Castro Ferreira Padrão - Bons tempos, o cheirinho em muitos lados não se pagava, dois pingos de aguardente até aquecia a alma.
Xavier Cortez - Essencial após um bom almoço
Acreditem no que vos digo…
Dos restos do Peru Assado de ontem – dia de Natal e trigésimo nono aniversário da minha filha mais velha – fez a minha “santa” um EMPADÃO de PERU de estaladão. Ainda estou aqui que nem posso… o que vale é que o Pai Natal trouxe-me uma garrafita de Adega Velha (Aguardente Vínica de Vinho Verde da Aveleda) que me vai ajudar na digestão.
...e o melhor remédio para esta maleita é um xarope artesanal algarvio denominado Melosa, cuja fórmula usada na região de Monchique é: Colocar meio litro de água ao lume com 600g de mel, casca de um limão e um pau de canela; Deixar a mistura ferver, para se conseguir uma mais eficaz extracção dos aromas e depois de um pouco arrefecida juntar-lhe meio litro de aguardente de medronho.
«Luís Gorjão Henriques» in Facebook >> as melhoras
«Alice Costa» in Facebook >> Meio litro de aguardente de medronho? Vais ficar bonito, vais!... Estimo as melhoras, amigo.
«Miguel Félix» in Facebook >> As melhoras. Não sei se cura,... mas na dose correcta há-de por-lhe um sorriso na cara. :))))
«Carlota Alexandra» in Facebook >> Caro David, apraz-me bastante que um amigo do Porto, use e divulgue remédios caseiros algarvios para as constipações ... :) Gostei...
«Susana Lapa» in Facebook >> As melhoras! Eu também ando a braços com uma desde a semana passada
«Joaquim Leal» in Facebook >> Crlota Alexandra ...até hoje nunca conheci "remédio" algum recomendado pelo David Ribeiro que não tivesse "trotil" nele contido. eh eh eh As melhoras para o amigo, cházinho de limão com mel e aconchego na cama são santos. :)
«Carlota Alexandre» in Facebook >> A parte do "Trotil" deve ser a aguardente de Medronho... ;)
«Fernando Ferraz Alves» in Facebook >> lol David Ribeiro... os amigos são mesmo assertivos! As melhoras!
«Isabel Taborda Oliveira» in Facebook >> Amigo experimente chá de casca de romã, disseram-me isso hoje!
«Zé Zen» in Facebook >> Vê là, não tomes dois "chàs" seguidos. Fico com a duvida, se não te constipaste por querer!?
«Zé Regalado» in Facebook >> Tovi, eu também. Mas logo já vai passar. A receita é simples: deitas-te na cama com os pés de fora e uma garrafa de um bom Vinho do Porto ao lado. Vais bebendo, bebendo. Enquanto vires dois pés ainda estás constipado. Qd passares a ver 4, estás curado. É garantido. As melhoras. Se preferires um remédio mais em conta e mais inócuo, bebe muita água
«Zé Zen» in Facebook >> Àgua??? Queres dar cabo do rapaz?
«Zé Regalado» in Facebook >> A água é dos melhores remédios que temos. E pouco lhe ligamos. Sabes qual é o melhor xarope para a tosse? Cenoura com açúcar. lol Mentira: água, muita água. Garantido
Aquecimento com lume directo, arrefecimento do destilado através de tubo de cobre mergulhado em água fria corrente, contida em recipiente de madeira e recolha do destilado em cântaro de barro. (Crédito da foto: Blog "Via Algarviana")
Um alambique típico do Algarve é composto de caldeira (ou cucúrbita), cabeça (ou capitel), serpentina e um recipiente onde circula a água que vai refrigerar o sistema.
O combustível mais usado para aquecer a caldeira é a lenha de Azinho.
A cabeça é feita em aço inox e a caldeira em cobre, sendo vulgar encontrarmos um filtro entre estes dois componentes, de carbonato de cálcio se pretendemos atenuar a acidez, ou de carvão natural activado se há aromas a retirar ao destilado.
