Se as quatro rotas criadas recentemente no aeroporto do Porto (para Amesterdão, Milão, Zurique e Ponta Delgada) são "neste momento um prejuízo para a TAP", então ‘bora lá, senhor ministro Pedro Nuno Santos, acabar com elas… mas depois não nos venha dizer que é preciso mais dinheiro para a transportadora aérea.
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Hummm!... Qual será o verdadeiro motivo?... Esta malta não costuma dar ponto sem nó e a explicação dada que é para "melhorar a pontualidade" é difícil de engolir… mas até pode ser que seja, que disto eu percebo pouco.
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«Gonçalo Moreira» - O motivo é muito simples: erro de cálculo nas necessidades de pessoal, como a própria Ryanair assume no seu comunicado, enviado por e-mail a todos os clientes registados e difundido no site. Como todos sabemos, a Ryanair tem crescido muito a sua frota de aviões e de destinos. Isto coloca-lhe uma necessidade enorme de contratação de novos pilotos e assistentes de bordo. O facto é que a Ryanair não tem conseguido contratar à velocidade que desejava e, num período em que se vê forçada a dar férias aos seus pilotos, fica com tripulações a menos.
«Simão Santos» - Juntamente com um êxodo de pilotos para a norwegian e o médio oriente
«Gonçalo Moreira» - Exactamente Simão Santos. Não conseguem contratar a ritmo suficiente para compensar as necessidade e perdas de pessoal. O cenário, neste momento é muito penalizador para a Ryanair. O número de voos que estão a ser obrigados a cancelar, por dia, em toda a Europa é enorme. Mas pelo menos falam e dizem a verdade. Respeito isso.
Os aviões da mais importante competição internacional - Red Bull Air Race World Championship – já começaram a chegar ao aeroporto Sá Carneiro. Voltamos a ter uma etapa portuguesa nas competições deste ano e será novamente no Rio Douro, entre as cidades do Porto e Gaia, a 2 e 3 de Setembro.
Vários deputados socialistas eleitos pelo círculo do Porto (incluindo Tiago Barbosa Ribeiro) apresentaram na Assembleia da República várias questões ao Governo sobre a TAP. Ficamos a aguardar respostas.
Assunto: Política comercial da TAP contrária ao Porto
Destinatário: Ministro do Planeamento e das Infraestruturas
Exm.º Sr. Presidente da Assembleia da República,
A TAP Portugal é uma companhia aérea portuguesa cuja maioria do capital é hoje em dia controlada pelo Estado Português, tendo por isso obrigações de serviço público em relação a todo o país que estão em risco no Aeroporto do Porto.
Ao longo dos anos, a TAP tem vindo a desinvestir neste aeroporto fundamental para o país, uma infraestrutura que lidera no contexto do noroeste peninsular, que ultrapassou recentemente os nove milhões de passageiros e que tem vindo a ser distinguido pelo Airports Council International como um dos melhores aeroportos europeus.
Esse desinvestimento evidencia-se pelo recente corte de ligações do Porto para a Europa, incluindo aquelas com especial relevância para o tecido produtivo da região (Milão, Roma, Barcelona e Bruxelas), pela clara redução de voos intercontinentais, pela criação de uma ponte área para levar passageiros em escala para outras ligações em Lisboa e, de uma forma geral, por opções contrárias ao reforço da presença da TAP no Porto, incluindo nas contratações de trabalhadores.
Agravando esta situação, ontem foi noticiado que as viagens de longo curso com escala em Lisboa operadas pela TAP ficam mais baratas a partir de Vigo que do Porto, desviando desta forma a procura galega pelo aeroporto do Porto e introduzindo uma desigualdade que pode atingir centenas de euros para os mesmos voos.
Ou seja, não só a TAP decidiu concentrar a maioria dos voos intercontinentais em Lisboa, eliminando essas opções no Porto, como fomenta a sua escala de procura em Vigo, em claro confronto com o aeroporto do Porto. Para os deputados socialistas signatários desta questão, esta opção é intolerável e reforça um centralismo feroz que agrava disparidades regionais e que afronta o interesse nacional.
