Jorge Veiga - David Ribeiro aposta falhada da ex. Por vezes falhamos, mas ela estava avisado dos riscos, porque não se pode confiar naqueles governantes (o povo é outra conversa)
Como diz o Povo (com adaptação posterior de Fausto e Sérgio Godinho), "para melhor está bem, está bem, para pior já basta assim"

Primeiro-ministro francês, François Bayrou, demitiu-se na terça-feira [9set2025], depois de a sua moção de confiança ter sido rejeitada por 364 dos 577 deputados. Presidente francês promete nomear sucessor “nos próximos dias”, o que afasta as eleições antecipadas exigidas pela extrema-direita. Esta a a extrema-esquerda querem a demissão de Emmanuel Macron.

A saída de Angela Rayner, vice-primeira-ministra britânica, surge num momento particularmente difícil para Keir Starmer, com as sondagens a mostrar um crescente descontentamento com o seu Governo e um crescimento da extrema-direita.

Na Alemanha uma em cada três empresas prevê reduzir o número de postos de trabalho ainda neste ano 2025, segundo um estudo do Instituto Alemão de Economia de Colónia (IW) em que se alerta para uma "crise profunda".

O novo primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, já tomou posse com o país a enfrentar um dia de protestos. Milhares de pessoas tomam as ruas de várias cidades em França. Há mesmo quem diga que a decisão do presidente francês de nomear um aliado foi uma "bofetada na cara".

A polícia italiana deteve um homem de nacionalidade ucraniana suspeito de coordenar a sabotagem aos gasodutos do Nord Stream no Mar Báltico, anunciou o procurador-geral da Alemanha. De acordo com o procurador, citado pela agência de notícias Reuters, o homem, identificado como Serhii K., vai ser extraditado para a Alemanha, onde será presente a um juiz do Tribunal Federal de Justiça. O homem foi detido durante a noite na província de Rimini, na costa adriática italiana e enfrenta agora acusações de conluio para provocar uma explosão, sabotagem anticonstitucional e destruição de edifícios. Segundo a procuradoria-geral alemã, o suspeito não agiu sozinho: fazia parte de um grupo de indivíduos que partiu num iate de Rostock, no nordeste da Alemanha, alugado a uma empresa alemã através de documentos de identidade falsos, para minar os gasodutos com explosivos. As explosões deixaram inutilizáveis os dois tubos do gasoduto Nord Stream 1 e um dos tubos do Nord Stream 2, que atravessam o Mar Báltico. Em causa está uma investigação às "fortes explosões" detetadas em setembro de 2022 nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que transportam gás natural da Rússia para a Europa. Mais tarde, o procurador-geral da Suécia anunciou que os gasodutos foram alvo de "sabotagem grosseira", depois de terem sido encontrados vestígios de explosivos nas tubagens do gasoduto. (in CNN Portugal em 21ago2025)
Não esquecer que foi a Alemanha que pediu a construção do Nord Stream 2 e o cofinanciou
O que mais se vai sabendo
Os Carabinieri entraram-lhe pelo quarto de hotel adentro e o homem não tentou resistir. Há novos pormenores sobre o caso do homem detido por suspeitas de sabotagem do cabo Nord Stream, que ligava a Rússia à Europa e foi, durante anos, uma infraestrutura crucial para a segurança energética do Velho Continente. De acordo com a Sky News, que cita fonte envolvida na investigação, o homem em causa, que já se sabia ser de nacionalidade ucraniana, tem um passado ligado às forças ucranianas. Escreve a publicação britânica que Serhii K., como foi nomeado, serviu nos serviços secretos e nas forças especiais do exército da Ucrânia. No entanto, não foi possível perceber se ainda mantinha ligações àquelas entidades em setembro de 2022, quando se deram os ataques aos gasodutos. O homem, de 49 anos, foi apanhado num bungalow do hotel La Pescaccia, em San Clemente, uma cidade com pouco mais de cinco mil habitantes na província italiana de Rimini. Foi detido após um mandato emitido pelas autoridades alemãs, que investigam o caso desde o primeiro dia, já que o ato de sabotagem ocorreu ao largo da Alemanha e até foi da cidade de Rostock que o veleiro utilizado partiu. Para já, a Ucrânia continua sem comentar o caso, não sendo possível fazer uma ligação direta entre o homem detido e o regime de Kiev. Quanto a Serhii K., chegou à costa italiana do lado do Mar Adriático nesta mesma semana, prevendo passar umas férias no país com a mulher e os dois filhos, com quem foi encontrado. Sobre o sítio onde vivia, as autoridades não conseguiram chegar a uma conclusão, mas um dos membros da família tinha um bilhete emitido na Polónia. Além disso, Serhii K. foi encontrado na posse de um carro com matrícula ucraniana, no qual terá passado a fronteira para Itália na terça-feira. Consigo tinha o passaporte e um documento de identificação válido, que utilizou para dar entrada no hotel, o que serviu como alerta para a polícia, que destacou imediatamente os seus agentes para o local. Serhii K. está agora numa prisão em Bolonha, onde aguarda uma audiência para ser extraditado para a Alemanha, algo que o cidadão ucraniano não quer. Questionado pelas autoridades italianas, negou todas as acusações e até garantiu que estava na Ucrânia na altura da sabotagem. A próxima audiência está marcada para 3 de setembro, mas a posição do homem pode dificultar todo o processo. (in CNN Portual em 22ago2025)
Miguel Castelo Branco - (...) o maior atentado da história a uma infraestrutura energética - encaminha todas as suspeitas e provas para o governo ucraniano, para o general Zaluzhnyi, mas também para a administração Biden (...) O facto desta detenção se verificar agora pode ter várias leituras: um claro entrave para as aspirações presidenciais de Zaluzhnyi, um argumento de peso para justificar o distanciamento alemão da causa de Kiev, mas igualmente, o apontar o aliado norte-americano como responsável pela profunda crise económica instalada na Europa.
Ataque ao oleoduto de Druzhba
Na madrugada da última sexta-feira [22ago2025], as forças ucranianas reinvindicaram um ataque ao oleoduto de Druzhba, o segundo no espaço de uma semana. O oleoduto, que começou a operar em 1964, é uma das mais importantes rotas de escoamento do petróleo russo para o Leste da Europa. Neste momento serve sobretudo para abastecer a Hungria e a Eslováquia, que se mantiveram fora do embargo imposto pela União Europeia. Em comunicado conjunto, os ministérios dos Negócios Estrangeiros húngaro e eslovaco advertiram a Comissão Europeia, especificamente a alta representante da União Europeia (UE) para a diplomacia e Política de Segurança, Kaja Kallas, e ao comissário da Energia, Dan Jørgensen, que em apenas três semanas o oleoduto foi sabotado “três vezes”. “Agora, as entregas de petróleo à Hungria e à Eslováquia ficarão interrompidas durante pelo menos cinco dias”, denunciaram. Os dois governos exigiram ao executivo de Ursula von der Leyen medidas concretas para assegurar a segurança energética, já que o oleoduto Druzhba “é indispensável para o abastecimento” daqueles países.
Luis Gorjão Henriques - Enquanto uns atacam oleodutos ou bases aéreas, outros atacam bairros residenciais e estações de combóios...
Luis Barata - Um embargo à séria já teria alterado muita coisa.
"A possibilidade de se criar um clima de paz no Velho Continente, que evite acontecimentos dilacerantes como aqueles que o atingiram no século XX, parece estar seriamente comprometida. Para isso, muito tem contribuído a mediocridade das lideranças europeias. (...) O fim da Guerra Fria não só permitiu a afirmação dos EUA como a grande potência global, como proporcionou à Europa, entretanto libertada das grilhetas da Guerra Fria, uma oportunidade histórica única de afirmação internacional, não aproveitada. Houve forças que procuraram seguir esse caminho de libertação, mas não conseguiram prevalecer relativamente aos que defendiam um papel de subordinação estratégica aos EUA." (Major-General Carlos Branco no Jornal Económico em 18jul2025)
Notícias dos últimos dias
Na terça-feira [8jul2025], os ministros das finanças da UE concederam a 15 Estados-Membros o direito de se desviarem das regras orçamentais do bloco, a fim de aumentarem maciçamente as despesas com a defesa. Os países que viram aprovado o seu pedido de ativação da cláusula de salvaguarda nacional do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) são a Bélgica, a Croácia, a Chéquia, a Dinamarca, a Estónia, a Finlândia, a Grécia, a Hungria, a Letónia, a Lituânia, a Polónia, Portugal, a Eslováquia e a Eslovénia.
Espanha vai aumentar as suas forças armadas em 14.000 soldados até 2035 (11% do efetivo total das Forças Armadas), de acordo com o compromisso assumido com a NATO. Metade do reforço será efetuado antes de 2029 e faz parte do plano de defesa apresentado pelo Governo. Pedro Sánchez insiste, no entanto, que Espanha não aumentará as despesas com a defesa para 5% do PIB, como prometeram os aliados da NATO na última cimeira de Haia. O presidente explicou que 2,1% do PIB, no caso de Espanha, é "suficiente". Este facto levou-o a ser alvo de duras críticas por parte do PP, que o acusa de não ser um parceiro fiável para a aliança atlântica.
O Pesidente ucraniano nomeou hoje Rustem Umerov, ex-ministro da Defesa, como novo secretário do Conselho de Segurança do país, pedindo para intensificar as negociações com a Rússia. “A implementação dos acordos da segunda reunião de Istambul está em curso. O processo precisa de mais ímpeto”, escreveu Volodymyr Zelensky, numa mensagem difundida nas redes sociais. (Agência Lusa ao início da tarde de 6.ª feira 18jul2025)
Rui Lima - Então e como está a história dos valiosos e raros terrenos ucranianos negociados com Donald Trump? A Europa paga o armamento aos EU para defender a Ucrânia...... e ainda mais 5% no orçamento para a NATO ..... Ganda negócio.
O "negócio" dos sistemas de mísseis Patriot
Os Estados Unidos terão colocado a Alemanha à cabeça da fila de espera para compra dos sistemas de mísseis Patriot, permitindo que as forças alemãs enviem para a Ucrânia dois sistemas que já têm consigo, avançou o Wall Street Journal, citando três oficiais norte-americanos. A Suíça estava à frente da Alemanha mas a disponibilidade de Berlim em enviar mísseis para Kiev, levou a que a fila da linha de produção norte-americana fosse mudada. Uma das fontes consultadas admite que os EUA podem mudar novamente, caso outros aliados se comprometam a enviar mais sistemas Patriot.
No Ukrainska Pravda de sábado 19jul2025
Rui Lima - Isto está para durar .... E vai acabar mal .
Será?... até custa a acreditar
Volodymyr Zelensky disse, no sábado [19jul2025], que Kiev enviou a Moscovo uma proposta para realizar uma nova ronda de conversações na próxima semana. De acordo com a Reuters, o presidente ucraniano justifica o passo dado rumo à paz com o facto de entender que o ritmo das negociações deve ser aumentado e que "tudo deve ser feito para chegar a um cessar-fogo".
A professora do ISCTE, Maria João Tomás, traça o paralelismo entre a América de Trump e a Alemanha de Hitler. A distância é grande, mas as semelhanças são muitas (Expresso de 11jul2025)

