Barómetro de janeiro da Intercampus para CM e Negócios, com trabalho de campo de 21 a 26jan2025 e ainda sem distribuição de indecisos
David Ribeiro - Barómetro da Intercampus de janeiro'2025
Manuel Alves - David Ribeiro Já devia ter ido trabalhar para uma farmácia, para ver se fazia alguma coisa, que também tenho dúvidas. Nem mandar sabe. .....
Sondagem ICS/ISCTE para Expresso e SIC, com trabalho de campo de 9 a 20jan2025 e já com distribuição de indecisos
AD - 33%
PS - 30%
Chega - 17%
I L - 4%
BE - 3%
CDU - 3%
PAN - 2%
Livre - 2%
Brancos/Nulos - 6%
Mario Pinheiro - Apesar de 45% dos inquiridos dizerem que o governo é mau!
Albertino Amaral - Ora agora viras tu, ora agora viro eu... Ora agora viras tu, viras tu mais eu...... Ficamos assim a saber, que é que mais uma vez nos........ lixou......
Jaime Ribeiro - Em qualquer moeda, o Verso nunca descola do seu Reverso !...
Presidenciaias'2026 por ICS/ISCTE para Expresso e SIC, com trabalho de campo de 9 a 20jan2025
Presidenciais'2026 - Sondagem realizada pela Intercampus para o CM e a CMTV, com trabalho de campo entre 21 e 26jan2025
David Ribeiro - Marques Mendes anuncia candidatura a Belém na próxima quinta-feira, 6fev2025.
Fernando Peres - Os partidos tantas fizeram que mesmo que o almirante nada diga estará á frente nas sondagens!!!
David Ribeiro - Concordo, Fernando Peres... mas é grave esta situação. A Presidência da República é um lugar político e seria conveniente saber o que Gonçalo e Melo pensa sobre a política Nacional.
Celia Sofia - David Ribeiro Quem é o Gonçalo e Melo ? Candidato a Ucrania ?
David Ribeiro - Claro que não é "Gonçalo", Celia Sofia, mas sim Gouveia e Melo. Mas muito obrigado pelo reparo.
Diogo Filipe Cunha - Junta todos e não faz um.. Assim se vê o estado do país.
...numa cerimónia formal e protocolar que decorreu no Capitólio, em Washington
Os conselheiros do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estão a desenvolver uma estratégia abrangente de sanções destinada a facilitar uma resolução diplomática da guerra Rússia-Ucrânia, informou a Bloomberg, citando fontes anónimas familiarizadas com as discussões. A equipa de Trump está alegadamente a ponderar duas abordagens principais. O primeiro conjunto de recomendações políticas sugere que, se uma resolução para a guerra parecer possível, a administração deve concentrar-se em medidas de boa-fé para beneficiar os produtores de petróleo russos sancionados que poderiam ajudar a selar um acordo de paz. A segunda opção implicaria a expansão das sanções para exercer a máxima pressão, aumentando a influência sobre Moscovo.
Jorge Veiga - os genéricos medicamentosos fazem melhor que os genéricos políticos. Estes são como os comprimidos de farinha...
Castro Ferreira Padrão - Porreiro, mas estou para ver no que vai dar.
Segundo apurado pela Reuters [na 4.ª feira 15jan2025], enquanto os planos de paz de Trump tomam forma, os seus conselheiros adiantaram que há um consenso em descartar a filiação da Ucrânia à NATO e congelar as atuais fronteiras do conflito. Muitos também seriam a favor de fornecer à Ucrânia algum tipo de garantia de segurança, como o estabelecimento de uma zona desmilitarizada patrulhada por tropas europeias. Em declaração, o Kremlin já descreveu a situação como complexa demais para uma resolução tão rápida, mas lembrou que nunca se opôs a discutir um plano de paz com Kiev. Os esforços de Trump são bem-vindos, acrescentou o porta-voz Dmitry Peskov, mas a Rússia não vai colocar um "óculos cor-de-rosa" para observar a situação.
Discurso de despedida de Joe Biiden
Ainda é cedo para concluir que "Oligarquia ameaça democracia na América"... mas que as coisas parecem estar com ar sombrio pelos "States", lá isso é verdade.
Correio da Manhã de domingo 19jan2025
André Ventura foi à tomada de posse de Trump
Adeus até ao meu regresso
...para a tomada de posse de Donald Trump
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, considera "irrealista" a ideia de "expulsar" a Rússia dos suas novas regiões ou da Crimeia, reintegrada ao território russo em 2014. A declaração foi dada neste domingo [12jan2025], pelo futuro Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, em entrevista à emissora americana ABC.
Jorge Veiga - Só é notícia pela negativa. Por quem são, o que são, o que pensam e o que não conseguem pensar.
David Ribeiro - O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garante que ainda não existem preparações substanciais para uma reunião entre o presidente da Rússia e o presidente eleito dos Estados Unidos, mas existe uma vontade política. “Não existe uma preparação substancial, existe uma compreensão declarada e uma vontade política, porque esses contactos serão muito, muito necessários. Veremos no futuro, quando a administração de Washington DC mudar”, afirmou. Sobre o local onde se poderão realizar tais negociações, Dmitry Peskov não avançou num sítio específico, mas garantiu que há “muitos países a oferecer os seus serviços com contactos hipotéticos”.