O sistema de refrigeração pode ser um tubo rectilíneo (sistema usado em Monchique) ou uma serpentina (em uso na serra do Caldeirão), sendo o primeiro sistema óptimo para se efectuar a limpeza (e consequentemente obter aguardentes com menos teor em cobre) e a outra solução a que nos dá a refrigeração mais eficaz e com menor perda de aromas.
Dizem os entendidos que uma forma de tornar mais agradáveis as aguardentes de frutos é adicionar ao fermentado substâncias aromatizantes (bagas de zimbro maduras, casca de laranja, funcho e erva-doce) conseguindo-se assim ocultar defeitos de produção.
Na segunda metade do século XX vulgarizou-se no Algarve o alambique de dupla coluna (sistema de arraste de vapor – entra por uma das colunas que contém massa acabada de destilar e depois passa à massa da outra coluna) permitindo assim não só um processamento mais rápido mas também a destilação de mais do dobro do volume de um alambique tradicional.
Durante a recolha do destilado temos inicialmente a “cabeça” (a rejeitar por conter excesso de composto indesejados), depois o “coração” (a fracção bebível da aguardente, ou seja, 75 a 80% do destilado) e finalmente a “cauda” ou “frouxo” que normalmente se utiliza para adicionar à destilação seguinte.
Ora muito bem!... Eu tinha-vos prometido mais uns dados sobre técnicas de fabrico de aguardente de figo e como o prometido é devido, aqui vai:
Ludovina Rodrigues Galego (licenciada em Física e Mestre em Tecnologia Alimentar pela Universidade Nova de Lisboa) e Valentim Ribeiro de Almeida (doutorado em Química pela Universidade Nova de Lisboa) no livro Aguardentes de frutos e licores do Algarve (Edições Colibri, Lisboa 2007) dão-nos a conhecer um conjunto de operações para a produção de aguardentes de frutos e eu vou aqui tentar sintetizar estas técnicas para o caso específico da aguardente de figo.
I) Apanha dos frutos – Os figos são colhidos entre Agosto e Setembro, colocados em esteiras de cana para secagem e posteriormente escolhidos, indo os de menos valor comercial para a destilação.
II) Fermentação – A fermentação do figo é feita adicionando-se ao fruto uma baixa quantidade de água. Também é usual fazerem-se correcções do pH com ácido sulfúrico (baixar o pH para o valor 3) e adição de um fermento (p.ex.: levedura de padeiro), conseguindo-se assim não só uma diminuição de 15 para 8 dias no tempo em que decorrerá a fermentação, mas também evitando-se o desenvolvimento de bactérias responsáveis pela acidificação dos mostos.
III) Destilação – A massa fermentada segue para o alambique onde vai ocorrer a destilação. (Nos próximos dias teremos neste meu blog a descrição das diferentes partes que compõem um alambique e o seu funcionamento).
IV) Envelhecimento – É no contacto com a madeira (de castanheiro ou de carvalho) que aparecem nos destilados os tão desejados aromas terciários (ou “bouquet”), sendo no entanto necessário um controlo correcto de todos os fenómenos que ocorrem durante o envelhecimento (oxigenação, evaporação, transferência de substâncias da madeira para o destilado, formação de novos compostos ou ainda uma eventual reacção de todos os compostos).
Em todo o século XIX e na primeira metade do século XX continuaram a surgir várias fábricas de aguardentes em Loulé, Silves, Monchique, S. Brás de Alportel e Tavira, mas nunca foram muito rentáveis e acabavam por fechar.
Por volta de 1950 Salazar cria os famosos “Planos de Fomento” e surgem as primeiras aguardentes de medronho engarrafadas com marca: Valverde, Sanchez e Abilal, entre outras. As mais importantes empresas destiladoras da época foram: Destiladora de Algoz, pertencente ao grupo “Bensaúde” e que processava 200.000 arrobas de figo/ano; e a Cooperativa Agrícola de Santa Catarina da Fonte do Bispo que iniciou a laboração em 1949 com três alambiques de colunas comprados a fabricantes de Torres Novas.