A TAP não é uma companhia privada e, a partir do momento em que o Estado recuperou parte do capital da companhia, é fundamental que a TAP assegure o serviço público em todo o país.
Desta forma, as opções comerciais desta companhia não são uma mera decisão da gestão mas sim uma consequência do papel que o Estado deve ter na TAP.
Face ao acima exposto, venho ao abrigo do disposto na alínea d), do artigo 156º da CRP e da alínea d), do nº 1, do artigo 4º do RAR, colocar ao Governo, através do Senhor Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, as seguintes questões:
1. O Governo considera aceitável que uma companhia de bandeira portuguesa, controlada maioritariamente por capitais públicos, tenha uma política comercial desta natureza?
2. O Governo tem conhecimento que a TAP estimula a procura do aeroporto de Vigo em detrimento do aeroporto do Porto?
3. O Governo tem conhecimento do contínuo desinvestimento da TAP no aeroporto do Porto, para o qual a ponte área apenas reforça a concentração da procura no «hub» de Lisboa?
4. O Governo deu ou vai dar indicações à Administração da TAP para que corrija esta situação?
5. Em caso negativo, e perante o que aqui está descrito, o Governo considera que a recuperação do controlo público da TAP está a permitir salvaguardar os interesses nacionais?
Palácio de S. Bento, 1 de Fevereiro de 2017
Acabei ontem de ler (e de sublinhar as partes mais importantes, como é meu hábito) a obra «TAP – Caixa Negra», magistralmente escrita por Rui Moreira e Nuno Santos. E não há dúvida que “o Norte não pode continuar a ser olhado com desprezo pelos poderes que, entrincheirados na capital, olham o Porto com paternalismo, sobranceria e despeito. Por isso, esta guerra valeu a pena; porque o Porto não pode aceitar rebuçados, quando o que lhe devem é muito mais. Valeu a pena porque sempre que quiserem voltar a fazer uma maldade ao Porto vão ouvir a minha voz [de Rui Moreira] e vão hesitar. Por isso, esta guerra valeu a pena. E não acabou.”
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«Nuno Santos» >> e fica fisicamente escrito. Para memória futura.
«Margarida Menezes» >> Será melhor, porque o calôr do sul, às vezes queima alguns neurónios!
«Jose Bandeira» >> Gostaria de citar algumas das últimas palavras de Rui Moreira na "Conclusão", que passo a citar: "O que faltou, mais uma vez, ao Porto e ao Norte foi um apoio das forças partidárias, na sua representação no Parlamento. Mais uma vez, os deputados eleitos pelos Círculos do Norte e Centro não foram capazes de pôr de lado as suas divergências partidárias. Também é verdade que, desta vez, algumas das elites da região se abstiveram, falaram pouco e baixinho. Compreendo que não estejam disponíveis para serem destratados e ofendidos, mas seria importante não esquecerem que a sua participação cívica continua a ser essencial." (sic) Reproduzo tal como está no texto, embora possam imaginar o quanto gostaria de colocar uns sublinhados.
«Jorge Oliveira E Sousa» >> E o culpado somos nós os do Norte. Por um lado aceitamos pacificamente que um alentejano ou lisboeta entre em qualquer lista de qualquer partido como representando distritos do Norte. Devemos avaliar a justeza e interesse em desenvolver o Movimento Pró-Partido Norte
«Jose Bandeira» >> Eu cá advogaria a formação do PPCT (Partido dos Portugueses Com Tomates). Fazendo fé na nossa História penso que o Norte estaria em larga maioria.
«Tiago Vasquez» >> Caro José, com algumas viagens feitas, penso que os membros do PPCT estarão na sua maioria na diaspora. Se for a Joanesburgo, a Goa, a Macau, a Caracas, a Nampula vê lá muita dessa gente. No entanto se nos deixarmos ficar no território nacional penso que eles estarão na sua larga maioria no Norte e Ilhas, com alguns casos no Algarve. O que nós temos no Norte a mais que os outros é a capacidade organizativa, a vontade, a força familiar, um clima menos quente e o orgulho de sermos Portucale. Com o líder certo isso virará uma tempestade perfeita, porque o maior problema, a maior dificuldade, é a de unir o povo do Porto e do Norte. Vamos! A guerra não valeu a pena David, a guerra só agora começou!