Mas afinal, vai ou não vai?
"Muito me honra este convite", escreveu André Ventura nas redes sociais, este domingo [12jan2025], para anunciar que passou a fazer parte da lista de convidados de Donald Trump para a sua tomada de posse, marcada para 20 de janeiro. O líder do Chega realçou a importância de uma "aliança de patriotas em todo o mundo" para lutar contra a "esquerda destruidora e o globalismo". Sem confirmar se marcará presença em Washington D.C., nos Estados Unidos da América, o líder do Chega congratulou-se por ser o "primeiro português" a ser convidado para a tomada de posse do novo presidente dos Estados Unidos.
Isabel Sousa Braga - Pago para ver o convite
Jose Antonio Carvalho Monteiro - Que vá e que fique por lá . Não faz falta nenhuma em Portugal
Manuel Alves - Quem paga a viagem e a estadia é o próprio? Ou é o Povo? ....
Mario Pinheiro - Que vá e fique por lá
Júlio Gouveia - ESte individuo é mesmo doido . E não acredito uma vírgula no que diz
CNN Poortugal - 14jan2025 às 16h40
Presidente do Conselho Europeu e presidente da China falaram ao telefone e de acordo com uma informação avançada por uma fonte europeia, António Costa apelou à China para que ajude a atingir uma paz justa, abrangente e duradoura na Ucrânia e para que assegure que não sejam fornecidos bens e apoio à Rússia - que Costa diz ser uma ameaça à paz e estabilidade mundiais. Xi Jinping afastou de imediato essa hipótese, recordando que a China mantém laços de longa data com a Rússia. Ainda assim, o presidente chinês concordou que é necessária uma paz justa e duradoura na região.
Jose Pauperio - Outro cómico
...vejam o que diz Raul Almeida
Fernando Peres - Andamos a brincar com o fogo e já o disse pessoalmente ao Raul Almeida. Os crimes perpetrados por portugueses são da nossa responsabilidade, agora ao abrirmos as portas a emigrantes eu exijo crimes 0. Temos que fazer uma seleção saber quem deixamos entrar e aqueles que porventura passem na seleção e façam crimes ou não trabalhem devolver á proveniência. Ao mesmo tempo nenhum emigrante pode ser “ escravizado” por mafias, o que acontece com alguns agora, exactamente por as fronteiras estarem completamente abertas !!!
Gonçalo G. Moura - O debate é velho e o Raul Almeida, como de costume, é intelectualmente desonesto... se tens 10 milhões de portugueses e quase um milhão de imigrantes, o natural é que haja mais crimes pelos naturais do país... é mera estatística... agora também gostava de saber como está a evoluir a pirâmide de etnias nas prisões... mera curiosidade, ou as propostas queno RA fez para a integração de imigrantes enquanto deputado de um suposto partido de "direita"... Aliás e vista a posta mais recente do Álvaro Costa, acho que não é preciso um desenho para ver a falta de razão do RA.
No seguimento da morte de Odair Moniz, baleado pela polícia no bairro da Cova da Moura, na Amadora, e dos graves desacatos que se verificaram em Lisboa e nos concelhos limítrofes, estão convocadas para este sábado duas manifestações distintas, pelo Chega [em defesa da polícia] e pelo movimento Vida Justa [sem justiça não há paz], mas que vão ambas terminar na Assembleia da República. Aguardemos... mas é capaz de haver problemas... esperemos que não.
Paulo Teixeira - Se houver é pq o estado nao funciona
Altino Duarte - Peço desculpa mas essa é uma ilação sem fundamento.
David Ribeiro - Meu querido amigo Paulo Teixeira, como a alternativa ao Estado de Direito é a barbárie é necessário que todos. mas mesmo TODOS, olhem para a realidade destes bairros.
Fernando Peres - Como é óbvio não deviam autorizar , uns faziam num dia e os outros no outro dia. As manifestações tem que ser autorizadas penso que pela câmara municipal , logo não deviam autorizar. Chama se a isso PREVENIR!!!
Altino Duarte - Fernando Peres As manifestações não necessitam de autorização. Devem sim ser comunicadas à Câmara Municipal que não as pode impedir mas deve providenciar no sentido de que se realizem de forma a que a ordem pública não seja perturbada com possíveis incidentes provocados pelas mesmas.
Fernando Peres - Altino Duarte então se marcarem para o mesmo local e á mesma hora?
Altino Duarte - Fernando Peres O David Ribeiro já esclareceu. A comunicação, que é0 obrigatória e tem prazo para ser feita, é exactamente para precaver situações anómalas e que possam conduzir a possíveis conflitos. Neste caso concreto foi mesmo a organização de uma delas que alterou o local previsto para a concentração final.
Fernando Peres - Altino Duarte não consigo compreender como se pode fazer uma manifestação interrompendo ruas e avenidas !!! O direito á manifestação é livre não pode ser impedido , mas não pode limitar a movimentação de outros . Não compreendo como uma câmara não pode pelo menos mudar o local da manifestação !!! Mas enfim é a nossa democracia!
