
O presidente eleito dos Estados Unidos criticou a Ucrânia por ter lançado mísseis de fabrico norte-americano contra a Rússia. Em entrevista à revista Time, e depois de ter sido nomeado “Personalidade do Ano” pela segunda vez, Donald Trump referiu que “discorda veementemente do envio de mísseis para centenas de quilómetros dentro da Rússia”. Questionado sobre a possibilidade de os Estados Unidos abandonarem a Ucrânia, Trump disse apenas que o objetivo passa utilizar esse apoio como uma alavanca para negociar com a Rússia. (in CNN Portugal)
Al Jazeera em 13dez2024
CNN Portugal às primeiras horas de 14dez2024
Segundo noticia o jornal Financial Times o comandante operacional ucranaino da região de Donetsk, Oleksandr Lutsenko, foi afastado após as notícias do rápido avanço russo na região de Pokrovsk, sendo substituido pelo general-brigadeiro Oleksandr Tarnavskyi. Uma fonte oficial ucraniana não identificada revelou à publicação que foi oferecido outro cargo no exército a Lutsenko, depois de este ter demonstrado ser incapaz de travar os avanços russos na região.
Jorge Veiga - David Ribeiro ...e nem uma noticiazinha dos lados de lá? Sempre o mesmo? Nem dos que caem do 5º andar?
David Ribeiro - Jorge Veiga, mais que eventuais alterações de comportamentos o que conta é a situação no terreno. Não há vitórias morais.
Jorge Veiga - David Ribeiro Vitórias? De quem? Um país destruido. Uma economia feita num oito e chamas vitórias? E para caçar gambozinos, que também os têm na casa deles? Não brinques...
Congresso do partido Rússia Unida
Seja do nosso agrado ou não a verdade é que "a Rússia está em desenvolvimento, apesar das sanções e da pressão sem precedentes, e vai lidar com todas as tarefas que tem pela frente, enquanto as tentativas de impedir e chantageá-la não levarão a nada", disse o presidente russo Vladimir Putin, falando ontem [sábado 14dez2024] no congresso do partido Rússia Unida.
Plano para manter a paz após um cessar-fogo na Ucrânia
Ainda não foi confirmada oficialmente, mas tudo leva a crer que se vai realizar uma reunião de alto nível em Bruxelas, na próxima quarta-feira [18dez2024], onde além de Mark Rutte e Volodymyr Zelensky, vão estar também o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente polaco Andrzej Duda, o presidente do Conselho Europeu António Costa e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. O objetivo é claro: olhar para uma forma de terminar com a guerra e elaborar um plano para manter a paz após um cessar-fogo.
Isabel Sousa Braga - Muita reunião fazem
Vale Dos Princípes - Estará a segredar ao ouvido : “faz como eu abre as fronteiras aos irmãos indianos” ?!?
Formação de pilotos ucranianos de F-16 em Monte Real
Portugal vai acolher, a partir do próximo ano, a missão norueguesa de formação de pilotos ucranianos de F-16, revelou esta sexta-feira [13dez2024] o ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Bjorn Arild Gram. A formação vai decorrer na Base Aérea de Monte Real e será ministrada por instrutores e técnicos noruegueses. E o "aluguer" das instalações mais o alojamento e alimentação de instrutores e instruendos, é pago por quem?... Ou será que toda esta despesa já vai contar para o nosso "reforço de gastos em despesas militares" pedidas por Mark Rutte?
Victor Mendes - Não temos onde gastar o dinheiro
Jorge De Freitas Monteiro - É sempre bom termos notícias da Noruega. Dadas por noruegueses, como é natural…
Major-General Isidro de Morais Pereira hoje na CNNPortugal
É hilariante ouvir o Major-General Isidro De Morais Pereira a "desculpar" o facto de os novos senhores no poder em Damasco terem pedido a uma jovem que com eles estava numa entrevista televisiva, para colocar o capuz do casaco na cabeça, à falta de véu islâmico.
Castro Ferreira Padrão - A pessoa, e já o disse, não passa de um presunçoso... sabe de tudo e tanta asneira sai.
Isabel Sousa Braga - Vi o vídeo e depois uma foto da rapariga com o carapuço posto, David Ribeiro estão nos comentários abaixo
As prioridades da nova administração síria serão enfrentar a grave crise económica no país, de acordo com Mohamad Elmasry, professor do Instituto de Pós-Graduação de Doha. “Os sírios estão meio eufóricos agora. Estão a celebrar, mas essa euforia pode transformar-se em frustração muito rapidamente se as suas necessidades económicas básicas não forem satisfeitas”, disse Elmasry à Al Jazeera. Um dos principais desafios será assumir o controlo das exportações de petróleo, que em 2011 geraram um quarto das receitas da Síria, disse Elmasry, observando que a maioria dos campos petrolíferos estão em áreas do nordeste controladas pelos EUA e pelas Forças Democráticas Sírias lideradas pelos Curdos. Um segundo desafio será o levantamento das sanções, que têm inibido a exportação de produtos agrícolas do país. A este respeito, as nações ocidentais estão a adoptar uma abordagem de esperar para ver. “A abordagem parece ser a de que se o novo governo sírio indicar vontade de ser inclusivo, representativo e democrático, então estas entidades ocidentais como os Estados Unidos estarão dispostas a jogar a bola, incluindo o levantamento de sanções”, disse Elmasry. (Al Jazeera 12dez2024)
Quem controla o quê na Síria - 12dez2024
Parece haver boas notícias para o governo interino da Síria. Jordânia, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Itália e Egito retomaram as suas missões diplomáticas na capital Damasco, o que significa reconhecimento. O primeiro-ministro interino, Mohammed al-Bashir, disse que o Catar e a Turquia prometeram também reabrir em breve as suas embaixadas em Damasco. Também é notícia o facto dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) irem discutir na próxima segunda-feira [16dez2024] uma posição comum sobre a situação na Síria. Esta informação foi avançada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês nesta quinta-feira [12dez2024], admitindo no entanto que é demasiado cedo para discutir o levantamento das sanções impostas ao país.
Miguel Castelo Branco hoje no Facebook
Ainda espantado, mesmo perplexo, com a rapidez com que desenvolve a súbita derrocada do Estado sírio após catorze anos de tenaz resistência ante as forças das trevas e da guerra. Já usando o pretérito, a Síria foi na região o mais decente baluarte de um regime patriótico e secular, respeitador das comunidades religiosas, promotor dos direitos das mulheres e das crianças e daqueles direitos à educação e saúde gratuitas reivindicados desde os anos 50 pelos socialismos árabes. Damasco é e sempre foi na região um esteio de civilização, de sofisticação e gente limpa, pelo que a perda da Síria será uma hecatombe para o Levante. A queda de Assad implicará a imolação ou fuga da última cristandade com real influência social, política e cultural, mas também daquelas camadas da sociedade síria que sem vacilações podemos reconhecer como igual ou mesmo superior às nossas elites funcionais. Basta ver o casal Assad para não ter de gastar palavras vãs na aceitação dessa evidência.
Rafael Pinto Borges hoje no Facebook
Sinto algum ciúme de quem vive evitando toda a perturbação com as tragédias do mundo. Infelizmente, não sou assim. Quis a sorte que o desabamento do Estado sírio se desse às portas do Natal. É uma ironia cruel para os cristãos sírios que o governo nacionalista e secular que os protege, lhes concedeu tão vasta influência política e que os próprios defenderam com o sangue de dezenas e dezenas de milhares de filhos colapse agora. Os cristãos eram, há pouco mais de uma década, quase 15% da população. A maioria fugiu, foi morta ou caiu combatendo os 'jihadistas pró-diversidade' - assim, impudicamente, lhes chamava há poucos dias o The Telegraph - que desde 2011 assassinam uma das mais progressivas nações árabes. Não bastou o seu sacrifício para salvar o país de uma selvajaria pensada, paga e imposta de fora. Para os europeus que exultam com a crucificação da Síria - para aqueles que colaboraram, prática ou moralmente, com o massacre das últimas comunidades cristãs que ainda se exprimem na língua de Cristo -, os choros arrependidos não estão já distantes. Em breve, como na Líbia, se lamentará a somalização de um grande Estado no nosso 'near abroad'; não tarde, todos acordarão para a tragédia das novas massas de refugiados, da conversão de um país a cem quilómetros da UE em rede de bantustões falhados, governados por gangues de facínoras e fanáticos, e da invenção de um vespeiro de caos, ódio e violência mesmo à nossa porta. Será tarde demais. Como sempre.
