"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024
Queda de avião no Cazaquistão

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Para já e provavelmente por muito tempo, a única certeza sobre o avião da Azerbaijan Airlines que se despenhou no Cazaquistão na quarta-feira [25dez2024] é que morreram 38 pessoas das 67 que seguiam a bordo. O avião, um Embraer 190 com o voo número J2-8243, estava a voar de Baku para Grozny, a capital da chechénia russa, quando fez uma aterragem de emergência a cerca de três quilómetros da cidade de Aktau, no Cazaquistão.

    
Jorge Veigadepois veremos se o que dizem é ou não verdade...
Rui LimaTalvez conferindo a lista de passageiros se chegue a uma conclusão...... Há os que caem das varandas, das janelas outros tropeçam à porta de casa etc .....
Tiago Mergulhão GomesJá começaram a circular as fotografias da carcaça do avião com o que podem ser danos de estilhaços coerentes com um míssil terra-ar ou ar-ar. Prigozhin de novo? O manifesto de passageiros e os registos de voz nas caixas negras poderiam esclarecer muita coisa, mas é evidente que o ocidente nunca terá acesso.
Jose Antonio M MacedoAzerbaijani officials confirm claims Azerbaijan Airlines plane crash caused by Russian air defense system.

  Jornais de hoje - Correio da Manhã 27dez2024
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  Jornais de hoje - Jornal de Notícias 27dez2024
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  Lendo e ouvindo o muito que já se disse sobre este acidente...
WhatsApp-Image-2024-12-25-at-21-07-41 (1).webp...o que eu percebi foi o seguinte: O avião em causa até despenhar-se não apresentava danos visíveis, embora viesse numa velocidade excessiva para uma aterragem de emergência; Há relatos de ter sido atingido por um sistema de defesa aérea; Também vieram dizer que foi uma falha de comunicação entre os vários sistemas de controlo aéreo; Devido a ataques de drones ucranianos a região onde se deu o incidente estava em blackout. Mas além disto, que me parecem considerações razoáveis, continuo a ouvir um conjunto de disparates, muito comuns nestes "incidentes".

  Jorge VeigaDavid Ribeiro tiveram falhas no Radar (ou outro sistema), sentiram explosões, negaram-lhes a aterragem de emergência em aeroportos russos que estavam mais próximos, já havia passageiros feridos antes da descida, etc, etc.

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A Embraer expressou suas condolências às famílias das vítimas do acidente aéreo em Aktau, no Cazaquistão, e afirmou estar pronta para colaborar com as autoridades competentes, conforme comunicado divulgado pela fabricante nesta quarta-feira [25dez2024]. "Estamos profundamente entristecidos com o ocorrido envolvendo a aeronave Embraer 190 próximo a Aktau, no Cazaquistão. Nossos pensamentos e condolências estão com as famílias, amigos, colegas e entes queridos afetados por essa tragédia. Estamos acompanhando a situação e totalmente preparados para prestar assistência às autoridades competentes", declarou a empresa.

  Rui LimaO da velocidade excessiva se o acontecimento não fosse trágico tinha piada......

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Kremlin disse que enquanto a aeronave tentava pousar em Grozny, drones ucranianos estavam a atacar a Rússia e as forças de defesa aérea russas estavam a repelir os ataques. O presidente russo, Vladimir Putin, pediu desculpas este sábado [28dez2024] a Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão, pelo que o Kremlin disse ser um “incidente trágico” no espaço aéreo russo envolvendo o avião da Azerbaijan Airlines que caiu no Cazaquistão a 25 de dezembro, avança o jornal bitânico The Guardian. “Durante esse período, Grozny, (a cidade de) Mozdok e Vladikavkaz estavam a ser atacadas por drones de combate ucranianos e a defesa aérea russa estava a repelir esses ataques”, explica o Kremlin, avançando que esta foi a informação dada por Putin a Aliyev, sem, no entanto, assumir que a defesa aérea russa atingiu o avião.

  Jorge Veigao espaço aéreo não estava fechado? A culpa não é de Putin, excepto pelo cargo, mas os comandantes da zona estavam a dormir?




Sábado, 31 de Agosto de 2024
Tragédia no rio Douro

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Trágica notícia que nos foi dada a conhecer ao início da tarde de ontem. O acidente ocorreu quando o helicóptero regressava do combate a um incêndio em Baião. "Às 12h36 de hoje, 30 de agosto, enquanto participava nas operações de combate ao incêndio rural que lavra em Gestaçô, em Baião, o helicóptero ligeiro de combate a incêndio rurais, com o indicativo operacional H16, sofreu um acidente, obrigando à amaragem do meio aéreo no rio Douro, próximo da localidade de Samodães", detalhou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (AENPC).

 

Foi esta a fita do tempo:

  14h50 de 30ago2024 - A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou que mantém a busca no rio Douro para os cinco elementos da UEPS que ocupavam o helicóptero que hoje caiu no rio entre Lamego, distrito de Viseu, e Peso da Régua, distrito de Vila Real.

  15h50 de 30ago2024 - Comandante Silva Lampreia da Marinha Portuguesa: Dois mortos ainda dentro do heli submerso e três continuam desaparecidos.

  18h00 de 30ago2024Até às 18h as autoridades militares confirmavam oficialmente a morte de quatro militares e um desaparecido.

  19h00 de 30ago2024 - Comandante da Zona Marítima do Norte, Silva Lampreia: "A aeronave partiu-se em duas partes e os outros dois [ocupantes que ainda não tinham sido detetados] foram encontrados junto à cauda da aeronave para jusante da posição onde ela caiu".

  19h50 de 30ago2024 - O Governo decretou um dia de luto nacional para este sábado, 31 de agosto, em homenagem às vítimas da queda do helicóptero na zona do Douro. “Perante o ocorrido, o Governo decide decretar um dia de luto nacional, como forma de pesar e de solidariedade de toda a população nacional, homenageando os militares da GNR que prestavam serviço público ao País quando foram vítimas deste trágico acidente”, lê-se no comunicado emitido pelo Conselho de Ministros.

