...vereadora da Câmara Municipal de Vagos
O que se sabia na terça-feira 21out2025
A vereadora da Câmara Municipal de Vagos Susana Gravato (licenciada em direito, exerceu advocacia e era militante do PSD desde 1994) morreu na terça-feira 21out2025, aos 49 anos de idade. Foi encontrada pelo marido ensanguentada, deitada no sofá e tapada por um cobertor. Estaria em paragem cardiorrespiratória, um cenário que o marido tentou reverter. O comandante dos Bombeiros de Vagos, José Santos, afirmou que o alerta, via 112, foi dado às 15h08. “À nossa chegada, deparamo-nos com o marido da vítima em manobras [de reanimação] e continuamos até à chegada da viatura médica, que declarou o óbito no local“, disse o comandante. Susana Gravato estaria ao telefone com uma amiga quando deixou de responder. Ao não conseguir voltar a falar com Gravato, a mulher contactou o marido da vítima, que se deslocou de imediato para a casa de ambos. O Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Aveiro, informou que o caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), que realizou perícias e apurou que algumas das divisões tinham sido remexidas, estando em cima da mesa a hipótese de casa de Susana Gravato ter sido assaltada nesta terça-feira.
O que se veio a saber no dia de ontem
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção do filho menor da vereadora da Câmara de Vagos Susana Gravato, de 49 anos, suspeito de a ter assassinado. O jovem, de 14 anos, foi detido na terça-feira [21out2025], na Gafanha da Vagueira, “por fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado, que vitimou a sua mãe”, segundo um comunicado da PJ. A vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo, quando se encontrava no interior da sua casa. “Na sequência das diligências realizadas de imediato, foi possível identificar e recolher vários indícios de prova e recuperar a arma de fogo utilizada, que pertence ao pai do menor”, acrescenta a nota da PJ. O presumível autor será presente a primeiro interrogatório judicial às autoridades da Comarca de Aveiro.
O menor, de 14 anos, foi levado ao tribunal de Família e Menores de Aveiro, pela suspeita do crime de homicídio qualificado. Foi decretada, nesta quarta-feira [22out2025], a medida preventiva de internamento em regime fechado. A medida irá vigorar durante três meses, no final desse período, haverá uma reavaliação que poderá conduzir à mudança da medida.
No Correio da Manhã de hoje
Artigo de opinião de Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes
O miúdo de 14 anos
O país ficou incrédulo com o miúdo de 14 anos, que assassinou a mãe, vereadora da Câmara de Vagos. O que leva, um miúdo bem integrado na sociedade, do nada, e apenas pelo facto de “a mãe ser chata”, ir ao cofre buscar a pistola do pai, e à traição, dar um tiro na cabeça da mãe, para de seguida, adulterar o cenário do crime, para levar a Polícia a pensar que teria sido um roubo que correu mal? Todos nós temos dificuldade em processar este nível de maldade, esta falta de empatia, este egocentrismo extremado, frio, vindo de alguém que não admite ser contrariado, sem emoções, num adulto. Mas imaginar tudo isto num miúdo de 14 anos, é terrível. A forma insensível como confessou ter executado a mãe é brutal, como brutal, foi o seu comportamento depois do crime, tendo atuado de forma fria na ocultação do mesmo. Mas se pensarmos bem, a raiz deste mal está instalada há muito na nossa sociedade e nada se fez para a parar. Entre 2022 e 2024, o número de país agredidos pelos filhos tem vindo a aumentar, registando-se 815 agressões no primeiro ano, 962 no ano seguinte e 1036 em 2024. As mães são as maiores vítimas, como neste caso. Era bom que os decisores políticos olhassem para esta realidade, a aceitassem e tomassem medidas rápidas para a combater, ou estes casos limite, irão aumentar no futuro.
Graça Ribeiro - Para começar proíbam os jogos violentos que alteram as noções de real e virtual!
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