O Governo já decidiu qual é a estratégia para alargar a capacidade aeroportuária da capital. Alcochete é a grande aposta de longo prazo. Segundo fonte do Ministério das Infraestruturas, a decisão consiste em três passos. O primeiro é fazer algumas obras no imediato no Humberto Delgado, no sentido de aumentar o conforto e fluidez com o intuito de reduzir os atrasos, que não se devem só ao SEF. A intervenção implicará a relocalização da torre de controlo. Em segundo lugar, o Montijo já deverá ter aviões a aterrar em 2026. Serão necessários 12 a 18 meses para fazer uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e mais três anos para obras. Neste caso, será preciso adaptar o projeto de execução a uma já existente Declaração de Impacto Ambiental (DIA). A tarefa será entregue ao LNEC, substituindo-se ao consórcio luso-espanhol composto pela Ineco e pela empresa portuguesa Coba - Consultores de Engenharia e Ambiente, facto que pode dar origem a um pedido de indemnização. Em terceiro lugar, o Governo avança, também, com a colaboração técnica do LNEC com o cenário de Alcochete, infraestrutura que poderá estar pronta em 2035. Nessa altura, Humberto Delgado e Montijo deverão fechar em definitivo, ficando Lisboa com apenas um aeroporto de grande capacidade (pode ir até quatro pistas, tal como sucede atualmente em Barajas, Madrid). Ou seja, Alcochete é a grande aposta de longo prazo. O problema começou a ser estudado há 50 anos. Portugal já discutiu 17 localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa. No tempo de José Sócrates, estudou-se a opção Ota, depois surgiu Alcochete, entre vários outros cenários.
Marcelo é sempre o último a saber
O ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse, em entrevista à RTP, que “foi sempre havendo conversas“ com o Presidente da República, mas que não informa Marcelo Rebelo de Sousa de todas as decisões que toma no seu gabinete.
9h44 de 30jun2022
O primeiro-ministro determinou a revogação do despacho de Pedro Nuno Santos sobre aeroporto de Lisboa. Em comunicado, o primeiro-ministro "determinou ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação a revogação do Despacho ontem publicado sobre o Plano de Ampliação da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa". António Costa diz ainda que "a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação prévia ao senhor Presidente da República", acrescentando que "compete ao primeiro-ministro garantir a unidade, credibilidade e colegialidade da ação governativa". Na mesma nota, o primeiro-ministro acrescenta que irá ouvir, "assim que seja possível", o líder do PSD "para definir o procedimento adequado a uma decisão nacional, política, técnica, ambiental e economicamente sustentada".
David Ribeiro - Um a zero no dérbi de Marcelo contra Pedro Nuno Santos.
Raul Vaz Osorio - Não é hipótese, o Costa já disse com todas as letras que ou se demite ou é demitido. O que esta historia faz, é transformar o governo num circo, só que os palhaços somos nós
David Ribeiro - Segundo se consta [à hora do almoço de hoje, 30jun2022] o ministro das Infra-estruturas e da Habitação não tenciona apresentar um pedido de demissão e que já comunicou essa decisão ao primeiro-ministro. Pois assim seja... Costa não deverá ter receio algum deste "fazer peito" de Pedro Nuno Santos.
Paulo Teixeira - David Ribeiro e se tiver já sabemos como vão ser os próximos tempos
Carlos Wehdorn - David Ribeiro categoria!
Primeiro-ministro, que respondeu a várias perguntas dos jornalistas, diz que mantém a confiança no seu ministro e que agora está tudo bem. Pedro Nuno Santos, que respondeu só a uma pergunta dos jornalistas, acha que não manchou nada e que também está tudo bem. Marcelo, que não respondeu a qualquer pergunta dos jornalistas, pede um aeroporto rápido para que fique tudo bem.
A polémica em torno do despacho de Pedro Nuno Santos apanhou o próprio PS de surpresa. Na quarta-feira à noite, um deputado socialista defendia a solução anunciada pelo ministro das Infraestruturas.Já esta quinta-feira, depois do polémico comunicado do gabinete de António Costa a desautorizar o ministro, Mariana Vieira da Silva mostrou dificuldades em esconder o mau estar dentro do Governo.
O comentador da CNN Portugal Sérgio Sousa Pinto analisou esta quinta-feira o desfecho da polémica entre o primeiro-ministro e o ministro das Infraestruturas e da Habitação, considerando que o Governo não sai bem deste incidente e que com este desfecho da polémica entre o primeiro-ministro e o ministro das Infraestruturas e da Habitação, poderão vir a estar criadas as circunstâncias que levem o Presidente da República a interromper o ciclo político.
Ministro das Infraestruturas e Habitação assume "inteira responsabilidade" pela "falha relevante" relativamente à decisão tomada sobre o novo aeroporto, que atribui a um "erro de comunicação" com o primeiro-ministro.
Como a esperança é a última coisa a morrer, eu ainda tenho uma vaga esperança que António Costa não tenha demitido Pedro Nuno Santos por ainda não ter substituto à altura deste ministério.
Marcelo colocou três condições ao Executivo: Primeira, que haja sobre a matéria em causa "uma solução relativamente rápida"; Segunda, que seja uma solução "consensual" como "o primeiro-ministro prometeu"; Terceira, que seja uma solução "consistente do ponto de vista político, técnico e legal". Ou seja, uma solução "fazível". E por fim, o mais relevante do ponto de vista político: "para que isto seja possível", afirmou o Presidente, é preciso acertar na "escolha" do ministro.
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