Cerimónias oficiais do 10 de Junho no Peso da Régua
10h39 - À chegada de João Galamba ouviram-se apupos e assobios. O ministro das Infraestruturas chegou com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Gomes Cravinho, e a ministra da Defesa, Helena Carreiras.
David Ribeiro - Pimba!... As gentes do Norte, seguramente a maioria dos presentes hoje nestas cerimónias na Régua, não perdoam a Galamba.
Isabel Sousa Braga - A gente da Régua estagnada há anos e anos deviam assobiar a todos. Conheço muito bem a Régua e as pessoas.
David Ribeiro - Minha querida amiga Isabel Sousa Braga... na Régua e em todo o Douro Vinhateiro há, desde sempre que a conheço (mais de meio século), uma grande escassez de massa crítica e a "culpa" não é só da desertificação do interior.
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro pois não....
Cristina Vasconcelos Porto - Não entendo como Galamba se sujeita a isto.
Isabel Sousa Braga - Cristina Vasconcelos Porto essa gente não tem vergonha.
10h55 - O primeiro-ministro António Costa chegou ao local das cerimónias do Dia de Portugal com alguns minutos de atraso e foi recebido com algumas palmas.
11h05 - Marcelo Rebelo de Sousa chegou há momentos às cerimónias de comemoração do 10 de Junho e foi, sem surpresa, o mais ovacionado dos representantes políticos.
11h18 - Momento solene por esta altura, em silêncio, em homenagem aos militares e civis mortos em combate ao serviço do país. Nos céus, quatro F-16 sobrevoam o espaço das comemorações, antes de o capelão-mor das Forças Armadas fazer a prece de homenagem.
11h24 - Já se iniciou a intervenção de João Nicolau de Almeida, enólogo ligado à produção de vinho no Douro. Todos os anos o Presidente escolha uma personalidade para presidir às comemorações do Dia de Portugal. Este ano escolheu o enólogo João Nicolau de Almeida, nascido numa família enraizada no Douro e há gerações ligada à vinha e ao vinho – o seu pai foi o criador do Barca Velha, um tio-avô é o fundador da Casa Ramos Pinto -, foi enólogo e presidente executivo da Casa Ramos-Pinto. Reformou-se em 2017, dedicando-se ao projeto familiar da Quinta Monte Xisto.
11h50 - “Um retrato do Portugal que queremos.” Marcelo Rebelo de Sousa começa o discurso do 10 de junho evocando “os quase 900 anos de passado”, as “redobradas forças que ganhamos para os presentes" e a sonhar “novos futuros”. E para isso, diz o Presidente da República, este 10 de junho é importante e “muito diferente dos últimos”. Começou no dia 5, na África do Sul, para celebrar com as comunidades portuguesas que “esperavam desde a pandemia” e chegou a 10 ao Peso da Régua, “cidade do interior, que nunca foi nem capital de distrito nem cabeça de diocese”. Por ser celebrado ao mesmo tempo em 19 municípios, diz Marcelo, todos com o Douro em comum, um Douro “profundo, majestoso e fundamental”, este é um “retrato do Portugal que queremos. Queremos que os Pesos da Régua dos nossos interiores, sejam tão importantes quanto as Lisboas, os Portos, os Setúbais, as Coimbras, os Aveiros, as Vianas do Castelo, os Faros, do nosso continente”, diz Marcelo. E os “Funchais e os Portos Santos”, vai enumerando. Todos “iguais na lei, iguais na esperança no futuro”.
Galamba até deverá ter corado ao ouvir isto: “Somos capazes do melhor vinho”, disse o Presidente, mas avisando que por vezes, é preciso “cortar os ramos mortos, que atingem a árvore toda”.
Jose Luís Kendall - O problema é quando a árvore toda esta já contaminada …e com sentença de morte. É o caso desta cambada de trafulhas e incompetentes que nos desgoverna. Quando se tem um Galamba a Ministro do quer que seja, estamos falados.
David Ribeiro - Meu caro Jose Luís Kendall... podemos sempre arrancar as árvores todas... só que vai ser difícil encontar outras, com qualidade, para plantar.