 

 
img_900x509$2024_08_31_01_22_42_1737526.jpgAinda no quente das ações de busca e salvamento dos acidentados na queda do helicóptero no rio Douro, não faltou "aqui-d'el-rei" por Luís Montenegro, à chegada ao local do acidente e depois de reunir com as autoridades, ter embarcado numa das lanchas envolvidas na operação e percorrido as margens do Douro, numa altura em que ainda decorriam as operações de busca. Mas cá para mim os "críticos" devem ser os mesmos que crucificaram Miguel Albuquerque por não ter cancelado as férias e ir ao local dos incêndios na Madeira para comandar as tropas. 

  
Isabel Sousa Braga
Nem mais, embora a cena da lancha fosse desnecessária
Fernando PeresMuito bem, boa análise. Não se pode ser preso por não ter e ter cão ao mesmo tempo. Agora é que é preciso agir. As famílias daqueles que lutam por todos nós contra os incêndios tem que ser ressarcidas (nada substitui a perda humana) por uma pensão adequada a cada família atingida!!!
David RibeiroTem toda a razão, Fernando Peres. Já estamos fartos de muitos casos similares a esta tragédia, passadas poucas semanas tudo ficar no esquecimento.
Jose Pinto PaisA maior e principal critica ao Albuquerque foi a subvalorização da situação inicial por parte dele e do executivo
Tiago Silva -Como é que eu votei em si…?
Jorge De Freitas MonteiroÉ caso para dizer: nem tanto ao bote, nem tanto à praia.
Laura Pimentel
Gosta de se fazer notado pois a vida não tá fácil!!!!
Joaquim FigueiredoNão se confundam situações... uma coisa é o PM aparecer para dar apoio a quem está no exercício das tarefas, o que lhe fica bem, outra é armar-se em tarefeiro...fico-lhe mal...um populismo bacoco
Avelino OliveiraAo seu estilo fez o que devia ter feito. Agora é apoiar as famílias
José Carlos Ferraz Alves
O poder sobe mesmo à cabeça de alguns e perdem o discernimento

 

Continuando com a fita do tempo:

  08h30 de 31ago2024O comandante Nuno Requeijo, da Proteção Civil do Douro, explica que pelas margens “haverá buscas de homens apeados, equipas cinotécnicas e botes, num grande reforço de meios para resgatar o militar da GNR desaparecido”. Para o local foram ainda deslocados “meios, entre gruas e balões de flutuação, para tentar tirar o helicóptero das águas” o que vai permitir verificar se o militar desaparecido de 29 anos poderá estar preso na fuselagem do helicóptero.

  09h00 de 31ago2024 - Uma equipa de três mergulhadores do Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto (RSB) partiu, na manhã deste sábado, para a Régua, integrando agora as buscas pelo militar desaparecido após a queda de um helicóptero no rio Douro. Para a operação, a equipa faz-se ainda acompanhar por um drone subaquático.

  10h00 de 31ago2024Já está no local e a operar a grua que deverá retirar os destroços do helicóptero que caiu ao rio Douro esta sexta-feira. Segundo as autoridades, a aeronave terá ficado partida em dois na sequência do acidente. Também de acordo com as autoridades, esta operação permitirá confirmar se o corpo do militar de 29 anos que continua desaparecido terá ficado preso na fuselagem da aeronave.

  13h00 de 31ago2024Na conferência de imprensa das 13h, que decorreu no posto de comando das operações, localizado no cais de Lamego, também esteve presente o chefe do Estado-Maior da Armada. Gouveia e Melo adiantou que vão ser colocadas redes a jusante, no rio, para evitar que o corpo possa ser arrastado, funcionando como “uma barreira de retenção”.

  16h25 de 31ago2024 - Acaba de ser encontrado o corpo do GNR que ainda estava dado como desaparecido.

 

  Nunca andei de helicóptero mas um dia...
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Nestes dois dias em que ainda estamos a viver as ações de busca e salvamento do trágico acidente com um helicóptero de combate a incêndios que caiu no rio Douro, dou comigo a recordar a época em que em Santa Margarida (anos de 1972 a 74) integrava um grupo da Segunda Companhia de Sapadores do «Bat.Eng.3» que tinha como função não só a proteção contra incêndios de todo o Campo Militar mas também atuava em incêndios florestais nos concelhos e freguesias limítrofes desta grande infraestrutura militar. Uma bela sexta-feira ao fim da tarde, em data que já não consigo precisar, estava eu a preparar-me para passar o meu serviço a um camarada que não ia de fim-de-semana e rumar eu a casa, quando um helicóptero pousou na parada do quartel, coisa estranha, pois em Santa Margarida havia um grande e bem equipado heliporto. Desci à parada e fiquei a saber que teríamos que prestar os nossos serviços num grande incêndio florestal na área de Ponte de Sor. Imediatamente, e já que eu nunca tinha andado de helicóptero, disse ao nosso Segundo Comandante, que me disponibilizava para seguir com esta aeronave, para reconhecimento do terreno... que não, disse o Major, no helicóptero seguiria um graduado da especialidade de Operador de Terraplanagem, para melhor determinar onde poderíamos atuar... e eu seguiria por estrada comandando as duas DC-6 que seriam transportadas em dois camiões Hanomag Henschel. E pronto... lá fui eu e a minha equipa numa longa viagem por estrada, mais umas largas horas de limpeza de terrenos, sempre com o fogo relativamente perto mas sempre em segurança de pessoal e máquinas. E não andei de helicóptero... até aos dias de hoje. 
(Na imagem o AS350 - Eurocopter AS350 B3e - a versão mais recente de um dos tipos de helicóptero mais famosos do mundo)



Publicado por Tovi às 09:30
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Segunda-feira, 10 de Junho de 2024
O acidente da ministra da Saúde