Altino Duarte - Fernando Peres Não concorda o Fernando Peres que uma manifestação possa interromper ruas e avenidas limitando a movimentação de quem não participa . Sem ironia,como acha que se pode realizar um evento desportivo( por ex. uma prova automobilística ) sem limitar o acesso de quem não compete na mesma não só ao respectivo traçado ( perigoso , sem dúvida ! ) mas também às artérias que aí conduzem ?! Pode ser este um exemplo limite mas não deve ser só a mim que inúmeras vezes, na cidade do Porto, me vi sujeito a seguir itinerários que não queria devido a concentrações de todo o género (reuniões políticas, festas populares, desfiles pelas mais variadas razões...! ) Exemplo máximo : terças feiras do cortejo da Queima das Fitas das Faculdades da cidade !!! Pois, é a nossa democracia ,ao fim e ao cabo idêntica às que vigoram nos outros países... democráticos !
Fernando Peres - Altino Duarte tem toda a razão, só que para se realizar tem que ter a autorização de várias entidades nas quais se inclui a câmara municipal!!!! Se a câmara entender que não deve ser por ali mas por acolá , altera o percurso como acontece com o cortejo da queima das fitas. Se entender que não se deve realizar , não deixa. Neste caso particular não fazia sentido deixar haver 2 manifestações de sentido inverso a acabar no mesmo local!!!
Altino Duarte - Fernando Peres Há algumas divergências do entendimento nestes assuntos entre nós, nada de grave, é claro, mas isso leva-me a tentar explicar melhor aquilo que nos divide. O Fernando Peres acha que deve haver, à partida, uma entidade superior que autoriza ou não uma manifestação. Segundo o conceito que preside a estes casos , no fundo um direito de que os cidadãos possuem, não é necessária uma autorização de um qualquer poder . No entanto, é obrigatório que os responsáveis pelas mesmas informem, cumprindo prazos determinados a fazê-lo, as Câmaras Municipais da intenção de as realizarem e as datas escolhidas para esse efeito. Essa comunicação e não um pedido de autorização é, exactamente, para que as chefias municipais possam tomar as devidas medidas, em articulação com as de segurança pública para que as mesmas decorram de modo pacífico e sem prejuízo para quem não tem nada a ver com as ditas manifestações . Assim, estão satisfeitas as exigências necessárias e cabe à autoridade municipal promover a ordem pública em colaboração com a polícia. Creio eu, que nunca procedi a um pedido do género, que a comunicação respectiva às edilidades deve indicar não só as datas como também as horas e os trajectos a percorrer Assim sendo, pormenores que possam comprometer as devidas regras inerentes ao exercício dos direitos de quem se manifesta e de quem não o faz, possam ser salvaguardados com alterações consideradas necessário realizar. Uma coisa é proibir, o que não pode ser feito, outra coisa é o diálogo, sempre possível, entre o poder autárquico, as polícias e os promotores das manifestações. Concordo que a realização de duas, na mesma data, com intenções divergentes e a acabar no mesmo lugar poderia conduzir a graves distúrbios. No caso concreto uma delas teve o bom senso de alterar o local da concentração final mas, se não fosse o caso,nada impediria e até deveria ser a autarquia a promover, em colaboração com as polícias a forma de manter a ordem pública . Não sei, mas creio que não terão acontecido incidentes desagradáveis no dia de ontem. Desejo-lhe um Bom Domingo !
David Ribeiro - É exatamente como o Altino Duarte acaba de dizer, Fernando Peres. Comunicar e autorizar ou não autorizar não são a mesma coisa.
Diogo Filipe Cunha - Será que o movimento Vida Justa também irá falar do Tiago?
[https://www.facebook.com/share/p/EWKmRan1KJSE2BB8/]
David Ribeiro - E terá algum sentido nesta crítica e grave altura o movimento Vida Justa falar disso, Diogo Filipe Cunha?
Diogo Filipe Cunha - David Ribeiro ter sido atacado por bandidos no dever do seu trabalho? Um condutor da carris estar às portas da morte por ter sido atacado com um cocktail molotov e ter saído do autocarro a arder?! Terá algum sentido o Movimento VIDA JUSTA falar disso? Realmente o movimento não será justo
David Ribeiro - Não vale a pena continuar a falar consigo, Diogo Filipe Cunha, até porque está visto quer não está a par dos motivos do movimento Vida Justa para esta manifestação, ou tem motivos inconfessáveis para dizer o que diz.
Acabamos de saber [início da tarde de 6.ª feira 25out2024] que, apesar da polícia não ter anunciado impedimentos para as duas manifestações marcadas para sábado em Lisboa, o Movimento Vida Justa decidiu mudar o destino final original. Se o programa inicial fosse seguido, os dois grupos iriam encontrar-se à mesma hora no Parlamento.
Mais um erro de casting deste Governo
José J. Guimarães - É muito mau sim!… ainda por cima no cargo onde está!.. fraquinha
Isabel Branco Martins - Esta entrevista em Agosto já tinha revelado o génio
Mario Pinheiro - A acrescentar ao ministro do vinho verde, a das farmácias, o dos tropas e o dos insultos. Ficam poucos.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Por acaso, apesar de as 2 coisas serem fundamentais, prefiro competência....muito cedo para saber se foi erro de casting veremos muito do que corre mal vem de traz,por isso é difícil avaliação...pelo menos para mim que ligo mais a conteúdo que forma.