Com a revolução de 25 de Abril de 1974 o sistema produtivo e comercial altera-se profundamente e apesar de várias tentativas para se criar um forte associação de produtores que liderassem a criação de uma Denominação de Origem Protegida (DOP) ou uma Indicação Geográfica Protegida (IGP), todos os projectos fracassam e as dificuldades no sector são enormes. Continuam no entanto em laboração algumas fábricas como a "Baga-Mel", a "Regionalarte" de S. Marcos da Serra, "Guia e Pires" de Alte e D. Carminda de S. Barnabé.
Vou agora falar-vos das técnicas de produção de aguardentes de figo e de alfarroba no século XVIII.
Consultando os estudos realizados em finais do século XVIII por Lacerda Lobo (transmontano natural de Murça) poderemos dizer que a aguardente de figo era feita da seguinte forma: Lançavam-se os frutos num balseiro e sobre eles água a ferver até ficarem cobertos, ficando de infusão dois ou três dias; Depois tiram-se e retalham-se, fazendo seguidamente nova infusão durante 24 ou 36 horas; São depois novamente retirados e espremidos, sendo o líquido resultante da pressão e das duas infusões envasilhado numa pipa; Por volta do quarto ou quinto dia de fermentação vinhosa começam a destilação do líquido. Mas havia também quem pisasse os figos com os pés e praticasse uma única infusão durante oito dias, sendo posteriormente o líquido destilado.
Para o fabrico de aguardente de alfarroba o processo era o seguinte: Pisavam muito bem os cotilédones das alfarrobas; Depois era lançada toda a massa deles numa tina de madeira e juntamente a quantidade de água quente necessária para ficar toda coberta; Seguia-se uma fermentação vinhosa e logo que esta acabava fazia-se a destilação do líquido.
«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► En España, y en concreto en el sur se hacia un aguardiente de algarrobas, que se usó mucho en la post guerra civil y era similar a este. Popularmente se le llamaba aguardiente de pobre o aguardiente rubio.
«Tovi» / AzulJasmim.info ► A alfarroba (do hebraico antigo al charuv) é o fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
«Carvalho» / Nova Crítica-vinho ► Caro Tovi, Vamos experimentar fazer aguardente de figo e depois mandamos o resultado, esperamos que seja bom, pelo menos para aquecer o corpo. Abraços
«Tovi» / NovaCrítica-vinho ► É pá!... Isso é que vai ser um desafio interessante. Considero-me desde já convidado para a primeira prova dessa aguardente de figo... Eu tenho mais uns dados sobre o fabrico de aguardente de figo. Se necessitar, é só pedir.
Continuando a falar de fábricas de aguardente no Algarve (post de 17Fev2009)...
E passado meio século sobre o fim da fábrica das Fontes é criada em Faro a firma Neto & Fialho que inicia a construção de uma grande fábrica de destilação de alfarroba e figo, muito moderna para a época, pois já dispunha de um motor de cinco cavalos e um gerador de vinte e cinco. Em 1881 destilava diariamente 15 toneladas de frutos secos e manteve-se em laboração durante vinte anos.
Consultando os mapas de impostos da época para a produção de álcool e aguardente verifica-se a existência de outras fábricas na zona da capital algarvia, como a Castello de Faro (1893/94 e 1894/95), a Vali & Cª (1893/94) e a Portimão (1894/95).
Está profusamente documentado que nos festejos medievais os algarvios bebiam licores (poejo, amoras e murta) e também aguardente de medronho e de figo. No ano de 1577, frei João de S. José, num trabalho sobre procedimentos de reprodução e adubagem dos figueirais, chamava-lhes “principais fazendas do Algarve”, o que demonstra a importância do figo na região.
