"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Terça-feira, 27 de Junho de 2023
Putin ficou mais forte ou mais fraco?

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As opiniões dividem-se entre os que pensam que o presidente russo viu a sua autoridade reforçada e os que veem no acordo com o líder dos mercenários um sinal de fragilidade. Para mim ainda há muito por conhecer acerca do motim que Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, levou a cabo contra as lideranças militares do Estado russo, mas partilho do que disseram David Petraeus, ex-diretor da CIA, e Paulo Portas, comentador da TVI/CNNPortugal: A revolta é um “sinal de que alguma coisa pode acontecer na Rússia” e vai resultar numa “guerra mais forte”. E não me parece díficil que Putin tenha ganho autoridade para tomar novas e sérias decisões, podendo ir até à instauração da lei marcial e mesmo decretar uma mobilização total. Aguardemos... mas não esqueçamos que tudo o que não nos destrói, torna-nos mais fortes.

 
Jorge Veigao que não destroi, enfraquece?
David RibeiroJorge Veiga... normalmente sim, embora dependa das intenções.
Rui LimaPutin está finito. Aquelas imagens dos cúmplices à mesa diz tudo. Está preso por arames. Tudo depende das Forças Armadas.
Raul Vaz Osorio
Discordo em absoluto. Também ainda estou a tentar perceber o que realmente se passou, mas nenhum autocrata sai reforçado de uma revolta em que os revoltosos desistem por si sós e levam palmadinhas nas costas. Quanto à situação militar, uma vez que a Wagner era quem, basicamente resolvia situações e atingia objectivos, parece-me que as forças russas ficam claramente enfraquecidas.
Mário Paiva
David, Preghozhin não vai p'rá Bielorrússia sózinho... estarão a ser montados lá 3 quartéis para 8000 militares do Wagner cada um, localizados estratégicamente... Aproximam-se as eleições na Bielorrússia...

 

  Prigozhin justifica-se...
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Nos seus primeiros comentários públicos desde a retirada de suas tropas, o líder de Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que os eventos do fim-de-semana foram planeados para protestar contra os comandantes militares russos, não para derrubar o governo. Prigozhin falou numa mensagem áudio de 11 minutos divulgada ontem [26jun2023] no Telegram, onde acrescentou que suas tropas não assinaram contratos com o Ministério da Defesa. No domingo, o Kremlin tinha dito que as tropas de Wagner poderiam assinar contratos com o ministério depois de retornar aos campos.

Rui Lima
E muito bem ......
Maria Vilar de AlmeidaO busílis é quem vai pagar as indemnizações por cada guerrilheiro morto em combate... 😉
Mário Paiva
Maria Vilar de Almeida, a quem?
Maria Vilar de AlmeidaMário Paiva por cada combatente da Wagner morto em combate a família tem direito a uma indemnização. Se começam a ser recrutados directamente pelo Governo Russo, o responsável da Wagner irá pagar essas indemnizações, como até aqui seria esperado?! 😉... já agora, abro um parêntesis e acrescento... a família de qualquer combatente MESMO em exército regular, deveria receber uma indemnização! É a minha opinião.
Carlos AlmeidaMaria Vilar de Almeida Isso depende do contrato feito… Quando se trata duma empresa privada a trabalhar para o Estado. Pode fazer-se comparação com os grupos Blackwater e Mozart, com contratos com os EUA, e a Legião Estrangeira, a trabalhar para o governo francês.
Da Mota Veiga SuzetteUm poder dentro do poder!

 