«Jose Bandeira» >> Com toda a honestidade intelectual temos que assumir isso como um facto. Tenho que fazer uma ressalva, salientada por Tiago Vasquez, a Diáspora é hoje uma das nossas melhores armas na luta pela afirmação de Portugal no mundo e pela transformação do nosso país. Cada português que regresse vem com um projecto de vida e com visão de mundo.
«Tiago Vasquez» >> Sem dúvida e eu sou um deles depois de 10 anos no mundo Anglo-Saxónico. Mas precisamos de muito amor à Pátria para ir seguindo por cá, sendo a possibilidade da abertura de uma guerra contra o centralismo, uma grande motivação! Onde nos alistamos?
«Jose Bandeira» >> Gostaria de poder responder à sua questão; eu próprio quero alistar-me!
A guerra do presidente da Câmara do Porto com a TAP conhece esta terça-feira um novo capítulo. Rui Moreira e o seu adjunto, Nuno Nogueira Santos, escreveram TAP - Caixa Negra, uma obra lançada pela editora Almedina, prefaciada pelo antigo ministro Luís Valente de Oliveira e que vai ter lançamento hoje ao fim da tarde, no auditório da Fundação de Serralves, com apresentação de António Lobo Xavier. Nesta obra sobre os bastidores das batalhas travadas pela Cidade Invicta para que a transportadora aérea permanecesse no aeroporto Sá Carneiro, constam dados sobre a actividade da TAP e da sua operação no Brasil, pormenores desconhecidos acerca da vinda da Ryanair para Portugal, jantares secretos e cartas a vários primeiro-ministros. Leitura obrigatória para as gentes do Norte.
O auditório da Fundação de Serralves foi pequeno para tanta gente que veio à apresentação de TAP - CAIXA NEGRA.
Só Rui Moreira sabia explicar na perfeição todo este imbróglio criado por alguma imprensa portuguesa sobre as declarações do alcaide de Vigo. Ora vejam:
Já agora... que estas coisas são importantes.
Este gráfico mostra bem quem é quem, no que a aeroportos diz respeito, no Norte de Portugal e na Galiza.
Faro de Vigo
La política centralizadora de la Xunta no logró retener al pasaje gallego en Galicia por no ver - o no querer ver - lo que se denunció desde Vigo reiteradamente: que el pasaje del Sur de Galicia se desviaban en masa a Oporto.
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«Gonçalo Moreira» >> Absolutamente nojento o Caballero a dizer que sempre se "portou bem" e por isso Vigo foi comido de cebolada. Pois isso só acontece porque ele tem a mania que devia de ser o centro na Xunta, e nunca percebeu que se tem que articular com Santiago e com a Coruña. Mais um que vive a olhar para o umbigo. Aliás basta ver que (não ajudado pela crise) desde que iniciou o seu mandato em 2007, Vigo quase desapareceu.
«Tiago Vasquez» >> Mostra que a Galiza regionalizada tem dificuldades de união de politicas.
«Gonçalo Moreira» >> Muita verdade. Mas na minha opinião isso passa por terem deixado de ter uma Xunta forte. O Fraga Iribarne tinha essa capacidade aglutinadora que infelizmente se perdeu.
Tomem lá e embrulhem, FRETEIROS do costume
Rui Moreira na sua crónica no CM
--- Equívocos sobre a TAP ---
Nos últimos dias, enquanto tentamos perceber se a TAP é pública ou privada, os freteiros do costume, incentivados a fazerem vénias que misturam com insultos, vão disparando as suas armas. Assim, e para que mentiras repetidas não pareçam verdades, digo o seguinte. Nunca apoiei ou me pronunciei sobre a questão da privatização da TAP pelo anterior Governo. A Câmara do Porto não subsidia ou subsidiou companhias aéreas, ou seja, não paga à Ryanair. Sim, tenho experiência no setor privado, sei que uma empresa que não faz breakeven quando esgota a sua produção é mal gerida. Ainda não comecei a minha campanha eleitoral, mas quando começar, prometo arranjar temas ainda menos consensuais e mais polémicos.
