O líder de punho de ferro da Síria, Bashar al-Assad, é a segunda geração de uma dinastia familiar autocrática que deteve o poder durante mais de cinco décadas e a sua fuga no meio de um avanço rebelde relâmpago sinaliza uma surpreendente reorganização do poder numa nação estrategicamente vital do Médio Oriente. Assad é conhecido pelo seu governo brutal na Síria, que desde 2011 foi atravessa uma guerra civil que devastou o país e transformou-o num ambiente propício para o grupo extremista ISIS, ao mesmo tempo que desencadeou uma guerra internacional por procuração e uma crise de refugiados que fez com que milhões de pessoas ficassem desalojadas. (...) As forças de Assad foram acusadas de graves violações de direitos humanos e agressões brutais contra civis ao longo da guerra de 13 anos, incluindo o uso de armas químicas contra o seu próprio povo. Os Estados Unidos, a Jordânia, a Turquia e a União Europeia no início da guerra pediram que Assad renunciasse. Mas o regime fortemente sancionado pelo Ocidente e isolado internacionalmente manteve-se no poder até agora graças ao apoio dos poderosos aliados Rússia e Irão, e a uma campanha implacável contra a oposição. (Artigo de Simone McCarthy na CNN em 8dez2024)
Na tarde do último domingo [8dez2024], ficamos a saber que a Rússia vai dar asilo político a Bashar al-Assad e à sua família, anunciou uma fonte do Kremlin em declarações à Reuters. O antigo ditador sírio e a família já se encontram em Moscovo.
Abu Mohammed al-Julani, 42 anos, líder do movimento Hayat Tahrir al-Sham (HTS) que esteve por trás da queda do regime de Bashar al-Assad, é um radical moderado. A definição, em si, é antagónica mas é resultado da sua história de vida e da evolução que fez dentro da ‘escola’ jiadista para alcançar o topo. Depois de décadas sem atrair grande atenção para si — são escassas as aparições e as fotografias —, lançou nas últimas semanas uma ofensiva meteórica que libertou a Síria de 13 anos de guerra civil, surgindo com discurso diplomático, educado e apaziguador, prometendo liberdade numa síria multiétnica e multirreligiosa. (...) Já não usa simbologia ou vestuário associado aos jiadistas, preferindo roupa militar, num esforço para se afastar das ligações à Al-Qaeda, de onde nasceu o seu HTS, mas com quem garante ter quebrado todos os laços. Foi então que começou a construir a imagem de líder moderado, com uma retórica suavizada, mas a maioria dos analistas e governos ocidentais ainda olham para essa transfiguração com grandes dúvidas. Aliás, o movimento integra a lista de organizações terroristas e está ativa uma recompensa de 10 milhões de dólares pela captura do seu líder. (Artigo de Raquel Moleiro no Expresso em 8dez2024)
Jorge Veiga - Vai continuar assim moderado e apazaguiador? Ou regressa à escola primária e volta a ser aquilo que são? Se ninguém lhe disse, convém ser moderado e deixar de ser terrorista, porque o Putin tem mais que fazer e não pode acudir aos fogos todos... Rica merda que andam a fazer naquela zona...!
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