Paulo Teixeira - David Ribeiro tu a citar o Rafael Pinto Borges . Lindo.. eheheheh
David Ribeiro - Paulo Teixeira... tem dias.
Paulo Teixeira - David Ribeiro tem cada vez mais...ehehehe
Al Jazeera 6dez2024
Milhares de pessoas fugiram da cidade síria de Homs enquanto as forças antigovernamentais levam sua ofensiva relâmpago mais ao sul, em direção a Damasco, de acordo com um monitor de guerra. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) disse hoje [6.ª feira 6dez2024] que milhares de moradores de Homs começaram a fugir durante a noite em direção à costa ocidental, onde o presidente sírio Bashar al-Assad ainda mantém o controle. (Na imagem combatentes da oposição síria liderados por Hayat Tahrir al-Sham continuam seu avanço em direção à cidade de Homs)
Quem controla o quê em 6dez2024
João Fernandes - Um regime opressor que vai, provavelmente, e apesar do apoio militar do czar russo, ser substituído por um regime ainda pior, de gente ignorante e mal cheirosa, que, em nome de uma religião, fará recuar o país para a idade das trevas. Infelizmente, até por cá há gente que apoia este recuo civilizacional.
David Ribeiro - A dinastia Al-Assad governa os sírios com mão de ferro há mais de 40 anos, mas não esquecer que até Bin Laden e Saddam Hussein eram autenticos meninos do coro comparados com estes fundamentalistas religiosos que estão novamente a colocar a Síria a ferro e fogo.
E por cá reuniu-se o Conselho Superior de Defesa Nacional
No final da reunião, que decorreu no Palácio de Belém, foi divulgada a seguinte nota informativa:
“O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu hoje, 06 de dezembro de 2024, em sessão ordinária, sob a presidência de Sua Excelência o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. Após ponderar a adequabilidade militar e exequibilidade financeira, o Conselho deu Parecer Favorável, por unanimidade, à Proposta de Forças Nacionais Destacadas para 2025. Foi ainda efetuado um ponto de situação relativo ao apoio prestado por Portugal à Ucrânia. O Conselho decidiu, igualmente por unanimidade, expressar um voto de louvor às Forças Armadas, destacando o excelente desempenho das Forças Nacionais Destacadas em 2024, voto esse extensivo a todas as Forças Armadas pelo constante e excecional papel na sociedade portuguesa e pela projeção de Portugal no mundo."
Falta de soldados, munições e problemas de comunicação entre unidades estão a trazer grandes dificuldades à Ucrânia numa área que pode partir a linha defensiva ucraniana em dois. As forças russas, metro a metro, quilómetro a quilómetro, avançam na região do Donbass, com todos os olhos agora postos em Pokrovsk, uma cidade que funciona como quartel-general logístico da Ucrânia na zona onde ficam Lugansk e Donetsk. Mas há quem acredite que o comandante militar ucraniano esteja a criar uma armadilha aos russos. Veremos... a guerra está para durar.
Al Jazeera - Dia 921 da guerra Rússia-Ucrânia
A luta continuou feroz na linha de frente no leste da Ucrânia, com a Rússia alegando ter tomado a vila de Skuchne, parte do distrito de Pokrovsk, uma cidade estrategicamente importante que a Rússia pretende capturar. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia enfrentava dificuldades para confrontar “as brigadas russas mais focadas em combate” na frente oriental, mas que a Rússia não fez “nenhum avanço por dois dias”. O presidente russo, Vladimir Putin, numa viagem à região russa de Tuva, disse que as forças do Kremlin estavam a recuperar território na região de Kursk "por quilómetros quadrados" e que a incursão de Kiev no território em 6 de agosto falhou no seu objetivo de impedir a Rússia de avançar na região ucraniana de Donetsk.
Ukrainska Pravda em 3set2024
Já se fala que nos corredores do poder em Kiev as coisas estão cada vez mais complicadas. Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, está prestes a ser demitido, conforme informações de fontes no Gabinete do Presidente, divulgadas pela Ukrainska Pravda. De acordo com as fontes, a substituição de Kuleba está em andamento. O vice-ministro das Relações Exteriores Andrii Sybiha, é o candidato mais provável de assumir o cargo. Também no dia de hoje [3.ª feira 3set2024] os ministros da Justiça, das indústrias estratégicas e do meio ambiente da Ucrânia enviaram cartas de renúncia à Verkhovna Rada (o parlamento ucraniano). E Zelensky demitiu Rostislav Shurma do cargo de vice-chefe do seu Gabinete da Presidência.
Jorge Veiga - e na Rússia além das demissões houve as defenestrações, as afogações, as assassinações, etc.
Raul Vaz Osorio - É enternecedor observar como qualquer contratempo em Kiev deixa o David exultante. Talvez um dia eu compreenda porquê
Gloria Gonçalves - Raul Vaz Osorio deve ser pro-russo ou gosta de ser robot
Carla Afonso Leitão - O Dmytro Kuleba pode andar seguro num helicóptero , é a sorte de não ser amigo de Putin.
Albertino Amaral - É, esta coisa de guerras sem fim à vista, também aborrece. É saturante, sempre a mesma coisa. Nem ata nem desata......!
Nas últimas semanas, as forças ucranianas, em menor número e mal abastecidas, têm perdido terreno na região oriental de Donetsk, que tem sido contestada desde 2014 entre Kiev e separatistas apoiados por Moscovo e que se tornou o ponto principal da guerra. Até já os comentadores do grupo "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda." afirmam que a contra-ofensiva ucraniana do passado verão foi um erro brutal, para logo distribuirem culpas por ucranianos e ocidentais para explicar aquele desastre. Tudo indica não haver salvação possível para uma Ucrânia à beira do precipício.
O líder dos serviços secretos militares ucraniano, Kyrylo Budanov, avisou a população que, nos próximos meses, a situação no campo de batalha vai tornar-se extremamente difícil para a Ucrânia. “A meio de maio, princípios de junho”, tudo vai piorar, mas “não será o fim do mundo”. Para os especialistas os sinais são claros, estamos prestes a assistir a uma ofensiva de grandes dimensões que vai testar ao máximo a determinação ucraniana.
O que se tem ouvido por cá...
Major-general Isidro Morais Pereira em 22abr - "Pacote americano chegará em 24 a 36 horas à Ucrânia e prevê-se que conseguirá suster o avanço russo".
Major-general Agostinho Costa em 29abr - Guerra na Ucrânia num "ponto de cisão e de grande dúvida": Kiev com mais baixas do que novos soldados e Ocidente fornece mais armas do que produz.
Major-general Carlos Branco em 30abr - "Falamos muito na falta de meios, mas o elemento crucial é a falta de recursos humanos ucranianos".
Azeredo Lopes em 30abr - "Os mais de 60 mil milhões de dólares de apoio não garantem que a Ucrânia ganhe a guerra, mas impedem que ela a perca".
Tiago André Lopes em 30abr - Para a Rússia interessa aproveitar a atual "janela de oportunidade" pois a Ucrânia está à espera da ajuda ocidental. A missão é reforçar, do ponto de vista ofensivo, "as posições que tem no Donbass" e, do ponto de vista defensivo, "a perceção" do contra-ataque ucraniano.
Comandante João Fonseca Ribeiro em 30abr - "Está para breve uma grande ofensiva russa" na Ucrânia, tendo em conta a concentração de forças e de logística no Donbass.
A guerra no seu 797.º dia (1mai2024)
Um míssil russo atingiu a cidade portuária ucraniana de Odesa na manhã desta quarta-feira [1abr2024].
A Rússia atingiu uma linha ferroviária com uma bomba teleguiada danificando edifícios residenciais próximos, no último ataque à segunda maior cidade da Ucrânia.
A Ucrânia atacou a Crimeia, que a Rússia invadiu e anexou da Ucrânia em 2014, com Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS). O Ministério da Defesa russo disse que seis dos mísseis foram abatidos, juntamente com 10 drones e duas bombas guiadas. Não foi informado onde as armas foram derrubadas ou se houve algum dano. A Ucrânia não comentou.
Andrzej Szejna, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, disse que a Polónia não “protegeria” os homens ucranianos no seu território que tivessem escapado ao recrutamento. Dezenas de milhares de homens ucranianos em idade militar vivem no país, segundo dados da ONU.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que a Ucrânia precisa de “uma aceleração significativa” nas entregas de armamento dos seus parceiros, especialmente dos Estados Unidos, para permitir que as suas tropas enfrentem o avanço das forças russas ao longo de vários sectores da linha da frente. O principal comandante ucraniano, Oleksandr Syrskii, disse que os russos pretendem tomar a cidade de Chasiv Yar para coincidir com a comemoração, em 9 de maio, da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial.