"Trump parece um fantoche conveniente de uma agenda ambiciosa de extrema-direita e supremacia branca americana, sendo por isso fácil fazer a ligação com o fascismo de Hitler. A época também parece ajudar, se na década de 1930 a Alemanha estava a sair da Grande Depressão, os EUA estão a recuperar da recessão provocada pela pandemia. Até no preço dos ovos, alemães e americanos se queixaram do mesmo! Se é certo que as comparações parecem evidentes, a ditadura de Hitler está ainda muito longe. Os EUA ainda são uma democracia, um Estado de direito, com liberdades e garantias. Esperemos que por muito tempo."
Victor Mendes - Está tudo doido. Descompensada a senhora. Como comparar
João Pedro Ferreira - Victor Mendes é só estar um bocadinho atento à construção de campos de detenção, extradição para países remotos sem direito a julgamento...
Filipe Covas - Tem que tirar das tvs pessoas que nao tomam medicação. Isto é grave.
Tenho alguma dificuldade em entender estas "buscas", dezoito anos após o desaparecimento de Maddie, mas...
A Polícia Judiciária (PJ) informou ontem [2.ª feira 2jun2025] que está a dar cumprimento a uma Decisão Europeia de Investigação (DEI), emitida pelas autoridades alemãs, para realizar um “vasto conjunto de diligências” no concelho de Lagos a propósito de um “processo preliminar contra um cidadão alemão [Christian Brückner] suspeito da prática de homicídio da cidadã britânica Madeleine Beth Mcann”. As buscas serão realizadas durante esta semana, de 2 a 6 de junho.
Correio da Manhã de 4.ª feira 4jun2025
Isto é na Alemanha... E por cá?... Durante a campanha eleitoral pouco ou nada se falou deste importante assunto.
Albertino Amaral - Durante a Campanha Eleitoral, a "defesa" dos candidatos é outra. Convenhamos.....
Isto não nos relatam os "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda". Uma autentica pouca vergonha a tendenciosa comunicação social do chamado "Ocidente alargado".
"Brutal ataque russo [madrugada de sábado 24mai2025] às grandes cidades ucranianas, no qual foram visados e destruídos alvos militares de grande relevo, nomeadamente a fábrica Antonov, a maior instalação industrial do país, assim como o Centro de Reconhecimento Radiotécnico, responsável pela coordenação dos ataques de drones à Rússia. A cidade foi sacudida durante toda a noite por fortes explosões. Igualmente afundado em Odessa um grande cargueiro contendo 100 contentores com munições e drones fornecidos pela NATO, explosão que foi vista e ouvida a dezenas de quilómetros. O Estado-Maior russo promete mais e afirma que o tempo das contemporizações acabou, pelo que quaisquer ousadias ucranianas contra civis russos merecerão o devido correctivo. Demonstração cabal do cuidado extremo posto pelos russos no planeamento e execução destas operações de envergadura, o facto de só terem sido noticiados 15 feridos entre a população civil. Espera-se novo ataque de proporções até agora inimagináveis."
João Fernandes - O porta voz dos russos continua activo
David Ribeiro - Mas há mais, João Fernandes: O jornal britânico The Telegraph afirma que "as Forças Armadas da Rússia começaram a aplicar na zona da operação militar especial uma tática de 'captura por estrangulamento triplo', que permite suprimir eficazmente as posições das tropas ucranianas". "Esta combinação força os soldados ucranianos a escolher entre manter suas posições – com o risco de incorrer em grandes perdas e esgotar recursos – ou manter sua mobilidade, o que aumenta sua vulnerabilidade aos ataques de drones e ataques individuais".
João Fernandes - David Ribeiro meu caro, não ponho em causa que a Rússia esteja a conquistar território ucraniano, assim como tenho a certeza que, a haver paz, será à custa da anexação desse mesmo território. O que me choca é a sua constante, diria quase diária, exaltação das "conquistas" russas. Mas, felizmente, vivemos num país livre e, como tal, cada um tem direito à sua opinião. Cumprimentos
David Ribeiro - Caríssimo João Fernandes, não exalto as "conquista" russas, mas chamo à atenção para as aldrabices que diariamente nos contam sobre este trágico conflito.
João Fernandes - David Ribeiro, e quem conta "aldrabices"? É como pode garantir que aquilo que conta não é também "aldrabice"?
David Ribeiro - João Fernandes, é uma questão de ler e ouvir os dois lados da barricada e depois fazer uma análise.
João Fernandes - David Ribeiro, os dois lados? ![]()
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Joaquim Figueiredo - Uma desgraça... como está a acontecer em Gaza
David Ribeiro - Pois é, Joaquim Figueiredo. Mas de Gaza todos falam, e muito bem, mas da Ucrânia continuam a contar-nos histórias da carochinha.
Adao Fernando Batista Bastos - O David Ribeiro parece ter algum gosto em partilhar os " êxitos" relatados pelos russos. Estranho é que nunca levante dúvidas sobre a veracidade dessas noticias enquanto á outras noticias apelida de aldrabices. Tenho também muitas dúvidas sobre a Ucrânia e seus governantes e entendo que sem cedências negiciadas de territórios onde as populações ja escolheram o lado russo esta guerra não terminará.
Joao Luis Gama - É a anunciada "paz"...
Vasco Jorge - Seria bom documentarem as conquistas russas com imagens elucidativas …
David Ribeiro - Vasco Jorge, quanto a "imagens elucidativas" já vi tantas, quer do lado ucraniano quer do lado russo, que só para as guardar tinha que adquirir um novo disco duro.
Só um exemplo referente ao que está por lá a acontecer.
No jornal ucraniano Ukrainska Pravda de ontem lê-se: "...o inimigo conseguiu afirmar-se na região de Sumy ao longo da seção Veselovka-Zhuravka-Novenke-Basovka; esse território agora está marcado no mapa como ocupado, e não como uma zona cinzenta". Alguém ouviu falar disto na comunicação social da Europa Ocidental?
Vale Dos Princípes - São sempre assim amigo Então não viu agora com o chega … Eles nunca falam de tudo
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Raul Vaz Osorio - David, você é pago? Ou é só teimoso? ![]()
Joaquim Pinto da Silva - A sua equidistância é notável, e tem-se aperfeiçoado.
Nesta madrugada de domingo 25mai2025
Zelensky teima em manter a guerra até ao último ucraniano, enquanto em Moscovo quatro aeroportos da cidade, incluindo o principal, foram temporariamente encerrados, não havendo registo de vítimas.
João Fernandes - Começa cedo a narrativa pro russa ![]()
Ukrainska Pravda de hoje
Treze regiões ucranianas foram atacadas pelas forças russas: cidade de Kiev, oblast de Kiev e oblasts de Zhytomyr, Khmelnytskyi, Ternopil, Dnipropetrovsk, Mykolaiv, Odesa, Kharkiv, Chernihiv, Cherkasy, Sumy e Poltava.
Gloria Gonçalves - Que estranho, parece financiado depor Putin. Conversa horrenda.
Michael Seufert - Engraçado que quem anda a matar civis ucranianos é o russo mas a culpa parece ser do ucraniano. ![]()
Joao Luis Gama - Os homens querem a guerra, infelizmente, todos (ou quase todos) eles mas, recordo, a Ucrânia enquanto estado soberano foi invadida no seu território e, nos termos do direito internacional, tem o direito de se defender!! Claro que seria possivel sempre um acordo de todas as partes, direta e indiretamente, envolvidas o desejassem efetivamente... Neste mundo, mais cedo ou mais tarde, o Homem acabará por ter aquilo aue merece, não havia necessidade de antecipar o inferno, mas se assim o querem... ![]()
Raul Vaz Osorio - Sim, ele devia ser um bom menino e por-se na posição de exame à próstata para gaudio do Dr. Putin.
Jorge Saraiva - Pisque três vezes os olhos se lhe capturaram a conta do Facebook.