No dia do acidente [6.ª feira 7jun2024] publique no Facebook o seguinte:
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E fui acrescentando:
*  João Furtado, diretor das urgências do Hospital São Francisco Xavier, afirmou que Ana Paula Martins e duas outras pessoas deram entrada na unidade de saúde pelas 20h30. Os feridos, considerados ligeiros, “foram observados, realizaram terapêutica e exames complementares de diagnóstico que não revelaram alterações significativas”. Um dos pacientes, revelou João Furtado, sofreu uma “fratura ligeira”, mas receberá alta em breve. A ministra da Saúde e os restantes feridos vão permanecer sob observação durante a noite de sexta-feira para esta sábado.
ESTRANHO... Contactado pela Lusa, o comandante dos bombeiros de Torres Vedras, Hugo Jorge, contou que recebeu o alerta para um acidente na A8 (autoestrada que liga Leiria a Lisboa) e que deslocou os meios habituais nestas circunstâncias — duas ambulâncias, uma viatura de desencarceramento e uma viatura de comando — que percorreram a via sem encontrarem o acidente. O responsável disse desconhecer que se trataria de uma viatura governamental. Também o comandante sub-regional do oeste, Carlos Silva, disse que foi percorrida a A8 entre Caldas da Rainha, Torres Vedras e Malveira e que também não foi encontrado qualquer acidente
Será que os eventuais seguranças que seguiriam noutra viatura é que transportaram os acidentados para o hospital em Lisboa?... e também terão dado sumiço à viatura ministerial?... vamos ter "telenovela".
*  Na manhã de sábado [8jun2024]  ficamos a saber que a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, continua hospitalizada, passou bem a noite e o seu estado de saúde está a ser reavaliado. O seu motorista e assessora já tiveram alta hospitalar. Veio também a saber-se que a Ministra da Saúde foi transportada para um hospital de Lisboa noutra viatura do Ministério da Saúde, uma vez que a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, também fazia o mesmo trajeto de regresso à capital. O acidente ocorreu na A10, perto do Sobral de Monte Agraço, distrito de Lisboa, e não na Autoestrada do Oeste (A8) como inicialmente tinha sido dito. O acidente não envolveu mais nenhuma viatura.
*  A ministra da Saúde teve alta hospitalar na tarde de sábado [8jun2024], após ter estado em observação e realizado alguns exames na sequência do acidente rodoviário que sofreu na sexta-feira, informou a Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental. A ministra da Saúde "apresentava um quadro de traumatismo ao nível dos membros superior e inferior, o que condicionou um período mais prolongado de observação em contexto hospitalar".
*  O Ministério da Saúde (MS) admitiu no sábado [8jun2024] que após o acidente sofrido pela ministra Ana Paula Martins, na sexta-feira, houve um erro no pedido de socorro por parte de “um membro do gabinete da secretária de Estado da Gestão da Saúde [SEGS]”, cujo carro seguia atrás do da ministra, ambos vindos de uma cerimónia em Coimbra. “Por lapso, nesse contacto com o INEM foi referida a A8 e não a A10 como o local do acidente”, admitiu o MS. A tutela garante que “esse alerta foi, depois, anulado, uma vez que se considerou que ninguém apresentava ferimentos que justificassem o recurso a meios de emergência médica”. No entanto, os meios foram acionados. Fonte da GNR também confirmou ter recebido o alerta às 19h38. A patrulha do Destacamento de Trânsito de Torres Vedras entrou na A8 e nada encontrou.
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Publicado por Tovi às 07:54
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Sábado, 12 de Agosto de 2023
Caiu mais uma árvore no Porto... e fez estragos

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Pouco depois das 17 horas de ontem, na rua Prof. Rocha Pereira, no Porto, junto da obra em construção da nova sede da Liga Portuguesa de Futebol, uma das árvores de grande porte que ladeiam a Ribeira da Granja caiu sobre os carros estacionados.

  
Isabel Sousa Braga
Agora é quase todos os dias? 😵
Rui LimaNão me admira nada..... já avisei que as árvores do Parque da Cidade lado Avenida da Boavista estão prestes a cair sobre a faixa de rodagem... O importante é o ( Metro ) bus e as pistas velocipédicas......
Isabel Sousa Braga
Rui Lima as árvores em frente ao meu prédio e que estão dentro do jardim do mesmo também não tarda estão a cair ou para a rua ou para cima do prédio mas diz a CM que é uma área protegida chamdo bosque qq coisa. Eu enviei email à CM, protecção civil e junta de freguesia qq coisa vai acção para tribunal.
Rui LimaIsabel Sousa Braga Esta CMP tem sido uma desilusão.
Isabel Sousa BragaRui Lima nem tudo 😁
David Ribeiro[JN às 21h22 de ontem] - A ocorrência foi dada por encerrada pelas 19.30 horas. No entanto, depois da avaliação feita por um técnico da Câmara do Porto, os Sapadores voltaram ao local para cortar uma outra árvore que ameaçava cair.
Maria Vilar de AlmeidaTadinha da Árvore! R.I.P.
Vale Dos PrincípesÉ assim de repente corta-se todas as árvores de tamanho grande , tudo para proteger os portuenses 😂 😂 😂



Publicado por Tovi às 07:28
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Sexta-feira, 23 de Junho de 2023
No vigésimo terceiro ano do século XXI

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É p'ró que estamos  

 

  Comissão Europeia para as Migrações - 21jun2023
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O naufrágio da última semana nas águas da Grécia que provocou a morte a um número ainda indeterminado de pessoas é “a maior tragédia” deste tipo no Mar Mediterrâneo, considerou esta quarta-feira a responsável europeia pelas migrações. “É a pior tragédia de sempre no Mediterrâneo”, disse Ylva Johansson, em conferência de imprensa em Estocolmo, depois de uma reunião de ministros da Justiça e Administração Interna da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América (EUA). Estariam no barco cerca de 750 pessoas, sendo que perto de 100 seriam crianças que estavam fechadas no porão. A Guarda Costeira da Grécia continua à procura de sobreviventes no local, a sudoeste de Pylos. Nas operações participam uma fragata e três veleiros, sendo que 104 pessoas foram já resgatadas com vida.