  Discurso de Putin ao Povo Russo - 2.ª feira 26jun2023
Era expectável um discurso destes... só quem não conhece Putin é que poderia esperar outras coisas. Mas o futuro próximo pode ainda dar-nos novidades.
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Num discurso gravado, Vladimir Putin dirigiu-se ontem à noite ao povo russo para afirmar que “a tentativa de criar o caos interno falhou", muito porque “toda a sociedade mostrou ser responsável”. O Presidente russo garante que “foram tomadas desde o início todas as medidas para neutralizar" a rebelião do Grupo Wagner. “O levantamento militar seria de qualquer forma esmagado”, disse Putin. Defendeu também que os mercenários “compreenderam que tinham dado um passo criminoso” e voltou a insistir que o país enfrenta uma “forte ameaça do exterior”. “Os nazis de Kiev e do Ocidente queriam que os russos combatessem uns contra os outros”, acusou. 
Putin disse, durante o seu discurso à nação, que ordenou “não fosse derramada uma gota de sangue” para travar a rebelião do Grupo Wagner, encabeçada por Prigozhin. “Sabemos que a grande maioria dos combatentes da Wagner são patriotas e fiéis à Rússia. Mostraram isso quando libertaram o Donbas e a Novorossiya”, frisou Vladimir Putin. “Tentaram usá-los para lutar contra o seu povo”, acrescentou. “Tomei a decisão de ordenar que não fosse derramada qualquer gota de sangue para permitir que aqueles que erraram compreendessem as consequências destrutivas dessa aventura em que foram envolvidos”, referiu o Presidente da Federação Russa. Putin agradeceu também a Lukashenko o papel que desempenhou para fazer recuar Prigozhin.
Vladimir Putin agradeceu a “todos os soldados e comandantes que tomaram a decisão certa: travar [a marcha para Moscovo] no último momento”. O Presidente russo garante que os combatentes do Grupo Wagner que participaram na rebelião “podem continuar a servir a pátria fazendo um contrato com o Ministério da Defesa". "Os que quiserem podem ir para casa e os que preferirem podem ir para a Bielorrússia. Cada um vai escolher”, disse Putin.

 

  
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Segundo as últimas notícias um jato [Embraer Legacy 600, com o registo RA-02795 e número de série 14501008] muito utilizado pelo líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, aterrou esta terça-feira [27jun2023] pelas 7h40 locais na Base Aérea de Machulishchy, a sul de Minsk, após partir de Rostov. Não há ainda confirmação de quem estava a bordo, mas era esperado que Prigozhin se deslocasse para a Bielorrússia, como tinha ficado acordado com o fim da rebelião. Entretanto o presidente da Bielorússia confirmou a chegada neste dia de Yevgeny Prigozhin. Alexander Lukashenko disse também que a experiência de combate do grupo Wagner será útil, e ofereceu uma base militar abandonada aos mercenários que queiram juntar-se ao seu líder. Revelou ainda que convenceu Prigozhin a desistir da revolta no sábado, dizendo-lhe ao telefone que Vladirmir Putin nunca lhe entregaria o ministro da Defesa, e que ele e os seus mercenários seriam esmagados se continuassem a marcha para Moscovo.

 

 
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Dois "rockets" russos atingiram no fim do dia de hoje [terça-feira 27jun2023] um restaurante em Kramatorsk, cidade situada no Oblast de Donetsk, muito frequentado por militares ucranianos. Há um número considerável de mortos e feridos.
 
Maria Vilar de Almeida
ENA Davidzinho... CREDO!
Jorge Veigamais alvos militares.
Rui LimaDiz o assassino que a Rússia está sob ameaça do exterior.......




Domingo, 25 de Junho de 2023
A rebelião do Grupo Wagner

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Às primeiras horas deste último sábado o Grupo Wagner iniciou um ato de rebelião do qual ainda é cedo para se perceber qual será o desfecho. Putin já apelou a estes mercenários para desobedecerem a Prigozhin, mas estes, ao que consta, continuam na sua marcha sobre Moscovo.

 
  Na manhã de ontem [sábado 24jun2023] era assim que estávamos

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(Tropas do Grupo Wagner na cidade fronteiriça russa de Rostov-on-Don)
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que um “motim armado” do Grupo Wagner é uma traição, acrescentando que “ações decisivas” serão tomadas contra eles.
As autoridades de Moscovo e arredores dizem que declararam estado de emergência de “contraterrorismo” depois que o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que suas forças estavam no controle de instalações militares em Rostov.
Anteriormente, Prigozhin acusou a alta liderança militar da Rússia de ordenar um ataque com foguetes aos campos de Wagner na Ucrânia, onde "um grande número" de seus combatentes foi morto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que “a fraqueza da Rússia é óbvia” e que quanto mais Moscovo mantiver suas tropas e mercenários na Ucrânia, mais caos atrairá para casa.