Faz hoje 80 anos que a estação de rádio Reichssender Hamburg interrompeu sua programação normal para anunciar que Adolf Hitler se havia suicidado na tarde do dia anterior - 30 de abril de 1945 - com um tiro disparado pela sua pistola Walther, na sua têmpora direita.
Antonio Bernardo - É pena que o P....não tome a mesma atitude
Maria Clara Silva - Antonio Bernardo esse P não diz nada, pode ser Pedro, Paulo, Pancrácio... e esse desejo que assume pode-lhe sair pela culatra. As palavras têm poder. Pense com inteligência e se não a tem, pratique com boas leituras, com estudo e ouvindo pessoas fidefignas. As tvs foram assaltadas por ergnúmenos e mentirosos, não confie. Quando perceber a verdade vai cair pró lado!
Mário Paiva - Maria Clara Silva, este não será um caso de falta de estudo ou desinformação, é apenas mais uma prova de que um burro carregado de livros não deixa de ser um burro... ...só tenho pena dos seus alunos...
Isabel Pires - Tardou mas chegou !
Raul Vaz Osorio - Consigo pensar em vários que deveriam aproveitar a efeméride para comemorar adequadamente...
Jorge Veiga - 5 anos antes e tinha poupado a Europa a muitos problemas
Maria Clara Silva - Um louco que levou à loucura o mundo. Que a memória não se apague.
Laura Madail SSantos - E já foi muito tarde.

