O novo Governo de Luís Montenegro (XXV da Terceira República) tomou posse esta quinta-feira, 5 de junho, ao fim da tarde.
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Paulo Artur dos Santos de Castro de Campos Rangel
Ministro de Estado e das Finanças - Joaquim José Miranda Sarmento
Ministro da Presidência - António Egrejas Leitão Amaro
Ministro da Economia e da Coesão Territorial - Manuel Castro Almeida
Ministro Adjunto e da Reforma do Estado - Gonçalo Nuno da Cruz Saraiva Matias
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Carlos Eduardo Almeida de Abreu Amorim
Ministro da Defesa Nacional - João Nuno Lacerda Teixeira de Melo
Ministro das Infraestruturas e Habitação - Miguel Martinez de Castro Pinto Luz
Ministra da Justiça - Rita Fragoso de Rhodes Alarcão Júdice de Abreu e Mota
Ministra da Administração Interna - Maria Lúcia da Conceição Abrantes Amaral
Ministro da Educação, Ciência e Inovação - Fernando Manuel de Almeida Alexandre
Ministra da Saúde - Ana Paula Mecheiro de Almeida Martins Silvestre Correia
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social - Maria do Rosário Valente Rebelo Pinto Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia - Maria da Graça Martins da Silva Carvalho
Ministra da Cultura, Juventude e Desporto - Ana Margarida Balseiro de Sousa Lopes
Ministro da Agricultura e Mar - José Manuel Ferreira Fernandes
Não consigo entender, admitindo que o defeito seja meu, o facto de Montenegro manter nas funções de ministra da Saúde a altamente contestada Ana Paula Martins. E também tenho algumas dúvidas que a "promoção" de Carlos Abreu Amorim a ministro dos Assuntos Parlamentares seja uma boa escolha. Mas ao contrário do que a sua forma pública "turbulenta" nos dá a perceber, a minha relação pessoal com Abreu Amorim diz-me que é cordato e muito simpático em relações pessoais.
Jorge Ferreira Marvão - A recondução de Ana Paula Martins é o reconhecimento do trabalho desenvolvido, contra tudo e contra todos. Com um grupo parlamentar mais robusto, a ministra da saúde, já sem a contestação dos sindicatos médicos e de enfermeiros (exceto a FNAM), e com o novo director executivo, Álvaro Almeida, poderá contatar mais médicos, dando-lhes melhores condições de trabalho, e reduzindo as listas de espera.
David Ribeiro - A ver vamos, Jorge Ferreira Marvão. O trabalho até agora feito pela ministra não nos garante que minimize os graves problemas no setor da Saúde.
Comentários ao novo Governo lidos por aí
Luís Montenegro fez como os donos de cafés espertalhões: deu-lhe um calorzinho para não parecer recesso.
A saída das duas ministras - Margarida Blasco e Dalila Rodrigues - era garantida como o destino.
Talvez a queda de Pedro Reis tenha mais a ver com outras quedas: a da economia portuguesa no primeiro trimestre, que contraiu 0,5% em comparação com o trimestre anterior; a do investimento estrangeiro, também nos primeiros três meses do ano, e uma queda para a verdade que protagonizou recentemente.
Como Dalila Rodrigues nunca existiu, Luís Montenegro terá caído na armadilha da sinédoque, julgando que a Cultura não existe. Por isso juntou a cultura a outras miudezas, como a juventude e o desporto, e com este alegre pot pourri compôs um Super-Ministério das Sobras, que entregou à sua amiga Margarida Balseiro Lopes.
Por falar em Administração Interna, pela primeira vez uma Provedora de Justiça - Maria Lúcia Amaral - transita diretamente para membro do Governo. E para tutelar uma das áreas em que mais vezes os cidadãos se queixam de abusos do Estado: as forças de Segurança. Por outro lado, os agentes das forças de segurança também se queixaram à Provedora de não serem devidamente pagos pelo Estado.
Gonçalo Matias tem um perfil tão reluzente que encadeia os simples mortais. É ministro de Estado, o que dá estatuto de estalo, e da Reforma do Estado, o que o obrigará a fazer o que nunca nenhum congénere antes dele conseguiu.
Carlos Abreu Amorim só vale como meia-novidade porque já estava no Governo e já tinha as funções que terá; mas sobe de secretário de Estado para Ministro dos Assuntos Parlamentares.
Ana Paula Martins, a ministra da Saúde. Um governo reaquecido, como este, não terá direito a estado de graça – já se sabe do que a casa gasta, e o que tem para dar. No caso de Ana Paula Martins, era, destacada, a ministra que os portugueses mais queriam ver pelas costas.
Secretarias de Estado
Há 15 mexidas entre trocas de pasta e novidades e passam a existir 43 secretarias de Estado, mais duas do que no Governo anterior.
Vejam as novidades nas Secretarias de Estado
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)