Jorge Veiga - David Ribeiro Pena é que os Russos (os de Putin) só saibam impor o seu modo de pensamento, destruindo tudo por onde passam. E nem precisam de declarar guerra...
David Ribeiro - Jorge Veiga, dizem que quem pressente a derrota se agarra a fantasias e espera por milagres, mas a história militar é clara a respeito de delírios. Os dados estão há muito lançados e a sorte daquela guerra decidida. Está na hora de Zelensky resolver negociar a paz.
Jorge Veiga - David Ribeiro Pode-se ganhar uma guerra no campo de batalha, mas perdê-la na moralidade.
'Castelo do Harry Potter' é destruído em ataque russo na Ucrânia
O prédio da Academia de Direito de Odessa ganhou este apelido por ser muito parecido com castelo retratado nos filmes.
Ó b v i o ! . . .
Albertino Amaral - Mas também é "óbvio", que a Rússia, não é muito acessível a ideias e atitudes sobre a Paz. Em concreto, não é um país que "ame ou goste sequer" da PAZ...... Convenhamos......
O Comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Alexsandr Syrsky, anunciou a decisão de retirar as suas tropas de Avdiivka e entrar em modo defensivo. "Com base na situação operacional em torno de Avdiivka, tomei a decisão de retirar nossas unidades da cidade e partir para a defesa", escreveu nas redes sociais o general, que se tornou o principal comandante do Exército de Kiev, substituindo Valery Zaluzhny.
Miguel Castelo Branco - Após 2900 dias de bombardeamentos pela artilharia do regime de Maidan, Donestsk passou a primeira noite em paz. Os efeitos da tremenda e inapelável derrota ucraniana já se fazem sentir na capital da novel república. O colapso da última e principal fortaleza foi festejada como um grande feito militar - obra-prima da guerra de movimento, coordenação inter-armas e destemor - mas foi, para tantas centenas de milhares de civis russos, o sinal de mudança decisiva nas suas vidas. Tal como na Crimeia, em 2014, e Mariupol, em 2023, todos percebem que a ocupação e as flagelações acabaram. Esta batalha, sim, foi uma Estalinegrado e o ponto decisivo de viragem da guerra, pelo que é com alguma expectativa que aguardamos as justificações dos nossos Generalfeldmarschälle de estúdio televisivo.
O exército da Ucrânia tinha afirmado que estavam a decorrer fortes batalhas com as forças russas na cidade de Avdiivka, na linha da frente, enquanto o presidente Volodymyr Zelensky embarcava numa mini viagem pela Europa, numa nova tentativa de garantir a tão necessária ajuda. O exército disse na sexta-feira [16fev2024] que suas forças estavam assumindo “novas posições” na cidade oriental, no momento em que o segundo aniversário da guerra encontra a Ucrânia enfrentando desafios no campo de batalha e uma escassez de munições devido a atrasos na assistência militar ocidental. A Rússia tentava capturar a cidade desde outubro e cercou-a por três lados, deixando rotas de reabastecimento limitadas para as forças ucranianas.
Al Jazeera 18fev2024
A Rússia afirma ter controle total da cidade ucraniana de Avdiivka após a retirada da Ucrânia, acrescentando que algumas tropas ucranianas ainda estão escondidas numa vasta coqueria da era soviética após uma das batalhas mais intensas desta guerra. A queda de Avdiivka é o maior ganho da Rússia desde a captura da cidade de Bakhmut em maio de 2023 e ocorre quase dois anos depois que o Presidente Vladimir Putin desencadeou uma guerra em grande escala ao ordenar a invasão da Ucrânia. Putin saudou a queda de Avdiivka como uma vitória importante e deu os parabéns às tropas russas. “Medidas estão sendo tomadas para limpar completamente a cidade de militantes e bloquear unidades ucranianas que deixaram a cidade e estão entrincheiradas na fábrica de coque e produtos químicos Avdiivka”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
[Lusa/CNN Portugal - 21h09 18out2023] - A explosão num hospital de Gaza, cuja responsabilidade resultou numa troca de acusações entre israelitas e movimentos armados palestinianos, causou “algumas dezenas de mortos” e não centenas, adiantou esta quarta-feira à agência France-Presse fonte de um serviço de informação europeu. “Não há 200 nem mesmo 500 mortos, mas sim algumas dezenas, provavelmente entre 10 e 50”, referiu esta fonte que falou à AFP sob condição de anonimato. O mesmo responsável de um serviço de informação europeu também acredita que “Israel provavelmente não fez isso [o ataque]”, segundo as “pistas sérias” de informção disponíveis nesta agência. Já esta quarta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas, referiu que a explosão causou pelo menos 471 mortos. Israel atribuiu a explosão a um ataque fracassado de foguetes da organização palestiniana Jihad Islâmica, que negou a responsabilidade. “O edifício não foi destruído”, acrescentou esta fonte europeia. E “o hospital provavelmente já tinha sido evacuado anteriormente, como todo um conjunto de hospitais localizados no norte de Gaza”, depois da imposição nesse sentido feita dias antes pelo Exército israelita. A mesma fonte realçou ainda que “não há provas que apoiem” a presença de centenas de pessoas no estacionamento do hospital onde ocorreu o bombardeamento. Os Estados Unidos invocaram esta quarta-feira os seus próprios serviços de informação para apoiar, inclusive através do seu Presidente Joe Biden, em visita a Israel, que o Estado judeu não é o culpado. “Continuamos a recolher informações, mas a nossa posição desta quarta-feira, baseada na análise de imagens aéreas, comunicações intercetadas e informações de acesso aberto, é que Israel não é responsável pela explosão que ocorreu no hospital de Gaza”, destacou Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, através da rede social X (antigo Twitter). Também o Exército israelita insistiu esta quarta-feira que o edifício do hospital não ficou sequer destruído e que terá havido apenas uma pequena explosão no parque de estacionamento adjacente causada por um foguete da Jihad Islâmica, eventualmente por um erro. A explosão no hospital ocorreu no momento em que Israel tem bombardeado incansavelmente Gaza, desde o sangrento ataque surpresa de 07 de outubro do Hamas, que matou 1.400 pessoas em Israel, a maioria delas civis. A resposta israelita causou pelo menos 3.478 mortos no superpovoado território palestiniano, a maioria civis, segundo as autoridades locais.
Meta, a proprietária do Facebook, introduziu medidas temporárias para limitar “comentários potencialmente indesejados ou mesmo indesejados” em postagens sobre a guerra Israel-Hamas. Disse também que mudará a configuração padrão para pessoas que podem comentar em postagens novas e públicas do Facebook criadas por usuários “na região” para apenas seus amigos e seguidores. A empresa desta rede social acrescentou que desativará a capacidade de ver o primeiro ou dois comentários nas postagens enquanto rola o feed do Facebook.
Uma investigação da Al Jazeera não encontrou fundamentos para a alegação do exército israelita de que o ataque de terça-feira ao Hospital Árabe al-Ahli, na Faixa de Gaza, foi causado por um lançamento falhado de um foguete.
As Nações Unidas apelam a uma investigação cuidadosa. Até que investigadores independentes possam avaliar o incidente em pormenor, é pouco provável que o mundo saiba com certeza o que esteve na origem da explosão. Israel apresentou provas que, na sua opinião, demonstram que a explosão foi causada por um erro de disparo do grupo militante Jihad Islâmica e, na quarta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, apoiou essa explicação, citando os serviços secretos norte-americanos. Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional afirmou mais tarde que a análise de imagens aéreas, das interceções e informações de fonte aberta sugeriam que Israel "não é responsável". Os responsáveis palestinianos e vários líderes árabes acusam, no entanto, Israel de ter atingido o hospital no âmbito dos ataques aéreos em curso em Gaza. A Jihad Islâmica - um grupo rival do Hamas - negou a responsabilidade.
O Departamento de Estado dos EUA, diz não acreditar que uma investigação sobre o atentado bombista mortal a um hospital em Gaza seja "apropriada neste momento". “O governo israelita divulgou muitas evidências para apoiar a sua afirmação de que este foi um ataque de rocket com falha de tiro vindo de dentro de Gaza que infelizmente caiu sobre este hospital e matou o que parecem ser centenas de civis”, disseram aos repórteres. Washington ainda está a conduzir a sua própria avaliação sobre o atentado, ao mesmo tempo em que aconselha as pessoas a não aceitarem as alegações feitas pelo Hamas. Acrescentam que “entendem que” os observadores tratam as reivindicações israelitas com ceticismo, mas não deu mais detalhes. Israel tem uma longa história de negação de ataques - e em alguns casos de divulgação de "evidências" em vídeo - apenas para mais tarde reconhecer o seu papel.