Jose Luís Kendall - David Ribeiro, caríssimo …os portugueses têm uma atração fatal por políticos bem falantes, incompetentes e charlalatoes. Os poucos sérios e competentes são afastados. Em Massamá…está a melhor das alternativas a um governo contaminado. Não fossem eles os cúmplices do Pinóquio.
David Ribeiro - E o Jose Luís Kendall ainda acredita que se o tal de Massamá fosse a votos conseguiria ser primeiro-ministro?
Jose Luís Kendall - David Ribeiro, não ha impossíveis! E enquanto há vida há esperança. Mesmo num País onde grande parte do eleitorado vive dependente do Estado social…ista.
Júlio Gouveia - Eu nem gosto do Marcelo mas às vezes diz coisas de jeito. É claro claríssimo que essa foi mesmo para o brinquinho. Aliás, quanto a mim, foi uma autentica provocação do sr. AC ao convidar o brinquinho para o evento a sentar-se na mesma bancada do Marcelo. O sr. AC quis dar um ar de que quer pode e manda e o PR que vá dar uma grande volta. Não há dúvida que este governo é o mais arrogante de sempre em democracia. Arrogancia e incompetencia é aquilo que não falta a este governo.
Jose Luís Kendall - Júlio Gouveia, duas características, entre outras, que fazem parte do adn dos ratos do Largo. Incompetência e arrogância.
Que vergonha de professores são estes?... e não, não sou socialista nem morro de amores pelas políticas de Educação deste governo, mas tão cedo não me verão a defender a luta dos professores.
Jorge Albuquerque da Quinta - O que esperar de organizações Comunistas. Um nojo de atitude !!!!
Maria José Folhadela - Educar é isto ? Que tristeza !
Paula Gama - Sou professora e não me revejo nesta forma de protesto.
Conceição Sa - Muito mau exemplo vindo de pessoas formadas ,que irão dizer os pais dos vossos alunos,mau demais e eu que não vou á bola com o Antônio
Para memória futura:
A geração dos meus pais sacrificou-se para que os filhos tivessem o que eles nunca tiveram. Mas é possível que eles tenham tido aquilo que mais nos tem faltado nos últimos vinte anos: um objectivo claro para as suas vidas e um caminho para trilhar na sociedade portuguesa.
No nosso país instalou-se esta convicção perigosa: um jovem talentoso que queira singrar na carreira exclusivamente através do seu mérito, a melhor solução que tem ao seu alcance é emigrar. Isto é uma tragédia portuguesa.
Há o “eles” – os políticos, as instituições, as várias autoridades, muitas das quais (receio bem) se encontram hoje aqui presentes. E há o “nós” – eu, a minha família, os meus colegas, os meus amigos. Entre o “nós” e o “eles” há uma distância atlântica, com raríssimas pontes pelo meio.
Partilhamos uma língua, um país com uma estabilidade de séculos, sem divisões, e é uma pena que por vezes pareçamos cansados de nós próprios. Tivemos História a mais; agora temos História a menos. Passámos da exaltação heróica e primária do nosso passado, no tempo do Estado Novo, para acabarmos com receio de usar a palavra “Descobrimentos”.
Temos o hábito de levantar a cabeça à procura de grandes exemplos, e nem sempre os encontramos – mas muitas vezes os melhores exemplos estão ao nosso lado, e alguns deles começam em nós mesmos. Sobre cada um de nós recai a responsabilidade de construir um país do qual nos possamos orgulhar.
Aquilo que melhor distingue as pessoas não é serem de esquerda ou de direita, mas a firmeza do seu carácter e a força dos seus princípios. Aquilo que se pede aos políticos, sejam eles de esquerda ou de direita, é que nos dêem alguma coisa em que acreditar. Que alimentem um sentimento comum de pertença. Que ofereçam um objectivo claro à comunidade que lideram.
Creio que esta “moda” das cerimónias oficiais do 10 de Junho terem lugar também fora do território português foi “inventada” por Marcelo Rebelo de Sousa, mas até se entende pois nesta data assinala-se não só o Dia de Portugal e de Camões, mas também o das Comunidades Portuguesas. E em Boston e Providence há uma considerável comunidade de luso-descendentes.
Discurso de Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, ontem, 9 de Junho, nas cerimónias que decorreram na Sé do Porto.
