Algo está mal nas empreitadas da reabilitação dos bairros sociais no Porto. Vejam o que diz a nossa querida amiga, arquitecta Carla Afonso Leitão:
Depois de ter auscultado as pessoas, de ter verificado o fundamento do motivo de queixa, depois de ter dado nota ao senhor Presidente da Domus Social - EM, depois de ter contactado o senhor Presidente da Junta de Campanhã, ambos bons ouvintes e com postura de uma lisura notável, hoje, em contacto com um dos empreiteiros que tem a cargo dois blocos para reabilitação, fiquei a saber onde verdadeiramente existe a inércia da solução dos problemas levantados. Disse-me o empreiteiro que ele próprio tinha falado com o arquitecto sobre os elementos em causa, antes das queixas dos inquilinos, mais adiantou “Ele vem lá de Lisboa e não está para ouvir, já disse que não muda absolutamente nada”. O arquitecto está no seu direito, absolutamente. Dito isto, existe algo que um arquitecto deve ter em conta, a sua função social, por força de razão, neste caso, por se tratar de reabilitação de um parque de habitação social municipal. Os elementos seriam absolutamente pontuais, logo, o desvio orçamental seria residual, perfeitamente justificado e com a vantagem de poderem ser colocados sem alterar a linguagem estabelecida, pois ficariam para o interior. Nunca, como arquitecta, estive sem fazer concessões, elas quando acontecem não fazem parte de uma cedência de direito, são antes o reconhecimento de direito de outros função de circunstâncias ditas pela própria obra, pelo dono de obra, ou por qualquer natureza que eu reconheça que se imponha da minha parte resolver problemas e assumir a necessidade de aditar. Apenas tenho uma palavra, lamento. Lamento porque a parte que efectivamente podia ser a fonte da solução é mesmo a fonte do problema.
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