Isto disse António Costa em recente entrevista ao Expresso... e nós não vamos esquecer, pode ele ter a certeza.
Rui Moreira já o afirmou publicamente e muitos outros também já a isto se referiram: O objectivo da TAP ao “roubar” rotas ao aeroporto Sá Carneiro visa unicamente pôr a Portela rapidamente a transbordar e assim ser fácil justificar um colossal investimento nacional num novo aeroporto de Lisboa, desta vez na Margem Sul, com a respectiva nova travessia sobre o Tejo. O lóbi da construção civil, particularmente nos governos de José Sócrates, já o tinha tentado várias vezes, primeiro com a OTA, depois com o “Jamais” e agora com o Montijo. E se não pomos travão a esta loucura de António Costa lá vamos nós a caminho de um novo afundamento ruinoso, desta vez ainda mais completo.
De Tiago Barbosa Ribeiro, deputado da Nação e presidente da concelhia do PS-Porto:
1) A TAP é, desde há muito, uma companhia que tem vindo a ignorar o Porto e o Norte. Isso inclui supressão de rotas, frota de aviões direccionados para o Porto (maioritariamente da ex-PGA), áreas para os passageiros, entre muitos outros indicadores (relembro os serviços mínimos insultuosos que foram fixados durante a última greve dos pilotos) que demonstram uma gritante desigualdade e que confirmam as razões de queixa do Porto.
2) O PS Porto tem vindo a pronunciar-se sistematicamente sobre este e outros temas, colocando sempre o Porto à frente de quaisquer outras opções (deixo, a título de exemplo, notícia de Maio de 2015). É assim na TAP, nos fundos comunitários, na fusão das águas, nos transportes públicos e em muitas outras temáticas. Sobre tudo isto, o PSD e o CDS cobriram-se de silêncio (ou de vergonha) ao longo dos últimos anos.
3) Só é possível influenciar decisivamente a TAP e apoiar o Porto mantendo-a na esfera pública. A decisão do anterior Governo, tomada à pressa e já depois de ter sido demitido pela AR, foi mais uma que prejudicou o país e o Norte. A supressão dos voos foi consequência dessa negociata. Não é possível ser-se simultaneamente a favor da privatização da companhia e depois rasgar as vestes com decisões resultantes dessa privatização.
4) PSD e CDS, que foram e SÃO a favor da privatização, não podem exigir nada ao Governo. Podem estar calados e assobiar para que não nos lembremos do que fizeram.
5) O actual Governo recuperou parte do controlo público da TAP. Tem agora de garantir que esse controlo é exercido em prol de todo o país e os socialistas do Porto não aceitam menos do que isso. Estou plenamente convencido de que assim será, em linha com outras decisões que o actual Governo já tomou e que demonstrou o respeito pelo Porto que faltou na última legislatura. Só é possível termos este debate porque António Costa agiu.
6) O Presidente Rui Moreira tem feito um importante combate em prol dos interesses do Porto e da região, contra o permanente vírus do centralismo. Conta com o apoio do PS Porto!
(PS: Hoje a TAP foi debatida no Parlamento e o Manuel Pizarro, vereador na CMP e candidato à Federação do Porto do PS, não deixou de marcar presença. É assim que o Porto tem voz.)