 

  Guarda Costeira dos EUA - 22jun2023
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Guarda Costeira dos Estados Unidos declarou, em conferência de imprensa, que ninguém a bordo do submarino desaparecido na região do naufrágio do Titanic sobreviveu. "Os detritos eram consistentes com a perda catastrófica da câmara de pressão, que gerou a morte de toda a tripulação", destacou o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira. O veículo operado remotamente (ROV) pela instituição encontrou o cone de cauda do Titan no fundo do mar, a cerca de 500 metros de distância da proa do Titanic. As equipes de busca também descobriram "cinco grandes pedaços diferentes de detritos" da cabine de pressão do Titan. "Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico ", disse Mauger. As famílias já foram notificadas.

 

  Este meu querido Amigo está a organizar um exploração subaquática muito interessante. Não sei se os 150 aereos incluem lanche, mas vou tentar saber.
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David RibeiroÀ pergunta se vai haver lanche, o meu amigo Fernando Duarte diz: "David Ribeiro obviamente, há um reforço de torresmos dentro do submersível , e um esmerado serviço de bar ao chegar, tudo regado com vinho da região."
Jorge LiraLá vai o Mário Ferreira inscrever-se



Publicado por Tovi às 11:44
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Terça-feira, 18 de Abril de 2023
Esta jovem vai ter que contar para toda a vida

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Érica Vicente, uma jovem de 17 anos, sobreviveu mais de 20 horas em cima de uma prancha de paddle, em alto mar e apenas com um biquini vestido. Estava desaparecida desde as 20 horas de sábado [15abr2023], empurrada pelo vento, na praia do Coelho, em Vila Real de Santo António e foi resgatada, na tarde deste domingo [16abr2023], pelo cargueiro MSC REEF em trânsito para o porto de Tânger, a 25 milhas náuticas (cerca de 46 kms) da costa algarvia. A jovem foi recolhida do cargueiro por um helicóptero da Força Aérea e transportada para o Hospital de Faro para ser observada. Na manhã de segunda-feira [17abr2023] Horácio Guerreiro, diretor clínico do Hospital de Faro, fez uma atualização do estado de saúde da jovem: "É surpreendente!... está estável e pode vir a ter alta dentro de 24 ou 48 horas".


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Publicado por Tovi às 07:57
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Quinta-feira, 20 de Outubro de 2022
Lembram-se deste terrível acidente?...

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Fiquei a saber ontem, numa curta conversa no elevador com uma das duas muito queridas jovens suas filhas, que este piloto é um dos meus vizinhos. Parece que, felizmente, a fisioterapia de recuperação às múltiplas fraturas está a correr bem.

 

  O Minho - 1set2022 às 21h10
O piloto do helicóptero que se despenhou ao final da tarde de hoje quando combatia um incêndio no concelho de Amares, “está consciente e colaborante”, disseram à agência Lusa fontes de socorro. Segundo estas fontes, a equipa médica já está junto do piloto. Fonte ligado ao setor da aviação acrescentou à Lusa, pelas 21h00, que o piloto ainda se encontrava encarcerado no helicóptero, dando conta de que a viatura de desencarceramento não conseguia chegar ao local do acidente. A 
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEP) confirma que “o piloto comandante se encontra consciente, estando a ser avaliado pela equipa de socorro”.



Publicado por Tovi às 07:56
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Sábado, 16 de Julho de 2022
Avião de combate aos incêndios caiu em Foz Côa

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Ao fim do dia de ontem tivemos a triste notícia da morte de André Serra, o piloto do avião anfíbio de combate a incêndios que caiu em Foz Côa. O piloto seguia sozinho a bordo do avião anfíbio Fire Boss quando perdeu o controlo da aeronave que tinha acabado de reabastecer de água no rio Douro. O alerta foi dado cerca das 20 horas, para a freguesia de Castelo Melhor, em Vila Nova de Foz Côa. Para o local - uma vinha da Quinta do Crasto, numa encosta entre Orgal e Castelo Melhor, junto à EN 222, a alguns metros das margens do rio Douro - seguiram de imediato 52 operacionais, 15 viaturas e três meios aéreos: um helicóptero do INEM, um meio de busca e salvamento da Força Aérea Portuguesa e um helicóptero de coordenação da Proteção Civil. O corpo do piloto português foi encontrado carbonizado dentro do aparelho.

 

  Comunidado da Presidência da República (15jul2022)
Foi com pesar que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a notícia do falecimento do Comandante Piloto André Serra, durante o combate a um incêndio no teatro de operações de Torre de Moncorvo, Bragança. O Comandante André Serra será recordado pela sua coragem, bravura e dedicação ao serviço. À família enlutada, amigos e camaradas da Força Aérea Portuguesa - ramo das Forças Armadas onde serviu Portugal - apresenta o Presidente da República as suas sentidas condolências, nesta hora igualmente difícil para todos os operacionais do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

 

  António Costa na rede social Twitter (15jul2022)
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  O adeus ao piloto André Serra
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O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou no domingo [17jul2022], na capela da Força Aérea, em Lisboa, na missa de corpo presente do piloto de combate aos incêndios que morreu num acidente na sexta-feira, em Foz Coa, distrito da Guarda. O Governo esteve representado nas cerimónias fúnebres pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. Marcelo Rebelo de Sousa tinha estado presente no velório, no sábado à noite. O funeral seguiu, pelas 14 horas, para o cemitério de Barcarena, Oeiras, onde o piloto foi cremado.

 

  Dez acidentes e nove mortes com aeronaves em combate a incêndios em Portugal desde 2009 (Fontes: Agência Lusa e Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários - GPIAAF)

2022
7 julho, Foz Coa, distrito da Guarda: Um avião anfíbio "Fire Boss", de combate a incêndios, despenhou-se em Castelo Melhor, concelho de Foz Côa. O piloto morreu na queda do avião.

