É óbvio que a esmagadora maioria dos portugueses tem dificuldade em entender que não se determine prisão preventiva para casos destes... mas é assim que está legislado.

  
Carla Afonso Leitão - Inqualificável. 
Fernando Peres - E quem legislou, não foram os partidos em que botamos durante anos. Não são eles que excluem o Chega das conversações ? Não terá o Chega razão em relação a estes crimes e a ficarem em prisão preventiva?
Antonio Dasilva - A minha consciência democrática não permite celebrar o “25 de abril “…Não é possível uma democracia onde haja um “estado de direito “este entenda-se não é sinónimo de liberdade ,bem pelo contrário.Não é nada mais que um condicionador das mais diversas liberdades…Defender a liberdade desenquadrara de um código penal,isso não é democracia. É anarquia.Mas este é o possível de uma revolução intelectualmente marxista.Mas se alguém souber de uma revolução marxista que se tenha transformado em uma democracia plena de um estado de direito,faça o favor…Partidocratico não é sinónimo de democrático…
David Ribeiro - Antonio Dasilva, já vi há muitos anos comentários parecidos como os seus a defenderem um "anti-25 de Abril"... mas como tenho a ceteza absoluta de que não é essa a esmagadora opinião da maioria dos portugueses, nos quais me incluío por ter defendido a madrugada de Abril de armas na mão, vou dar de barato este seu comentario.
Antonio Dasilva - David Ribeiro tem a certeza que entendeu o meu comentário???
David Ribeiro - Admito perfeitamente que o defeito seja meu ao não entender o que Antonio Dasilva nos quis transmitir. Mas tenho muita relutância em admitir que a madrugada de 25 de Abril tenha sido "uma revolução intelectualmente marxista"... os dias e/ou semanas que se seguiram foi outra coisa.
Antonio Dasilva - David Ribeiro o povo português, não vive de intenções vive de realidades e a realidade destes 50 anos é tão precária. Há que meter essa data a onde ela deve estar na história…
David Ribeiro - O meu caro anigo Antonio Dasilva vai desculpar-me a franqueza com que isto lhe digo, mas se não fosse a madrugada em que eu e muitos como eu pegamos em armas, ainda muitos de vós ou continuavam caladinhos ou iam parar às masmorras da PIDE. Haja respeito pelo 25 de Abril.