Jorge Veiga
está confuso... A ser verdade, os Ucranianos ainda bebem ums bejecas...
Vale Dos PrincípesUma ideia 💡 Traduzir para português Já não há paciência para brazuquês 😂

 

  Notícias da tarde de ontem [sábado 24jun2023] 
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Os mercenários do Grupo Wagner já controlam as instalações militares e o aeroporto da cidade de Rostov. Em Voronezh, há relatos de um bloqueio de uma importante ligação com Moscovo (a autoestrada M4). Já na capital, foram aplicadas medidas antiterroristas anunciadas pelo presidente da Câmara de Moscovo.
O presidente eleito da Letónia disse que o Estado báltico reforçou sua segurança nas fronteiras em resposta ao motim em andamento na Rússia e não admitiria russos.
Os mercenários russos amotinados do Grupo Wagner estavam “se movendo” pela região de Lipetsk, cerca de 400 quilómetros ao sul de Moscovo, disse o governador Igor Artamonov, a caminho da capital russa, depois de prometer derrubar a liderança militar do Kremlin. “O hardware do grupo mercenário Wagner está se movendo pelo território da região de Lipetsk”, disse o governador no Telegram. “Relembro que é vivamente recomendado aos residentes que não saiam de casa nem façam deslocações em qualquer meio de transporte.” 
Governos de todo o mundo estão observando de perto os eventos que se desenrolam rapidamente na Rússia, onde um motim do grupo mercenário Wagner representou o mais sério desafio ao longo governo do presidente Vladimir Putin.

 

  Prigozhin ordena "marcha-atrás" [18h30 de 24jun2023]
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O anúncio foi feito pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na rede social Telegram. Minutos depois, o próprio líder do grupo Wagner confirmou a paragem da marcha rumo a Moscovo. As colunas do grupo Wagner estavam a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.
As negociações continuaram ao longo do dia. Os soldados do Wagner receberam garantias de segurança e imunidade, ou seja, não haverá represálias, nem para Prigozhin nem para os outros mercenários. Prigozhin irá para a Bielorrússia e o caso aberto pela procuradora-geral russa será retirado. "Evitar um derramamento de sangue era mais importante do que castigar as pessoas", afirmou o Kremlin na sua primeira reação ao acordo com os revoltosos.
  Carlos Almeida
O cozinheiro mercenário foi exilado na Bielorrússia. De lá seguirá o seu destino.



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David RibeiroAo que parece, e só o futuro dirá se assim será, o facto de não ter havido qualquer tipo de resultado prático de condenação dos atos do Grupo Wagner revela as intenções de Vladimir Putin se preservar à frente dos destinos da federação russa. Também é estranho que após aquilo que pareceu "um golpe de Estado" o cabecilha do golpe vá passar férias para a Bielorrússia. Será interessante acompanhar o futuro próximo de Sergei Shoigu e de Valery Gerasimov, respetivamente Ministro da Defesa da Rússia e chefe do Estado-Maior das tropas de Putin.
Jorge VeigaDavid Ribeiro o Perigoso (hehe) vai para a Bielorússia só ou com o exército dele por companhia???
David RibeiroJorge Veiga, ao que consta as tropas que o queiram fazer, serão incorporadas no exército russo.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ...e as que o não queram fazer? Vão para casa ou acompanham o "cozinheiro"?.
David RibeiroJorge Veiga, fazem o que bem entenderem, sendo que Putin já lhes prometeu imunidade legal.
Jorge VeigaDavid Ribeiro a questão é se acompanham o chefe, não virão a entrar na Ucránia pelo norte??? Daquela gente, espero de tudo até teatro, para fazerem uma ofensiva diferente, já que a do Sul nada deu de concreto.

 

  
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Vladimir Putin só se pode culpar a si mesmo pelo facto de que, em vez de realizar seu sonho de restabelecer a Rússia como uma grande potência mundial, o monstro mercenário que ele ajudou a criar enfraqueceu seu regime. (Con Coughlin in The Telegraph)

 


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Tenho cá um "feeling" que num futuro muito próximo Sergey Surovikin, o atual comandante das forças russas na Ucrânia, vai ser o novo chefe do Estado-Maior das tropas de Putin ou mesmo Ministro da Defesa. Pouco se tem falado sobre o apelo por ele feito aos combatentes mercenários de Wagner na noite de sexta-feira a “parar” e “obedecer à vontade” do presidente Vladimir Putin. “Somos do mesmo sangue. Somos guerreiros. Peço que parem (...) não podem fazer o jogo do inimigo neste momento difícil para o país (...) por favor, obedeçam à vontade e às ordens do presidente da Federação Russa que foi eleito pelas massas”, disse Surovikin num vídeo postado no Telegram por um repórter da mídia estatal russa.