2020
8 agosto, Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo: Um avião anfíbio pesado (Canadair CL215) que fazia parte do dispositivo de combate a incêndios rurais despenhou-se na zona do Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, quando combatia um incêndio na Serra do Gerês, provocando um morto e um ferido grave. Em 21 de setembro, morreu o co-piloto do avião envolvido neste acidente.

2019
5 setembro, Sobrado, Valongo, distrito do Porto: Um helicóptero AS350-B2 colidiu com linhas elétricas e despenhou-se quando combatia um incêndio em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, causando a morte ao piloto Noel Ferreira, de 36 anos, também piloto da Força Aérea e comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto.
4 setembro, Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra: Um helicóptero ficou parcialmente destruído depois de cair durante a descolagem na Pampilhosa da Serra para combater um incêndio no distrito de Castelo Branco. O acidente deveu-se a um erro do piloto, que pensava estar a operar um modelo diferente daquele que realmente pilotava, concluiu Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
3 julho, barragem de Castelo de Bode: Um avião ligeiro de combate a incêndios ficou destruído quando abastecia água na barragem de Castelo de Bode. O acidente deveu-se ao facto de o piloto não ter recolhido o trem de aterragem, concluiu o GPIAAF.

2017
20 agosto, Cabril, Castro Daire: Um helicóptero da empresa Everjets caiu, tendo provocado a morte ao piloto, em Cabril, Castro Daire, distrito de Viseu, quando combatia um incêndio florestal.

2015
8 agosto, Arcos de Valdevez: Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios despenhou-se quando regressava de um fogo em Miranda, Arcos de Valdevez, e duas pessoas ficaram feridas.
29 junho, Paços de Ferreira: Um helicóptero ligeiro da Proteção Civil caiu na localidade de Lamoso, concelho de Paços de Ferreira, quando estava a reabastecer-se de água numa lagoa para combater um incêndio naquela localidade, causando ferimentos ao piloto.

2012
3 setembro, Ourém: A queda de um helicóptero de combate ao fogo junto ao parque de merendas de Espite, no concelho de Ourém, fez dois feridos ligeiros.
19 julho, Beja: Registada amaragem de um avião anfíbio, que participava no combate ao incêndio em Tavira na albufeira do Roxo, devido a uma falha técnica, sem causar vítimas.

2009
12 agosto, Fundão: Um avião de combate a incêndios aterrou de emergência em Ferreiras, concelho de Fundão. Os dois tripulantes saíram ilesos.



Publicado por Tovi às 08:39
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Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2022
Rayan não resistiu e foi resgatado já sem vida

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"Estamos quase lá" diziam os socorristas marroquinos ao cair da noite da última sexta-feira [4fev2022], durante os trabalhos para tentar resgatar com vida o pequeno Rayan, a criança de cinco anos que estava a brincar perto de casa, na região de Chefchaouen, no norte de Marrocos, e caiu num poço ficando presa desde terça-feira [1fev2022] por volta das 14h00 (mais uma hora que em Portugal Continental), a uma profundidade de 32 metros. Na quinta-feira [3fev2022], as equipas de resgate conseguiram, através de uma corda, fazer chegar água e oxigénio à criança, que parecia ter unicamente ferimentos ligeiros, sempre consciente e respondendo positivamente aos contactos dos voluntários presentes no local que a visionavam por uma câmara vídeo.

No início da manhã de sábado [5fev2022] as operações de resgate continuavam, ao que foi dado saber, já a escassos três metros para chegar à cavidade onde se encontrava Rayan, mas uma rocha dura encontrada no local provocou um atraso na perfuração do túnel que uma equipa multidisciplinar cavou primeiro verticalmente junto ao poço e depois um outro horizontalmente até ao local onde o menino se encontrava. Por volta das duas horas da tarde constou-se nos órgãos de comunicação social presentes no teatro de operações que um socorrista já estava junto da criança, mas não havia naquele momento [14h18 em Portugal Continental] qualquer confirmação oficial.

 

  E pouco passava das 20h30 (hora de Portugal Continental) deste sábado [5fev2022] quando o pequeno Rayan foi resgatado, transportado para uma ambulância que o esperava e de imediato seguiu para um hospital. Mas meia hora depois tivemos a terrível notícia que os ferimentos que a criança sofreu lhe foram fatais. A Casa Real Marroquina confirmou, em comunicado enviado à imprensa, que as equipas de resgate nada conseguiram fazer para salvar a criança, que acabou por não resistir aos ferimentos. O rei Mohammed VI expressou as condolências aos pais da vítima.
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As "más notícias" sempre foram uma hipótese do desfecho desta operação de socorro, com fizeram notar os mais variados comentadores (pessoal experiente em ações deste tipo) nos canais televisivos nacionais. Compreensivelmente não o manifestavam como certeza absoluta mas sempre a colocaram como possível.
Já agora: Para mim a forma rápida, ordenada e responsável como o pessoal de socorro marroquino retirou o corpo da criança da boca do túnel e o levou para a ambulância, denota um saber estar perante estas difíceis situações. Difícil de gerir estes acontecimentos. Vivi situações similares no tempo de serviço militar em Santa Margarida, pois como um dos responsáveis deste tipo de tarefas na Companhia de Sapadores do Batalhão de Engenharia n.º 3, coube-me umas três ou quatro vezes a rude tarefa de recuperar corpos de militares acidentados no perímetro deste campo militar. Sempre "aguentei" o stress durante as operações, mas algum tempo depois, já no bar da messe a contar como as coisas tinham acontecido, invariavelmente desmaiava.



