Foi no verão quente de 1975 que muitos de nós gritamos pelas ruas deste nosso cantinho à beira mar plantado um dos slogans que marcaram o PREC – “Os ricos que paguem a crise!”. Não consta que o tenham feito e lá teve que ser a chamada “classe média” a aguentar com as despesas da Revolução de Abril. Ainda houve quem acreditasse no “capitalismo popular” de Margaret Thatcher e Ronald Reagan, em que se defendia que todos devíamos ser ricos, pelo que era necessário criar grupos de empresas de investimento para que se mobilizassem as pequenas poupanças e assim se aumentasse o capital, como faziam os ricos. Mas isto deu um grande estouro e lá teve a classe média que pagar esta experiência neoliberal. E agora, depois de acabarmos de sair de mais um resgate que nos deixou de tanga, andamos todos a discutir onde está a linha vermelha que separa a “riqueza acumulada” da “poupança”, se está nos imóveis de 500 mil ou do milhão de euros. Eu não sei onde está essa fronteira, mas tenho a certeza absoluta de quem é que vai acabar por pagar isto tudo… ui, se tenho.
Comentários no Facebook
«Zé Regalado» >> "a aguentar com as despesas da Revolução de Abril" - Eu acho que as despesas que é preciso pagar são outras, mas o pudor impede-me de dizer quais são.....
«Maria Vilar de Almeida» >> Aguenta CLASSE MÉDIA... até quando?! Liberta-te...
«Mario Ferreira Dos Reis» >> O que vai ser tachado vai ser patriomonio acima de um milhao de euros... se isso é classe média eu sou um pobreta do caraças.
«Isabel Pires» >> Pobreta do caraças, idem aspas....
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