Estamos a chegar ao Inverno e na véspera de serem atingidos os primeiros nove meses de guerra, falamos neste episódio do atual estado do conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia e das movimentações diplomáticas que podem ajudar a que se chegue a uma paz no futuro. Um paz em que a Ucrânia, embora esteja por cima, pode ser forçada a aceitar uma posição “realista”. Uma conversa com Lívia Franco, da Universidade Católica.
O que se pode dizer sobre a evolução do conflito e o seu estado atual? “Passados nove meses o que podemos dizer é que o Inverno vai trazer problemas diferentes, mas também se pode dizer que os alvos russos são agora diferentes (com alvos civis atingidos, como a rede elétrica, escolas, hospitais, etc). Começou por ser chegar a Kiev para mudar o regime. Agora, a Rússia não se encontra na melhor posição e não está como gostaria de estar”, afirma a investigadora Lívia Franco.
Sobre o que podemos esperar a seguir, afirma: “A grande batalha do Inverno vai ser a batalha de quebrar o moral. E ambos os lados vão tentar fazê-lo”.
Quanto a uma saída negociada do conflito militar, Lívia Franco considera que ambas as partes deverão ter que ceder alguma coisa. A Ucrânia por exemplo sempre rejeitou negociar com Vladimir Putin. “A solução política pode não estar no horizonte mas temos sinais que do ponto de vista diplomático alguma coisa está a correr, sobretudo do lado dos EUA e da Rússia”.
Com a chegada do Inverno, pode de facto começar a existir uma pressão sobre a busca de uma solução.
“Uma boa parte da opinião pública pode ao longo do Inverno fazer pressão sobre a paz, e uma paz que force a Ucrânia a alguns custos. Vai ser um equilíbrio muito difícil.” Por exemplo, os ucranianos podem ser forçados a aceitar que a Crimeia, nas mãos dos russos desde 2014, não regresse ao seu domínio.
Diogo Quental - Acho sempre curiosa esta ideia de que a pressão cresce sobre a Ucrânia e não sobre a Rússia. Parece que não há um culpado identificado. Parece que há alguma limitação ao recuo da Rússia. O nível de lavagem cerebral é assustador.
David Ribeiro - Meu caro, Diogo Quental... as "pressões" fazem-se sobre quem mantem posições irredutíveis.
Diogo Quental - David Ribeiro se alguém invade a nossa casa, parece-me natural a posição irredutível de o querer pôr fora.
David Ribeiro - Diogo Quental, comparar posições geoestratégicas com "invasão da nossa casa" é um pouco sem sentido. Se me assaltarem a casa chamo a polícia, não vou pedir ao vizinho que me dê armas para eu atacar o invasor.
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