...para quem ainda não percebeu
Miguel Castelo Branco no Facebook em 12nov2024
A terrível guerra que em solo ucraniano opõe a Rússia à NATO aproxima-se dos 1000 dias. Ontem, um amigo enviou-me a desastrada análise feita por um general norte-americano em Março de 2022, na qual se afirmava triunfalmente que a Rússia já havia perdido e que lhe restavam dez dias de munições, pelo que do resultado da contenda resultaria o imediato colapso do Estado russo, a sua fragmentação territorial e a hegemonia da NATO. Passaram quase 1000 dias e só agora ganha pleno sentido a afirmação de Pedro, o Grande quando a Suécia de Carlos XII, após invadir território russo, se esvaía lentamente: «oponho seis russos a um sueco e tenho como aliados a duração, as distâncias, a fome e o frio». A Rússia tem o tempo e os elementos do seu lado, espera pacientemente até que o inimigo fraqueje na logística, na capacidade de mobilização, comece a ser flagelado pela fome e pelo frio e, por fim, entre em decomposição. Há 1000 dias, o Ocidente confundia a guerra com espectaculares operações, avanços e recuos, como se naquelas paragens da imensa estepe se pudesse reproduzir as guerras travadas na Bélgica, na Dinamarca, na França e até na Alemanha. Não, ali tudo é extenso, infindo e demorado, requer teimosia, fibra e tempo. O tempo acabou por limar por atrito e cansaço a torrencial ajuda da NATO, estimada em 500 mil milhões declarados, mas na realidade muito superior: milhares de veículos de transporte e milhares de carros blindados, centenas de carros de combate e peças de artilharia, centenas de milhares de armas ligeiras e dezenas de milhões de munições. Nada fez efeito, tudo se perdeu, e o equivalente a duas forças armadas alemãs e à totalidade das reservas NATO eclipsaram-se nestes 1000 dias e o resultado evidente é que a Rússia nunca esteve tão robusta militar, económica e diplomaticamente e a Europa da UE tão frágil, empobrecida e isolada.
Hugo Da Nóbrega Dias - Dois problemas da Europa atual, que aliás padece desde 1945: ignorância dos acontecimentos históricos e da história em geral; confiança e dependência quase total nos EUA, que por sua vez, devido à sua história pouco longa, são também eles desconhecedores da História. Os ciclos repetem-se e teima-se em não olhar para a História para perceber o presente.
Jorge Veiga - É lamentável que seameace a paz mundial por causa de pretensões àquilo para o que nunca se teve categoria. Os Czares acabaram há muito e o Planeta não precisa de más imitações.
Previsões do FMI para o crescimento da Rússia em 2024
O Fundo Monetário Internacional (FMI) em 22 de outubro reviu em alta as previsões de crescimento para a Rússia em 2024, antecipando agora um aumento do PIB de 3,6%, acima dos 3,2% previstos em julho, mas piorou as projeções para 2025 de 1,5% para 1,3%, num contexto de problemas estruturais persistentes. Este desempenho económico surge mesmo numa altura em que o país está sujeito a sanções, sendo que Moscovo injetou milhares de milhões de dólares na campanha militar na Ucrânia, gastos que ajudaram a economia nacional a absorver o choque das sanções ocidentais, que o Presidente russo, Vladimir Putin, insiste que “falharam”. O país também conseguiu reduzir a dependência das receitas orçamentais ligadas aos hidrocarbonetos, para se proteger contra possíveis restrições adicionais ou novos choques externos nos mercados mundiais. Para contornar as sanções ocidentais, a Rússia encontrou novas maneiras de ganhar acesso a essas matérias-primas, através de países como a China, a Índia, a Malásia e a Tailândia.
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