"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Terça-feira, 4 de Julho de 2023
O progrom de Lviv... e a bandeira vergonhosa

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  Jorge De Freitas Monteiro na sua página do Facebbok - 2jul2023

A partir de 30 de Julho de 1941, data da entrada das tropas nazis em Lviv, os militantes e apoiantes da Organização dos Nacionalistas Ucranianos de Stephan Bandera e de Yaroslav Stetsko, com o apoio dos ocupantes nazistas, iniciaram um progrom, que continuou durante o mês de Julho, durante o qual foram agredidos, torturados, abusados sexualmente (principalmente as mulheres) e finalmente assassinados cerca de 7000 judeus.
Hoje Stephan Bandera, Yaroslav Stetsko e outros criminosos responsáveis pelo massacre são considerados heróis nacionais na Ucrânia de Zellinski, heróis abertamente homenageados em nomes de ruas e praças, em monumentos, em edições de selos, etc.
A bandeira vermelha e preta do Exército Insurreto Ucraniano, braço armado da Organização dos Nacionalistas Ucranianos, é orgulhosamente exibida em cerimónias oficiais em Kiev e também nas manifestações de solidariedade com a Ucrânia que se realizam em Portugal.
A maioria dos portugueses que participam nessas manifestações não fazem ideia de que estão ali sob a bandeira dos responsáveis, autores e participantes do que fica aqui documentado em algumas fotos. 
David Ribeiro - Em 24 de fevereiro deste ano houve no Porto, em frente do Coliseu, uma manifestação de Apelo à Paz na Ucrânia... e lá estava essa tal bandeira de que falas, Jorge. Como o desconhecimento da história é enorme em quem costuma estar presente nestas manifestações, ninguém se importou. 

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Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, sim e se vires fotos de outras manifestações verificarás que está sempre presente essa bandeira vergonhosa 
Francisco Fortunato - Os bandeirinhas não mais podem dizer que desconhecem tal...
Fernando Duarte
Não sei se reparaste, David, que nem aqui nem no meu perfil, nunca fiz nenhum comentário nem a favor de Putin nem de Zellinski, ficando assim numa espécie de espectador suíço!

 

  Os senhores de Kiev estão feitos ao bife
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Muitos dos países que estão a apoiar os esforços de guerra da Ucrânia estão a debater-se com uma inflação elevada, taxas de juro crescentes e um crescimento lento. Os seus líderes - alguns dos quais terão de enfrentar eleições no próximo ano e meio - precisam de justificar a enorme quantidade de recursos que enviaram para a Ucrânia, quando os seus próprios eleitores estão a lutar para fazer face às despesas. Isto pode tornar-se difícil se não houver muito sucesso no campo de batalha para mostrar. (Notícia completa aqui)

 

  A guerra de atrito da Rússia
("roubado" da página de Rodrigo Sousa Castro no Facebook)
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@pati_marins64
A OTAN acabou de comer a isca russa! Durante vários meses, a Ucrânia solicitou armas enquanto a OTAN evitava uma escalada. No entanto, ninguém percebeu que o Ocidente estava caindo em uma armadilha russa. Quando a OTAN recusou armas de longo alcance, veículos blindados modernos e poder aéreo, eles estavam basicamente concordando com uma guerra de atrito, que era algo em que os soviéticos eram especialistas, e os russos ainda mantiveram essa experiência mesmo depois de modernizar sua doutrina. A indústria do exército russo emprega quase 3 milhões de pessoas de cerca de 1.500 empresas de defesa. Em comparação, a indústria europeia emprega apenas cerca de 480.000 pessoas de menos empresas. As empresas europeias mudaram sua produção para armas guiadas caras, com maior valor agregado, mas produção menor. A indústria armamentista europeia não está pronta para uma guerra de atrito, e eles caíram direto na armadilha da Rússia. A Europa pode produzir cerca de 500 veículos blindados anualmente, como Patria, CV90, Boxers e outros, com uma produção anual de 50 a 100 unidades por tipo. Sobre os tanques, a KMW produz apenas 50 Leopards 2 anualmente, e a Rheinmetall e outras empresas podem reformar alguns equipamentos, mas a um ritmo lento de apenas dezenas de unidades por ano. *Nota: Esses números representam apenas cerca de 15-25% da produção anual russa se suas fábricas estiverem funcionando a plena capacidade, qual é a grande questão. A munição de artilharia é outro problema, já que a UE não consegue atingir nem um terço da produção russa, apesar de seus melhores esforços. Com uma indústria de defesa tecnologicamente mais avançada, a OTAN aceitou erroneamente o desafio de uma guerra de atrito, onde tem poucas chances de vitória. Durante o ano passado, A Ucrânia conseguiu manter uma guerra de desgaste até certo ponto, graças a muitas de suas próprias unidades do exército e às armas entregues a elas durante aquele ano. Adicione também o fato de que as fábricas russas não estavam produzindo significativamente. No entanto, a situação agora mudou completamente. Uma contra-ofensiva contra posições defensivas multicamadas, com um lançamento de apenas 200 tanques pesados ​​e 300 IFVs, junto com raros sistemas de defesa aérea de curto alcance e nenhum apoio aéreo, é muito audaciosa e inimaginável. Para mudar esta situação, seriam necessárias capacidades como algumas dezenas de Shadow Storms por dia ou outros mísseis, como algum poder aéreo e milhares de NOVOS veículos blindados e tanques. Mas, pessoalmente, não acho que o Ocidente possa fornecê-los. Acima de tudo, a OTAN deveria reconsiderar a guerra de desgaste. Esta situação é crítica, especialmente porque a Rússia está conduzindo a guerra como bem entende, arrastando-a para seu campo. A guerra de atrito contra alguém que tem 18.000-25.000 veículos blindados em serviço e na reserva, e tem instalações para continuar reformando, definitivamente não foi uma boa escolha.



Publicado por Tovi às 07:29
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1 comentário:
De João Guimarães a 6 de Julho de 2023 às 11:48
Depois de décadas de perseguições, torturas, assassinatos, deportações e repressão generalizada por parte do regime soviético, até os exercícios de hitler foram recebidos como libertadores. É imprescindível passar pelas provações para se poder ter a legitimidade de acusar e fazer juizos de valor. Até as potencias ocidentais deram o benefício da duvida a Hitler. Aqueles que apontam o dedo acusador à Ucrânia e aos ucranianos, são os mesmos que agora concedem o benefício da dúvida a putin.


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