Senhor Presidente da República
Senhor Presidente da Assembleia da República
Senhor Primeiro-Ministro
Senhor D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, Excelência Reverendíssima,
Senhores Governantes,
Senhores membros do Corpo Diplomático,
Demais Autoridades Civis, Militares e Religiosas,
Minhas Senhoras e meus Senhores
Bem haja, Senhor Presidente, por ter decidido que, depois de Lisboa, era ao Porto que cabia a honra de acolher as celebrações do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. E que estas celebrações se concluam, amanhã no Brasil, a nossa Pátria irmã.
Temos, minhas senhoras e meus senhores, a sorte e a ventura de viver num país diferente de muitos outros; um país que guardou incólumes as suas fronteiras, defendidas com sangue, suor e lágrimas; um país que permanece uno, que corresponde e se exprime num estado-nação, coisa rara e nada negligenciável nestes tempos de sobressalto em que vivemos.
Um país que, pese embora os desequilíbrios que nem sempre temos sabido compensar, ou as rivalidades que nem sempre conseguimos atenuar, vive bem com a sua geografia, com a sua língua e com a sua cultura. Um país, e chamemos-lhe pelo nome - Portugal - que tem sabido resistir à voracidade da história, que tem sido capaz de enfrentar todos os desafios.
Nunca faltaram ao português, como escreveu Cortesão, "grandes e nobres motivos para um orgulhoso conceito de Pátria (...) talvez porque a natureza foi com ele em extremo dadivosa dos seus bens".
Talvez por isso, mas também por cepa e inquietude, soubemos, antes de outros, partir à descoberta do Mundo. Por onde passámos, deixámos as nossas marcas. Com Camões, que hoje recordamos, guardámos o registo lírico dessa extraordinária epopeia.
Durante cinco séculos fomos porto de partida de uma irreplicável e improvável aventura pelas sete partidas do mundo. Soubemos, depois, em circunstâncias particularmente adversas, bolinar contra o vento da história e reintegrar todos, e foram tantos, que aqui voltaram, ao seu porto de abrigo. Uma história que está por assimilar, mas que representa um momento alto da nossa saga: o regresso ao abraço pátrio, sem ressentimentos, uma forma nobre de encerrarmos um longo e épico capítulo.
Deparámo-nos, então, com a realidade de uma velha e inculta metrópole, repartida entre um interior arcaico e uma capital desmesurada, perdido que fora o Império. O Porto foi então, e direi que continua a ser, o ponto justo de equilíbrio. Jaime Cortesão bem que avisara, alguns anos antes, que "graças ao Porto, o povo português teve coluna vertebral, e ainda hoje possui um ideal de cidadania". Coluna vertebral que é hoje, também, parte da indispensável coluna cerebral deste novo Portugal, ousado, inventivo, estudioso, sagaz e indómito.
Foi graças a esse ideal de cidadania e a essa coluna vertebral que não permitimos que o 25 de Abril fosse uma mera transição entre regimes autoritários, e se transformasse na manhã que a aurora anunciara.
É graças a essa coluna também cerebral, de que o Porto é parte plena, que hoje podemos olhar o futuro com confiança.
Depois, virámo-nos para a Europa, para o mais evidente e sempre adiado dos desígnios. Mais uma vez, o Porto e o Norte sofreram, com abnegação, o preço da escolha. Um preço que foi pago com a desindustrialização em sectores tradicionais, enquanto o investimento público se concentrava na capital e no velho sonho de fazer dela uma grande cidade mercantil. Sem lugar nessa mesa, o Porto porfiou.
Mesmo quando a crise nos bateu à porta, o Porto foi sempre o fiel da balança. Sem nunca esmorecer. Com boas contas, com a severidade do seu granito. Como disse Bénard da Costa, esta cidade foi sempre um país que respeita e se respeita. Uma cidade que, como Agustina dissera, "tem toda ela uma forma, uma alma de muralha”.
Cidade invicta, abnegada e empreendedora, não se intimidou quando os sinos voltaram a tocar a rebate. Fez, como sempre, das tripas coração. Em vez de se queixar, resistiu e empreendeu. Cidade de pergaminhos, que mais se pode exigir de uma cidade onde, como disse Torga, "Garrett pode nascer no calor do seu coração, António Nobre pode morar em paz dentro das suas portas, e se mesmo numa das suas cadeias pode ser escrito o Amor de Perdição".
