"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Segunda-feira, 22 de Julho de 2024
Onde acaba a "criminalidade geral"...
 ...e começa a "criminalidade violenta e grave" ?

   Numa nota de domingo [21jul2024], a PSP realçou que, segundo a análise dos dados estatísticos que tem, na freguesia de Ramalde existiu, "de facto, um aumento da criminalidade geral", mas "a criminalidade violenta e grave diminuiu, o que importa sublinhar publicamente".
 
Isabel Sousa BragaSó pode ser piada
Gonçalo G. MouraIsabel Sousa Braga andam a gozar com os portuenses...
Albertino Amaral
Confesso muito sinceramente, que esta cena das estatísticas da criminalidade geral, a criminalidade violente e criminalidade grave, se não fosse um assunto tão trágico e vergonhoso para a Justiça, dava quase para criar um chorrilho de anedotas..... Criminalidade é CRIMINALIDADE, meus senhores........Punam-se
Rogerio Parada FigueiredoAlbertino Amaral plenamente de acordo!
Álvaro CostaEm relação ao meu artigo, publicado esta semana no Observador, intitulado "A Realidade das Ruas vs. A Retórica Governamental", parece que o Marques Mendes veio corroborar a minha posição. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ler o artigo, deixo aqui o link.

Captura de ecrã 2024-07-22 071702.png 
Rogerio Parada FigueiredoA justiça em Portugal nunca esteve tão má como nos últimos 20 anos a esta parte, senão vejamos:
- Há processos há mais de dez anos sem julgamento, com crimes a prescrever e os alegados autores dos crimes passeiam, tranquilamente, pelas ruas das suas cidades como se fossem eles os lesados;
- os "truques" processuais, que fazem com que os processos andem a subir e a descer para apreciação, são uma das causas dos atrasos e, muitas vezes, usados para deixar passar o tempo e entretanto o crime prescrever.
- A idade da imputabilidade deve ser mais cedo e não aos 16 anos. Se fosse aplicada aos 15 anos, o criminoso, do homicídio no NorteShopping, hoje estaria em prisão preventiva e havia a garantia que ficava preso, no mínimo, 20 anos, sendo que 25 anos como pena máxima é pouco!
Como os legisladores continuam a assobiar para o lado, dá jeito aos marginais/cadastrados que os crimes sejam imputados a menores de 15 anos. Estes últimos, cumprem, no máximo, 3 anos num Centro de "Reabilitação" e são colocados em liberdade, prontos para mais um acto criminoso!
A IMPUNIDADE REINA EM PORTUGAL, POR FALTA DE CELERIDADE NOS PROCESSOS E CONSEQUENTE JULGAMENTO, PELA IMPUTABILIDADE SER A PARTIR DOS 16 ANOS E A JUSTIÇA NAO SER JUSTA E SEVERA! PARA DOURAR A PÍLULA, lançam estes números, como quem diz, estamos no bom caminho.
Patrícia Rapazote
Esta observação acerca da criminalidade nas suas diferentes vertentes vem como resposta a esta notícia - Criminalidade está a aumentar em algumas zonas do Porto.

 

   Combate sem tréguas ao tráfico de drogas

Captura de ecrã 2024-07-21 183530.png

O 𝗖𝗼𝗺𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗠𝗲𝘁𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹𝗶𝘁𝗮𝗻𝗼 𝗱𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼, procedeu no dia 16 de julho a três detenções, em Ramalde, no âmbito do combate aos crimes de tráfico de estupefacientes e injúrias e ameaças a agentes de autoridade. Foi detido um homem no 𝗕𝗮𝗶𝗿𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝗥𝗮𝗺𝗮𝗹𝗱𝗲, em flagrante delito, no âmbito do combate ao tráfico de estupefacientes, encontrando-se na posse de estupefaciente denominado Heroína, suficiente para cerca de 36 doses individuais, que lhe foi apreendido. As duas mulheres detidas, de forma ativa tentaram impedir a consumação da detenção do referido suspeito, pelo que foram detidas. Os detidos vão ser presentes junto das Autoridades Judiciárias.



Publicado por Tovi às 07:14
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2 comentários:
De O apartidário a 22 de Julho de 2024 às 21:03
Grave deve ser só quando morre alguém...estamos bem entregues não haja dúvidas. O Rasi referente ao ano passado é mais uma mistificação apesar de admitir(não podem fazer o contrário) o aumento de várias formas de crime,há um excelente artigo sobre isto no Ionline .


De O apartidário a 22 de Julho de 2024 às 21:20
«O RASI é um documento mais político e ideológico do que outra coisa qualquer. É um queijo suíço que está cheio de não informação. Diz umas coisas, mas não diz outras, não diz tudo… O que seria importante era que o RASI desse pistas, mas não dá. Ao não apontar nacionalidades, etnias, origens e proveniências está a dificultar o trabalho dos polícias. É um relatório muito omisso em muitos aspetos que podem ser essenciais para combater o crime e, sobretudo, essa omissão pode conduzir a especulações que alimentam teorias de conspiração e outras coisas do género, mas sobretudo dá azo a extremismos», explica ao Nascer do SOL um oficial da Polícia.

Outro dado curioso, para muitos dos polícias ouvidos, é que se esconde a nacionalidade de quem comete crimes, mas o mesmo já não acontece com a comunidade prisional. Em dezembro de 2023, 20% da população prisional era estrangeira.

Mais aqui https://ionline.sapo.pt/2024/05/30/criminalidade-esconde-nacionalidades/


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