
O sionismo, a que também chamam nacionalismo judaico, propõe que a Diáspora Judaica volte toda para o atual Estado de Israel (a terra prometida por Deus aos judeus), proibindo até a assimilação dos judeus pelas sociedades dos países em que vivam. Já o judaísmo (ortodoxo, conservador ou reformista) é uma religião monoteísta milenar, estimada entre 12 e 14 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Outra coisa é o atual Estado de Israel, que nos dados mais recentes tem uma população estimada em perto de 10 milhões de pessoas, sendo que 75% eram, de acordo com o governo, judeus israelitas, e Árabes aproximadamente 21% da população do país. No entanto mais de 500 mil (6,5% da população) vivem em colonatos (300 mil na Cisjordânia, mais de 7.800 na Faixa de Gaza e cerca de 18 mil nas nas colinas de Golã).
Jorge De Freitas Monteiro - Já desde 2005, quando Israel se retirou unilateralmente de Gaza, que não há qualquer colonato em Gaza.
Joaquim Figueiredo - Hitler tinha um pensamento análogo
Mário Paiva - Entretanto, em Março deste ano Israel revogou a lei de 2005 sobre a retirada dos colonatos da Cisjordânia. A medida é uma inversão das restrições à expansão dos colonatos israelitas. O parlamento israelita, Knesset, votou a revogação de uma lei de 2005 que levou ao desmantelamento de quatro colonatos judeus na Cisjordânia ocupada ao mesmo tempo que as tropas israelitas se retiravam da faixa de Gaza. A medida pode preparar o caminho para um regresso oficial israelita à zona abandonada da Cisjordânia, o que equivale a uma inversão das restrições à expansão dos colonatos israelitas. A iniciativa do governo de extrema-direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi condenada pelos EUA e por vários outros países que a consideram como incendiária numa altura de tensões acrescidas.
Dois Estados é a solução
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Paulo Teixeira - A solução que os palestinos recusam de 48
Gonçalo G. Moura - Paulo Teixeira recusaram pelo menos 8 vezes até aos nossos dias...
Rafael Pinto Borges - Paulo, Israel aceita-a?
Paulo Teixeira - Rafael Pinto Borges já o fez
Rafael Pinto Borges - Paulo Teixeira É falso, naturalmente. Israel declarou unilateralmente Jerusalém como sua capital, em violação do plano de partição da ONU, assim como largas áreas da Cisjordânia e os montes Golã sírios. Hoje, enquanto falamos, expulsa árabes das suas casas e oferece-as a colonos judaicos. Israel esteve, após Camp David, efectivamente próxima de um acordo de paz com os palestinianos. Infelizmente, só os segundos o cumpriram. Toda a política israelita desde então, com Netanyahu, tem tido um objectivo apenas: sabotar, pela ocupação e a colonização, qualquer esperança de um Estado palestiniano independente.
Paulo Teixeira - Rafael Pinto Borges podia contrapor outra narrativa. Palestina nunca existiu. Como entidade nos últimos mil anos. Israel é um estado tampão. A islamização forçada que está a ser feita no oriente médio nos últimos 100 anos tem um fim e um destino. Israel trava para já esse destino. Eu acho muito bem seja qual for o argumento aduzido a contrario
Rafael Pinto Borges - Paulo Teixeira Desconhecia o oposição do Paulo a Estados sem passado ou tradição que os justifique (e que é tão aplicável a uma Palestina árabe, no fundo, como a um Israel judaico). É recente, não? ![]()
Paulo Teixeira - Rafael Pinto Borges mesmo na ironia final escamoteias que sai a Rússia da Ucrânia e não o contrário... O que não deixa de ter piada. Israel defende nos do caos. Se gosto do sionismo não gosto. Mas gosto ainda menos do que vira se Israel desaparecer. Vejo te muito preocupado com a palestina... Olha eu não perco um segundo com eles
Rafael Pinto Borges - Paulo Teixeira Eu nunca escamoteio invenções. Não saiu nenhuma Rússia da Ucrânia, visto que nunca houve Ucrânia alguma. A primeira capital russa não foi Kiev, mas Novgorod; e o Estado-civilização que deu origem à Rússia, Ucrânia e Bielorrússia chamava-se Rússia, não Ucrânia. Tudo o resto é fiction literature digno de nacionalismo kosovar ou de Principado da Pontinha. Sobre o resto: os árabes palestinianos, como população autóctone da região e verdadeiros herdeiros das antigas monarquias judaicas da Palestina, não têm menor direito à paz, à vida, à justiça e à independência que os judeus europeus que ali acabaram, pela força, por estabelecer-se. Enquanto Israel não o entender, não é de crer que possa aspirar à tranquilidade. E disso resulta um perigo grave para o próprio Estado de Israel, a quem não favorecerem nem as tendências demográficas, nem as geopolíticas. Um amigo inteligente de Israel insistiria numa paz aceitável enquanto Israel ainda tem força para fazê-la.
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