Tudo isso, que pode ser útil e nos compraz, não nos satisfaz. Mas, muitas queixas que tenhamos e não calamos, nós os portuenses temos honra, como poucos ou nenhuns, em sermos portugueses. Temos o orgulho intacto, por sabermos que, nos tempos difíceis, nos momentos mais críticos, a Pátria apela ao nosso contributo; e nunca deixámos de corresponder, apesar de também sabermos que, no fim de cada crise, o papel do Porto volta, inevitavelmente, a ser esquecido.
Não faltará quem veja, neste discurso do Presidente da Câmara Municipal do Porto, algum bairrismo. Pois a esses responderei com as palavras de Sophia: "nasci no Porto, sei o nome das flores e das árvores e não escapo a um certo bairrismo."
Senhor Presidente, em vésperas da sua oportuna visita ao Brasil, fundado pelo nosso Dom Pedro, cujo coração guardamos na Lapa, não posso deixar de lhe dizer, em nome dos portuenses, que nós, que temos tanta e tanta honra em sermos portugueses, somos ainda assim, diferentes.
O que se diria se, em Londres, em Trafalgar Square se ao lado dos leões, estivesse numa coluna, não o invencível Nelson, mas Gandhi, que libertou a jóia da coroa britânica? Pois, em vésperas da sua viagem ao Brasil, Senhor Presidente, não posso deixar de recordar que nós, os portuenses, temos como símbolo o nosso D. Pedro.
D. Pedro de quem, como disse guardamos o coração, na Lapa e nas nossas Armas, em escudo de honra, no meio; D. Pedro que lutou pela nossa liberdade e que soube fundar o país irmão, com quem celebrámos a história e a língua, esse extraordinário património imaterial que ainda não soubemos explorar.
Senhor Presidente,
Termino com Eduardo Lourenço:
"O Porto é o barco que nunca partiu”
Sobrinho Simões, presidente das comemorações do 10 de Junho, durante a sua intervenção na cerimónia de hoje disse que os portugueses são um povo com características genético-culturais “sui generis”:
Não estou a sugerir que há genes portugueses, não há, o que os portugueses têm é uma mistura notável de genes com as mais variadas origens, se há algo único, ou quase único em nós, é essa mistura genética. Incorporou, ao longo de séculos, judeus e berberes vindos de Espanha e do Norte de África, porque se misturou com árabes, porque teve escravatura de povos da África subsariana no país e nas colónias com uma expressão e durante centenas de anos. E também porque fomos através do mar para tudo quanto era sítio na África, na Ásia e na América do Sul e de lá voltámos com filhos e, sobretudo, filhas. E, por esse motivo, se compreende que a população portuguesa tenha grandes percentagens de diversas linhagens genéticas, sobretudo de origem materna, afiançou, sublinhando que há diferenças regionais, mas o que impressiona é a consistência com que tem “muito mais” mistura de genes do que os seus vizinhos. O ponto que estou a procurar salientar é que a incorporação de genes foi acompanhada pela incorporação das respetivas culturas, criando uma sociedade de gentes muito variadas, tolerante em termos religiosos, avessa aos extremismos pseudo-identitários que irrompem um pouco por todo o lado. Deveríamos ser capazes de integrar gentes que se veem obrigadas a fugir de casa, comportando-se como uma comunidade inclusiva e solidária, uma comunidade que percebe o valor sociocultural, económico e até demográfico da integração dos migrantes. Somos uma das sociedades com menos filhos do mundo. Continuamos, infelizmente, demasiado individualistas e ainda não somos uma sociedade de contrato, lá chegaremos, espero.
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«Antonio Sousa Dias» - Dia de Portugal - O Professor Manuel Sobrinho Simões fez hoje um dos melhores discursos que se ouviram até hoje nas cerimónias comemorativas do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. Não faço esta referência para menorizar o discurso do Presidente da República, ambos são professores catedráticos, mas de um lado temos uma tradição de rigor, alguém que fala quando é preciso, do outro temos uma cultura de selfies e nunca sabemos se vamos ouvir o comentador televisivo, o professor de direito, o político dos congressos do PSD ou o Presidente.