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que o Bernardo Sá Nogueira Mergulhão vai continuar até ao fim do mandato deste Governo à espera de saber se este caso (ou outros, pois este não é caso único) foi ou não erro de casting.
Polícia Segurança Pública
A PSP tem detetado a circulação de informações não credíveis e de apelo à violência, à xenofobia e ao racismo. Esta (des)informação, geralmente de origem desconhecida, reporta factos não confirmados, potenciando o alarme e a inquietação social. A PSP mantém-se atenta ao fenómeno da disseminação de informação falsa e alerta a população a manter-se informada junto das fontes oficiais, nomeadamente através das publicações, notas e comunicados de imprensa da PSP.
"Futuro presente, Odair sempre” é uma das frases de ordem que ecoa no centro de Lisboa, palco da manifestação que pede justiça para Odair Moniz, morto na madrugada de segunda-feira por um agente da PSP. O desfile desce a Avenida da Liberdade em direção à praça dos Restauradores onde terminará a manifestação convocada pelo movimento Vida Justa.
Em frente ao Parlamento, André Ventura subiu a uma carrinha transformada em palanque para agradecer às entre 200 e 300 pessoas que se juntaram à manifestação para mostrar que "há outro país" diferente do que desce a Avenida da Liberdade. "É a verdadeira revolução que queremos fazer. Não há prisão que pare essa revolução", disse, numa alusão ao facto de estar, tal como o líder parlamentar e um assessor do Chega, a ser investigado por incitamento ao ódio.
Fernando Peres - David Ribeiro ódio foram as palavras ditas na manifestação da Vida Justa!!! Falar da opressão do homem branco sobre o homem negro, chamar colonizadores aos portugueses no seu próprio País com deputados do PCP, Livre e Be presentes mostra bem a vontade de destruir uma sociedade. Ver bandeiras de Cabo Verde, numa manifestação em Portugal não faz sentido. Os estrangeiros não tem o direito de querer alterar as regras do nosso País. Se se sentem mal, podem sempre voltar para o seu País de origem. O povo português sempre acolheu bem todos os visitantes e estrangeiros que vivem entre nós. Pontualmente podem haver alguns que não comunguem e não cumpram a lei portuguesa (casos de racismo) e devem ser tratados de acordo com a nossa lei. Vamos aguardar com calma os relatórios do que aconteceu (caso Odair) e fazer cumprir a lei. Um polícia tem que ter a liberdade de actuar, se necessário disparar em último caso, estando na frente de um branco, negro, cigano etc. Por este andar basta ser negro ou cigano para a Polícia não poder mandar parar ou interpelar!!! David Ribeiro podiam ser só 10 ou 50 pessoas, mas representa um milhão de votos que são muitos mais do que os que desceram a av da Liberdade. E pelas imagens, uma boa parte não são Portugueses!!! Os Portugueses não andam de cara tapada!!!
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que o Fernando Peres aproxima-se perigosamente da radicalização, apoiando André Ventura "com um país novo e a mão de Deus".
...e o Movimento Zero cola-se a este apelo do Chega
No fim-de-semana passado, o líder do Chega, André Ventura, usou as redes sociais para deixar um apelo aos polícias: “Forças de segurança: todos ao Parlamento dia 4 de julho às 15 horas. Polícias convocados para debate de projetos-lei do Chega no Parlamento. Preciso que venham para o Parlamento, nas galerias e fora do Parlamento, mostrar a força. Venham do país inteiro.” De imediato o Movimento Zero (M0) apelou aos polícias para se manifestarem em frente à Assembleia da República no sentido de apoiarem a proposta do Chega. A Plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, que tem estado a negociar com o Governo a aplicação do suplemento de missão, condenaram aquilo que designa de movimentos sem cara: "Estes movimentos sem cara são condenáveis. A democracia exige que os movimentos tenham rostos", disse o comissário Bruno Pereira, líder desta Plataforma. E o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou nesta terça-feira [2jul2024] que o Governo não vai pôr "nem mais um cêntimo" na proposta para as forças de segurança, dizendo que já fez "um esforço medonho" e não está disponível para "trazer de volta a instabilidade financeira". O Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) vai estar presente no protesto de hoje no Parlamento. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apela a que “portas de diálogo” entre Governo e polícias se mantenham abertas.
Vamos lá ver o que isto vai dar
A direção nacional da PSP confirmou que foi preparado “um reforço do policiamento junto à Assembleia da República”, ressalvando, contudo, que este é um procedimento normal sempre que “se prevê interesse nos temas em debate” e tendo em conta “a avaliação do risco” que é feita pela própria Polícia de Segurança Pública.
Ventura acusa PS e PSD de “humilhação” aos polícias. “Vivem em camaratas piores do que aquelas que temos apontado aos imigrantes que chegam a Portugal". “Os polícias não querem mais um cêntimo, querem dignidade”, diz Ventura.