Publicado por Tovi às 07:17
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Quinta-feira, 1 de Julho de 2021
Atropelamento mortal pelo carro oficial do MAI

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Não há qualquer dúvida que sobre os trágicos factos ocorridos na A6 com a viatura oficial do Ministro da Administração Interna serão os peritos a apurarem o que verdadeiramente aconteceu e posteriormente os tribunais extrairão as consequências jurídicas que se impuserem. Mas já me dói, e muito, que Eduardo Cabrita perante a tragédia humana em que esteve diretamente envolvido, pareça só estar focado em “salvar a sua pele” e não tenha respeito pelo sofrimento da família da vítima. Mais uma vez portou-se mal… e seguramente continua a não merecer a simpatia da esmagadora maioria dos portugueses.

 

   O que já se sabe sobre a investigação
No dia 18 de junho, é emitido um comunicado pelo Governo que informa que o MAI tinha estado envolvido num acidente, onde se lamenta a morte de um cidadão, que realizava trabalhos de limpeza na berma da autoestrada. Na nota, a tutela esclareceu que não existia sinalização para alertar os condutores dos “trabalhos de limpeza em curso” e que a viatura em que seguia o ministro “não sofreu qualquer despiste”, sendo que o carro “circulava na faixa de rodagem, de onde nunca saiu, quando o trabalhador a atravessa”. “O trabalhador atravessou a faixa de rodagem, próxima do separador central, apesar de os trabalhos de limpeza em curso estarem a decorrer na berma da autoestrada“, lê-se na nota do Ministério. Segundo o mesmo comunicado, não existia qualquer sinalização de alerta aos condutores para a existência de trabalhos de limpeza no local, versão que viria a ser desmentida pela Brisa, posteriormente. “Estando a decorrer uma investigação ao acidente, por parte do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação de Évora da Guarda Nacional Republicana, quaisquer informações adicionais só poderão ser prestadas nesse âmbito”, acrescenta o gabinete.
No mesmo dia, o Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR de Évora abriu um inquérito, que ainda não está concluído, mas que deverá ter em conta a velocidade a que ia o carro do MAI. Para além da GNR, também abriram inquéritos o Ministério Público, para apurar as circunstâncias da morte (procedimento habitual em acidentes rodoviários com vítimas mortais), e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para averiguar as circunstâncias em que foi prestado o socorro à vítima.
Esta quinta-feira, segundo segundo se lê no "Correio da Manhã", quando os elementos do Núcleo de Investigação Criminal a Acidentes de Viação da GNR de Évora quiseram fazer novas diligências ao carro, foram impedidos “por ordem superior”. Os cálculos de estimativas feitas com base nos registos da Via Verde e das câmaras da A6 e a hora do acidente indiciam que o carro oficial do Ministro da Administração Interna circulava a uma velocidade média de 200 km/h. No entanto, a própria GNR já veio desmentir o dito, garantido que “nunca existiu qualquer “ordem superior” para impedir ou condicionar quaisquer diligências relacionadas com a investigação do acidente”, e que está, neste momento ainda a desenvolver “todas as diligências inerentes a um processo de investigação de um acidente de viação com vítimas mortais”.
Em comunicado, a empresa concessionária da autoestrada contrariou a declaração inicial do MAI, garantindo que a “sinalização dos trabalhos de limpeza realizados na berma direita da A6 estava a ser cumprida pela ArquiJardim”, a empresa responsável pela intervenção, e que a sinalização estaria de acordo com “os procedimentos de segurança adequados”.
O “Correio da Manhã” avançou, esta quinta-feira, que uma estimativa feita a partir dos registos da Via Verde e das câmaras da autoestrada e a hora do acidente indicam que o carro oficial de Eduardo Cabrita circulou na A6 a uma velocidade média de, no mínimo, 200 km/h. Ainda assim, esse dado na posse dos investigadores não permite concluir a que velocidade seguia o carro no momento do atropelamento. O acesso à centralina do BMW permitiria perceber isso mesmo, já que regista as rotações do motor ou “a velocidade engrenada”. Para corroborar essa informação, um dos colegas da vítima, que assistiu ao acidente, descreve, ao jornal, que o carro do MAI vinha com uma “velocidade louca”. A mesma testemunha garante que a sinalização estava feita e que o colega vestia um colete refletor, acrescentando que tanto o ministro como o motorista nunca chegaram a sair do carro.
O advogado da família de Nuno Santos, o trabalhador de 43 anos, disse esta quarta-feira que não existem sinais de travagem nem de despiste na auto-estrada, algo que considerou “enigmático”. José Joaquim Barros, em entrevista à “SIC Notícias” justifica dizendo que “não há no local o mais pequeno vestígio de que tenha havido uma reacção do condutor”, notando que o sítio do acidente, apesar de não ser “exactamente uma reta”, é “um local com excelente visibilidade até pelo menos uma extensão superior a um quilómetro.” Além disso, José Joaquim Barros avançou também que não foi feito o teste de alcoolemia ao motorista do carro de Eduardo Cabrita. “As informações que tenho dizem que não houve teste ao álcool, ninguém se apercebeu desse facto”, sustentou.
De momento, pouco foi dito. Durante uma visita à Unidade Especial de Polícia, no concelho de Sintra, esta quarta-feira, o ministro que foi encurralado por jornalistas, remeteu-se ao silêncio, apontando que não seria o “momento adequado”. Já Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontrava ao seu lado, não deixa de comentar o caso, dizendo que espera pelas conclusões da investigação e deixa a garantia de que esta não será mais branda por estar envolvido um governante. “ Essa investigação, a meu ver, não deve depender de saber se a A ou B ou C ia a conduzir ou ao lado do condutor ou atrás do condutor. É apurado, é apurado, o que for apurado é apurado”, referiu.
O inquérito ainda não chegou ao fim, mas até que exista essa conclusão final, a seguradora não irá pagar nenhuma indemnização à família do trabalhador atropelado mortalmente pelo carro onde seguia o ministro Eduardo Cabrita. Tudo porque, como avança o “Correio da Manhã”, as primeiras declarações escritas do gabinete do ministro da Administração Interna imputam a culpa ao trabalhador, dizendo que foi ele quem atravessou a via. Logo, a seguradora só pagará alguma indemnização à mulher e às duas filhas (de 19 e 15 anos), depois de haver uma conclusão final.