Quando se ouve Marcelo fica-se a rir, quando se ouve Sobrinho Simões fica-se a pensar, fica-se a pensar sobre quem somos, somo quem poderíamos ser e sobre o que queremos ser. Estava ouvindo Sobrinho Simões e a câmara ia mostrando os rostos, percebia-se a curiosidade por detrás do rosto de circunstância dos soldados, via-se o sorriso de Costa, a altivez de Assunção cristas e a cara de Pau de Marco António.
Mas enquanto ouvia Sobrinho Simões pensava sobre o fosso que existe entre o mundo das banalidades em que se transformou o debate político e o mundo de quem pensa com seriedade. Porque motivo não ouvimos mais vezes gente com a grandeza intelectual de Sobrinho Simões e passamos a vida a ouvir matracas falantes como Medina Carreira, José Gomes Ferreira, para não baixar o nível e passar aos que têm mais tempo de antena, como os anafados do João Guerra e Serrão e os paspalhos do Pina e do Ventura.
Que país é este onde os partidos da oposição tenham vir a ser governo procurando conflitos entre declarações de ministros e secretários de Estado? Dei o exemplo do que temo vindo assistir na luta partidária, mas poderia eleger os discursos de muitas personalidades de todos os quadrantes partidários, sindicais ou empresariais.
Interrogo-mo como é que um país tão grande gera tanta pequenez, mas pior do que isso, porque razão neste país são os mais pequenos a dominar? Porque é que o nosso país está condenado a não ultrapassar os horizontes eu lhe são impostos por tal gente, como se em fez das forças do universo por aqui imperasse uma das mais elementares regras da matemática, a do mínimo múltiplo comum?
PS: Alguém se lembra do que disse Marcelo Rebelo de Sousa?
(in O Jumento)
Hoje é um dia histórico e memorável para Portugal… O Aníbal de Boliqueime vai pela última vez presidir às comemorações oficiais de um 10 de Junho.
Até que enfim nos vai desamparar a loja
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«Carlos Wehdorn» >> irá descer a longa escadaria? podia tentar bater um record à descida ;-) de cabeça corta melhor o ar
«Pica Miolos» >> Futebol, Fado, Fátima e... Folclore!
«David Ribeiro» >> Será que lhe vai dar o costumado fanico?... ;-)
«Carlos Wehdorn» >> se se meter a subir aquilo de um lanço só... é certinha a faniqueira
«Joaquim Leal» >> Pior que o fanico é isto – Cartaz de apoio a Sócrates surpreende Lamego
«Raul Vaz Osorio» >> Já vai é tarde! Será que finalmente vamos poder virar a página sobre este abutre que assombra o país há 35 anos?
«José Luis Moreira» >> Que vá pela sombrinha e nunca mais nos incomode... NUNCA MAIS!
«Joaquim Leal» >> Calma que ele ainda tem que colocar a comenda no pescoço do Teixeira dos Santos.
«João Cardoso» >> Gostei do cartaz! Fiquei a saber que afinal não era só o Sócrates a mamar. Em Lamego também há uma delegação!
«David Ribeiro» >> As comemorações do 10 de Junho são uma reminiscência do Salazarismo que o instituiu em 1933 como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, tendo sido alterado após o fim do Estado Novo para Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
«Pica Miolos» >> Resumidamente, o Dia do Zarolho...
«David Ribeiro» >> Não há certeza absoluta quanto ao ano da morte do poeta. D. Gonçalo Coutinho em 1594 pôs-lhe na sepultura da Igreja de Santa Ana uma lousa com a seguinte inscrição: «Aqui jaz Luiz de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo, morreu no ano de 1579, esta campa lhe mandou pôr D. Gonçalo Coutinho, na qual se não enterrará ninguém». O documento relativo à tença de Camões (Livro III das Emendas, fl. 137 v., Torre do Tombo), reclamada a título de sobrevivência pela mãe dele, Ana de Sá, refere que o poeta teria morrido em 10 de Junho de 1580... De qualquer dos modos, se 10 de Junho se refere ao calendário juliano então em vigor, no calendário gregoriano actual corresponde a 20 de Junho, dia em que se deveria celebrar o aniversário da morte do poeta e não o 10 de Junho... (Mário Saa, As Memórias Astrológicas de Camões, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1940, pgs. 313-317)
Reflexão no último Dia de Portugal do Cavaco Silva
Sempre considerei completamente errados todos aqueles que diziam estar Aníbal Cavaco Silva próximo da senilidade e nos últimos tempos até havia quem justificasse as suas atitudes com os primeiros sintomas de uma qualquer doença mental. O homem sempre soube muito bem o que queria e como fazer prevalecer a sua vontade, e desde o primeiro dia em que nos contou a história de ir fazer a rodagem do carro e acabar por ser eleito líder do PSD (lembram-se?...) que provou que é um grande “manholas”. Que nos desampare a loja, pois de Cavaquismo estamos todos fartos.