Paulo Barreira - Isso é o que diz na comunicação social , pocha
David Ribeiro - Exatamente, Paulo Barreira... até porque eu não tenho o dom da adivinhação.

 

  Cada um toca a música que lhe interessa
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A crise da Rússia envolvendo a revolta abortada do Grupo Wagner contra o Kremlin expôs "rachaduras reais" na autoridade do presidente Vladimir Putin, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A China diz que apoia a Rússia na “proteção da estabilidade nacional”, nas primeiras observações oficiais de Pequim sobre o levantamento armado de curta duração.
Mas para mim e para mais alguns comentadores da nossa praça, tudo o que se passou poderá ter sido uma movimentação por parte dos que defendem uma linha dura, ou seja, um avanço ainda mais determinado na Ucrânia. Há também quem coloque a hipótese de tudo ter sido uma encenação de forma a permitir que Putin posicione forças, altere chefias e integre o grupo Wagner no exército, o que me parece hipótese demasiado rebuscada, mas não impossível. 

 

  Do meu amigo Mário Paiva
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Publicado por Tovi às 02:18
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2023
"Não à Guerra"... nas paredes de Moscovo

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Pedro FerreiraSe o povo russo tivesse "tomates" já podiam ter feito uma revolta.
David RibeiroTanto quanto me é dado saber a "contestação" a Putin é só nas grandes cidades (Moscovo, São Petersburgo e pouco mais)... e a Rússia é muito grande.
Pedro Ferreira
David Ribeiro E mesmo assim pouco fazem.

 


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Faz lembrar outros tempos... Uma mulher caminha perto de um prédio residencial que abriga a filial local do partido do governo russo - Rússia Unida - com o urso no seu emblema, num mural patriótico na parede da cidade de Chekhov, perto de Moscovo.

 


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A Ucrânia, esta sexta-feira 17fev2023, disse ser imprescindível os cerca de seis mil civis, que segundo as autoridades de Kiev ainda se encontram em Bakhmut, abandonarem "imediatamente" a cidade, alvo de ataques das forças russas.

 