A NATO foi a resposta ocidental ao desastre da Conferência de Ialta (na Crimeia russa...), estavam os Aliados encaminhados para derrotar o III Reich. Perante um Roosevelt em estado de saúde terminal e um Churchill mal preparado, Estaline viu reconhecido o direito de abocanhar todos os territórios que, na sua contra-ofensiva até Berlim, a URSS conquistasse à Alemanha nazi. Assim nasceu aquilo a que depois um despeitado Churchill chamaria a “Cortina de Ferro” — consumada com o bloqueio de Berlim pelos russos em 1948 e a tomada de poder comunista na Checoslováquia no ano seguinte. Para responder a essa ameaça soviética na Europa, a NATO nasceria, assim, em 4 de Abril de 1949, através do Tratado de Washington, uma aliança militar mútua de autodefesa tendo como princípio fundamental o do artigo 5º do Tratado, segundo o qual o ataque a um dos seus membros era um ataque a todos, obrigando à mobilização de todos. O seu raio de abrangência ficou definido a norte do Trópico de Câncer — Europa e América do Norte. Nas palavras do seu primeiro secretário-geral, lord Ismay, o grande objectivo da NATO era “manter a Rússia fora, os Estados Unidos dentro e a Alemanha sob controle”, mas quando a URSS viu recusada a sua entrada e viu a Alemanha Federal ser admitida, respondeu criando o Pacto de Varsóvia, em 1955, reunindo militarmente todos os países sob o seu domínio.
Os dois blocos viveriam desde então 36 anos sem se confrontarem directamente, cumprindo o objectivo estratégico da NATO: dissuasão e distensão (détente). Até que, em 1991, Gorbatchov, vencido e convencido, poria fim à URSS e ao Pacto de Varsóvia. Com o fim de ambas as ameaças ao Ocidente, discutiu-se na altura se faria sentido a manutenção da NATO ou, em alternativa, se não se deveria convidar a Rússia para a integrar. Ambas as hipóteses foram rejeitadas, mas, em contrapartida, o secretário de Estado americano James Baker prometeu aos russos que a NATO não cresceria “nem uma polegada para oriente”, visto que em Moscovo já não havia um inimigo, mas um parceiro estratégico. Sabe-se o que se seguiu: a NATO nunca mais parou de crescer para oriente, em direcção às fronteiras russas, arrolando no seu seio 14 ex-países membros do Pacto de Varsóvia, mais os historicamente neutrais Suécia e Finlândia, e louvando-se, neste caso, por ter acrescentado mais 1200 km de fronteira com a Rússia. Mas faltava-lhe a Ucrânia, no Sul da Rússia, e a Geórgia, nas suas costas.
Conhecem a minha tese: Putin não quer restaurar o controle sobre o espaço da antiga URSS ou do Pacto de Varsóvia, ao contrário do que nos dizem e do que o PCP imagina e aspira, mas sim o da antiga Rússia Imperial, no que ele considera ser a “mãe Rússia” — a Rússia dos czares e não a dos sovietes. E a NATO quer cercar a Rússia por todos os lados, isolando-a e desgastando-a militar e economicamente. A guerra da Ucrânia resultou do confronto entre estas duas aventuras, quando o Ocidente incentivou a Geórgia e a Ucrânia a aderirem à NATO. A invasão da Ucrânia pela Rússia foi um acto ilegal e intolerável na sua violência, que trouxe a destruição e morte a um país soberano. Mas, podendo evitá-la, o Ocidente preferiu antes provocá-la, tirando vantagens estratégicas da invasão russa com objectivos bem definidos e também à custa dos ucranianos. Mas isto são histórias passadas e opiniões pessoais. O que agora me interessa é o papel de Portugal na NATO à luz dos últimos desenvolvimentos. Portugal foi um dos 12 países fundadores da NATO, que actualmente conta já com 32. E, voltando a lord Ismay, a Rússia (já não a URSS) continua de fora, os Estados Unidos dentro ou fora, conforme o seu interesse, e a Alemanha vai rearmar-se a sério com o apoio de todos os parceiros. É outra NATO e é a esta luz que eu levanto as minhas dúvidas sobre o interesse de Portugal em continuar a fazer parte dela. Pelas seguintes razões:
— Não é do interesse da Europa. Marco Rubio veio dizer aos parceiros europeus que há uma “histeria” sobre as intenções de Trump acerca da NATO: afinal ele não quererá abandonar a Europa. Mas um documento do Pentágono conhecido na semana passada diz que os EUA devem concentrar-se no plano único de acorrer a Taiwan em caso de invasão chinesa e, para tal, a defesa da Europa face à Rússia deve ser tarefa essencial dos europeus, para deixarem que os EUA se foquem na região do Indo-Pacífico. Se assim é, a Europa deve avançar para uma estrutura de defesa própria, que poderá ou não contar com os americanos, mas que deverá deixar de ter o comando militar americano e de estar politicamente sob a alçada da NATO. Os EUA só querem o rearmamento da Europa e a manutenção da NATO para que, integrada nesta, a Europa esteja pronta para os seguir na Ásia-Pacífico.
— A Europa não tem dinheiro. A presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, do nada propôs um plano de “rearmamento” europeu no valor de €800 mil milhões para fazer face à invocada ameaça russa de invasão da Europa. Mas, com excepção do número de ogivas nucleares, a Europa, no seu conjunto e com o Reino Unido, já dispõe de superioridade sobre a Rússia em tudo: homens, aviões, tanques, artilharia. Por outro lado, a súbita febre bélica europeia fez esquecer à srª Von der Leyen que tem pendente o Plano Draghi, por si encomendado, e que prevê os mesmos €800 mil milhões para restabelecer a competitividade europeia naquilo que é essencial: reindustrialização, descarbonização e digitalização da economia, desenvolvimento da investigação e ciência, combate ao empobrecimento demográfico e envelhecimento populacional e defesa do sistema social europeu. A duas despesas juntas não são sustentáveis, assim como os 5% do PIB em despesas com a defesa que os Estados Unidos exigem que os outros membros da NATO passem a gastar para os dispensarem da sua tarefa histórica de defenderem a Europa contra a Rússia. Investir na NATO nas condições determinadas pelos americanos é investir nos seus interesses, em prejuízo da construção de uma defesa europeia não dependente dos Estados Unidos.
— Será que a ameaça existe? Alguém lançou a ideia, outro e outros foram atrás, e tornou-se doutrina não contestável e, essa sim, uma histeria imparável nos areópagos europeus: a Rússia vai invadir-nos. Mas, por mais que nos assustem, até com o “kit de sobrevivência”, ainda não vi ninguém fornecer uma explicação com sentido sobre a vontade, as vantagens e a capacidade militar e económica da Rússia para invadir a Europa — ela que, segundo a inteligentsia ocidental, ao fim de três anos de guerra estará arruinada economicamente e terá já perdido 900 mil soldados em combate, sem conseguir tomar mais do que um quinto da Ucrânia. Os únicos que eu vi propor o upgrade da guerra da Ucrânia para uma guerra europeia foram Emmanuel Macron, ao defender o envio de soldados europeus para enfrentarem a Rússia na Ucrânia, depois secundado pelo cata-vento Keir Starmer.
— Portugal não tem interesse. Uma coisa era fazer parte da NATO quando existia uma ameaça real da URSS na fronteira alemã e em todos os mares, outra é integrá-la face a uma ameaça imaginada por parte da Rússia. Não nos cabe defender especificamente os vizinhos da Rússia, mas a Europa, como um todo, e na proporção da eventual ameaça que enfrentamos: se a Rússia viesse por aí adentro, quando cá chegasse ou a guerra já teria terminado ou já não existiria Europa. Não é, pois, exigível que todos os países europeus gastem a mesma percentagem do PIB em defesa, independentemente da suposta ou real ameaça a que estão expostos: se a ameaça viesse de Marrocos, nós estaríamos na linha da frente; vinda da Rússia, a linha da frente é a Finlândia, os países bálticos, a Polónia — se se sentem directamente ameaçados, cabe-lhes gastar mais. Além de que a posição portuguesa dentro de uma organização colectiva de defesa — europeia ou atlântica — tem de ser conciliável com o específico interesse nacional. E este é pôr à disposição colectiva, como fizemos sempre, o porta-aviões natural dos Açores e defender a nossa parte do Atlântico e as nossas águas territoriais. Para isso precisamos de corvetas, lanchas rápidas, porta-drones, navios-patrulha ou aviões de reconhecimento, e não de mais submarinos, tanques ou os já cobiçados F35 — além do mais, armadilhados pela Lockeed Martin a mando do Pentágono.
— Portugal não tem dinheiro. E depois não temos, nem de longe, o dinheiro que nos exigem, seja para a NATO, seja para o rearmamento europeu, seja para ambos os destinos. Para chegarmos aos 3% do PIB em defesa, vamos precisar de gastar mais €8600 milhões todos os anos; para atingir os 3,5% que exigem já, seriam mais €10 mil milhões, e para chegar aos 5% exigidos por Washington, seriam mais €14,2 mil milhões — um PRR e quase o orçamento anual do SNS. Mas, mesmo que entrássemos nesta loucura despesista, haveria que a seguir resolver um problema: ou se transformava a carreira militar numa carreira de ricos ou não teríamos voluntários para tantas armas. E creio que, neste caso, não seria possível importá-los dos PALOP ou do Bangladexe.
Fernando Peres - Que visão deturpada!!! Não foi a NATO que cresceu por sua vontade para leste, foram os Países do antigo bloco soviético que conscientes do que lhes poderia acontecer , como se está agora a ver na Ucrânia , quiseram integrar a NATO como defesa própria. Pelo artigo até parece que esses países de leste quase foram obrigados a entrar para a NATO. Com todo o devido respeito acho que o artigo deve ter sido escrito às duas da manhã..,,, não tem ponta por onde se lhe pegue!!!
António José Folhadela Melo - Um artigo sem nexo. “…quando a Rússia cá chegasse…” mas então íamos ficar à espera que eles cá chegassem? O Sr MST sabe o que são drones ? Mísseis ? Caças ? etc. Parece que ainda vive no tempo da 2.ª guerra mundia ou se calhar da 1.ª !
Altino Duarte - Basicamente de acordo com o artigo. A criação da NATO teve sentido em determinado contexto e deixou de o ter após a queda do regime comunista. Extinto o pacto de Varsóvia a acção da NATO passou a identificar-se com a política de um dos seus membros, os EU e é hoje caricata a imposição de um investimento impossível de ser concretizado pela maioria dos estados que a compõem, abrilhantada por uma também caricata personagem, o secretário geral do organismo, que passeia a sua figura e cuja legitimidade começa a ter uma importância ao níve de um pau mandado.
Fernando Peres - Altino Duarte a invasão da Ucrânia prova exactamente o contrário!
Altino Duarte - Fernando Peres A invasão da Ucrânia foi um acto de agressão por parte da Rússia. Mas o que é que prova?
Fernando Peres - Altino Duarte que todos os Países que saíram do pacto de Varsóvia tenham medo da Rússia e queiram aderir a uma organização que os defenda em caso de invasão. Que direito tem a Rússia de impedir que um estado soberano queira aderir a uma qualquer organização?
Altino Duarte - Fernando Peres À pergunta que faz a resposta só pode ser uma : a Rússia não tem o direito de impedir que um estado soberano pretenda aderir a uma qualquer organização. Mas, independentemente disso,convém colocar a questão ao contrário,isto é, o que a Rússia( ou Putin ) entendem quanto à preservação do seu território, e igualmente a sua própria defesa, concordemos ou não com o seu regime. A NATO, que era e continua a ser para si uma ameaça, tanto mais que não tem como opositora uma organização contrária ,expandiu-se de tal forma para as suas fronteiras que a Ucrânia passou a ser a ponta de lança do que consideram ser o maior perigo da sua independência. O ponto a que chegamos, um problema que não foi resolvido de forma diplomática quando poderia ter sido, transformou a chamada guerra fria numa efectiva confrontação que já causou milhares de mortos, feridos e deslocados . Será conveniente analisar o desenvolvimento do que se passou ao longo de pelo menos uma dezena de anos e que já muito boa gente tinha alertado para o que poderia vir a acontecer. As guerras , quando acontecem, são sempre a pior solução, independentemente das razões que os beligerantes entendam estar pelo seu lado.
Fernando Peres - Altino Duarte Putin pode pensar o que quiser, isso não lhe dá o direito de invadir um País soberano. Então também vai invadir a Finlândia e depois os Bálticos. A NATO nunca invadiu ninguém só contrato da Rússia. Em que é que a Ucrânia passou a ser o ponta de lança do maior perigo da independência da Rússia? A Ucrânia nem pertence á NATO!!!
Altino Duarte - Fernando Peres Como é evidente, a Rússia não vai invadir a Finlândia e os países bálticos todos agora pertencentes à NATO. A Ucrânia é, do ponto de vista de Putin, aquilo que denominei a "ponta de lança do maior perigo para a independência da Rússia", palavras minhas portanto, mas com as quais pretendo interpretar o que ele pensará a esse respeito. Pois, a Ucrânia não pertence à NATO, mas é isso mesmo que ele tentará evitar por todos os meios, inclusive a invasão que foi uma forma mais que violenta para a defesa do seu país. Seria bom que o meu amigo F.Peres entendesse que me limito a tentar interpretar estes factos sem as pretensões de estar inteiramente certo no que escrevo. Não, desculpe, não tem razão quando diz que a NATO não invadiu ninguém. Houve uma guerra na Europa, uma guerra que parece esquecida mas aconteceu no nosso tempo. Refiro-me à que aconteceu entre 1991e 2001,na ainda Jugoslávia e que acabou com desmembramento desse país e a formação de 6 estados independentes. Em 1999, de Março a Junho, a NATO procedeu ao bombardeamento aéreo que não poupou sequer a capital , Belgrado, de que resultaram importantes destruições e numerosas vítimas militares e civis. Lembro-me perfeitamente que a própria embaixada chinesa foi atingida e houve mortos e feridos entre os seus funcionários. E, curiosamente, o então presidente dos EU, Bill Clinton, após o que aconteceu, fez questão de pedir desculpa aos dirigentes máximos chineses alegando um bombardeamento acidental da citada embaixada. Como é que se compreende que seja o presidente americano a desculpar-se por um acção da NATO ?! E, já agora, convém recordar que o ataque dessa organização militar tenha sido realizada contra um estado independente e à revelia da ONU !
Fernando Peres - Altino Duarte primeiro a NATO não invadiu , foram ataques aéreos. Segundo foi á revelia do conselho de segurança da ONU ( teria o veto da Rússia) mas deu origem a uma força de interposição de paz com mandato da OnU penso que KFor em que Portugal participou. Terceiro a NATO não ficou com nenhuma parcela do território da Sérvia ou do Kosovo. Quarto a NATO não interferiu na escolha dos dirigentes de então, e futuros da Sérvia. Quinto houve uma intervenção por razões humanitárias ( já sei que vai dizer que são discutíveis) e para acabar com uma guerra que tinha levado a um êxodo de mais de 1 milhão de pessoas. Não estava em causa a defesa da independência de nenhum País da NATO, como agora interpreta o pensamento russo. Única e simplesmente acabar com o massacre do povo kosovar!!!
Altino Duarte - Fernando Peres 1º- A Rússia também denomina o ataque à Ucrânia como "operação militar especial" e por isso não são os conceitos aplicados que transmitem a realidade dos factos. A ex Jugoslávia , um estado soberano mesmo que em convulsões foi bombardeada e isso é uma agressão da qual resultaram mortos e feridos em número significativo, tanto militares como civis. A KFOR ( KOSOVO FORCE) é outra coisa e creio que ainda funciona como missão internacional de paz na região. Quando afirmou que a NATO nunca invadiu ninguém apenas quis referir os confrontos militares mais sérios que se verificaram após o fim da 2ª guerra mundial, em solo europeu.Decididamente, o comportamento da NATO excedeu, negativamente, tudo quanto se poderia esperar de acordo com os objectivos para que foi criada em 1949 e que resultou do Tratado do Atlântico Norte . Outras situações posteriores apenas confirmam o aproveitamento da referida organização em situações tanto fora do contexto geográfico cujo nome identifica quer a sua actuação nos conflitos em que participou.
Fernando Peres - Altino Duarte a Rússia pode denominar como quiser , foi uma invasão terrestre de um País soberano , com o intuito de anexar território e mudar o governo de Kiev democraticamente eleito. E está a confundir a guerra de ex Jugoslávia , com a Croácia e a Bósnia (essa sim no final dos anos 80 e início dos anos 90. O que se passava no Kosovo é que levou a uma intervenção da NATO (ataques aéreos não invasão) deveu se as atrocidades cometidas pela Sérvia ( Jugoslávia) na província do Kosovo (maioria muçulmana). E não houve mais nenhuma intervenção da NATO a não ser esta, mas foi no seguimento desta intervenção que a ONU criou e ainda hoje está em vigor a KFor para separação na província do Kosovo de cristãos ortodoxos dos muçulmanos. O que está a fazer é difundir a narrativa da Rússia que não tem “ ponta por onde se pegue “ .
Alberto Araújo Lima - Este artigo representa a ignorância suprema num pretenso intelectual. Se a Russia invadisse a Europa, Portugal poderia ser das melhores portas de entrada, aliás é dos Paises Europeus que tem mais equipamento militar Russo perto de fronteitas e provavelmente o que terá mais nas suas aguas territoriais. E esta nem é, obviamente, a principal razão para ORGULHOSAMENTE, pertencermos à NATO. Nome, caneta e palco não deviam chegar para fazer passar uma ideia.
Joaquim Figueiredo - Iríamos ser espanhóis...
Solução para a Paz na Ucrânia?... (in JN de 12abr2025)
Em entrevista ao jornal britânico "The Times", Kellogg propôs estabelecer no oeste da Ucrânia uma "força de segurança" liderada pelo Reino Unido e pela França e concentrar as tropas ucranianas a leste do rio Dnipro, servindo este como linha de separação entre as duas zonas. Os territórios ucranianos atualmente sob ocupação seriam controlados pelas forças russas. "Quase poderia fazer-se algo parecido com o que aconteceu a Berlim depois da Segunda Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma zona francesa, uma zona britânica e uma zona americana", disse. Embora o Kremlin tenha rejeitado repetidamente a ideia de as tropas europeias monitorizarem um cessar-fogo na Ucrânia, Kellogg disse que uma força liderada pelo Reino Unido e pela França no oeste da Ucrânia "não seria nada provocatória" para a Rússia.
Luiz Paiva - SICNOTICIAS.PT - Rússia quererá dividir Ucrânia em três partes, alerta "secreta" ucraniana https://sicnoticias.pt/.../2024-11-23-russia-querera...
Mário Paiva - Luiz Paiva, o Times, o Sunday Times, o Kellog e a "secreta" ucrâniana são todos confiáveis, mesmo se dizem é desdizem contrariando-se uns aos outros... o que de maneira nenhuma podemos confiar é nos russos, mesmo nem que eventualmente se confirme que estejam certos... Consta que já a senhora das aparições em Fátima pedia para se rezar p'la Rússia...
As visitas mútuas de enviados e representantes da Rússia e dos EUA constituem um "canal muito bom e fiável" para comunicar posições entre si, disse o Kremlin este domingo [13abr2025]. Citado pelas agências russas e internacionais, o Kremlin adianta que as relações com os EUA estão "a avançar muito bem". A posição foi transmitida dois dias depois de o enviado especial da administração Trump, Steve Witkoff, se ter encontrado com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em S. Petersburgo na sexta-feira [11abr2025].
Isto é que se chama trabalhar para a paz... não há dúvida
Jorge Veiga - ...e vão mandar canjinha de galinha???
Uma única morte da população civil de ambos os lados deste conflito no leste da Ucrânia, já seria grave e horrível... mas ouvir hoje a alta-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiro, Kaja Kallas, afirmar que os ministros europeus devem exercer “a máxima pressão” sobre a Rússia para que esta ponha termo à guerra, uma vez que "são precisos dois para querer a paz”, pergunto-me: Sabendo eu qual a posição do Kremin sobre isto fico com a dúvida se os senhores de Kiev pretendem tentar um vitória, mesmo que seja até ao último ucraniano, ou se estarão completamente enganados quanto ao poder bélico da Rússia. É unânime entre os mais credenciados comentadores que “a Ucrânia está numa situação complicada” no teatro de operações.
Jose Antonio M Macedo - Mas a cedência à Rússia daria mais ânimo a esta para invadir outros países europeus.
Isabel Sousa Braga - Jose Antonio M Macedo e vocês a darem - lhe
David Ribeiro - E "até ao último ucraniano", Jose Antonio M Macedo, resolve o problema?
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro What Baltic intelligence agencies say about the risks of peace talks with Russia. As Europe plans to up its defense spending, Estonian, Latvian and Lithuanian services believe that Moscow could be planning to launch a 'possible military confrontation with NATO.' https://www.lemonde.fr/.../what-baltic-intelligence... Essentially, three elements are needed. First of all, the West needs to provide Ukraine with air supremacy or a no-fly zone over Ukraine and deliver the best of its modern arms to Ukraine. Second, the West needs to double its financial support to Ukraine. Third, the only swift way of doing so is to seize the $300 billion of frozen Russian Central Bank assets in the West. https://www.kyivpost.com/opinion/50602 David Ribeiro A implementação de uma zona de exclusão aérea por parte da Alemanha, França e Reino Unido, entre outros países europeus, parece-me ser uma solução razoável.
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, a derrota ucraniana aproxina-se e não há como negar esta evidência.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Vamos aguardar. Mais facilmente vejo o envolvimento de outros países europeus do que a derrota da Ucrânia.
Raul Vaz Osorio - Sim e? Foi a Ucrania quem aceitou um cessar fogo incondicional, que a Russia recusou, tendo até agravado os seus ataques. Não sei bem em que planeta vive actualmente o David, mas não me parece que seja na Terra
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, o cessar fogo que a Ucrânia diz ter aceite nunca foi incondicional, por isso é que ninguém o levou a sério. E não tenha dúvidas que vivo na Terra, só que há muito deixei de "engolir" o que o chamado "Ocidente alargado" nos serve todos os dias.
Afinal como é que foi?
Os jornais de Kiev encheram-se hoje de notas necrológicas elencando algumas das vítimas mortais da explosão de um míssil Iskander, sendo que a maioria das fotos são de militares comandantes de batalhão, de regimento e de brigada, havendo mesmo um depoimento irado de Artem Semenikhin, presidente da câmara de Konotop (região de Sumy) acusando o governador regional Volodymyr Artiukh de organizar no centro de Sumy uma cerimónia de atribuição de medalhas a militares da 117ª Brigada. (lido por aí)

As delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia devem reunir-se nesta semana em Jeddah, a segunda maior cidade da Arábia Saudita. Segundo o que foi noticiado na última 6.ª feira [7mar2025] pelo Ukrainska Pravda, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Georgiy Tykhyi, disse que "estas negociações entre a Ucrânia e os Estados Unidos na Arábia Saudita se concentrarão nas relações bilaterais e no caminho para a paz na Ucrânia, com a seguinte agenda: Relações bilaterais ucraniano-americanas, nossa parceria estratégica, seu desenvolvimento futuro. E, claro, o foco da conversa será o caminho para a paz. A Ucrânia tem uma mentalidade construtiva, está pronta e se esforçando pela paz como ninguém no mundo. E queremos restaurar a paz rapidamente".
Nuno Rebelo - A UE parece que não está interessada no acordo …
Entretanto foi notícia no passado sábado 8mar2025
Os ucranianos pagaram caro esta aventura de Zelensky em Kursk.
Catarina Maldonado Vasconcelos no Expresso de sábado 8mar2025
O reabastecimento das tropas ucranianas tornou-se significativamente limitado e cerca de 10 mil militares estão quase cercados. A Ucrânia enfrenta agora uma escolha difícil: permanecer ou bater em retirada? Assim que as tropas ucranianas abandonarem solo russo, Kiev deverá ficar à defensiva, algo que não se via há cerca de dois anos. (...) As tropas ucranianas enfrentam agora dificuldades acrescidas na defesa do território capturado na região russa de Kursk, e encontram-se debaixo de um ataque feroz. Trata-se de uma contraofensiva russa que está a ganhar força nos últimos dias. De acordo com o“Politico”, em breve, os comandantes terão de fazer uma escolha difícil: continuar os combates ou partir em retirada, sob pena de as unidades militares ucranianas ali alocadas ficarem isoladas. (...) Ivan Katchanovski (investigador de Ciência Política na Universidade de Otava, acusado de difundir propaganda pró-russa) defende que a ofensiva de Kursk foi um “movimento de relações públicas ou propaganda de Zelensky com um resultado desastroso, previsível e evitável”, e culpa o Presidente ucraniano de ser “o principal responsável por este desastre”.
No "Ukrainska Pravda" de domingo 9mar2025
Onde é que eu já vi isto?...
(Na imagem Queima de Livros na Praça da Ópera, em Berlim, março de 1933)
"Zelensky ordenou a retirada de 100 milhões de livros de autores russos das bibliotecas da Ucrânia. Tolstoi, Pushkin, Dostoievski e Gorky, entre outros, foram proscritos. O mesmo sucedeu aos compositores russos. Tchaikovsky, Prokofiev, Shostakovich, Borodin, Glinka, Rimsky-Korsakov e muitos outros foram também banidos. Espetáculos e quaisquer outras manifestações culturais em língua russa foram igualmente proibidas. O inglês passou a ser a segunda língua na Ucrânia. As minorias húngaras e romenas, que tinham pretensões semelhantes à russa foram igualmente atingidas e objeto de discriminação."
Jorge Rodrigues - Vi isso na faculdade medicina de Lisboa em 1975… Hj esses ‘democratas’ estão todos dispersos pelo BE LIVRE PAN PCP PS PSD …
Adriano Marques - David Ribeiro se o seu vizinho da frente lhe der uma porrada no seu carro e não se acusar, coloque uma grande foto dele na sua sala para se lembrar sempre dele... ![]()
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David Ribeiro - Isto é que uma grande analogia, Adriano Marques.
Jose Antonio M Macedo - Fact Check. Zelensky ordenou a destruição de qualquer livro publicado em russo? Publicação alega que presidente ucraniano mandou destruir inúmeras obras de língua russa no seu país. Porém, não existe qualquer indício de que tal tenha acontecido como relatado. https://observador.pt/.../fact-check-zelensky-ordenou-a.../
Foto viral no Twitter: “Rússia está a queimar livros de História da Ucrânia”
Está a ser partilhada nas redes sociais a fotografia de uma pilha de livros de História da Ucrânia a serem queimados. Vários utilizadores alegam que a imagem expõe a destruição causada pelo exército russo no atual conflito. Apesar de existirem relatos de atos idênticos em zonas ocupadas pela força invasora, esta fotografia em concreto foi captada em 2010, na Crimeia, durante uma manifestação pró-Rússia. https://poligrafo.sapo.pt/.../foto-viral-no-twitter.../
France 24: A video showing hundreds of Russian books being shovelled out of trucks, onto the floor and then packed up has been viewed hundreds of thousands of times on social media. The scene takes place in Ukraine and has sparked comparisons by pro-Russians to Nazi book-burning. Put into context though, it's an unfair comparison. https://www.france24.com/.../20230223-yes-some-ukrainians...
Is Russia still burning books today? According to the Guardian, in January of 2016, there were reports of the Russian government burning 53 books and removed around 500 volumes in two university libraries. These books apparently contained "ideas alien to Russian ideology." However, the Russian ministry of culture denied these accusations. https://prezi.com/eohtnci8gdcj/book-burning-in-the-ussr/
Libraries and book shops in Russia and, presumably in occupied Crimea, have been feverishly purging their shelves since a new law came into force making it a criminal offence to equate the actions of the USSR and Nazi Germany during the Second World War. Since the two regimes collaborated until 22 June 1941, with both invading Poland in September 1939, the censoring of history will not be easy. https://khpg.org/en/1608809349
A college in northern Russia has burned 53 books linked to a charity founded by hedge fund mogul George Soros, according to Russian media, just weeks after the organization was banned for being a “security threat” by Russian authorities. https://www.cnbc.com/.../soros-charity-targeted-in-russia...
In occupied Mariupol, the Russian invaders destroyed a unique library located in the church of Petro Mohyla of the Orthodox Church of Ukraine. Petro Andriushchenko, the adviser to the mayor of Mariupol, reported it. “In the Church of Petro Mohyla, Ukrainian Orthodox Church, at the suggestion and with the assistance of Russian Orthodox Church priests in Mariupol, the entire extensive library, collected by volunteers and benefactors, was confiscated and burned in the Church courtyard,” Andriushchenko noted. According to him, the library contained several unique copies of Ukrainian-language publications, which are now lost forever. https://holodomormuseum.org.ua/.../in-mariupol-the...
Raul Vaz Osorio - Que comparação mais idiota, desculpe a franqueza. A começar pelo facto de isto ser mais uma fake news inventada pela propaganda putiniana e a terminar no facto de que as situaçõesnãosãode forma nenhuma comparáveis. Mas o David acreditar nestas patranhas não é, infelizmente, já novidade. Morde o isco, engole o anzol, a linha a cana e o pescador.
Isabel Vieira Santos - A sério? Que coisa mais parva e estranha de fazer.
Alexandre Ferreira - Fake news
David Ribeiro - Polígrafo em agosto de 2022 - «(...) Quanto à destruição de 100 milhões de livros, não há factos que comprovem que Volodymyr Zelensky o tenha ordenado. No entanto, a 5 de maio deste ano, o Ministério da Cultura e da Política de Informação da Ucrânia quis, de facto, remover literatura russa das coleções disponíveis em livrarias. Tudo para a substituir “por literatura de qualidade em língua ucraniana e por livros de editoras ucranianas“. “A propaganda é uma arma perigosa. Hoje, as mentiras russas estão a envenenar tudo ao seu redor. Temos que combater esse fenómeno através de todos os meios. Atualmente, o Ministério definiu critérios claros de acordo com os quais a literatura russa será removida dos fundos das bibliotecas ucraniana. Abordamos esta questão com cuidado e esperamos que tenha um impacto positivo no desenvolvimento da publicação de livros ucranianos”, disse Larisa Petasyuk, vice-ministra da Cultura e da Política de Informação da Ucrânia. Todas as publicações cujo conteúdo visasse “eliminar a independência da Ucrânia, promover a violência, incitar a inimizade interétnica, racial, religiosa, cometer atos terroristas, infringir os direitos humanos e as liberdades”, ou ainda promover “a guerra, a inimizade nacional e religiosa, alteram através da violência a ordem constitucional ou a integridade territorial da Ucrânia”, deviam ser eliminadas, recomendou o Ministério. (...)»
Raul Vaz Osorio - Ou seja, a notícia é falsa. Uma coisa é, enquanto país invadido, querer controlar a difusão da cultura do invasor, outra inteiramente diferente é mandar queimar livros por razões ideológicas. Um é um acto de guerra, discutível sem dúvida, o outro é um acto de barbárie. O David devia ter feito o fact checking ANTES de fazer o post, embora mais valha tarde do que nunca
Investimento russo em Portugal em 2024
De acordo com os dados do Investimento Direto Estrangeiro do Banco de Portugal citados pelo Público [domingo 9mar2025], no final de 2024, o investimento russo em Portugal fixou-se nos 450,6 milhões de euros, mais 150 milhões do que em 2021, último período em que foi calculado antes do começo da guerra. Na base destes números poderá estar a suspensão dos "vistos gold" que terminou a meio do ano passado, que voltaram a ser atribuídos a cidadãos russos após a derrota do estado português em tribunal.
Antes das eleições era assim...
Agora ficou assim (resultados preliminares)...
CDU - União Democrata-Cristã (centro-direita) = 28,52% - 208 mandatos
AfD - Alternativa para a Alemanha (extrema-direita) = 20,8% - 152 mandatos
SPD - Partido Social-Democrata (centro-esquerda) = 16,41% - 120 mandatos
Verdes = 11,61% - 85 mandatos
A Esquerda (Die Linker) = 8,77% - 64 mandatos
SSW (Stefan Seidler) = 0,15% - 1 mandato
BSW - Aliança Sahra Wagenknecht (populismo de esquerda) = 4,97% - 0 mandatos
FDP - Partido Democrático Livre (liberal) = 4,33% - 0 mandatos
Outros = 4,44% - 0 mandatos
Friedrich Merz é o novo chanceler alemão