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«Jose Riobom» >> ...este vai morrer com hemorroidal... já lhe roguei a praga... a Maria Sopeira com os grandes lábios gretados e com cieiro ..... nenhum se safa as minhas pragas são melhores que as do bruxo de Fafe...
«Zé Carlos» >> Manhoso até à quinta casa. Cobarde, fá-las pela calada. Meteu baixa quando estava no BdP e o FMI veio para cá, para não ter que ficar ligado a esse período negro.
«Jose Riobom» >> ...quando falarem deste casal por favor sejam grossos e mal educados... eles não merecem outra coisa...
«Carlinhos da Sé» >> Pra mim morreu, não perco mais tempo com esta assombração!
Este ano são na Guarda as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e o programa do dia de hoje inicia-se com uma cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, no parque urbano do Rio Diz, seguindo depois com a sessão solene, no Teatro Municipal da Guarda, onde o Presidente da República fará uma intervenção e irá ainda condecorar perto de 40 personalidades, entre os quais estão o economista António Borges, a título póstumo, o socialista António Vitorino, e o presidente do Banco Lloyds, António Horta Osório, e o ensaísta Eduardo Lourenço.
Programa Oficial das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - Guarda, 10 de Junho de 2014
10h15 - Cerimónia Militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Local: Parque Urbano do Rio Diz - Intervenção do Presidente da República.
12h00 - Sessão Solene comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Local: Teatro Municipal da Guarda. Intervenção do Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Intervenção do Presidente da República. Imposição de insígnias.
13h30 - Almoço oferecido pelo Presidente da Câmara Municipal da Guarda. Local: Núcleo Empresarial da Região da Guarda.
«David Ribeiro» no Facebook >> 10h35 - Deu o badagaio ao Cavaco durante o seu discurso na parada militar do Dia de Portugal. As cerimónias estão interrompidas.
«Miguel C Reis» no Facebook >> ?
«João Pedro» no Facebook >> É falta de bolo rei...
«David Ribeiro»» no Facebook >> Grandes protestos populares nas cerimónias do 10 de Junho na Guarda.
«Paulino Coelho» no Facebook >> #Putaqueopariu
David Ribeiro» no Facebook >> Momento em que o Presidente da República desmaiou.
«Catarina Quintino» no Facebook >> Agora devia ir para o hospital da Guarda e esperar horas na urgencia para ser atendido....
«David Ribeiro» no Facebook >> 11h00 - Ainda não foi desta... Já está de novo a discursar.
«Carlos Wehdorn» no Facebook > Isto cheira-me a teatro... voltou cheio de power
«Ana Tripeira» no Facebook >> E o Oscar de melhor actor vai para...
«Jose Riobom» no Facebook >> ... justiça divina ? .....
«Pedro Felgar Couteiro» no Facebook >> Como diria o outro, "está quase, está quase"... «Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.»
«João Greno Brògueira» no Facebook >> O outro também terminou sua carreira quando caiu da cadeira. É caso para dizer: "Oh da Guarda! Oh da Guarda!".
«Jose Riobom» no Facebook >> ...o gajo é um fingidor... até nos desmaios... paz à sua alma... ele é um morto a fingir de vivo...
«Isabel Branco Martins» no Facebook >> Sempre ouvi dizer "coisa ruim não tem perigo", é por isso que por aqui ando
«Zé Zen» no Facebook >> E eu ralado. A próxima vez sentem-no numa cadeira modelo 68!
«Jorge Veiga» no Facebook >> as pilhas começam a estar viciadas e descarregam quando menos se espera...
