Numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e perante militares dos três ramos das Forças Armadas, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro – de quem partiu a decisão de atribuir a Medalha da Cruz de São Jorge, 1.ª Classe, ao presidente da Câmara do Porto – impôs a condecoração ao autarca numa cerimónia realizada na manhã de ontem [segunda-feira, 11jul20202], no Terreiro da Sé, que serviu para evocar a Entrada no Porto do Exército Liberal.
A Medalha da Cruz de São Jorge destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
“Sempre muito atento ao desempenho das Forças Armadas na região, a sua relação com a Instituição Militar tem sido sempre pautada por excelentes relações humanas, sendo, consequentemente, credor da estima, consideração e respeito pelos militares que servem na região portuense e que consigo têm o privilégio de privar, contribuindo, assim, significativamente, para a excelência do relacionamento institucional”, podia ler-se no despacho do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. “Merece, ainda, especial destaque o elevado empenho colocado pela Câmara Municipal do Porto, em articulação com o Estado-Maior-General das Forças Armadas, na preparação, organização e realização de diversas cerimónias militares, destacando-se a celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em 2017, e, em 2022, as evocativas da ‘Entrada no Porto do Exército Liberal’, permitindo e contribuindo, de forma marcante, para cumprir, afirmar e difundir o papel e a missão das Forças Armadas”, acrescentava o documento assinado pelo Almirante António Silva Ribeiro.
Na intervenção que proferiu, o Presidente da República assinalou o simbolismo da data que se comemorava: “Há 190 anos e dois dias, chegava à Praça da Liberdade D. Pedro, com o propósito de lutar pela liberdade, por uma Constituição. Chegava ao Porto, que o acolheria com lealdade, ficando para sempre a cidade capital da liberdade e conservando para sempre o seu coração.” A memória do dia 9 de julho de 1832 oferece “lições para o presente e para o futuro”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa. “A liberdade é um bem essencial. Sem cuidados de saúde e proteção contra a pobreza não há verdadeira liberdade. A liberdade conquista-se todos os dias, não há liberdade para sempre conquistada. A liberdade é de cada pessoa e de todas as pessoas; a liberdade é de todos. A liberdade exige a diferença, diversidade, pluralismo, diálogo, tolerância. As Forças Armadas estiveram sempre presentes para lutar pela liberdade, serem os garantes da liberdade e não os seus donos. São um exemplo para todos nós”, enumerou. Traçando uma evocação histórica do “caminho longo e penoso para a liberdade”, o Presidente da República sublinhou: “Não queremos perder a liberdade. Continua perfeita e incompleta, mas todos têm direito a vivê-la. Todos devem ser cidadãos de primeira”. “190 anos depois, são estas as lições da data que celebramos. Celebramos o Porto, celebramos Portugal”, concluiu.
À cerimónia evocativa da Entrada no Porto do Exército Liberal, na qual marcaram presença o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, o presidente da Assembleia Municipal, Sebastião Feyo de Azevedo, bem como os vereadores do Executivo, seguiu-se a celebração de uma missa, presidida pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, e almoço nos claustros da Sé Catedral do Porto. Antes, no domingo, o programa comemorativo contemplou um jantar para altas entidades e um concerto no Rivoli.
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