Teve início no dia de ontem [6.ª feira 14fev2025] e vai durar até domingo [16fev2025] a Conferência de Segurança de Munique, o maior encontro do mundo de seu tipo e que se realiza anualmente em fevereiro, no Hotel Bayerischer Hof, na cidade de Munique, na Alemanha.
Não esquecer que a Conferência de Segurança de Munique teve início na 6.ª feira 14fev2025, Dia dos Namorados
CNN Portugal/ Agência Lusa - 13fev2025
"Quem tudo quer tudo perde"... já lá diz o ditado.
Hugo Da Nóbrega Dias - É o desespero. Chama nesciamente pela Europa, quando a Europa só o ajudava por causa dos EUA. Agora que os EUA mudaram de posição, bem que pode chamar sentado pela senhora Von Leyen.
Semanário Expresso de 14fev2025
Sejamos sérios... alguém tinha dúvidas que mais tarde ou mais cedo isto aconteceria?
Jorge Veiga - Infelizmente não temos armamento, não temos exército, não temos dirigentes com testículos no local apropriado. Por isso os idiotas do Trump, do Putim, do N. Coreano e do Chinês, fazem o que querem e ainda lhes sobra tempo. Até para um P. da América que deixa a desejar.
José Manuel Nero - Mas quem na Europa tem capacidade negocial, conhecimento e determinação a não ser Viktor Orbán?
Jorge Saraiva - Vamos ver onde caem as canas do fogo de artifício.
Costa e Von der Leyen reuniram-se com Zelensky em 14fev2025
A presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu reuniram-se esta sexta-feira [14fev205] com o presidente da Ucrânia, à margem da Conferência de Segurança de Munique, e prometeram mais “garantias” para a defesa de Kiev e que irão intensificar os esforços para acelerar o processo de adesão do país à União Europeia. Ursula von der Leyen e António Costa comprometeram-se a dar um apoio contínuo e estável à Ucrânia até que seja alcançada “uma paz justa, abrangente e duradoura”, como se lê no comunicado. Depois do inesperado anúncio de Donald Trump de que iria iniciar as negociações para a paz muito em breve - isto depois de uma chamada telefónica com Vladimir Putin e sem que Volodymyr Zelensky ou a UE fossem consultados -, os representantes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu ecoaram o que vários países têm vindo a dizer nos últimos dias, que “somente a paz levaria a uma Ucrânia soberana e próspera e garantiria a segurança da Ucrânia e da Europa”.
6.ª feira 14fev2025 - Primeiro dia da Conferência de Segurança de Munique
Angela Loureiro - Este anormal não tem absoluta noção do que se está a passar na terrinha dele, ou tem. Será que tem noção de que trump é um criminoso eleito e condenado, um aldrabao compulsivo, sem pingo de caráter ou honra? Liberdade de expressão? Deve referir-se à perseguição atual contra quem não é maga e critica o estado atual dos USA. Ou há perigosa ligação entre trump e os tecno-oligarcas; falta de liberdade de expressão na Europa? É doido: é só ver os posts a propósito dele próprio, quando dizia “cobras e lagartos” de trump antes de se converter. Os USA não são mais aliados antes perigosos aliados de Putin
José Manuel Nero - Grande J.D. Vence.
Sábado 15fev2025 - Segundo dia da Conferência de Segurança de Munique
Hugo Da Nóbrega Dias - Lunático.
José Manuel Nero - Não será ainda este ano, mas seguramente antes dos próximos 4 ou 5. Entretanto há tempo ainda para continuar a destruir a Europa.

