"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sábado, 23 de Novembro de 2024
Os dias seguintes à "apresentação" do míssil Oreshnik

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O míssil balístico hipersónico russo, até agora desconhecido, que atingiu a cidade de Dnipro na quinta-feira, deixou o Ocidente em alerta e Kiev em pânico. Designado Oreshnik, foi disparado do extremo oriente russo, da região de Astracã. Esteve 15 minutos no ar e atingiu uma velocidade máxima superior a 13 mil km/h, antes de atingir Dnipro.

 

  O que por aí se ouve...

O porta-voz do Kremlin diz que o ataque foi um aviso ao Ocidente, depois de Joe Biden ter autorizado ataques em território russo com mísseis norte-americanos de longo alcance (os famosos ATACMS), e que Washington “compreendeu” a mensagem.

Para Zelensky, o Oreshnik representa “uma clara e severa escalada” da guerra, o entendimento também do chanceler alemão Olaf Scholz, para quem é necessária prudência no apoio militar a Kiev. “Não queremos fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro capazes de penetrar profundamente no território russo. (...) a prudência e o apoio claro à Ucrânia andam de mãos dadas”, avisou Olaf Scholz.

A China apela à “contenção” e à “calma”, insistindo na necessidade de um diálogo entre as partes, com vista a criar condições que conduzam a um cessar-fogo rápido, e a Suécia fala em “provocação” e “ameaça”. Por cá, o chefe da diplomacia, Paulo Rangel, alerta que o número de vítimas “pode aumentar de modo muito significativo, a partir do momento em que a Rússia se permite passar a utilizar este tipo de armamento”.

O comandante das forças estratégicas de mísseis russos, Sergei Karakayev, disse ontem [6.ª feira 22nov2024] em conferência de imprensa que os mísseis poderiam atingir alvos em toda a Europa. “Dependendo dos objetivos e do alcance desta arma, podem atingir alvos em todo o território da Europa, o que os diferencia de outros tipos de armas guiadas com precisão de longo alcance”, afirmou.
 
 
  Entrevista do embaixador Mário Godinho de Matos à CNN Portugal

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Daquilo que conhece do povo russo, como estará o povo a reagir a esta guerra? Haverá um sentimento patriótico? E esse sentimento pode esgotar-se? Há a crença generalizada de que a Ucrânia também é russa?
Isso é um grande mistério porque, de facto, é conhecido o grande nacionalismo do povo russo, o que também tem com certeza razões históricas. Todos nós conhecemos aquelas histórias dramáticas da Segunda Guerra Mundial, portanto há ali um nacionalismo muito arraigado na população que assumiu, que adotou esse posicionamento, seja ele por razões de doutrinação ou de propaganda, mas é verdade que existe esse sentimento, é visível. A falta de informação para nós, aqui no Ocidente, isso é uma coisa um pouco difícil de justificar, até estranha, mas a verdade é que, com essa filtragem, podemos dizer que evidentemente será mais fácil manter esse sentimento de pertença, de nacionalismo, de um grande país… é o maior país do mundo em área geográfica, tem toda aquela história por detrás que conhecemos, enfim. A verdade é que esse sentimento existe na população.

 

  Os mísseis da Rússia
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Herdeiro do poderio soviético, o país comandado por Vladimir Putin tem o mais vasto arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro do mundo, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um think tank norte-americano especializado em equipamentos militares. "Os mísseis russos desempenham uma ampla variedade de funções, desde negação de acesso/área em conflitos locais até a entrega de armas nucleares estratégicas entre continentes", afirmou relatório da CSIS. Ainda segundo o instituto americano, a Rússia tem "um significativo programa de modernização" de seu arsenal, com "grandes avanços no campo de mísseis de cruzeiro guiados com precisão", produção de novas variantes dos armamentos e "com capacidades significativamente avançadas".

 

  Miguel Castelo Branco no Facebook
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Carlos EufémiaVelocidade de rotação de 10 vezes a velocidade do som, para uma rapida desnazificação.. quero dizer, secagem.
David RibeiroE seguramente todas a trabalharem sem chips... que estes foram todos para os mísseis. 😉



Publicado por Tovi às 08:42
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1 comentário:
De Manuel da Rocha a 23 de Novembro de 2024 às 12:41
Tenho 99,9999999999% de certeza que o míssil nem a Mach 2 chegou. É que, pelo tamanho apresentado, exigiria 70330% de eficiência para a capacidade de combustível utilizada. Voar a Mach 2, aquele combustível chega. Por outro lado, pelas imagens do impacto, nota-se que usou uma entrada balística, aí sim será possível atingir Mach 10, só que a precisão depende de quando é lançado, chegando a 140km, de altitude, reentrando a essa velocidade. ICBM usam essa estrutura para voarem 50000km em, menos de, 90 minutos.
Este "novo" míssil, parece ser uma evolução dos Minuteman III. Que são disparados verticalmente, largam o primeiro estágio, por volta dos 80km de altitude, manobrando para a reentrada, usando todo o combustível. Acerca de serem "impossíveis de interceptar", há o mesmo problema de qualquer hipersónico: depois de iniciar a reentrada, basta colocar algo forte, como meia dúzia de pedaços de betão ou uma explosão, externa, para os destruir. Não podem manobrar e, qualquer telemóvel, consegue calcular, até 20cm, o local de impacto, logo após o lançamento. Foi por isso, que os americanos, desenvolveram mísseis, muito mais potentes, para serem lançados pelo B1, B2 e (ainda não revelados) pelo B21 (eram os que o SR71 usava e que só foram disparados, em testes). .


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