Hugo Soares do PSD vem dizer que “não há ninguém nesta casa” que dê lições sobre respeito às forças de autoridade. O líder parlamentar defende que não pode haver “privilégios”, dando o exemplo de filas de escolas que também esperam no exterior para entrar. “Tenham respeito”, exalta-se. Aguiar-Branco insiste que não há qualquer tratamento diferenciado nas entradas face a qualquer outro "dia normal".
PCP acusa Montenegro de vir “estragar tudo”: “Para o PSD e CDS, antes das eleições, a reivindicação era justa e os cofres estavam cheios. Agora, a reivindicação é irrealista e o dinheiro já escasseia”. E dá um exemplo: “há mil milhões de euros para baixar o IRS a jovens endinheirados, mas já não há dinheiro para compensar os policias pelo risco e pela penosidade das suas funções”.
CDS visa o Chega e diz que esta “não é a melhor homenagem” aos polícias. Livre diz que ação do Chega é "berrar muito e fazer pouco". Rui Rocha acusa Ventura de querer "condicionar" deputados com apelo aos polícias e de "instrumentalizar" reinvidicações. Hugo Soares diz que aumento de 300 euros "dignifica" e acusa Ventura de se querer passar por "sindicalista".
Votação - A proposta do Chega para um suplemento de missão para a PSP, GNR e guarda prisional foi chumbada, com votos contra do PSD, PS e CDS-PP; abstenções da Iniciativa Liberal, Livre e PCP e votos a favor das restantes bancadas.
Diogo Pacheco Amorim, deputado do Chega, diz que "nunca teria aceitado convite" para integrar a nova AD. E André Ventura desvaloriza AD: “É uma aliança só de nome que mostra o desespero de quem quer ter mais votos do que o Chega”.
Assim de repente julguei que isto fosse mais uma invenção da "silly season"... mas não, é mesmo verdade esta nova patetice do líder do Chega.
Isabel Sousa Braga - Anedótico
David Ribeiro - Estou completamente de acordo com o que escreveu o meu amigo Raul Almeida: "...Ventura esteve errado desde o primeiro minuto, acreditando que a JMJ ia ser um fracasso. Andou estupidamente, como lhe é habitual, a criar alarmismo, a prever a vinda de hordas de terroristas e enormes riscos de segurança. Foi desmentido categoricamente por mais de um milhão e meio de jovens, numa semana em que todos estiveram unidos em torno dos valores que Ventura combate: o amor, a fraternidade, a inclusão, a não discriminação, a generosidade..."
Jose Pinto Pais - O papa deve ter agradecido
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Palhaço, no mínimo...
Paulo Neves - Não vejo grande diferença entre este flic flac do Ventura e a pirueta do PM, que pouco se interessou pela JMJ (ao contrário de Marcelo que foi a todas) e depois almoçou com a Igreja
David Ribeiro - A sério que o Paulo Neves não vê grande diferença?... ou é só um comentário de quem não gosta de António Costa?
Paulo Neves - David Ribeiro, as duas coisas. Afinal, quem é o ajudante mor de Ventura? Sim, porque ninguém questionou o PM pela sua não presença na JMJ? E porque não convidou ele todos os que estiveram diretamente envolvidos? Sabe muito.... Piscar o olho ao eleitorado católico, que esteve em massa com a JMJ. Claro que também é aproveitamento político, mas não interessa ir por aí, a começar pelos comentadores/comunicação social.
David Ribeiro - Já o entendi, Paulo Neves. Quando me explicam, eu percebo tudo.
Paulo Neves - David Ribeiro ainda bem. Abs
David Ribeiro - Cambada de aldrabões... Renascença alvo de notícias falsas difundidas por André Ventura 14ago2023
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro trafulhas, TODOS incluindo a RR
Valdemar Rocha - O Papa queria lá saber de tão negra personagem!...
O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, está a realizar uma visita oficial a Portugal até ao próximo dia 25. No dia de ontem o chefe de Estado brasileiro foi recebido, com honras militares, pelo seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa. Depois disso, Lula dirigiu-se ao Mosteiro dos Jerónimos, onde depositou flores no túmulo do poeta Luís de Camões. Da parte da tarde, Lula participou na reunião plenária da 13.ª Cimeira Luso-Brasileira, na qual os dois países assinaram 13 acordos bilaterais em várias áreas. No dia de amanhã [segunda-feira, 24abril] Lula desloca-se a Matosinhos para participar na abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil, onde terá a companhia de António Costa. O evento é organizado em conjunto pela AICEP e pela agência brasileira APEX. Finalmente, na terça-feira, dia 25 de abril, Lula protagonizará o ato mais emblemático da sua visita a Portugal, ao discursar, de manhã, numa sessão solene na Assembleia da República. Esta antecede a cerimónia evocativa da Revolução dos Cravos. Na semana anterior a esta visita de Lula da Silva ao nosso País, grande polémica provocaram as afirmações do Presidente brasileiro, em que defendeu que os Estados Unidos devem parar de “encorajar a guerra” na Ucrânia e a União Europeia deve “começar a falar de paz”, alinhando com quem tem apoiado a invasão da Ucrânia pela Rússia e acusando a NATO, a UE e os EUA de instigarem a guerra. Estas declarações de Lula da Silva foram consideradas “perigosas” e “inaceitáveis” e seguramente vão provocar protestos dentro e fora da Assembleia da República na receção ao Presidente brasileiro. Mas também há quem defenda que Lula tem procurado fomentar "a busca pela paz" na Ucrânia e legítimas as suas preocupações e declarações.