«Cinda Garcia Fernandes» no Facebook >> Acho comentários pouco agradáveis e com pouco chá... é o nosso presidente bom ou mau é o que há
«David Ribeiro» no Facebook >> Minha querida Cinda Garcia Fernandes... Eu até sou daqueles que acho ser o cargo Presidente da República uma herança má dos tempos da Monarquia e que bem poderia ser dispensado de uma República como eu a entendo. Os gregos das "Cidades Estados" não necessitavam nem de Rei nem de Presidente, o Senado chegava-lhes.
«Joaquim Leal» no Facebook >> De lamentar o tom trocista em que é feita a publicação óh David e também de alguns comentários. Goste-se ao nâo do homem mas tenham um pouco mais de paciência. Vão levar com ele até 2015.
«David Ribeiro» no Facebook >> "Tom trocista", meu Mouro de estimação (aka Joaquim Leal)?... Sabes bem que não morro de amores pelo teu conterrâneo, mas nunca desejo a morte de ninguém.
«Jorge Veiga» no Facbook >> o Pior nao são os comentários (mais ou menos trocistas). São as manifestações ruidosas realizadas perto do local onde se comemora o dia de Portugal.
«Joaquim Leal» no Facebook >> A manifestaçâo ali realizada pelo braço armado do pcp foi de muito mau gosto. Podiam ter tirado folga no dia de hoje. Pelo menos hoje.
«Vasco Jorge» no Facebook >> "Ainda não foi desta ?" Isto tem implícito ou desejo de morte ?
«David Ribeiro» no Facebook >> Nãããã... Eu não desejo a morte nem ao meu pior inimigo, caro Vasco Jorge.
«Fernando Duarte» no Facebook >> ainda abri uma garrafa de champanhe rosé, um Veuve Clicquot, para festejar , mas o gajo safou-se, e agora, como é que torno a fechar a garrafa ?
«Laura Sarmento» no Facebook >> morte não... nem nada de grave... mas uma macacoa valente, talvez... Se querem saber, impressionou-me um pouco a expressão facial com que ficou ali, a deslizar nos braços de quem o segurou. Não simpatizo nadinha com ele, mas há limites para o que se pode desejar a alguém de quem não se gosta..
«David Ribeiro» no Facebook >> Tens toda a razão, minha querida Laura Sarmento. A dor e a morte não se deseja a ninguém.
«Odete Guimarães» no Facebook >> Só agora vi a repetição. Coitado tem que passar a ser acompanhado por uma mantinha, assim não fica deitado no chão, sim porque não é próprio de um PR. O respeitinho é muito bonito. Mas o Sr lá continuou e mais não digo.
«Jorge Saraiva» no Facebook >> De realçar o estado de prontidão do CEM do Exército! Ainda o PR não tinha desfalecido por completo e já o senhor estava a ampará-lo! De realçar ainda a sua intervenção antes de o PR regressar dando um valente raspanete aos coitados dos manifestantes, sem papas na língua.
«Odete Guimarães» no Facebook >> Por acaso repararam na cara do Presidente a olhar para o criaturo? estava com cara de ??????....
«David Ribeiro» no Facebook >> Tem razão, Jorge Saraiva... Soube estar à altura da situação, tendo eu sérias dúvidas se muitos dos políticos que lá estavam saberiam dizer qualquer coisa de jeito naquele momento.
«Cinda Garcia Fernandes» no Facebook >> Não fizeram nada por inconseguimento
«Joaquim Leal» no Facebook >> David, o "ainda não foi desta" é que ficou muito mal. Sei que não gramas o meu vizinho mas excedes-te-te, acho
«David Ribeiro» no Facebook >> O "ainda não foi desta" podia ser unicamente por já estar farto de ouvir o seu discurso
Faz hoje 433 anos que morreu em Lisboa uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do ocidente, Luís Vaz de Camões.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta
(Os Lusíadas, Canto I)
«José Camilo» no Facebook >> Hoje é dia do corpo do Deus da poesia...
«Zé Regalado» no Facebook >> Tão grande, que até o quiseram afastar da história a seguir ao 25/4
«José Silva» no Facebook >> Os Lusíadas são o meu livro de cabeceira, onde mergulho vezes sem conta, para vaguear por esse mundo ao sabor das ondas que Camões escreveu com mestria. Quando saio do livro e me enxugo, pareço outro, mais forte e mais exigente comigo próprio. Camões é grande, enorme...