Ao longo da sua campanha eleitoral, Donald Trump, presidente eleito republicano, afirmou que acabaria com a guerra na Ucrânia em "24 horas". Mais recentemente disse que discutirá acordo para fim da guerra na Ucrânia com Putin e Zelensky. E segundo se diz nos EUA o candidato ao cargo de enviado especial para a Ucrânia, escolhido por Donald Trump, Keith Kellogg, visitará Kiev e várias capitais europeias no início de janeiro. Mas a verdade é que "a crise ucraniana não pode ser resolvida num dia", como afirmou o representante permanente da Rússia junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, no verão deste ano. Mas todos os esforços para se chegar a um cessar-fogo na Ucrânia é TRABALHAR PARA A PAZ.

Os líderes europeus estão a discutir o envio de tropas europeias para a Ucrânia, antecipando um cessar-fogo ou um acordo de paz. A ideia tem sido explorada por Emmanuel Macron desde o início do ano, mas foi sempre recebida com bastante relutância por parte dos restantes líderes europeus. Mas há novidades: o presidente francês está mesmo a liderar conversações nesse sentido, equacionando-se a hipótese de se formar uma força militar composta pelas grandes nações europeias - como França, Alemanha, Itália, Polónia e Reino Unido. No entanto esta iniciativa “não parece de todo realizável”, sobretudo tendo em conta a atual conjuntura política dos respetivos países. Começando desde logo por França, onde “dificilmente uma medida como o envio de tropas passaria na atual legislatura”, já muito debilitada pela troca de cadeiras na chefia do governo. Já a Alemanha “só vai poder decidir este tipo de matérias daqui a cinco, seis meses”, após as eleições antecipadas para fevereiro. Na Polónia, é de duvidar que Donald Tusk, o primeiro-ministro, “consiga negociar o envio de tropas” numa altura em que as sondagens mostram um apoio crescente ao maior partido da oposição, o Lei e Justiça. Além disso, “os agricultores polacos têm feito um grande braço de ferro com o Estado porque a facilitação do comércio de produtos ucranianos está a destruir alguns negócios locais”, logo a ideia não seria bem recebida pela opinião pública. Sobram-nos apenas o Reino Unido e Itália. A Itália de Meloni até podia ter vontade mas também não se vê grande ensejo nem grande entusiasmo na opinião pública italiana para enviar tropas. No Reino Unido, há muitas dúvidas que Keir Starmer [primeiro-ministro] se vá meter nisso. O mandato que ele recebeu da opinião pública britânica foi muito interno e, portanto, ele fala muitas vezes de apoio mas sempre indeterminado”. (retirado de afirmações de Tiago André Lopes à CNN Portugal)

António Costa presidiu no dia de ontem [5.ª feira 18dez2024], pela primeira vez, a uma reunião do Conselho Europeu, que contou também com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A guerra na Ucrânia foi um dos temas centrais desta cimeira. “No que diz respeito à Ucrânia, temos de ser muito claros: vocês podem contar com o nosso apoio total e incondicional, custe o que custar, e durante o tempo que for necessário, agora na guerra e no futuro na paz, e queremos dar-vos as boas-vindas, um dia, como membros da União Europeia”, declarou António Costa.
José Manuel Nero - Costa é um ponto ![]()
David Ribeiro - Interessante e bastante esclarecedor o facto de Costa ter dito: "...dar-vos as boas-vindas, UM DIA, como membros da União Europeia."
Joaquim Figueiredo - Uma declaração de intenções...
Hugo Da Nóbrega Dias - Já está a trabalhar bem para agradar a quem tem que agradar.