André Ventura prometeu ontem [22abr2023] a "maior manifestação de sempre" contra a visita de Lula da Silva a Portugal no dia 25 de Abril frente ao Parlamento. O líder do Chega disse que Portugal não quer mais corrupção e também não precisa de a importar referindo-se ao presidente brasileiro.
Algumas dezenas de apoiantes acompanham desde a manhã de sábado [22abr2023] a visita de Lula da Silva e da primeira-dama a Belém. Na cerimónia de boas-vindas, o presidente brasileiro foi recebido por uma multidão, vestida de vermelho, que, do outro lado do perímetro de segurança, no Jardim do Império, entoavam cânticos e erguiam bandeiras e cartazes de apoio. Neste mesmo dia o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal afirmou que nunca esteve prevista qualquer manifestação de protesto contra o presidente do Brasil, mostrando-se surpreendido pelas palavras em sentido contrário avançadas por um membro do Governo brasileiro.
Numa declaração conjunta, Portugal e Brasil "deploram a violação" da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do território ucraniano, e pedem uma "paz justa e duradoura". Os dois países assinaram também, este sábado [22abr2023], 13 acordos bilaterais, incluindo para a concessão de equivalência de estudos nos dois países, para proteção de testemunhas e reconhecimento mútuo das cartas de condução.
Joaquim Figueiredo - Mesmo... ainda há muitos Vasconcelos
José Manuel Nero - Portugueses é que já não há, a prova é o estado em que está o País.
David Ribeiro - Ou então, José Manuel Nero, o mais provável é que mesmo aos tropeções e à falta de melhor é isto que os portugueses querem.
José Manuel Nero - David Ribeiro Sim, julgo que o parte da população é mesmo isto que quer. Para esses, é tudo muito mais fácil vantajoso em termos económicos sem exigir trabalho ou responsabilidade. As crianças de hoje vão ser os escravos de amanhã tal vai ser, essa sim, a pesada herança que lhes vamos deixar.
Jorge Veiga - Há tanta janela desaproveitada...
Mas, nenhuma palavra me fascinava tanto quanto "defenestração".
A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas. Defenestrar deveria ser um acto exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico. Galanteadores de calçada deveriam sussurrar ao ouvido de mulheres:
- Defenestras?
A resposta seria uma bofetada na cara. Mas, algumas… Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insectos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerram os documentos formais? “Nesses termos, pede defenestração...” Era uma palavra cheia de implicações. Devo até tê-la usado uma ou outra vez, como em:
- Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada era a palavra exacta.
Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “Defenestration”.
Substantivo feminino. Acto de atirar alguém ou algo pela janela.
Ato de atirar alguém ou algo pela janela!
Acabou a minha ignorância, mas não minha fascinação. Um acto como esse só tem nome próprio e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra para o acto de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada a baixo. Por que então, defenestração?
(…)
- Com prédios de três, quatro andares, ainda era possível. Até divertido. Mas, daí para cima é crime. Todas as janelas do quarto andar para cima devem ter um cartaz: “Interdito defenestrar”. Os transgressores serão multados. Os reincidentes serão presos.
Na Bastilha, o Marquês de Sade deve ter convivido com notórios defenestradores. E a compulsão, mesmo suprimida, talvez ainda persista no homem, como persiste na sua linguagem. O mundo pode estar cheio de defenestradores latentes.
- É essa estranha vontade de atirar alguém ou algo pela janela, doutor…
- Humm, O Impulsus defenestrex de que nos fala Freud. Algo a ver com a mãe. Nada com o que se preocupar – diz o analista, afastando-se da janela.
Quem entre nós nunca sentiu a compulsão de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestração. Toda a arquitectura moderna, com as suas paredes externas de vidro reforçado e sem aberturas, pode ser uma reacção inconsciente a esta volúpia humana, nunca totalmente dominada.
Uma multidão cerca o homem que acaba de cair na calçada. Entre gemidos, ele aponta para cima e balbucia:
- Fui defenestrado…
Alguém comenta:
- Coitado. E depois ainda o atiraram pela janela.
Agora mesmo deu-me uma estranha compulsão de arrancar o papel da máquina, amassá-lo e defenestrar esta crónica. Se ela sair é porque resisti.
(Luís Fernando Veríssimo n'O Candeeiro do Vasco - 1dez2013)
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro excelente texto... obrigado pela partilha. Atirar pela porta fora, não será deportar? Óptimo feriado
Ainda vai dar um treco ao André Ventura
(...) Ao lembrar tantos portugueses, de tantas origens, que se envolveram no movimento revolucionário, o Presidente da República quer lembrar também os Portugueses de etnia cigana que, como reconheceu então o próprio Rei D. João IV, deram a vida pela nossa independência nacional. O “cavaleiro fidalgo” Jerónimo da Costa e muitos dos duzentos e cinquenta outros ciganos que serviram nas fronteiras “procedendo na forma de traje e lugar dos naturais” tombaram por Portugal. Portugal lembra-os, presta-lhes homenagem e exprime a sua gratidão. Este dever de memória é de elementar Justiça e rompe com tanto esquecimento e discriminação de que os ciganos têm, infelizmente, sido alvo no nosso País.