Hamas lançou cinco mil rockets da Faixa de Gaza contra Israel na madrugada de sábado [antes das 6h30 locais de 7out2023 e durante uma hora] dando início à 'Operação Tempestade Al-Aqsa'. Segundo o exército israelita, homens armados atravessaram a fronteira em vários locais, infiltraram-se em diferentes comunidades e fizeram reféns israelitas posteriormente levados para Gaza. Sirenes de ataque aéreo soaram em todo o sul e centro de Israel, com o exército pedindo às pessoas que fiquem perto de abrigos antiaéreos. “Estamos em guerra”, afirma Benjamin Netanyahu.
Rui Lima - É muito foguete...... Vai ser linda a resposta.
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que a Mossad já teve melhores dias. Israel sempre foi conhecida pelas suas sofisticadas capacidades de inteligência e pela monitorização estreita dos palestinianos e uma ação destas não se faz do pé para a mão.
Al Jazeera 12h20 (GMT) de 7out2023
Sara Khairat, correspondente da Al Jazeera, reportando a partir de Jerusalém Oriental ocupada, diz que o governo israelita confirmou que o número de israelitas mortos aumentou para pelo menos 40. O número anterior, informado pelos serviços de emergência, era 22. “Mais de 750 israelitas ficaram feridos” e os números deverão continuar a aumentar.
Al Jazeerra 13h47 (GMT) de 7out2023
O número de palestinos mortos em Gaza após os ataques de retaliação de Israel aumentou para 198, segundo autoridades de saúde. Mais de 1.600 pessoas também ficaram feridas.
Jorge Veiga - Mudando as atenções para outro ponto... Mudar, não muda e entretanto vão morrendo pessoas como nós.
Al Jazeera 16h09 (GMT) de 7out2023
Os militares israelitas afirmam que os combates continuam em 22 locais perto da fronteira Gaza-Israel. Um ataque israelita a um prédio alto na movimentada cidade de Gaza foi captado durante uma transmissão em direto da Al Jazeera em inglês. Israel diz que soldados e civis israelitas foram feitos prisioneiros, com Netanyahu a dizer: “Estamos em guerra e venceremos”. As autoridades de saúde afirmam que pelo menos 198 palestinos foram mortos em ataques a Gaza, enquanto as autoridades de Israel afirmam que pelo menos 70 israelitas foram mortos nos ataques do Hamas. Analistas dizem que a natureza dos ataques do Hamas a Israel não tem precedentes nos últimos anos e pode transformar o cenário do conflito enraizado.
Que eu me recorde e mesmo nos tempos históricos da afirmação do Estado Judeu, nunca os israelitas foram apanhados desprevenidos e invadidos por seja quem fosse, muito menos por um grupo fundamentalista palestiniano. Algo não correu bem nestes últimos tempos e não devem ser ignorados os planos do governo de Benjamin Netanyahu para reformar o sistema judiciário que mergulhou Israel numa de suas piores crises domésticas. Agora outro galo vai seguramente cantar e a cúpula militar vai deixar de ser “pomba” e voltará a ser “falcão”.
Albertino Amaral - Fim da linha para a Palestina. Acabou... palpita-me...
Assim estamos na manhã deste domingo 8out2023
(by Al Jazeera)
O Hezbollah assume a responsabilidade pelos ataques de morteiros do Líbano nas Fazendas Shebaa ocupadas, com Israel a dizer que respondeu com ataques de artilharia.
A escalada ocorre no momento em que crescem os temores de uma invasão terrestre de Gaza, depois que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou transformar o enclave palestino sitiado numa “ilha deserta” após o ataque surpresa do Hamas no sábado.
O último número de mortos é de 313 palestinos e cerca de 300 israelitas.
O Hamas disse que também capturou muitos israelitas e que os reféns estavam espalhados por todas as áreas da Faixa de Gaza.
A operação do Hamas ocorreu na sequência dos ataques generalizados de colonos israelitas, do aumento das tensões no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, e de um número recorde de palestinos mortos.
Albertino Amaral - Esta gente nasceu na guerra, viveu em guerra e morrerá vítima da guerra. Nada a fazer sobre este destino...
Al Jazeera 09h28 (GMT) de 8out2023
A comunicação social egípcia está a noticiar que um policial abriu fogo contra turistas israelitas no Pilar de Pompeu, em Alexandria. O canal de televisão Extra News, que tem laços estreitos com agências de segurança egípcias, citou um oficial de segurança não identificado dizendo que outra pessoa ficou ferida no ataque e que o suposto agressor foi detido. O serviço de resgate Zaka de Israel também relatou duas pessoas mortas em Alexandria, de acordo com a agência de notícias Associated Press.O ataque fatal em Alexandria foi confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Da mesma forma, o Ministério do Interior egípcio também confirmou a notícia.
Al Jazeera 10h00 (GMT) de 8out2023
De acordo com a comunicação social israelita mais combatentes palestinos infiltraram-se na cidade de Magen, no sul de Israel. Grandes tiroteios estão a ocorrer na área, com o exército israelita a usar tanques contra os combatentes.
Trágico balanço a meio da tarde de domingo 8out2023
Os últimos relatórios da comunicação social israelita dizem que pelo menos 659 pessoas foram mortas em Israel. Outras 2.156 pessoas ficaram feridas. O Governo israelita confirmou que mais de uma centena de pessoas foi sequestrada pelas milícias palestinianas na sequência do ataque do grupo islâmico Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o número de palestinianos mortos é agora de mais de 380 e mais de 2.200 feridos.
Adao Fernando Batista Bastos - Isto vai acabar mal, pior do que já está.
Quem fala assim não é gago... por mais que nos custe
O Embaixador da Palestina no Reino Unido, Husam Zomlot, diz que espera que os últimos combates sejam um “alerta” para o mundo inteiro, de que o seu povo continuará a lutar pelos seus direitos durante o tempo que for necessário. “O povo palestino não vai a lugar nenhum. O povo palestino tem o direito de se defender”, disse ele à Al Jazeera, acrescentando que lutará “durante 100 anos e por mais 100, se necessário”. Zomlot acrescentou que as nações ocidentais precisam de compreender que dar a Israel uma “carta branca” sobre o direito internacional e que tentar “contornar” a questão palestina não trará a paz. “A ocupação de Israel tem de acabar… e um Estado soberano palestiniano com Jerusalém Oriental como capital deve ser estabelecido. Milhões de refugiados palestinos têm direitos inegociáveis de regressar às suas casas, propriedades, terras”, acrescentou. "Como vamos fazer isso? Simplesmente pela aplicação igualitária do direito internacional.”
Raul Almeida - David Ribeiro, subscrevo na íntegra.
Volodymyr Zelensky revelou que os aliados ocidentais já fizeram saber que deixam de ajudar a Ucrânia na luta contra a invasão de Moscovo caso Kiev transfira as hostilidades para território russo. E o governo ucraniano poderá sozinho custear a guerra que Zelensky está a querer continuar, com drones diariamente a atingirem território russo, ou estará a dar um passo maior que a perna?
Jose Romão - A Rússia pode atacar alvos civis na Ucrânia quando bem enter, até parece para alguns legítimo essas barbaridades, a Ucrânia ripostar já não parece bem. Na realidade este Mundo está mesmo perdido, a equidade é algo que não existe, principalmente para os que estão alinhados com o politicamente correcto e com os órgãos de informação desonestos, que manipulam, omitem deliberadamente porque estão ao serviço da esquerda retrógrada e da Nova Ordem Mundial
(Na imagem vê-se um grande incêndio em Pskov)
Notícias do fim do dia da última terça-feira (29ago2023) diziam-nos que 20 drones ucranianos atingiram a base aérea de Pskov, no noroeste da Rússia, danificando 4 Ilyushin-78, aviões para reabastecimento em voo. Na manhã de quarta-feira (30ago2023) o Ministério da Defesa da Rússia informou que drones foram abatidos nas regiões de Orlov, Bryansk, Ryazan, Kaluga e na região de Moscovo, no que poderá ter sido o maior ataque de drones em território russo desde a invasão em grande escala da Ucrânia no ano passado. Às primeiras horas de quarta-feira (30ago2023) as agências de notícias relataram não só a Rússia ter atacado 4 embarcações ucranianas no Mar Negro, mas também a capital Kiev, com as antiaéreas ucranianas a tentarem repelir drones e mísseis. Fala-se também num ataque ucraniano contra uma brigada da Rússia na Crimeia. Albertino Amaral - Pois é. Quer queiramos, quer não, neste caso concreto, atacarmos a casa do invasor, pode refrear um pouco o seu ímpeto besta, de querer assaltar a casa dos outros...
