A partir de Janeiro de 2017 o serviço da STCP vai passar a ser definido e gerido pelas Câmaras, sob a presidência do Porto, cidade que pela sua dimensão, pela tecnologia e inovação que já incorpora com a sua Academia, pode muito bem tornar-se num caso de sucesso em mobilidade e inovação. Rui Moreira já afirmou ir trabalhar para isso, com o tecido empresarial, com as universidades, com o Estado, com a Metro, com a STCP e com a TIP. E a todos os “velhos do Restelo” que já agoiram desgraças para esta nova gestão, o Presidente da Câmara Municipal do Porto afirma que “a STCP pode vir a ser um encargo para as autarquias. Mas é um encargo que as Câmaras querem e podem assumir. É o preço justo para podermos melhorar a rede, o serviço, os horários, a frota e fazermos uma verdadeira política de mobilidade na cidade. E em que o Estado não alija responsabilidades e mantém investimento. E é uma oportunidade para os municípios mostrarem que podem e sabem gerir. Não podemos ser contra o centralismo uma vezes e a favor outras. Neste caso, o Porto conseguiu o que sempre quis, em nome do interesse dos seus cidadãos.”
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«Gonçalo Graça Moura» >> quem paga? e ainda vem a conta dos processos em tribunal pela reversão das concessões... vai-nos sair muito caro!
«Nuno Santos» >> Não Gonçalo Graça Moura. Não vem essa conta. Quer dívidas históricas da empresa, quer indemenizações, ficam do lado do Estado. Quanto à nova frota, paga o Estado. Quanto ao serviço público paga o Estado e as Câmaras solidariamente. E esse é um valor perfeitamente sustentável. As Câmaras vão poder gerir melhor e gastar menos ou mesmo nada e vão poder decidir colocar mais serviço e melhor serviço e pagar mais por esse serviço em nome dos interesses dos seus munícipes. É para isso que servem não? De resto, caso os transportes urbanos rodoviários dessem lucro seria um caso único na Europa. O serviço público, quando é mesmo serviço público, não dá lucro. Dá prejuízo, mas é sustentável.
«Gonçalo Graça Moura» >> quem paga o estado? que eu saiba a fonte de receita do estado são os impostos com que destrói o pouco que resta da nossa economia, assim vai-nos sair muito caro a todos... e sim, não há almoços grátis! Quanto às câmaras e outras entidades públicas gerirem melhor, com o muito respeito e estima que tenho pelo Rui Moreira, é coisa que nunca aconteceu e vai mais uma vez ser o contribuinte a "entrar pela madeira dentro".
«Nuno Santos» >> Gonçalo Graça Moura Agora desconversou. O Estado paga o que já ía pagar. A dívida da empresa não apareceu porque a gestão passou a ser das Câmaras. Se quiser desconversar desconversa. Mas ficará a falar sozinho. O transporte público em todas as cidades da Europa dá prejuízo, pelo menos se cumprir serviço… ou seja, para si, o melhor era fechar os STCP. O Estado é uma merda, as Câmaras também. O serviço público não deveria ser pago. Não pagamos. Não pagamos. Fechamos, Fechamos o país... alegremente. Leia e oiça aqui Gonçalo Graça Moura, para afastar esses fantasmas - O Porto conseguiu exatamente aquilo que queria com a STCP
«Gonçalo Graça Moura» >> não estou a desconversar, estou a ser directo! o transporte público dá prejuízo se a gestão for pública (e sim, é para minimizar esse prejuízo que existem e bem as indemnizações compensatórias, única parte de impostos que devem ser alocadas aos transportes públicos). Os STCP deveriam ter sido privatizados, quanto ao estado ser uma merda, estamos de acordo, os últimos 40 anos são uma tremenda oportunidade perdida, e as câmaras há muitas que não sobreviveriam a uma auditoria feita por um cego... aqui é dos casos em que deveria funcionar o utilizador pagador.