António Costa disse que uma solução estável "só é possível com uma maioria do PS". Rui Rio garantiu que "é impossível haver uma coligação com o Chega".
Questionado se prefere entregar o poder ao PS a fazer um entendimento com o Chega, Rio contrapôs com um desafio a André Ventura. "Se o PSD apresentar um programa de Governo na Assembleia da República - não é votado, mas podem meter uma moção de censura - aí naturalmente o dr. André Ventura tem de decidir se quer chumbar o Governo do PSD e abrir portas à esquerda", afirmou. Confrontado com esta questão, o líder do Chega reiterou as suas condições para essa viabilização: "O Chega só aceita um Governo de direita em que possa fazer transformações e isso implica presença no Governo", disse.
Pois é!... Mas eu não quero uma "Geringonça 2.0"
Debate António Costa x Jerónimo de Sousa - 04jan2022
Debate Cotrim Figueiredo x Rodrigues dos Santos - 05jan2022
Com o debate de hoje entre IL e CDS fiquei a perceber porque é que a Iniciativa Liberal cresce e o CDS minga... eu já desconfiava mas hoje tive a confirmação que Cotrim Figueiredo sabe ser um líder partidário, ao contrário do Xicão que até me faz lembrar o André Ventura na forma como debate política. David Ribeiro - O que mais me irritou neste debate foram as graçolas de mau gosto que o Xicão usou para tentar fazer valer os seus parcos argumentos. Nisto até conseguiu superar o André Ventura. E é nestas pequenas (grandes) coisas que se faz a opinião.
Debate Rui Rio x Catarina Martins - 05jan2022
Para mim uma coisa ficou clara neste debate: Rui Rio é um social democrata e Catarina Martins está muito longe de o ser.
David Ribeiro - Mas uma coisa também é certa... Rui Rio continua a ser o "casmurro" que sempre foi e já era tempo de ouvir os seus conselheiros (se é que os tem) e saber falar para audiências. Continua um mau comunicador.
Paulo Jorge Teixeira - David Ribeiro e insiste no erro. Quem prepara o homem para os debates deve vir de uma agência de publicidade do Burkina Faso pedindo desculpa desde já ao país pela comparação.
Requiescat in Pace
Apesar de várias tomadas de posição no pós-25Abril difíceis de entender para muitos portugueses, não nos podemos esquecer que Otelo foi o responsável pela elaboração do plano global do golpe militar que pôs fim à ditadura do Estado Novo.
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José Maltez - Morreu Otelo. Ele foi Abril e um pedaço da ilusão do Império, filho de um alfacinha e de uma goesa, que tanto comandou o golpe que derrubou Marcello Caetano, como andou à procura de uma revolução proletária. Foi um pedaço do meu tempo e um português antigo. Quem o odiar, não nos compreende. Agradeço-lhe ter transformado em teatro político o que podia ter sido uma guerra civil. Matámo-nos menos.
João Baptista Vasconcelos Magalhaes - Morreu Otelo, mas ficará sempre como o símbolo do 25 de Abril. Quem o conheceu sabe que era um homem de ideais, mesmo quando foi polémico. A sua memória é a memória dos dias mais felizes da vida de quem conheceu uma noite de medo. Falar de Otelo tem de ser mergulhar no silêncio da memória do que ele nos trouxe de melhor, as suas utopias de um Portugal mais feliz e mais justo. Que esteja em paz!
Henrique Monteiro - Apesar de tudo, das prisões e mortes de que foi cúmplice, o 25 de Abril deve-lhe muito. Depois de saber que eu fora, com Rogério Rodrigues (melhor diria que foi ele com a minha colaboração) a denunciar que Otelo era o líder das FP25, nunca deixámos de falar. O mesmo se pode dizer de Vasco Lourenço, que no PREC não foi bem tratado por Otelo e puseram as divergências para trás. Como sempre, em Portugal, é tudo gente boa.
João Greno Brògueira - Apesar de todos os desvios, que entretanto a Democracia Portuguesa sofreu e de todos os que aproveitaram a oportunidade para assaltar o poder pós 25 de Abril... Obrigado Otelo Saraiva de Carvalho
David Ribeiro – Completamente de acordo, Brògueira… e é mesmo por isso que não posso esquecer que na madrugada de 25 de Abril de 1974 Otelo conduziu, juntamente com outros cinco oficiais, do Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas no Regimento de Engenharia N.º 1 na Pontinha, as operações militares que derrubaram o decrépito Estado Novo. (Entre estes cinco oficiais encontrava-se o meu saudoso comandante do Batalhão de Engenharia N.º 3, o Tenente-coronel Fischer Lopes Pires)
João Geirinhas Rocha - Otelo. Assim, sem mais, uma personagem maior que o homem, luzes e sombras, utopias e delírios, bravatas e ingenuidades, coragem e fuga, muitas vidas para caber numa pessoa só. O Expresso revelou há anos que era bígamo, tinha e vivia tranquilamente com duas famílias. Não há melhor metáfora para resumir a figura.