A Al Jazeera noticiou ontem (30ago2023) que as forças da Ucrânia avançaram nas frentes sul e leste durante esta 79.ª semana da guerra do país com a Rússia, alcançando o que os especialistas acreditam ser a retaguarda da primeira linha de defesa da Rússia. Mas também enfrentaram um avanço russo no nordeste que criou um dilema sobre onde colocar as tropas disponíveis.
The Guardian 30ago2023
Poucos russos queriam a guerra na Ucrânia, mas também não aceitarão uma derrota russa. (...) Parece que uma grande maioria da elite e dos russos comuns aceitaria um cessar-fogo ao longo das atuais linhas de batalha e não levantaria qualquer desafio se Putin propusesse ou concordasse com tal cessar-fogo e o apresentasse como uma vitória russa suficiente. (...) Muito poucos na população em geral, dizem que a Rússia deveria entregar a Crimeia e o Donbass oriental."
Jorge Veiga - Já agora o que será que pensam os Ucranianos?
David Ribeiro - Segundo se vai lendo muitos fogem da guerra, subornando os serviços de recrutamento, outros, normalmente filhos dos senhores todos poderosos de Kiev, vão-se pavoneando por essa Europa fora, muitos outros dizem que o que querem é paz, não sabendo muito bem como isso será possível, e outros ainda fazem juras de morte aos russos. Os da Crimeia e do Donbass são na sua esmagadora maioria pró-russos.
Jorge Veiga - David Ribeiro Curioso que as medidas tomadas contra as fugas, foram dos russos. E se lá estiveres e fugires, levas um tiro (medida aliás tomada na WW II pelas comissárias políticas da URSS). Só que aquilo que perguntei foi o que pensam os Ucranianos. E esses estão lá e a chumbarem as mentes russas, os aeroportos russos, as pontes russas. Ou será que esses actos foram cometidos pelos que fugiram?
David Ribeiro - Como acabei de dizer, Jorge Veiga, há na Ucrânia quem continue a fazer "juras de morte aos russos", sejam eles militares ou população civil.
Jorge Veiga - David Ribeiro ...e com razão.
Estará Zelensky a fazer uma limpeza geral ou só a varrer para debaixo do tapete?
[Al Jazeera 08h34(GMT) 31ago2023] - O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, que tem liderado a guerra do país contra a Rússia juntamente com o presidente Volodymyr Zelensky, poderá ser substituído, de acordo com uma reportagem do meio de comunicação local Ukrainska Pravda. Citando fontes do governo local, o meio de comunicação informou que o substituto de Reznikov poderia ser Rustem Umerov, presidente do fundo imobiliário estatal da Ucrânia. Em Fevereiro, jornalistas e ativistas descobriram que o Ministério da Defesa comprava alimentos para os soldados a preços muito inflacionados, colocando Reznikov sob o radar, enquanto a Ucrânia tenta combater a corrupção.
Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, afirmou que criticar a contraofensiva ucraniana é o mesmo que 'cuspir no rosto dos soldados' que tentam 'reconquistar um metro quadrado de território' desde o início da invasão.
E já há comentários para todos os gostos:
- Kuleba está em negação e não teve uma atitude inteligente;
- É 'normal' a 'indignação', tendo em conta o 'esforço extraordinário' empenhado pelas forças de Kiev desde o início da invasão russa;
- Quando Kuleba, disse aos críticos para 'calarem a boca', tinha como destinatários os líderes das forças armadas dos EUA e Reino Unido, mas foi um momento 'deselegante e muito pouco inteligente';
- A Ucrânia avançou pouco na frente sul, mas a Rússia não avançou nem um centímetro desde que a contraofensiva começou.
- Avanço da Ucrânia a sul é 'relativo', mas é 'algo para quem não tinha progressos para apresentar'.
Antes do jogo
[MaisFutebol - 31jul2023] - Em estreia num Mundial feminino em 2023, Portugal chega à terceira e última jornada do grupo E com hipóteses de qualificação para os oitavos de final, mas tem uma missão difícil e exigente pela frente: em Auckland, a partir das 08h00 de hoje (hora de Portugal Continental), as comandadas de Francisco Neto defrontam a atual campeã do mundo, os Estados Unidos. À mesma hora, há duelo entre Países Baixos e Vietname. Nesta altura, os Estados Unidos lideram com quatro pontos, os mesmos dos Países Baixos, mas com vantagem no saldo de golos, o primeiro critério de desempate em caso de igualdade pontual (4-1 das norte-americanas, para 2-1 das neerlandesas). Portugal tem três pontos (2-1 em golos) e o Vietname, ainda sem pontuar (0-5 em golos), está matematicamente afastado da luta pelos oitavos de final. A seleção nacional sabe que a tarefa é difícil pelo adversário que tem pela frente, mas também sabe duas coisas: que só depende de si para um apuramento histórico e que é obrigatório pontuar. Sem olhar a terceiros, basta a Portugal vencer os Estados Unidos para aceder aos oitavos de final. Vencendo às norte-americanas, Portugal até passa no primeiro lugar do grupo se os Países Baixos não baterem o Vietname. Passa em segundo lugar, caso as neerlandesas também vençam. No entanto, há outro cenário que pode dar o apuramento a Portugal. Se os Países Baixos perderem ante o Vietname, à equipa lusa basta o empate frente às norte-americanas. Este cenário colocaria portuguesas e neerlandesas com quatro pontos cada, mas como nesta altura as duas seleções têm exatamente o mesmo saldo e diferença de golos (2-1, um positivo), a derrota colocaria Países Baixos com pior saldo face a Portugal. Aqui, os Estados Unidos passariam em primeiro lugar, seguidos de Portugal.
Depois do jogo
Portugal empatou com os Estados Unidos (0-0), na terceira jornada da fase de grupos do Mundial, dizendo adeus à competição. O apuramento esteve mesmo perto de acontecer. Aos 90'+2' Ana Capeta atirou ao poste e desperdiçou, assim, uma oportunidade soberana de marcar o golo que tanto Portugal precisava para passar aos oitavos de final deste Mundial. Mas as nossas meninas saíram de cabeça levantada com quatro pontos num grupo onde estavam Países Baixos e Estados Unidos. P a r a b é n s ! . . .
Como a Al Jazeera viu a eliminação das nossas meninas
E já que estamos a falar de equipas femininas...
E hoje o BOAVISTA FC está de parabéns!... 120 anos
Um novo contrato de centenas de milhares de munições à Rheinmettall, num valor superior a 1,2 mil milhões de euros.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro já agora ? e dos contratos de compra de Drones ao Irão, não há nada para a Paz ? E da visita do ministro da defesa da Russia as fabricas de armamento também não há nada para a paz ? Ainda bem que a Ucrania continua a ter apoio.
David Ribeiro - Caríssimo Jose Pinto Pais... da Rússia já todos sabemos o que aquela malta gasta e quem são os seus "amigos", agora o que é preciso saber é porque nós os europeus estamos a apertar o cinto para apoiar os senhores de Kiev que não merecem confiança nenhuma. A "guerra" por aqueles lados é do interesse dos EUA que nos têm vindo a arrastar para um conflito que nunca mais acaba e que pode ter consequências desastrosas para os europeus.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro meu caro, não diga isso, está a chamar burros a todos os Europeus
David Ribeiro - Jose Pinto Pais o que eu não quero é que os europeus sejam novamente burros, como aconteceu com o Iraque. Lembra-se da famosa reunião entre Bush, Blair, Aznar e Durão nos Açores? Eu, e muitos outros europeus, não esquecemos.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro e Na reconstrução da Alemanha, do Plano Marshal, da entrada na IIWW para salvar a Europa, tudo sempre do interesse dos USA, não foi ? Ingleses, Alemães, Franceses, italianos .... agora , actualmente é tudo fantoches a soldo dos USA ? Ou estão todos do lado da liberdade ?