Os números não enganam ninguém: Existem actualmente apenas 16 rotas exploradas pela TAP a partir do Porto e com o desaparecimento das quatro já anunciadas - Roma, Milão, Bruxelas e Barcelona - ficarão a existir apenas 12, contra perto de uma centena a partir de Lisboa; Mesmo entre estas 12 rotas, a principal frequência de voos a partir do Porto será para Lisboa, já actualmente o principal destino dos voos da companhia nacional, com uma frequência de 49 ligações semanais a partir da Invicta; O segundo destino com mais voos semanais da TAP a partir do Porto é Paris, com 28 (quatro voos diários) e o terceiro é Madrid, com 18; Os voos intercontinentais a partir do Porto são cada vez menos e em 2015 a TAP descontinuou a ligação a Caracas, estando a reduzir para dois o número de voos semanais para Newark, Rio de Janeiro e São Paulo, os que sobram; Simultaneamente a TAP anunciou uma nova rota, entre Vigo e Lisboa, o seu "hub", o que representa uma vontade objectiva de concentrar os passageiros na Capital, já que a cidade galega se encontra no chamado "hinterland" (zona de captação) do Aeroporto do Porto. Mas o que nós queremos saber é se uma companhia aérea nacional, detida por dinheiros públicos (antes a 100%, depois a 39% e, desde esta semana, a 50%) pode usá-los para aplicar uma estratégia puramente comercial no interesse do seu outro accionista privado? Pode uma empresa pública ser usada contra uma região e a favor de outra?
No jornal i de hoje
Muito mau será para o Governo PS se for verdade o que o ”jornal i” noticia. A Cidade Invicta e o Norte já estão fartos destes tiques centralistas dos senhores do Terreiro do Paço.
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«David Ribeiro» >> Começo a acreditar que esta notícia tem algo de verdade… É que os meus amigos socialistas andavam a dizer-me que se estava a criar uma boa empresa pública e não a continuar-se com uma má empresa privada nos transportes aéreos e que a reversão parcial da privatização ia garantir uma base activa da TAP no Porto. E de um momento para o outro calaram-se. Mau sinal, seguramente.
«Diogo Quental» >> A máfia política tem menos força cá para cima...
«David Ribeiro» >> …ou então os socialistas do Norte estão à espera de ver o que é que o “Politburo” diz [Emoji wink]
«João Simões» >> Ehehe o i a mandar para o ar a ver se cola [Emoji smile]
«David Ribeiro» >> Ouça com atenção, João Simões, o que diz o Presidente da Câmara do Porto e verá que é capaz da notícia do “i” não ser barro atirado à parede.
«Francisco Restivo» >> Quanto mais depressa nos libertamos da TAP e reforçarmos as nossas parcerias alternativas, melhor! Eles precisam do novo aeroporto como de pão para a boca.
«Isabel Simões Veloso» >> O Costa não vai conseguir anular o Norte. Confio que Rui Moreira consiga reverter a situação.
«José Camilo» >> Fosse um problema de uma pequeninha companhia aérea o nosso pior pesadelo. Temos de os aturar o ano inteiro com problemas de esquerdas e direitas. Basta. Continuemos a olhar em frente. Aviões e companhias não faltam.
«Tiago Vasquez» >> Depois das palavras vêm as ações, uma fase muito mais gira. Tiramos a TAP do Porto, e depois o PS, PSD e por ai fora...
«Jovita Fonseca» >> Sempre a mesma posição em relação ao Porto! O Norte tem de ser firme e preparar caminho! É daqui que partem as exportações e há movimentação laboral.
«João Fernando Couto» >> Depois são contras os Jiadistas
«Paulo Cruz» >> Foi este garoto que nos tirou o festival da Red Bulli e continua com a mesma politica anti nortenha
«Raul Vaz Osorio» >> A minha pergunta continua a ser a mesma que faço há alguns anos. Vamos fazer o quê? Protestar no Facebook? Ou vamos finalmente arrancar ao poder central o que nos pertence por direito e que, essencialmente por inacção nossa, nos tem sido usurpado? Eu exagero mesmo quando digo que a única solução é a independência? Vou continuar a defendê-la sozinho?
«Paulo Vaz» >> Agora é que os amigos do PS a norte começam a perceber que a economia e sociologia de Lisboa é diferente da nossa.
«Gonçalo Lavadinho» >> Nada de anormal.