«Fernando Duarte» no Facebook >> a porra do acordo ortográfico é que não dà para compreender o que ele escreveu
«David Ribeiro» no Facebook >> 12h20 - Silva Peneda, que este ano preside às comemorações do 10 de Junho, acaba de fazer o discurso de abertura da Cerimónia Solene do Dia de Portugal em Elvas, e mais uma vez fez notar que é necessário um grande compromisso entre todas as instituições nacionais para sairmos desta situação grave em que nos encontramos.
«David Ribeiro» no Facebook >> 12h40 - O Presidente da República Cavaco Silva, no discurso da Cerimónia Solene do Dia de Portugal, apontou como imprescindível para os próximos tempos uma aposta forte no Património Cultural, base do desenvolvimento económico assente no turismo.
«António Cruz» no Facebook >> as pescas e a agricultura por ele exterminados no século passado fazem agora parte do que ele chama Património Cultural e, que teve como consequências, exctamente o oposto daquilo que ele agora pretende o desenvolvimento económico. Estas contradições que nos fazem chorar de tristeza e rir da figura do dito cujo, dá-nos o direito de lhe chamar hipócrita, para além de palhaço
«David Ribeiro» no Facebook >> O Aníbal de Boliqueime deve andar mal assessorado lá pelo Palácio de Belém, pois quem ouvir o que está a dizer sobre a agricultura portuguesa até fica convencido que estamos na maior e que o futuro dos que trabalham a terra vai ser risonho.
«António Cruz» no Facebook >> ele devia estar caladinho pois de agricultura não percebe nada, devia deixar essas coisas para a Cristas que além de saber mais é também mais influente no além
«Joe Medicis» no Facebook >> Por patrimonio cultural ele deve estar a referir-se aos edificios de lisboa e ao faduncho, o folclore, a senhora dele de fatima e o futebol. Ja' o desenvolvimento de cultura nas escolas (com educacao musical e artistica que abranja 12 anos de escolaridade, que seja central no programa escolar, e que desenvolva um povo culto e criativo) foi cortado pela base desde que este governo entrou, deliberada e intencionalmente. O ministerio da cultura deixou de existir e passou a SEC, os cortes nas artes foram de cima abaixo, salvando-se apenas o circo onde esse palhaco trabalha. Ainda por cima assume que e' cultura para os outros (os turistas) nao para os que ca' estao (esses convem que continuem brutos como casas). Demagogia barata!
«António Cruz» no Facebook >> bastante acertivo, Joe...
«Zé Carlos» no Facebook >> Quando MST lhe chamou palhaço, ofendeu toda uma classe profissional séria que vive de divertir crianças e adultos. Cavaco é o pai canalha de toda a presente situação. Como todos os dessa raia não assume sequer a paternidade
«António Cruz» no Facebook >> o MST não ofendeu ninguém apenas revelou um segredo de Estado, por isso vai a tribunal. MAS, parece que funcionou pois as vendas não param
«David Ribeiro» no Facbook >> Quem será o assessor da Presidência da República que escreve os discursos ao Cavaco?...
«João Barbosa» no Facebook >> É o Camões
«Maria João Pereira» no Facebook >> Será a MARIA?????????
«António Cruz» no Facebook >> qual? a de Fatima, a mulher a dias ou a de Boliqueime? pior do que aquilo que o inerte diz ainda é o facto de haver quem aplauda
«Joaquim Leal» no Facebook >> O homem parece que vive numa redoma, não conhece o mundo que o cerca.
«António Cruz» no Facebook >> Joaquim, é verdade não conhece o mundo que o cerca mas que tem muito medo dele ai isso tem.. até dá para sair pela porta dos fundos fora a gendarmerie necessária para manter a populaça a uma distância segura. Um dia leva no focinho assim como levou o Soares
«Joaquim Leal» no Facebook >> António Cruz, suspeito que o teor dos seus discursos e intervenções públicas residam em algo mais grave. Questão de saúde do foro psicológico. Há poucos anos perdeu um irmão com uma doença degenerativa do género e não me admiraria que algo de grave o comece a afectar.
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