David Ribeiro - Mas onde está a liberdade na Ucrânia, meu amigo Jose Pinto Pais ?... De março a abril (leia-se Rússia - Ucrânia) venha o diabo e escolha. No "reino" de Volodymyr Zelensky não há liberdade de imprensa, os partidos políticos foram expulsos do parlamento, a corrupção está em todo o lado, até no governo. Um amigo (não digo o nome nem dele nem da empresa porque ele me pediu para não o fazer) enviou da empresa onde tem um alto cargo, quantidades enormes de produtos alimentares para os militares ucranianos, mas o que se veio a constatar foi que depois de serem entregues em Leviv tudo foi vendido aos rebeldes pró-russos do Donbass.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro meu caro, vamos lá a ver se eu percebi bem o que escreveu, pelos meses do ano, são iguais, mas do lado de cá são corruptos, não teem liberdade de imprensa .... essas coisas, poderia ter dito ao contrário do Lado da Russia, são um bando de ladrões que saqueram o país, não existem liberdades, os opositores são presos, para fazerem trabalhos sujos, contrataram e financiaram mercenários enquanto lhes deu jeito e estes santinhos, que invadiram a Crimeia a Geogia e outros, com o silêncio do ocidente, incluindo os USA, agora teem o direito de invadir os corruptos fascistas antidemocraticos ucranianos, matarem civis, destruirem infraestruras, mentirem descaradamente nos orgaos sociais (atencao órgãos sociais nao controlados pelo ocidente) e a Europa verga-se aos interesses capitalistas dos USA (que até se governam a vender produtos alimentares revendidos para o Donbass) . Presume-se que a Europa devia olhar para o lado e cuspir para cima perante esta acção humanitária e libertadora por parte da Russia
David Ribeiro - É exatamente como diz, Jose Pinto Pais , são ambos farinha do mesmo saco. O que a Europa devia há muito deixar de fazer era deixar de ser "patrocinadora" deste conflito. A Rússia não quer invadir a Europa, mas como há no Kremlin gente tola, há que saber negociar, que é a única forma de se chegar à PAZ.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro resumindo e concluindo, na sua opinião Europa nao devia apoiar a Ucrania e devia deixar a Russia prosseguir os seus intentos de anexar a Ucrania. Percebi
David Ribeiro - Não foi isso que eu disse, Jose Pinto Pais e se isso percebeu foi porque eu não me soube fazer entender. O que nós europeus devíamos promover era negociações, coisa que ninguém quer, preferindo subsidiar um dos lados da barricada.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro presumo que essa seja a vontade da esmagadora maioria dos europeus a paz. Para isso retirada da Russia dos territorios ocupados e pagar a reconstrução da Ucrânia
David Ribeiro - Isso é uma hipótese, Jose Pinto Pais , mas não é aos "tiros, bombas e murros nas trombas" que se conseguirá. Só em conversações de paz algo será possível atingir. E quem fala de conversações de paz?... não tenho ouvido/lido nada.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro tenha calma que a paz vai chegar, quando o regime de Moscovo cair de podre, e já esteve perto disso. Os grandes gatunos russos que sacaram para si toda a riqueza da Russia, não devem estar muito contentes em ver as suas fortunas a voar e nao vão ser esses que vao financiar o Putin, antes pelo contrário
David Ribeiro - Pois eu tenho receio, Jose Pinto Pais , que após uma hipotética queda de Putin, entre no Kremlin a linha mais dura do tempo soviético.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro pior do que esta, não acredito
Al Jazeera - Notícias desta manhã, quarta-feira 19jul2023
A Rússia lançou um ataque aéreo maciço à cidade portuária ucraniana de Odessa, um dos principais portos de exportação de cereais da Ucrânia, pela segunda noite consecutiva. Ataques também foram relatados na capital, Kiev, informou a administração militar da cidade no canal Telegram. Mais de 2.000 pessoas da área perto da base militar de Kirovske, na Crimeia, serão evacuadas temporariamente após um incêndio na base, disse o governador da Crimeia instalado pela Rússia, sem fornecer qualquer motivo para o incêndio. O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA diz que, embora a contra-ofensiva da Ucrânia contra a Rússia esteja longe de ser um fracasso, "ainda falta muito combate". As Nações Unidas disseram que havia “uma série de ideias sendo lançadas” para ajudar a levar cereais e fertilizantes ucranianos e russos aos mercados globais depois que Moscovo desistiu do acordo de exportação de cereais.
Carlos Almeida - A grande maioria dos cereais exportados pelo Mar Negro até agora foram levados para a Europa, e não para países pobres e com fome! Esses continuaram pobres e com fome!
David Ribeiro - [in CNN Portugal às 13h46 de 19jul2023] - Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia sobre cereais ucranianos: “Solidariedade é importante, mas é preciso proteger os mercados nacionais”. Cinco dos países que compõem a Europa Central querem que a proibição de venda de cereais ucranianos no seu mercado doméstico, permitida por Bruxelas, seja alargada pelo menos até ao fim do ano. Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia defendem que é preciso proteger os mercados nacionais. Esta medida deverá terminar a 15 de setembro deste ano. “Solidariedade com a Ucrânia é importante, mas também queremos proteger os mercados nacionais”, reiterou o ministro da agricultura da Eslováquia.
José Pinto Pais - Não vejo que daí venha mal ao mundo, aliás a ideia de fundo não passa por esses países.
A relação de “coordenação e cooperação” entre China, Índia e Rússia só se tornará mais robusta. Quem o assegura é o ministro dos Negócios Estrangeiros da China.
Índia e China deverão registar cerca de 50% do crescimento global em 2023. É esta a previsão do Fundo Monetário Internacional. (...) Estes dois países são os principais amigos da Rússia e têm vindo a reforçar a cooperação energética com o Kremlin. Para contornar as sanções, Moscovo tem aumentado consideravelmente a sua relação comercial com Nova Deli e Pequim e exporta agora mais petróleo e gás para a Ásia do que nunca. (...) Os russos conseguiram o feito espantoso de ultrapassar a Arábia Saudita no ranking dos maiores exportadores de petróleo para a China. O quadro é idêntico em relação ao gás. (...) A Coreia do Norte, por exemplo, entrará a breve trecho nesta equação. O presidente chinês veio agora declarar que quer reforçar as relações bilaterais com a Coreia do Norte. Pyongyang não enjeitará o pedido. (...) O Ocidente requer unidade e liderança reforçadas. Os Estados Unidos estão a perder fulgor. A hegemonia norte-americana desvanece a olhos vistos. (...)
Mário Paiva - ...e o Paquistão fez-se de morto e recebeu ontem o primeiro carregamento de petróleo russo a bom preço, mesmo com risco de chatearem o patrão... Cada um sabe de si e do que lhe convém, menos os europeus que parecemos estar à espera de instruções p'ra sabermos o que nos é conveniente...
Jose Bandeira - A Europa é a grande vítima da globalização e aousadia de Putin é apenas a constatação desse facto. Estás pois a confundir as causas com os efeitos: a Europa está num processo de autodestruição que se acelerou exponencialmente no Século XXI. Quanto aos EUA serão sempre os EUA... a dimensão interna e capacidade de empreendedorismo nascida da vontade dos emigrantes europeus desencantados com a Sempre Velha Europa, que são a base da sua estrutura genética, continuarão a fazer o que sempre fizeram.
Fiquei um pouco confuso ao ler esta notícia... mas concordo que a Ucrânia "em vez de visar pessoalmente os oligarcas" deverá preferencialmente efetuar "o reforço da legislação em domínios como a concorrência, a corrupção, a transparência dos mercados públicos, a concentração dos media e o branqueamento de capitais". (JN/Agências em 13jun2023 às 16h00)
Observadores militares americanos e europeus na Ucrânia descreveram os esforços do Exército da Ucrânia nos últimos dois dias como uma “missão suicida” que violou as regras básicas das táticas militares. “Se você quer conduzir uma ofensiva e tem uma dúzia de brigadas e algumas dezenas de tanques, você os concentra e tenta romper. Os ucranianos estão correndo em cinco direções diferentes”, reclamou um alto oficial europeu. (b
É assim que estamos ao 476.º dia do conflito
A Ucrânia relata avanços incrementais contra as forças russas em combates “extremamente ferozes”.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, diz que ainda é cedo na contraofensiva da Ucrânia e muito cedo para saber se será um “ponto de viragem na guerra”.
A Ucrânia diz que um ataque de míssil russo durante a noite matou três pessoas em Odesa e três na região de Donetsk, enquanto a Rússia intensifica sua ofensiva.
