"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2023
O que a CEO da TAP esclareceu... ou não esclareceu

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No dia de ontem a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, em audição na Comissão de Economia e Obras Públicas do Parlamento português, esclareceu algumas coisas... mas muito ficou por saber. Vejamos:

A presidente executiva da TAP garantiu que não teve contacto direto com as Finanças sobre a saída de Alexandra Reis e responsabilizou os advogados pelo processo. Foi o secretário de Estado das Infraestruturas que “esteve a par da proposta inicial e dos passos seguintes”. Quem também estava a par era o presidente do conselho de administração da TAP, Manuel Beja. Os motivos para o “divórcio” com Alexandra Reis foram “divergências na implementação do plano de reestruturação”.
Sobre outros dois temas que têm sido centrais no caso – a comunicação enganosa à CMVM e a não aplicação do Estatuto do Gestor Público na saída de Alexandra Reis –, Christine Ourmières-Widener atirou a responsabilidade para os advogados que assessoraram a companhia aérea. Christine Ourmières-Widener remete também para os advogados a responsabilidade pela eventual ilegalidade no processo de saída de Alexandra Reis.
Christine Ourmières-Widener considera que mantém condições para continuar à frente dos destinos da companhia aérea.
A CEO da TAP confirmou que tem à sua espera um bónus se cumprir as metas traçadas no plano de reestruturação até 2025. A própria tem dito que a companhia ficou em 2022 já acima dos objetivos traçados. Questionada por Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, sobre o valor dessa compensação extra, que garante fazer parte do seu contrato, não revelou o valor. Também não respondeu a que indemnização teria direito caso saísse sem justa causa.
Notícia da ECO aqui

 

  O que se lê por aí...
Captura de ecrã 2023-01-19 093910.jpg
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  Quem é Christine Ourmieres-Widener (in WikiPédia)
Juventude - Christine Jeanne Henriette Ourmières-Widener nasceu em Avignon [em 21set1964], na região de Provence-Alpes-Côte d'Azur. Entre 1984 e 1987, estudou na École Nationale Supérieure de Mécanique et d'Aérotechnique (ISAE-ENSMA) onde se formou em engenharia aeronáutica. Ela também obteve um diploma de administração (mestrado em marketing) da ESSEC Business School em 1988. Posteriormente, ela seguiu o Air France Executive Management Program no CPAHEC Paris em 2000-2001 e o Senior Executive Program no International Institute for Management Development (IMD) em 2008.
Carreira - Trabalhou na Air France desde 1988, onde começou na equipe de manutenção do Concorde. As suas responsabilidades evoluíram para um papel comercial, primeiro como diretora comercial da Amadeus até abril de 1998. Finalmente, ela lidera a equipe Air France KLM para a América do Norte com sede em Nova York. Posteriormente, foi nomeada gerente geral para o Reino Unido e Irlanda da Air France, depois gerente geral da companhia aérea irlandesa CityJet após sua aquisição pela Air France, onde permaneceu de 1º de outubro de 2010 a 2015. Durante algum tempo, fez parte da European Regions Airline Association. Em junho de 2015, ela se tornou Diretora de Vendas Internacionais da American Express Global Business Travel ("GBT") em Londres, sob a direção de Philippe Chérèque, Diretor Comercial e de Tecnologia. Em 16 de janeiro de 2017, ela se tornou CEO da Flybe , uma das companhias aéreas regionais mais importantes da Europa. Depois de ter sido membro do grupo europeu de companhias aéreas ERA, foi também anunciado durante a reunião anual da sua colaboradora IATA em 2018 que tinha sido eleita para o conselho de administração desta última organização, ou seja, a primeira mulher a presidir o conselho de 31 membros desde o início desta organização. A outra única mulher a coexistir no conselho é Maria Jose Hidalgo Gutierrez , da Air Europe. Ela já havia sido nomeada administradora interina em 24 de abril de 2017, quando Fernando Pinto renunciou. Em 29 de maio de 2019, ela, por sua vez, renunciou ao cargo de CEO da Flybe, sua saída entrando em vigor em 15 de julho do mesmo ano. Essa decisão veio após problemas financeiros recorrentes na empresa, que posteriormente foi adquirida pela Connect Airways, consórcio formado pela Virgin Atlantic, Stobart Air e um investidor americano. A 24 de junho de 2021, Christine Ourmières-Widener foi nomeada CEO da transportadora nacional portuguesa TAP Air Portugal até 2024, na sequência de Miguel Frasquilho, presidente desde 2017. A empresa foi renacionalizada em julho com uma participação do Estado de 72,2% do capital da TAP SGPS, na sequência das graves dificuldades financeiras sentidas durante a crise sanitária que paralisou o transporte aéreo mundial e que conduziu nomeadamente à implementação de um rigoroso plano de reestruturação. A sua nomeação está assim ligada ao reconhecimento das suas competências no processo de transformação e reestruturação das companhias aéreas. Ela também participa da gestão da ZeroAvia.
Privacidade - Seu marido, o francês Floyd Murray Widener (maio de 1965-) é consultor. Juntos, eles são proprietários da empresa de consultoria de gestão O&W Partners Ltd desde 20 de dezembro de 2019 em Londres. Ela tem três filhos. 

 

  Afinal havia outra... 
transferir.pngTeresa Lopesque trabalhou na TAP durante mais de trinta anos, tendo ascendido à administração da empresa no final de 2014 como administradora financeira (CFO) do então presidente executivo Fernando Pinto, recebeu mais do dobro de Alexandra Reis. Acordo foi fechado em 2017 mas manteve-se desconhecido até agora. Ex-administradora ainda trabalhou até 2020 como consultora da administração. Esteve nessas funções durante cerca de um ano, então com um salário de cerca de 15 mil euros mensais. Depois da privatização, aprovada no final de 2015, a companhia teve uma nova administração, já escolhida pelos privados, David Neeleman e Humberto Pedrosa. Os privados escolheram o presidente executivo (Antonoaldo Neves) e o Estado indicou o "chairman" (Miguel Frasquilho). Fora da administração, Teresa Lopes assumiu a função de vice-presidente da área financeira da TAP, reportando ao administrador David Pedrosa. No final de 2017 – quando a empresa ainda era gerida pelos privados, mas o Estado já tinha recuperado metade do capital -, a administração da TAP fechou o acordo de saída com Teresa Lopes, num pacote que rondou 1,2 milhões de euros. Teresa Lopes ainda trabalharia com a TAP até março de 2020. No final, estaria já como consultora.



Publicado por Tovi às 08:35
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