Havia (e provavelmente ainda haverá) no meu círculo de Amigos muitos que estavam (ainda estarão?...) convencidos que se conseguia travar as tropas de Putin na invasão da Ucrânia com apoio militar contra o agressor russo e que este acabaria por ceder. Nunca acreditei nisto nem é isso aquilo a que estamos a assistir. E se não se iniciarem rapidamente negociações entre as partes, eventualmente com sacrifícios territoriais para a Ucrânia, a coisa só poderá ser desastrosa para os senhores de Kiev e nada agradável para os europeus.
Paulo Portas, no seu comentário de sábado [11jun2022] na CNN Portugal alertou para o facto de nos próximos tempos começar-se a assistir às primeiras divergências entre os líderes ocidentais, com Mario Draghi, Emmanuel Macron e Olaf Schoz a querer chegar a um acordo de paz o quanto antes. "Uma parte dos europeus gostaria de começar as negociações, em parte pelo impacto económico que a guerra tem, aceitando algumas conceções territoriais que ainda não estão definidas", explicou o antigo líder do CDS. E eu estou em pleno acordo com este comentário.
E eu é que sou alcunhado de "Chamberlain"
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, os que usam o nome do Chamberlain como arma de arremesso no contexto do conflito ucraniano revelam uma história mal aprendida, baseada em clichés. Desde logo porque a situação é completamente diferente: neste momento ninguém em seu perfeito juízo defende que a NATO entre em guerra com a Rússia para defender a Ucrânia. Defendem apenas que se arme a Ucrânia. Ora fazendo o paralelismo seria como se em 39 a França e o Reino Unido em vez de declararem guerra à Alemanha por causa da invasão da Polónia se tivessem limitado a fornecer armas à Polónia sem no entanto terem entrado em guerra com a Alemanha. Depois esquecem que o ano que Chamberlain e Daladier obtiveram em Munique (Setembro de 38) foi decisivo para o Reino Unido se equipar de modo a poder resistir à investida inicial alemã a partir do inicio da ll GM em Setembro de 39. Sem esse ano a RAF não teria tido os Hurricane e Spitfire com os quais venceu a Batalha de Inglaterra. Finalmente muitos nem sequer fazem ideia que foi Chamberlain quem declarou a guerra à Alemanha dois dias depois da invasão da Polónia. Já gravemente doente Chamberlain demitiu-se do seu cargo de PM a 10/05/40 tendo falecido pouco depois a 9/11 do mesmo ano.
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