A Rússia diz ter repelido forças ucranianas nas linhas de frente ao sul de Donetsk, Zaporizhzhia e Donetsk nas últimas 24 horas e alvejado armazéns de armas ucranianos.
A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, disse que as tropas obtiveram um sucesso "parcial" em sua contraofensiva, mas as tropas estão envolvidas em batalhas "extremamente ferozes" com as forças russas.
Há minutos no Tweet
Francisco Rocha Antunes - Enquanto uns destroem barragens, outros querem que alguém se renda quando é atacado
Isabel Sousa Braga - Trabalhar para a paz ou para a saúde não dá dinheiro
David Ribeiro - Pois é, Isabel Sousa Braga... imaginem quanto custa cada um destes "supositórios".
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro custa-nos o couro e o cabelo
Jose Riobom - A Paz, a maior parte das vezes, só se conquista fazendo a guerra. É só olhar o passado milenar da Europa. Uma Europa que nunca será una, em função das suas desigualdades sociais, politicas, rácicas e religiosas. Querer misturar tudo isto num caldeirão e obter uma Europa sem guerras era a prova, provada que um qualquer Deus realmente existe. Durante algum tempo, e sempre em períodos muito limitados, alguns, mas sempre com base em ferozes ditaduras o conseguram. Veja-se, para não citar outros, Tito e a Jugoslávia, hoje como dantes, uma manta de retalhos e ódios insanáveis. Isto não esquecendo a nossa tão festejada "independência" e a "conquista" de Lisboa aos Mouros, que segundo consta não foi obtida numa bela festa com uma grande almoçarada, bem regada pelos excelentes vinhos Ibéricos, seguido por um enorme concerto dos Xutos e Pontapés. Enquanto o dinheiro, o poder e a ganância forem as molas reais, que por todo o mundo fez escola, saído, ensinado e espalhado por esta Europa por esse mundo fora, a Paz, só será possível, em curtos períodos, depois de guerras, até ao dia em que um maluquinho qualquer resolva carregar num botão nuclear, ou um "calhau" aí perdido no Universo resolva acertar nesta bola que roda em volta do Sol.
Rüdiger Rauls in GeoPol.pt - 6jun2023
Talvez a Ucrânia venha a sofrer em breve o mesmo destino que o Iraque, a Líbia e o Afeganistão. Os EUA retiram-se e deixam para trás um país devastado porque os seus interesses mudaram. Talvez seja por isso que está a demorar tanto tempo a entregar os tanques Abrams, os F-16 e os sistemas Patriot. Precisam de tudo o que lhes resta para se prepararem para o conflito com a China.
Jorge Veiga - Quem deixa os países devastados é a Rússia...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, como no Irak, no Afeganistão, na Líbia, no Vietnam… Para não falar de outros primores como a chamada Operação Condor na América Latina… São mesmo maus os russos.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro julgo que há mais países, mas esses chegam.
Zhao Huasheng, professor na Fudan University e perito do Russian International Affairs Council (RIAC)
Uma definição mais exata da posição da China no conflito Rússia-Ucrânia não é a neutralidade, mas a intervenção construtiva. Ao contrário dos EUA e do Ocidente, com as suas políticas de confronto, a política da China não se baseia na tomada de partido, mas centra-se na obtenção de resultados frutuosos.
Francisco Rocha Antunes - Como é possível procurar uma equidistância com a brutalidade de uma invasão que foi condenada pela esmagadora maioria dos países do mundo?
Luis Barata - Uns queridos ...
Al Jazeera 7jun2023
Em seus primeiros comentários públicos sobre a explosão da barragem de Nova Kakhovka, que causou inundações em massa, o presidente russo, Vladimir Putin, acusa a Ucrânia de um “ato bárbaro”. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que culpou Moscovo pela explosão da barragem, disse que as forças apoiadas pela Rússia estão falhando em seus esforços para evacuar os residentes das áreas ocupadas afetadas, dizendo que o fornecimento de água potável e o reassentamento devem ser priorizados. Cerca de 42.000 pessoas correm o risco de inundações em áreas controladas pela Rússia e pela Ucrânia ao longo do rio Dnipro depois que a barragem foi destruída na terça-feira. Uma autoridade ucraniana disse que a prometida contra-ofensiva de Kiev contra as tropas russas ainda não começou.
AP Photo/Libkos - in CNN Portugal às 14h41 de 7jun2023
Kherson debaixo de água. Casas destruídas, ruas alagadas, muitos a tentar escapar, outros tantos a tentar salvar os seus animais. O colapso da barragem em Nova Kakhovka está a provocar o caos na cidade e o nível da água continua a subir.
Carlos Almeida - Um crime ucraniano!! Um crime do regime nazi ucraniano! Um crime nazi!
Manuel Rocha - Carlos Almeida ,como sabe?
Carlos Almeida - Manuel Rocha ???? Os russos bombardeiam-se a si próprios??! O regime ucraniano não é nazi??? Onde está a dúvida??!!!
Manuel Rocha - Carlos Almeida ,vê-se perfeitamente que não percebe nada d'órta e faz que nada percebe!Pergunta se os russos se bombardeiam a eles próprios?Tem que fazer esse tipo de perguntas ao putin desde o famigerado submarino kursk,aos assassinatos constantes a jornalistas e opositores russos...Está a falar em nazismo?Curiosíssima essa sua "honestidade" intelectual...Basta tentar perceber quem invade e quem se defende!Basta olhar para as cidades inteiras destruídas de um País soberano e milhares e milhares de mortes que não param de acontecer provocadas pelos invasor assassino tal como faziam os nazis alemães na segunda guerra mundial,percebe-se que apenas o sr. Não tem dúvidas nenhumas.
Carlos Almeida - Manuel Rocha Conversa fiada de nazi ressabiado, com a esperança a ir-se. Os nazis agora na Ucrânia vão ter o mesmo destino que tiveram os nazis alemães, ucranianos, austríacos, finlandeses, letónios, estónios e lituanos na segunda grande guerra. Provocam sempre guerras que inevitavelmente perdem. Do que diz é só isto que se tira… A propaganda e a desinformação nazis não alteram a realidade. Manuel Rocha Não se mace… Não vale a pena…
Manuel Rocha - Carlos Almeida ,claro que não me maço... O Sr. é que anda amassado com lavagens cerebrais,basta saber que Zelensky é judeu e que a outra figura que o cumprimenta é tudo menos nazi, não confunda Nacionalismo numa guerra em que se defende a sua própria integridade...É só para lhe lembrar se é que sabe... Tanto o nazismo como o comunismo são expressamente proibidos na Ucrânia precisamente pelas mesmas razões.
Carlos Almeida - Manuel Rocha Não diga mentiras!! Para além do mais ridículas, de tão desconformes com a realidade!!! O que é proibido na Ucrânia é tudo que não seja nazi!!! Incluindo o partido socialista e o social-democrata!! Mas por que será que os simpatizantes do nazismo lhe querem chamar sempre outra coisa?… Será porque tem mau nome?? Porque perdeu a guerra?? Mas isso não lhes vai valer de nada: vão ter pior nome ainda e perder outra guerra! Ah, o racismo supremacista xenofobico ultranacionalista (vulgo nazismo…) não tem nada a ver com judeus… É contra etnias consideradas inaceitáveis ou inferiores: foram os judeus, ou os ciganos, ou os russos agora, ou os palestinianos… É verdade, há judeus nazis… A mentalidade nazi não tem etnia… persegue etnias!!
Jose Pinto Pais - Felizmente existem comunas iluminados que nos ilucidam
08h41 - Proteção temporária de mulheres e crianças da Ucrânia na UE falha em apoios específicos.
08h42 - Mais de 2000 pessoas retiradas devido à destruição de barragem.
08h50 - Três pessoas morreram afogadas depois da destruição da barragem em Kherson.
09h42 - Moscovo reconhece "tentativas positivas para a paz" do papa Francisco.
09h47 - "A retirada (das vítimas das inundações) continua. Sob fogo", denuncia Zelensky.
09h56 - Zelensky visita Kherson.
10h16 - UE aponta a Rússia como autor "muito provável" da explosão da barragem.
11h48 - Inundações agravam riscos associados a minas.
12h39 - Rússia quer que Tribunal Internacional de Justiça rejeite caso sobre a Crimeia.
12h50 - Explosão da barragem está a mudar geografia de Kherson.
13h24 - Índia não planeia convidar a Ucrânia para a cimeira do G20.