«Nuno Santos» >> Gonçalo Graça Moura ninguém quis privatizar stcp. Quiseram fazer uma subconcessão o que não é privatização e fizeram mal. Porque para não dar lucro, cortaram no serviço público, autorizaram autocarros poluentes e não amigos dos deficientes e velhos, reduziram a rede. Pior serviço, prestado por privados, pode reduzir a conta do Estado, mas não melhora a vida das cidades. Se as Câmaras estão dispostas a pagar um valor suportável para gerirem e garantirem melhor e mais serviço, não se consegue perceber o seu argumento. E privatizar os transportes urbanos seria, realmente, quase inédito. Se uma Câmara quiser modernizar a cidade, aplicar uma verdadeira política de mobilidade e ambiental, como pode fazê-lo sem gerir os transportes rodoviários? O Gonçalo tem medo das contas das autarquias, mas não devia. Olhe, antes o país estivesse com contas como está a Câmara do Porto, deveria valorizar isso, em lugar de desconfiar e achar que uns mexicanos geririam melhor os nossos autocarros e que isso seria melhor para os portuenses.
«Gonçalo Graça Moura» >> a subconcessão vai trazer enormes custos por via judicial. As empresas públicas tradicionalmente têm enormes escorregadelas orçamentais e não tenho dúvidas que os STCP não vão ser diferentes, e sim, vejo muito pouco investimento da câmara em políticas de mobilidade, nomeadamente no repensar das vias para outros veículos que não o automóvel, parques periféricos, mas vejo muito investimento no saque, como os novos parquimetros e a chusma de fiscais (com um aumento do pagamento mínimo nos 400%), e sim, os mexicanos da ADO gerem transportes colectivos na Cidade do México que só tem 25 milhões de habitantes, coisa pouca comparada com a grandiosidade do Porto. E sim, duvido que o Porto continue de boas contas depois desta aventura.
«Nuno Santos» >> a subconcessão e a sua reversão nada têm a ver com esta decisão. Não foi a decisão de entregar às Câmaras a gestão da STCP que provocou o processo de concessão e reversão. Por isso, se houver essa indmenização isso nada terá a ver com esta decisão, mas com anteriores. Por isso digo que desconversa. Outra coisa é o absurdo de comparar a gestão de transportes de uma das maiores cidades do mundo, na América, com padrões de vida da América Latina e densidade populacional de muitos milhões, com a gestão de cidade no primeiro mundo. Aí, desculpe, já não é desconversar, é dizer disparates.
«Gonçalo Graça Moura» >> a decisão de entregar às Câmaras a gestão da STCP é consequência directa de uma má decisão que vai somar aos custos de gestão de 4,5 de euros que saíem directamente dos nossos impostos uma indemnização que, pelo que tenho lido, será absurdamente alta (caso o grupo ADO ganhe), E não estou a desconversar porque sabe muito bem que seja quem for o titular o tipo de normas e regulamentos a que está obrigado faz com que seja indiferente se é do México, da Nigéria, francês ou português, o que interessa é a capacidade de gestão! Que eu duvido que qualquer organismo público, CMP incluída tenha!
«Nuno Santos» >> Gonçalo Graça Moura não, está errado em tudo. O seu nexos de causalidade está ao contrário. A concessão e reversão nada tem a ver com as câmaras. Pode insistir, está errado. A questão dos mexicanos não é a capacidade deles é a concessão ter sido feita sem acautelar o serviço público. A rede era péssima a frota seria péssima, por isso não daria prejuízo. Não é isso que queremos para o Porto. E não aceito que saibam, do México, gerir melhor do que a Câmara do Porto, que tem contas exemplares, uma dívida invejável que continua a reduzir. E não somos a Nigéria nem o México. Não somos. Não seremos.
«Gonçalo Graça Moura» >> Pois eu duvido que a CMP mantenha as contas exemplares com os mais de dois milhões e derrapagens que inevitavelmente vão ocorrer.
«Nuno Santos» >> Gonçalo Graça Moura está no seu direito de duvidar. Dois milhões é menos de 1% do orçamento da Câmara. Este ano transitou um saldo de gerência de 50 milhões... retiro-me.
«Gonçalo Graça Moura» >> Falamos quando sair o relatório de contas, e um tão bom saldo de contas, que é de louvar, pode ter melhor uso a reduzir a factura fiscal dos munícipes.
«Jovita Fonseca» >> Esperemos que tudo corra conforme o previsto... para mostrar que o Porto sabe gerir!
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