«João Thiago» >> Raul, as perguntas são as mesmas mas.. onde estão as respostas, a mobilização e a agenda? "Go lead!" Se a TAP só quer Lisboa, não pode ser companhia de bandeira. O país e o Norte não pode dar dinheiro a isto. Quanto à Galiza, a solução poderá ser a negociação de uma ponte aérea entre a Galiza e o Porto e a atracção de alternativas para as rotas intercontinentais. Se querem concorrência, tê-la-ão e assim abre-se ao Norte uma grande oportunidade: autonomizamo-nos mais, competimos mais e temos a oportunidade de ainda crescer mais. Sem a "eterna dependência" de outros.
«Raul Vaz Osorio» >> Totalmente de acordo, João Thiago. Eu não "go lead" porque, neste momento, o Norte tem um líder bem mais capaz do que eu. É preciso é estimular a malta a colocar-se ao seu lado.
Já não há dúvida que o último folhetim da telenovela “Privatização da TAP”, a que o Governo chamou “Reversão da Privatização”, não é mais do que a recompra de 11% da transportadora aérea nacional, mas continuando o consórcio Gateway a mandar na companhia, ou seja, uma verdadeira parceria público-privada em que todos os portugueses irão pagar uma TAP ao serviço da capital.
Rui Moreira no Correio da Manhã
T.A.P.P.P.
A TAP espera que todos nós, os "do Norte", viajemos para o estrangeiro a partir de Lisboa.
Depois de a Câmara Municipal do Porto ter divulgado as taxas de ocupação dos voos que a TAP irá extinguir – desmentindo especialistas que nada sabem e escribas exaltados a mando de outros interesses – a transportadora invoca, agora, que essas taxas elevadas não são suficientes para atingir o ‘break even’, ou seja, a rentabilidade.
Mais, refere que mesmo que a taxa de ocupação fosse de 100%, o ‘break even’ não seria atingido, o que seria inacreditável numa empresa gerida com competência. Desde logo, porque o preço das passagens aéreas varia em função da taxa de ocupação, razão pela qual a compra precoce de uma passagem aérea resulta numa tarifa mais baixa do que se for feita à última da hora, quando o voo já está repleto.
Poder-se-ia, pois, discutir se a majoração dos preços é mais adequada, questionar os critérios de imputação de custos, perguntar se o desinvestimento na base da TAP no Aeroporto Sá Carneiro e o consequente aumento de custos logísticos com deslocação e pernoita de tripulantes não foi um disparate. Mas esse é um caminho que não vale a pena seguir.
Porque já se percebeu qual é a estratégia: esvaziar o Aeroporto Sá Carneiro de voos de médio curso para a Europa, retirar-lhe o Hinterland com o reforço dos voos da Galiza (Corunha e Vigo) para Lisboa, diminuir a ocupação dos voos intercontinentais de tal forma que também estes passem a ter uma equação negativa que justificará, depois, o seu abandono.
A TAP espera que todos nós, os "do Norte", viajemos para o estrangeiro por Lisboa, utilizando a sua nova ponte aérea feita com aviões a hélice da White. Como estratégia privada, pode-se discordar. Mas é uma decisão dos donos.
Faltava saber o que o Governo, que prometera a reversão da privatização e controlo da empresa, iria fazer. Agora, sabemos. Optou por recomprar 11% da TAP aos privados para quem, assim, tudo fica mais barato. Mas continuam a mandar na companhia. Uma verdadeira parceria público-privada. Nós todos, do Minho a Faro, pagamos com os nossos impostos o custo e os prejuízos de uma empresa gerida por privados, que não nos presta serviço, e dedicada exclusivamente a servir a nossa capital.
Era de esperar que o Governo não tivesse salvaguardado os interesses do Norte aquando da venda da TAP. Mas os novo donos não se esqueçam que Madrid não é assim tão longe e poderá ser muito bem a ligação do Porto ao Mundo, como muito bem recordou Rui Moreira ontem, dia em que se comemorou os 70 anos de existência do Aeroporto Francisco Sá Carneiro - "Deixo aqui um sério aviso: é que a população do Norte de Portugal não vai esquecer isto e, provavelmente, vai escolher outro aeroporto. Madrid está à mesma distância de Lisboa. Em tempo aéreo, é praticamente o mesmo."
