Inte...

Julgamento no âmbito da O...

Alterações no corredor do...

E porque não avançarmos c...

Forças russas avançam no ...

O futuro da segurança eur...

Boavista 0 - 0 Estoril

Arquivos
Tags

todas as tags

Os meus troféus