Em 1750 foi fundada por um homem de negócios da praça de Lisboa, de nacionalidade suíça e de seu nome Izaac Correyoles, a Fábrica do Sítio das Fontes, a primeira fábrica industrial de aguardente estabelecida no país, localizada na margem esquerda do rio Arade, perto da Vila de Estombar, do concelho de Lagoa e que “constava de três grandes caldeiras que levavam mais de seis pipas, três bons armazéns com um lagar de vinho de duas varas, casas de acomodações com um engenho de tirar água”. O processo de fabrico tinha como base o “fazer os figos em pedaços, deita-los em dornas com água suficiente para fermentarem, espremia-os depois numa prensa acabada a fermentação e passava o líquido à caldeira da qual saia destilada aguardente de excelente qualidade em cor, cheiro, sabor substância e clarificação”. Mas passados somente dez anos a falta de qualidade exigida pelos mercados externos ditaram o fim da fábrica, acabando por ser penhorada por dívidas e posteriormente desmantelada.
«DinisGoncalves» / NovaCrítica-vinho ► (...) depois são consideradas como outras aguardentes (medronho, figo,...), e ai o seu processo sinceramente já não sei bem como ocorre.
Eu sei alguma coisa disto… Dêem-me um tempinho para preparar um texto (ou dois, ou três...) baseado no que aprendi com Ludovina Rodrigues Galego e Valentim Ribeiro de Almeida no livro "Aguardentes de frutos e licores do Algarve - História, técnicas de produção e legislação" e ficarão a saber que durante os anos em que os árabes estiveram no Algarve, foram-nos trasmitidos muitos conhecimentos, não só no domínio da agricultura como também nas tecnologias.
Alambique em cobre
Um dos engenhos que os árabes nos deixaram é o alambique (al ambiq) e cuja invenção é atribuída a Geber (Jabir Ibn Hayyan, 721-815). Há vestígios da utilização do alambique na zona de Silves desde o século X, quando a arte de destilar na Europa só se verificou no século XIII.
«rjomreira» ⇒ No ano passado e após a apanha do Kiwi, ficou ainda muita fruta no pomar. Apanhá-mos tudo e puzemos a fermentar em potes de 200 litros! Pois bem, posso dizer-vos que se fez uma aguardente de luxo!! Branquinha, segundo os especialistas com um bom teor alcoólico e com o sempre agradável odor do Kiwi!!
A aguardente pode ser feita de qualquer fruto que contenha muito açúcar (frutose). Os alemães produzem aguardente de cereja, os franceses de maçã, os eslavos de ameixa, …
E nós temos os emblemáticos destilados do Algarve, a aguardente de figo e a aguardente de medronho, ou não fosse a figueira [Ficus carica, família das Moráceas] abundante nos solos mais pobres do Barrocal (região localizada entre a serra e o litoral, cujo solo é constituído por calcários e sedimentos, e onde se encontram os mais importantes aquíferos) e o medronheiro [Arbutus unedo L., família das Ericácias] encontrar-se por toda a região algarvia e concelhos limítrofes do Baixo Alentejo (Odemira, Almodôvar, Castro Verde e Mértola).
Figueira - Ficus carica | Medronheiro - Arbutus unedo L. |
«Viriato» ⇒ Tovi escreveu: A aguardente pode ser feita de qualquer fruto que contenha muito açúcar (frutose). Os alemães produzem aguardente de cereja, os franceses de maçã (...) - e de pêra...; e de ameixa...; e de amoras...; e de framboesas...; e de cerejas...; e de bananas...; e de castanhas...; e de mais não sei quantos frutos !
E para quem não sabe o que é Aguardente de Zimbro leiam o que se diz no “Blog Social Português” sobre este assunto:
Arbusto perene da família das Cupressáceas, cuja forma anã presente na Estrela e no Gerês não ultrapassa 1m de altura; Muitos ramos de cor castanha avermelhada; Folhas bicudas, com um elegante traço branco na parte de traz; Fruto em forma de gálbulo azul escuro quando maduro; Cresce nas zonas altas da Serra da Estrela e do Gerês; A utilização mais interessante é a colheita de bagas para fazer a aguardente de zimbro, que ganha um tom amarelado.