   Mais que se soube hoje
Lisboa, 01 jul 2021 (Lusa) – O Ministério da Administração Interna esclareceu hoje que o carro em que seguia o ministro Eduardo Cabrita, envolvido num acidente mortal, encontra-se “na situação jurídica de apreendido” e tem uma guia para poder circular válida até maio de 2023.



Publicado por Tovi às 09:32
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Quinta-feira, 4 de Março de 2021
A tragédia da ponte Hintze Ribeiro... foi há 20 anos

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Cá em casa ainda estávamos à mesa de jantar quando na noite chuvosa de 4 de março de 2001 nos caiu a notícia do desabamento da ponte de Hintze Ribeiro sobre o rio Douro, que veio a provocar a morte a 59 pessoas, passageiros de um autocarro e de mais três carros que atravessavam nesse fatídico momento a ponte que fazia a ligação rodoviária de Castelo de Paiva a Entre-os-Rios.

 

    in "Infopédia"

A ponte foi projetada pelo engenheiro António de Araújo e Silva e a sua construção iniciou-se em 1884, tendo a empreitada ficado a cargo da empresa belga "Société Anonyme Internationale de Construction et Entreprise de Travaux Publics", de Braine-le-Comte. O nome da ponte ficou a dever-se a Hintze Ribeiro, político monárquico açoriano responsável pela sua encomenda e que, mais tarde, chegou a ser primeiro-ministro de Portugal.
Apesar de, oficialmente, a ponte só ter entrado ao serviço em 1887, em dezembro de 1886 já tinha passado sobre o tabuleiro uma diligência que ligou Cete a Sobrado de Paiva.
Em 1919, a ponte foi parcialmente dinamitada por ocasião da revolta monárquica do Norte, tendo sofrido danos no tramo extremo do tabuleiro do lado da margem esquerda, assim como num dos pilares. Em março de 1928, foi feita uma reparação na estrutura e, em 1959, realizada uma obra de alargamento da faixa de rodagem. Já mais recentemente, em 1990, a Ponte Hintze Ribeiro esteve encerrada ao trânsito, para que pudesse ser feitas reparações no piso. Esta intervenção não impediu, contudo, que poucos anos depois a população e responsáveis locais reclamassem por uma vistoria e obras na ponte, que começava a dar sinais de alguma degradação.
A Ponte Hintze Ribeiro tinha um comprimento de 336 metros, dividido por cinco tramos (algo que fica entre dois apoios) intermédios de 50 metros de vão, feitos em viga contínua, e dois tramos extremos de 25 metros de vão apoiados e dois encontros, um de 12,5 metros na margem direita) e outro de 23,5 metros (na margem esquerda).
A plataforma superior da ponte, destinada ao tráfego rodoviário, tinha uma largura aproximada de 5,9 metros, já com os passeios para peões incluídos, o que impossibilitava o cruzamento de veículos pesados. A estrutura da ponte consistia num tabuleiro metálico de ferro, sobre o qual assentava uma laje de betão, ou seja, o pavimento destinado à circulação de veículos. Os tramos intermédios do tabuleiro apoiam-se em seis pilares de alvenaria de granito revestida a cantaria de granito, enquanto os dois tramos extremos se apoiam em encontros de pedra de granito e nos pilares adjacentes.


Publicado por Tovi às 13:45
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Sexta-feira, 31 de Julho de 2020
Acidente grave com um Alfa Pendular

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Às 15h30 de hoje o descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, que seguia no sentido Sul-Norte com 212 passageiros, na região de Soure, em Coimbra, provocou pelo menos dois mortos, segundo informou aos jornalistas no local o presidente da Junta de Freguesia de Soure, Santos Mota. As vítimas mortais são os trabalhadores de uma máquina de manutenção da linha em que o comboio embateu e que foi arrastada ao longo de cerca de 300 metros. Fonte da Proteção Civil indicou que há seis feridos "de média gravidade" - um deles, o maquinista, "a inspirar mais cuidados" - e cerca de três dezenas ligeiros. Estão no terreno 175 operacionais, apoiados por 68 veículos e dois meios aéreos. Foi criado um hospital de campanha no local para dar assistência aos feridos.

 

  Ministro das Infraestruturas lamenta acidente ferroviário ocorrido na Linha do Norte
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação lamenta o acidente ferroviário que ocorreu esta tarde na Linha do Norte, do qual resultaram duas vítimas mortais, trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, sete feridos graves e cerca de três dezenas de feridos ligeiros, e apresenta as suas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas das vítimas e votos de rápidas melhoras aos passageiros do Alfa Pendular que ficaram feridos no acidente. O Ministro Pedro Nuno Santos realça a pronta e eficaz capacidade de resposta dos meios de socorro no local, nomeadamente da Proteção Civil, INEM, bombeiros, GNR e da Câmara Municipal de Soure, na figura do seu Presidente. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) vai iniciar imediatamente o trabalho de investigação para apurar as causas do acidente e daí retirar todas as ilações. O comboio é um dos meios de transporte mais seguros, não estando em causa a segurança ferroviária. O Alfa Pendular, bem como a infraestrutura e sinalização da Linha do Norte, são sistemas tecnologicamente avançados, dotados de mecanismos modernos de segurança, o que infelizmente não impediu a ocorrência deste acidente, que carece agora de esclarecimentos sobre as suas causas.