  Conferência de Segurança de Munique
A Conferência de Segurança de Munique é uma conferência de segurança internacional, realizada desde 1963 e visitado anualmente por políticos de segurança e defesa, militares e industriais de defesa. Ao longo das últimas décadas a Conferência de Segurança de Munique tornou-se a mais importante nesta área. Todos os anos proporciona a participantes de alto nível de todo o mundo um fórum para a discussão intensa sobre os desafios atuais e futuros, no âmbito da política de segurança.
Captura de ecrã 2023-02-17 153447.jpgOlaf Scholz garantiu que a Alemanha vai continuar a ser o maior fornecedor de armas do continente europeu à Ucrânia. A garantia foi feita esta sexta-feira [17fev2023] na Conferência de Segurança, que decorre em Munique, onde o chanceler fez um apelo para que os aliados que possam enviar carros de combate à Ucrânia, nomeadamente os Leopard 2, devem fazê-lo agora.
Captura de ecrã 2023-02-17 152918.jpgEmmanuel Macron argumentou esta sexta-feira [17fev2023] que "este não é o momento para o diálogo", com a Rússia. "O momento para o diálogo ainda não chegou, porque a Rússia escolheu a guerra. A Rússia escolheu atingir infraestruturas civis e cometer crimes de guerra. O ataque da Rússia tem de falhar", declarou Macron, durante a Conferência da Segurança, que decorre em Munique, na Alemanha. O presidente francês falou ainda do grupo Wagner, um grupo de mercenários da Rússia, para recordar uma conversa que teve com Putin há um ano, na qual "quase" acreditou no presidente russo quando disse não ter qualquer relação com aquele grupo. Porém, para o chefe de Estado francês, é agora claro que o grupo atua como uma ferramenta da "máfia" para cometer crimes.
Captura de ecrã 2023-02-17 175541.jpgO presidente Volodymyr Zelensky, quando se dirigia à Conferência de Segurança de Munique via vídeo, disse que não deve haver atrasos na entrega de armas para ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia. É “óbvio” que a Ucrânia não será a última parada na invasão de Putin, diz Zelensky. “Ele vai continuar seu movimento até o fim, …incluindo todos os outros estados que em algum momento fizeram parte do bloco soviético”, disse o presidente da Ucrânia.
q2SP22Py-720.jpgO primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, encontrou-se com o chanceler alemão Olaf Scholz à margem da Conferência de Segurança em Munique, e discutiram as necessidades militares da Ucrânia. "O primeiro-ministro sublinhou a necessidade de os aliados pensarem não só em garantir a paz a curto prazo, mas também em reforçar as defesas da Ucrânia a longo prazo", pode ler-se num comunicado emitido por Downing Street. Sunak congratulou Scholz pelo esforço feito pela Alemanha para reduzir a dependência energética da Rússia, bem como pelo reforço das forças armadas ao serviço de Berlim. "Os líderes também debateram a importância de reforçar a NATO, e expressaram o seu apoio à adesão da Suécia e da Finlândia", conclui a nota.
Secretary_Blinken's_Official_Department_Photo.jpgO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou este sábado [18fev2023] que o país  tem um “profundo interesse” numa paz “justa e duradoura” na Ucrânia. “Qualquer paz deve ser consistente com os princípios da Carta das Nações Unidas”, disse Blinken durante um painel de discussão na Conferência de Segurança de Munique. E é do interesse dos países em todo o mundo garantir que o resultado não valide de alguma forma a invasão levada a cabo pela Rússia. "Se fizermos isso, abriremos uma caixa de Pandora em todo o mundo, e todo o pretenso invasor concluirá que 'se a Rússia se safar, nós também nos podemos safar'", disse Blinken. "Essa é uma receita para um mundo de conflito."
_128616746_mediaitem128616744.jpgA Presidente da Moldávia, Maia Sandu, descartou este sábado [18fev2023] uma “ameaça militar iminente” da Rússia contra o país, mas alertou para a 'guerra híbrida' de Moscovo através da desinformação e pediu ajuda para combatê-la. "Sabemos que não há ameaça militar iminente à Moldávia", disse Maia Sandu, durante a Conferência de Segurança de Munique, que começou na sexta-feira na Alemanha e irá decorrer até domingo.
Captura de ecrã 2023-02-19 144224.jpgO diplomata chinês Wang Yi anunciou hoje [19fev2023], em Munique, estar a finalizar os preparativos para uma “iniciativa de paz” que acabe com a guerra na Ucrânia de acordo com a Carta das Nações Unidas. Num discurso realizado na Conferência de Segurança de Munique, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China declarou que o seu país, que rejeitou a invasão russa por atentar contra a integridade territorial da Ucrânia, mas nunca apoiou as sanções contra Moscovo, defenderá sempre a “paz e o diálogo” na “resolução política da crise”.

 

  Encontro entre Putin e Lukashenko
Captura de ecrã 2023-02-17 173807.jpgEnquanto os líderes mundiais estão reunidos na Conferência de Segurança, em Munique, sem qualquer representantes da Rússia, Vladimir Putin encontrou-se com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Antes da reunião, e de acordo com a agência Tass, Lukashenko adiantou que planeia abordar questões como a segurança e a defesa. Do lado do Kremlin, o encontro serviria para debater "o desenvolvimento futuro da parceria e aliança estratégica entre os dois países". Este encontro entre os líderes russo e bielorrusso surge um dia depois de Lukashenko ter admitido que poderia entrar na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia caso a Bielorrússia venha a ser atacada.

 


Captura de ecrã 2023-02-19 093339.jpg"Será que (...) a possibilidade do futuro da Ucrânia se poder encontrar condicionado pela campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas, que se perspetiva venha a acelerar no segundo semestre deste ano? E, à semelhança do que aconteceu em 1995, será que o presidente Joe Biden precisa de resolver o problema ucraniano até ao final do verão, e assim esvaziar as críticas que lhe possam vir a ser feitas pelos seus opositores?" - Questão muito bem equacionada pelo Major-General (na reserva) Carlos Branco no Diário de Notícias de hoje, 19fev2023.

 

  E já agora: Quem vai pagar essas "mais armas"?
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Publicado por Tovi às 07:41
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