O ataque russo desta madrugada a Kiev atingiu a embaixada de Portugal na Ucrânia, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). Em comunicado, o MNE diz haver "danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal" com danos "relativamente ligeiros" - "janelas partidas, portas que ficaram com alguma dificuldade" -, mas sublinhou que no mesmo edifício há representações diplomáticas de várias países, como Argentina, Albânia e Montenegro. Na sequência deste ataque, o Governo português mandou chamar o Encarregado de Negócios da Federação Russa, uma vez que o embaixador não se encontra em Lisboa, "para que seja apresentado um protesto formal junto da Federação Russa". "É absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomáticas", defende o Governo português. Aos jornalistas, o ministro Paulo Rangel confirmou que essa audiência com o representante da Rússia tem lugar esta manhã [6.ª feira 20dez2024).
Mario Pinheiro - Se Putin não respeita outras regras internacionais porque esperar que respeite as embaixadas? Resposta às decisões do Conselho Europeu?
Diogo Filipe Cunha - Nas declarações, nota-se que é um cagão.. Minorou os danos como se não fosse nada de grave

O que diz Dmytry Medvedev não se escreve... mas, tantas vezes vai o cântaro à fonte, que algum dia lá deixa a asa.
Liberto Miguel Matias Rocha - O jornal The Guardian avançou que Londres permite a utilização de mísseis de longo alcance.
David Ribeiro - Sim, Liberto Miguel Matias Rocha, foi por isso que o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia escreveu este "desabafo".
Liberto Miguel Matias Rocha - Exacto estou a ver a Sic Notícias uma nova escalada do conflito colocaria o mundo à beira da terceira guerra mundial. Quem disse que o fim da história tinha sido em 1991 ?!
Jorge Saraiva - Sei que gosta também muito de cães, mas este, presumo a seu favor que escreva alcoolizado, só ladra para a caravana, qual o interesse em propagandear os seus latidos?!
David Ribeiro - O grave, meu caro Jorge Saraiva, é que este, esteja ou não alcoolizado, ainda representa uma fação importante dos senhores do Kremlin.
Jorge Saraiva - David Ribeiro , a dos fantasmas?
David Ribeiro - Jorge Saraiva, não sei se são fantasmas, mas seguramente gente extremamente perigosa que pode facilmente levar a que perante erros de cálculo numa situação extremada, levar a troca de ataques nucleares. Começa a faltar bom senso de ambas as partes, coisa que felizmente não aconteceu por várias vezes durante a Guerra Fria e que nos proporcionou a sorte de a coisa não ter descambando num conflito nuclear.
Jorge Saraiva - David Ribeiro, não percebo como consegue pôr ao mesmo nível ambas as partes.
David Ribeiro - Conheço-os (os dirigentes políticos destes dois povos) de há muito tempo, Jorge Saraiva e de março a abril venha o diabo e escolha.
Jorge Saraiva - David Ribeiro, lamento imenso.
Mário Paiva - Jorge Saraiva, se calhar porque o David se preocupa em ter, analizar e pesar informação de várias origens e perspectivas e não embarca em maniqueismos...
Carlos Miguel Sousa - Enquanto houver quem acredite na Libra Esterlina.
(Na imagem veículos militares que fazem parte do que a Rússia afirma ser um comboio ucraniano destruído na região de Kursk)
Um alto comandante militar russo, major-general Apti Alaudinov, falando à agência de notícias TASS na quarta-feira [11set2024], disse que as suas tropas expulsaram com sucesso as forças ucranianas de "cerca de 10 assentamentos" que Kiev havia capturado na região de Kursk e empurrando as forças ucranianas para o leste do Rio Malaya Loknya, ao sul de Snagost.


Na noite de 6.ª feira para sábado [6-7set2024] na CNN, o Major-General Isidro Morais Pereira, ao comentar a recusa dos norte americanos ao novo apelo de Zelensky por mísseis de longo alcance contra a Rússia, só faltou chamar "putinistas" ao atual poder em Washington.
O Presidente ucraniano pediu “mais armas” aos países aliados para expulsar as forças russas do território ucraniano. “Precisamos de mais armas para repelir as forças russas do nosso país, especialmente na região de Donetsk”, no leste, declarou Volodymyr Zelensky durante uma reunião com os representantes dos países que apoiam a Ucrânia, na base aérea norte-americana de Ramstein, no oeste da Alemanha, na 6.ª feira [6set2024]. No final do encontro, o secretário da Defesa norte-americano descartou a possibilidade de os Estados Unidos autorizarem expressamente a Ucrânia a usar as armas de longo alcance que estão a enviar para atacar alvos em território russo. “Já tivemos antes esta discussão sobre tanques e outras capacidades. Em cada uma dessas vezes, salientámos que não se trata de uma coisa, mas sim da combinação de capacidades e da forma como estão integradas”, afirmou Lloyd Austin.
Seis helicópteros Kamov doados à Ucrânia
O último transporte dos seis helicópteros Kamov doados por Portugal à Ucrânia seguiu sexta-feira [6set2024] para Kiev, "após um longo período de incerteza e de negociações", anunciou o Ministério da Defesa Nacional (MDN). A doação destes seis helicópteros médios tinha sido solicitada pela Ucrânia a Portugal em 2022, ficando decidido que os aparelhos seriam cedidos no estado de conservação em que se encontravam, sem licença para operar em Portugal e um dos quais inoperacional por ter sofrido um acidente. Os Kamov foram adquiridos em 2006 pelo Ministério da Administração Interna, então liderado por António Costa.
Jorge Veiga - Um bom negócio que Portugal fez com a Rússia...
Não é coisa muito importante... mas se vos sobrar um tempinho leiam este artigo publicado na 6.ª feira 6set2024, no Foreign Affairs (revista de relações internacionais e política externa dos EUA).
"A Europa pode em breve se encontrar em uma situação difícil. Até o final de janeiro de 2025, o parceiro mais importante do continente, os Estados Unidos, pode ser liderado pelo ex-presidente Donald Trump, que disse que encorajaria a Rússia a fazer 'o que diabos quisesse' com os países europeus que não fizessem o que ele queria: gastar mais em defesa. O governo Trump anterior prejudicou o relacionamento transatlântico, e a próxima iteração quase certamente seria pior. Livre da influência dos republicanos atlantistas tradicionais que compuseram seu gabinete em seu primeiro mandato, um Trump em segundo mandato enfrentaria menos obstáculos para cumprir suas ameaças. (...) Os países europeus deveriam ter começado a planejar a possibilidade de um retorno de Trump há pelo menos um ano, quando a alta chance de tal resultado se tornou aparente, dando a si mesmos mais tempo para fazer os preparativos. Em vez disso, os governos europeus enfiaram a cabeça na areia. Se Trump for eleito, tal negação terá que acabar. Os estados europeus da NATO serão forçados a agir para proteger o continente e a liberdade de seu povo. É muito melhor que eles abordem essa tarefa pesada da forma mais racional e com a maior previsão possível do que com pressa."
Jose Antonio M Macedo - Concordo em absoluto.
Paulo Teixeira - Brinccadeirinha.... os americanos nunca irao fazer isso. Nao logo agora que venderam bilhoes em F35. E o trump, de quem nao gosto, disse e com eazao diga se que a europa eevia gastar mais em defesa... Enfim
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