   Especialista diz que o que se passou foi "criminosamente grave"
Luís Cabral da Silva, especialista em Transportes e Vias de Comunicação, considerou que o acidente com o comboio Alfa Pendular, em Soure, que vitimou duas pessoas, foi "criminosamente grave" e "inexplicável”. "Não se percebe como é que um comboio Alfa Pendular vá bater numa dresina (máquina) que está a fazer a manutenção da linha onde o comboio vai passar. Isto é um exemplo da irresponsabilidade completa", afirmou o especialista à agência Lusa. No entender de Luís Cabral da Silva existem "várias questões técnicas que falharam e que motivaram este acidente. Em rigor, o comboio não deveria lá chegar por causa do controle de velocidade. Pelos vistos chegou e bateu. Não se programa a viagem de um comboio pendular por uma linha que tem lá trabalhos de manutenção. Isto não entra na cabeça de ninguém", criticou. O especialista questionou ainda o facto de o sinal da linha não estar fechado e de não ter existido "qualquer comunicação" sobre a presença da máquina no local. "Quem é que a mandou para lá? Acho que isto não se deve fazer durante o dia. Tudo isto aponta para uma grande incompetência criminosa da Infraestruturas de Portugal", sublinhou.

 Carlos Cipriano, do jornal Público, 1 de Agosto de 2020, 0h59
Máquina de serviço passou sinal vermelho e embateu num Alfa. Gabinete de investigação já recomendara em 2018 a instalação nestes veículos de sistema de que os trava quando passam sinal vermelho. Infraestruturas de Portugal alegou falta de “cabimentação financeira”. As máquinas de inspecção da catenária, como aquela que esta sexta-feira se envolveu num grave acidente com um Alfa pendular à saída de estação de Soure, em Coimbra - do qual resultaram dois mortos, seis feridos de média gravidade, um grave e 36 ligeiros - não têm um sistema de controlo de velocidade (Convel). Este equipamento trava automaticamente o veículo quando passa um sinal vermelho. Existem em todos os comboios menos nestas máquinas de serviço.

 

  GPIAAF – Breve descrição do acidente com o Alfa Pendular
Acidente Alfa 31jul2020.jpg



Publicado por Tovi às 17:46
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Segunda-feira, 22 de Julho de 2019
Na “Conquista do Espaço” também houve mártires

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Em 24 de outubro de 1960 uma explosão na plataforma de lançamento matou dezenas de cientistas e técnicos da URSS.

No dia 23 de março de 1961 (poucos dias antes do voo pioneiro de Gagarin ao espaço) irrompeu um incêndio no interior de uma cápsula Vostok. O cosmonauta que realizava treino a bordo da nave, Valentin Bondarenko, não teve tempo de escapar e sofre queimaduras graves, vindo a falecer num hospital poucas horas depois. Este acontecimento só viria a ser admitido oficialmente pela URSS em 1985.

Em 1966 a nave Gemini VIII ficou desgovernada no espaço, mas os astronautas conseguiram consertar a nave e regressar a Terra.

Em Janeiro de 1967 os astronautas Virgil "Gus" Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo num incêndio dentro da cabine de comando, no que ficou conhecido como "Apollo 1".

Em abril de 1967, o cosmonauta Vladimir Komarov teve vários problemas técnicos com a nave Soyuz 1, e acabou por morrer no acidente que atrasou o programa espacial soviético em 18 meses.

Em 21 de fevereiro de 1969 um foguetão do programa lunar soviético caiu, logo após o lançamento, sobre uma cidade matando 350 pessoas.

Em 1970, devido a um acidente grave, ocasionado por uma faísca de um curto circuito nos tanques ao serem agitados os gases criogénicos, procedimento padrão da Missão, a Apollo 13 ficou seriamente avariada no seu caminho em direção à Lua. Isto impossibilitou seu pouso na Lua e resultou num retorno tenso e espetacular à Terra, com um mínimo de oxigénio remanescente, no mais conhecido acidente espacial da história. O episódio terminou, contudo, de forma satisfatória para os seus tripulantes. A frase que marcou o evento foi: OK, Houston, we have a problem here ("Houston, nós temos um problema aqui").

Em 30 de junho de 1971 a despressurização da nave Soyuz matou os cosmonautas Georgy Dobrovolsky, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev, que haviam cumprido uma missão de 24 dias em órbita.

Em 28 de janeiro de 1986 um defeito no anel de borracha que vedava os foguetões ao combustível sólido causou a explosão da Nave Espacial Challenger, matando todos seus ocupantes, inclusive a professora Christa MacAulife, a primeira civil a participar de um voo espacial.

Em 2003, a Nave Espacial Columbia explodiu nos procedimentos finais de pouso, matando todos os seus tripulantes.

Em 22 de agosto de 2003, uma explosão destruiu o Veículo Lançador de Satélite (VLS-1), na base brasileira de Alcântara, no Estado do Maranhão. A causa do acidente de Alcântara, segundo o major brigadeiro Tiago Ribeiro, diretor do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, São Paulo, foi a ignição espontânea de um dos quatro motores do VLS-1. A explosão destruiu os equipamentos e matou 21 pessoas da equipe Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).



Publicado por Tovi às 08:10
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Terça-feira, 10 de Julho de 2018
Estão todos salvos

tailandia aa.jpg

mw-680.jpegO poder actualmente instalado na Tailândia não é de forma alguma um governo recomendável, mas temos que reconhecer que neste caso de salvamento das crianças retidas nas grutas todo o staff governamental se comportou de uma forma irrepreensível, não permitindo o "espectáculo" tão ao gosto da comunicação social europeia.



Publicado por Tovi às 21:54
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Domingo, 8 de Julho de 2018
Resgate de crianças na Tailândia

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Já se iniciou o resgate das crianças presas na gruta tailandesa. Vai ser uma operação complexa e difícil mas creio que está a ser executada com todos os cuidados necessários.

 

   15h00 de Portugal Continental

Em conferência de imprensa o governo tailandês congratula-se pelo sucesso do resgate até ao momento de QUATRO rapazes da gruta Tham Luang, acção em que estiveram envolvidos 90 membros das equipas de socorro, 50 dos quais estrangeiros. Dentro de 10 a 12 horas serão retomadas as operações de resgate, havendo para já necessidade de repor os níveis de oxigénio nos túneis.



Publicado por Tovi às 12:58
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