Aurora Neto Martins (Engª. Agrónoma da DRAALG) e Maria Priscila Soares (Presidente da Associação In Loco) no prólogo do livro Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve - História, técnicas de produção e logística (Edições Colibri, Lisboa, Junho de 2007) dizem:
... os autores constatam que as exigências legais que têm vindo a recair sobre as bebidas alcoólicas têm contribuido para o progressivo abandono da actividade, por parte de alguns produtores ligados à produção puramente tradicional e artesanal de aguardentes de frutos. Note-se, no entanto, que a actividade ligada à produção artesanal, mas que aderiu à introdução de melhorias tecnológicas, tem tido algum sucesso nos últimos anos, tanto na produção de aguardentes de frutos, como na produção de licores, onde se tem enquadrado o "modo de fazer" tradicional, com os novos requisitos exigíveis. Nas entrelinhas do que é dito, lê-se a importância de um encontro essencial para a manutenção e valorização dos produtos locais, de tecnologia artesanal, e, naturalmente, das aguardentes e licores do Algarve: o encontro entre produtores empenhados em melhorar a qualidade dos seus produtos e técnicos dispostos a pôr o seu saber científico e capacidade institucional ao serviço do apuramento das tecnologias tradicionais. (Os sublinhados são meus).
«Indy» ⇒ O meu dono endoideceu!... Parece que um “mouro” lhe ofereceu um livro sobre aguardentes e licores... E vai daí diz que vai montar um alambique no fundo do quintal…
Pois é verdade… Um “mouro” meu amigo ofereceu-me o livro Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve – História, técnicas de produção e logística (Edições Colibri, Lisboa, Junho de 2007), de Ludovina Rodrigues Galego e Valentim Ribeiro de Almeida. Já desfolhei este interessantíssimo livro sobre as destilarias e fábricas de licores algarvias e brevemente irei aqui colocar uns textos sobre o que aprendi com a leitura atenta desta obra. E até pode ser que o projecto de construção do Alambique do Tovi deixe de ser só um esboço no papel e passe a produzir deliciosas aguardentes.
Sinopse de "Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve"
Ao trazerem para o conhecimento geral o que tem sido a produção de aguardentes e licores no Algarve, ao longo do tempo, os autores quiseram mostrar a importância que estes produtos têm tido na economia de pequena escala dos agricultores e transformadores da serra algarvia, bem como a necessidade de estes continuarem a desenvolver estas actividades, contribuindo para a diminuição dos efeitos da desertificação humana, que tem vindo a ocorrer, de forma acentuada, desde há várias décadas.
«Viriato» ⇒ vamos là ver o que de là vai sair, se coca-cola ou se gasolina !
Do meu alambique nunca sairá coca-cola nem gasolina…
Parece não haver dúvida que o alambique foi inventado pelos árabes [al ambiq ou al ‘imbiq] e que sempre foi constituído por uma caldeira, onde são lentamente aquecidos os diferentes líquidos a destilar, por um capitel, que recebe os vapores, e por um condensador, uma serpentina onde os vapores passam ao estado líquido. Hoje em dia vamos mais longe na “tecnologia” a aplicar a este instrumento de destilação e é forçoso a utilização de dispositivos de regulação de graduação alcoólica.
No livro Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve é-nos dito que os árabes utilizavam unicamente para fins medicinais o “álcool” obtido pela destilação de vários frutos, pois a religião proibia-lhes os prazeres das bebidas alcoólicas. É também consensual que a introdução na Europa da arte de destilar se efectuou no século XIII e pela mão do monge Arnold Villeneuve, nascido na Catalunha em 1240 e que teve por mestres alguns ilustres árabes na cidade de Córdoba, onde se utilizavam as designações “quinte essence” e “eau-de-vie” aos líquidos obtidos na destilação.
«XôZé» ⇒ Indy escreveu: O meu dono endoideceu!... - ehehehe...já o estou a imaginar...
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