Muitos dos comentadores da atual situação na Bolívia acusam os EUA de estarem a promover a destabilização e mudança do regime neste país da América Latina. De acordo com o Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), organização internacional que estuda fenómenos conjunturais na região, os Estados Unidos da América têm diversos interesses na região, nomeadamente nos recursos naturais. E não podemos esquecer que a Bolívia está entre os principais países exportadores de antimónio, tungsténio e estanho, minérios estratégicos para a economia e dos quais os EUA carecem. E também há por aquelas bandas grandes quantidades do novo “ouro”, o LÍTIO.
Foi ontem eleita na Venezuela uma Assembleia Constituinte que irá reescrever a Constituição. E dou comigo a pensar que a Ilha da Madeira sempre foi uma das regiões portuguesas que mais imigrantes “forneceu” à Venezuela e a actual crise naquele país da América Latina vai trazer-lhe uma grave situação social nos próximos tempos. Aguardemos o que vai acontecer ao governo de Nicolás Maduro, mais à sua oposição. Segundo diz a comunicação social cá pela Europa metade dos venezuelanos não acredita nem nuns nem noutros… e isso poderá querer dizer que aproximamo-nos de um vazio de poder democrático, meio caminho andado para o aparecimento de ditaduras, sejam elas de que cores forem.
O tempo o dirá, mas a Colômbia marcou agora de forma profunda a história da América Latina no caminho da Paz.
O Governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) assinaram na quarta-feira (24Ago2016) um histórico acordo de paz, potenciado por um cessar-fogo bilateral alcançado em Junho, que vem enterrar mais de cinco décadas de um conflito que se saldou em 220 mil mortos e milhões de deslocados.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (em espanhol: Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del Pueblo), também conhecidas pelo acrónimo FARC ou FARC-EP, era até agora uma organização guerrilheira de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que operava mediante tácticas de guerrilha. Lutavam pela implantação do socialismo na Colômbia e defendia o direito dos presos colombianos. A origem das FARC remonta ás disputas entre liberais e conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de Gabriel García Márquez "Cem Anos de Solidão", marcada por massacres, como o período da La Violencia. Em 1948, os liberais, com apoio dos comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia. Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador.
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