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«Mario Reis» >> Eu para fazer Voos Porto Lisboa vou preferir os voos da Cp que tem menos controlos de seguranca.... a chatisse da TAP para mim acabou depois das 3 desfeitas seguidas que tive... desde anularem voos porque nao tem clientes que cheguem, a nao fazerem transferencia de bagagem porque nao fazem code share com as outras companhias que aterram em Lisboa. Os voos mais baratos que tenho para a Liberia sao na Royal Air Maroc via Casa Blanca portanto a partir de agora vou sair em Lisboa e apanhar o Taxi na praca das partidas e com bilhete CP chego a casa mais cedo e mais barato.
«Nuno Gomes Lopes» >> Tantos adeptos das privatizações que vão migrar para Lisboa!
«António Alves» >> Os senhores do terreiro do paço não se esqueceram de nada. Nem o Norte nem o País faziam parte das suas preocupações. As pessoas que ocuparam o poder nos últimos 4 anos não acreditam nessas coisas a que chamam países, regiões, comunidades. Para eles só existem negócios. Não foi Tatcher que disse que a sociedade não existia, só os indivíduos e os seus interesses?
«Renato Rodrigues» >> O Rui Moreira foi a favor da privatização da TAP não foi?
«David Ribeiro» >> Independentemente de quem foi ou não a favor da privatização da TAP a verdade é que o anterior Governo poderia perfeitamente ter salvaguardado os interesses das populações servidas pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que, ao que parece, mais uma vez foram esquecidas.
«Maria Helena Guimarães» >> É claro que ele está contra
«David Ribeiro» >> Ainda bem que Rui Moreira fez barulho… Agora parece "que ainda nenhuma decisão foi tomada"...
«Zé De Baião» >> O norte precisa urgentemente de líderes políticos. A liderança política a norte anda muito frouxa. Rui Moreira faz muito mais do que muitos lideres partidários. Os dirigentes partidários que mexam as pernas pela nossa região.
Está arrematado!... Vamos lá a ver quanto é que isto ainda nos vai custar, que privatizações milagreiras é coisa em que eu não acredito.
E Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, insurgiu-se com os comentários do secretário de Estado dos Transportes – Sérgio Monteiro realçou ainda que o ‘hub’ permanecerá em Lisboa por um período de 30 anos. “A manutenção do ‘hub’ potencia o desenvolvimento económico”, justifica – e aqui está o que o edil portuense escreveu no seu mural do Facebook: “Finalmente, a verdade. Só havia um 'hub' da TAP em Portugal e só haverá um 'hub'. A bem da capital e do seu desenvolvimento económico espero que a privatização seja um sucesso. Se puder ser, e não for pedir muito, deixem de nos mandar a conta.”
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«Raul Vaz Osorio» >> Então não era de interesse nacional? Afinal é de interesse municipal (eu diria regional mas como não há regiões...) mas isso será motivo para suspender providências cautelares?
«Mario Reis» >> Desde há alguns anos que no Porto me sinto colonizado por interesses que nem se pode dizer que sejam de Portugal... são interesses de uns provincianos sem escrúpulos e ideologias, fizeram carreira nos partidos nas secções regionais e foram-se alisbonar de Renault5 cheio de massa de pintor guardado cuidadosamente a 3 quarteirões das reuniões partidárias, para ninguém ver, onde se escolhia as pessoas pela capacidade de discurso ilusório! No início dos 90 já me tinha apercebido do completo desvario dos créditos que subiram de forma especulativa o valor do imobiliário e quem teve mais valias ia logo comprar um carro importado a quem estava a financiar a bolha da construção... passados esses 25 anos. Essas mais valias são agora sucata mas os juros têm ainda que ser pagos!
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