13h29 - Parlamento suíço rejeita apoio de 5,1 milhões de euros à Ucrânia.O parlamento suíço rejeitou um projeto de apoio à Ucrânia no valor de 5,1 mil milhões de euros nos próximos 10 anos. A decisão, esta quinta-feira, surge uma semana antes de o Presidente ucraniano discursar por videoconferência para os deputados helvéticos. O plano recebeu 105 votos contra, maioritariamente da direita, e 86 a favor, informou a estação de televisão suíça RTS. Países que no passado compraram armas à Suíça, como a Alemanha, a Dinamarca e a Espanha, pedem ao Governo suíço, desde 2022, autorização para as revender à Ucrânia, mas Berna rejeitou até agora esses pedidos argumentando que as leis que protegem a sua neutralidade histórica proíbem a venda direta ou indireta das suas armas a países em guerra. Apesar da rejeição do plano de ajuda, a Suíça já investiu 1,84 mil milhões de euros na Ucrânia e nos países vizinhos afetados pelo conflito até 2028, recordou o ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis.
José Manuel Nero - Afinal na Europa, ainda há políticos com bom senso
Antero Filgueiras - José Manuel Nero a como é o quilo desse bom senso?! Esse bom senso é idêntico ao de Putin?
Fernando Duarte - Não esquecer que o primeiro partido na Suiça, e que tem a maioria nessa assembleia ( Conselho Nacional) é a UDC de extrema-direita, ou seja a maioria dos suíços votaram na extrema-direita. Enquanto que a maioria dos portugueses votaram no partido socialista. Deve ser por isso que os suíços vivem mal e com ordenados de miséria, por não terem a mesma visão politica que os portugueses!
13h48 - Ataque russo a Kherson provoca mortes e ferimentos entre os civis.
14h30 - Rússia acusa Ucrânia pela destruição da barragem.O embaixador russo em Haia, Alexander Shulgin, acusou a Ucrânia de ter destruído a barragem de Karkhovka com "ataques de artilharia", noticia o jornal El Pais. O embaixador, que falava no Tribunal Internacional de Justiça, esta quinta-feira, sobre um outro caso, contestou assim a acusação contra “o Estado terrorista” russo apresentada pela Ucrânia no mesmo tribunal quarta-feira passada.
14h41 - Rússia diz ter refutado ofensiva ucraniana em Zaporijia.
15h49 - Ministro ucraniano da Energia pede mais eletricidade à Europa.
17h56 - Risco de cólera após destruição da barragem.
22h57 - Agência de Energia Atomática vai visitar central de Zaporijia para ver efeitos da destruição da barragem.
Os militares ucranianos dizem que a Rússia fez explodir a barragem de Kakhovka, na cidade de Nova Kakhovka, na parte controlada pela Rússia da região de Kherson. A administração militar da Ucrânia disse às pessoas para se prepararem para evacuar várias aldeias na margem direita do rio Dnipro devido ao alto risco de inundações.
Al Jazeera às 06h00 GMT de 6jun2023
A Ucrânia e a Rússia acusam-se mutuamente de destruir a barragem de Kakhovka (*) na parte controlada pela Rússia da região de Kherson. A administração militar da Ucrânia disse às pessoas para se prepararem para evacuar várias aldeias na margem direita do rio Dnipro devido ao alto risco de inundações. Enquanto isso, a administração russa instalada na região planeja evacuações de três distritos controlados pelo Kremlin perto do dique da barragem.
(*) O dique da barragem de Kakhovka, de concreto e terra, tem 16 metros de altura e 3.273 metros de comprimento. Localizada no rio Dnipro é uma das maiores infraestruturas do tipo na Ucrânia. A central hidrelétrica tem uma potência de 334,8 megawattss, segundo a operadora ucraniana Ukrgidroenergo. Construída em 1956, durante o período soviético, a represa hidrelétrica de Kakhovka permite enviar água para o canal da Crimeia do Norte, que começa no sul da Ucrânia e atravessa toda a península da Crimeia, ocupada e anexada por Moscovo desde 2014. Na mesma área fica o reservatório de Kakhovka, um depósito de água artificial formado no rio Dnieper, com 240 km de comprimento e até 23 km de largura.
Cronologia do 468.º dia do conflito (via jornal Expresso)
07h20 - Kiev acusa Rússia de destruir barragem e alerta para inundações.
08h04 - Russos “usam cada metro para o terror”, diz Zelensky sobre barragem de Kakhovka.
08h07 - Destruição da barragem de Kakhovka representa “ameaça de catástrofe ambiental”.
08h08 - Destruição de barragem pode ter “consequências negativas” para central de Zaporíjia.
08h18 - Kuleba acusa Rússia de “crime de guerra hediondo”.
09h28 - Russos acusam ucranianos de ataques à central de Kakhovka.
08h33 - Água da barragem de Kakhovka atingirá “nível crítico” em breve.
08h34 - Líderes da UE vão discutir apoio após “ataque sem precedentes” a barragem.
09h33 - Mais de 700 pessoas retiradas após destruição de barragem em Kherson.
09h42 - Inundações no Dniepre podem afetar 80 localidades.
08h43 - AIEA diz que cheias em Kakhovka não afetam Zaporíjia de imediato.
09h50 - Presidente moldava condena destruição de barragem e disponibiliza apoio.
09h59 - Líder da administração russa na Crimeia garante não existir risco de inundações.
10h12 - Stoltenberg condena “ato ultrajante” russo.
10h37 - Kiev denuncia Rússia como Estado terrorista no tribunal de Haia.
10h50 - Cruz Vermelha alerta que destruição de barragem pode ser crime de guerra.
11h36 - “Um ato abominável” e “um crime de guerra”, acusa o Reino Unido.
11h54 - Ucrânia pede reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU.
12h17 - Barragem foi sabotada pela Ucrânia, acusa o Kremlin.
13h06 - Barragem atacada é estrutura fundamental no sul da Ucrânia.
14h20 - Destruição de barragem leva ofensiva russa a “nível sem precedentes”.
19h19 - Kiev e autoridades separatistas anunciam retirada de milhares de civis das zonas inundadas.
19h21 - Guterres aponta destruição de barragem como "consequência devastadora" da invasão.
19h25 - Agência de Energia Atómica aponta "redução significativa" de água para refrigerar central de Zaporijia.
19h36 - UE mobiliza ajuda através de mecanismo de proteção civil após ataque a barragem.
21h06 - EUA ainda avaliam qual o país responsável por destruição de barragem.
21h11 - Organização Internacional para as Migrações (OIM) envia ajuda para afetados pela destruição da barragem.
O Conselho de Segurança, o órgão máximo da Organização das Nações Unidas (ONU), composto por 15 membros, cinco dos quais permanentes e com direito de veto (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia), reuniu-se hoje, pelas 21h00 (hora de Portugal Continental), para discutir a destruição da barragem de Kakhovka. "Na noite de 6 de junho, o regime de Kiev cometeu um crime impensável ao explodir a barragem da central hidroelétrica de Kakhovka, resultando numa descarga descontrolada de água no rio Dniepre", disse o embaixador russo junto à ONU, Vasily Nebenzya, nesta reunião do Conselho de Segurança. O diplomata russo acusou as autoridades ucranianas de já terem idealizado no ano passado um ataque contra esta infraestrutura, localizada numa zona sob controlo de tropas russas, e lamentou que o Conselho de Segurança nada tenha feito face a esses alertas. Moscovo enviou uma carta à ONU em outubro do ano passado na qual denunciava "os planos do regime de Kiev para destruir a barragem" e, em particular, a possibilidade de "lançar minas marítimas no rio Dniepre ou um ataque maciço com mísseis". Em declarações aos jornalistas antes do início da reunião, Nebenzya mostrou-se favorável a uma investigação da ONU ao incidente e lembrou que o seu país já tinha tentado, sem sucesso, que as Nações Unidas investigassem a sabotagem do gasoduto Nord Stream. Por sua vez, o embaixador ucraniano junto à ONU, Sergíy Kyslytsya, acusou Moscovo de "detonar uma bomba de destruição ambiental em massa, que levou ao maior desastre causado pelo homem na Europa em décadas". "Este é um ato terrorista contra a infraestrutura crítica ucraniana que visa causar o maior número possível de vítimas civis e destruição. Ao recorrer à tática de terra arrasada ou, neste caso, de terra inundada, os ocupantes russos efetivamente reconheceram que o território capturado não lhes pertence e não são capazes de manter essas terras", disse. Na reunião, os representantes dos Estados Unidos e do Reino Unido junto à ONU abstiveram-se de atribuir o ataque a Moscovo, mas aproveitaram para criticar a invasão russa e as suas consequências.
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