Várias figuras nacionais reagiram à morte de Otelo Saraiva de Carvalho
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu à morte de Otelo Saraiva de Carvalho, lembrando o papel central de comando na revolução do 25 de Abril e apresentando as condolências à família. "É ainda cedo para a História o apreciar com a devida distância", escreveu na nota enviada.
"Otelo Saraiva de Carvalho foi o coordenador operacional da ação militar do Movimento das Forças Armadas, que, no dia 25 de abril de 1974, derrubou o regime do Estado Novo, pondo fim à mais longa ditadura do século XX na Europa e abrindo caminho à democracia", referiu o Governo em comunicado.
"Se este país fosse justo, deveria ter morrido na prisão". Foi assim que André Ventura, líder do Chega, reagiu à morte do Capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho.
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, homenageou hoje Otelo Saraiva de Carvalho, "o maior símbolo individual do Movimento das Forças Armadas", que concretizou o sonho de todos os que "ansiavam por viver em liberdade".
A ativista política e médica Isabel do Carmo lamentou a morte de Otelo Saraiva de Carvalho, considerando que, com o desaparecimento do militar e estratego do 25 de Abril de 1974, "acaba também uma época e uma utopia". "Esta manhã [ao saber da notícia da morte] senti uma coisa, senti que acabou, que, com [a morte de] este homem, acaba também uma época, uma utopia. Senti isso, emocionalmente. Senti a perda, o desaparecimento. Já não vai ser possível falar com ele", afirmou Isabel do Carmo a agência Lusa. Para a antiga dirigente do extinto do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), movimento que exerceu atividade clandestina através das suas Brigadas Revolucionárias (no PRP-BR), Otelo é, juntamente com Vasco Lourenço, "o dirigente do 25 de abril [de 1974], do Movimento dos Capitães e do derrube da ditadura".
O PCP registou este domingo o papel de Otelo Saraiva de Carvalho no 25 de Abril, considerando que o momento da sua morte "não é a ocasião para registar atitudes e posicionamentos que marcam o seu percurso político". "Sobre o falecimento de Otelo Saraiva de Carvalho deve registar-se no essencial o seu papel no levantamento militar do 25 de Abril. O momento do seu falecimento não é a ocasião para registar atitudes e posicionamentos que marcam o seu percurso político", refere uma nota do gabinete de imprensa do PCP. O Partido Comunista Português endereça ainda condolências à família e à Associação 25 de Abril.
Tweet de Rui Rio - O dia da morte de Otelo Saraiva de Carvalho é momento para reconhecer o seu papel corajoso e decisivo no 25 de Abril e na conquista da liberdade. Competirá à História fazer, com isenção, a avaliação global de tudo que ele fez de bom e de mau. Hoje, não é o dia para isso.
Declaração do ex-Presidente Ramalho Eanes - A notícia da morte do Otelo Saraiva de Carvalho magoou-me e surpreendeu-me. Magoou-me, por se tratar de mais um amigo que parte. Surpreendeu-me, porque estive, recentemente, com o Otelo, no funeral da sua mulher, e achei-o, naturalmente, abatido, mas, aparentemente, com vigor e saúde. Conheci o Otelo na Guiné, onde o substituí na Direcção da Secção de Radiodifusão e Imprensa do Comando-Chefe. Tornámo-nos amigos. Foi, aliás, essa amizade que me levou a testemunhar em seu favor no julgamento a que foi submetido, apesar de muitos reparos e apelos para que o não fizesse. O Otelo era um homem bom, generoso, embora, por vezes, pouco prudente, pouco realista – contraditório, mesmo. Adorava representar, até na vida real, esquecendo que a representação exige um espaço delimitado, em que tudo o que aí é normal não o é na vida real. Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica. E tem esse direito, apesar da autoria de desvios políticos perversos, de nefastas consequências, porque foi ele quem liderou a preparação operacional do 25 de Abril, a mobilização dos jovens capitães, o comando da operação militar bem-sucedida. E penso assim porque entendo que um Homem é uma unidade e continuidade, uma totalidade complexa, e que só é bem julgado quando considerando, historicamente, esse quadro e o seu contexto. Mas há homens que, num momento histórico especial, se ultrapassam, ganhando dimensão nacional, indiscutível, porque souberam perceber e explorar uma oportunidade histórica única, e sentir os anseios mais profundos do seu povo. Otelo é uma dessas personalidades. A ele a pátria deve a liberdade e a democracia. E esta é dívida que nada, nem ninguém, tem o direito de recusar.
Não me parece que o “timing” para a exibição d’ «A Grande Ilusão: o ódio saiu do armário» tenha sido o melhor, mas a Ficha Técnica deste trabalho da SIC merece-me credibilidade (reparem no último item da ficha técnica).
A comunicação social dava-nos a conhecer na manhã da passada quinta-feira que um menina de nove anos tinha desaparecido de casa de seu pai, em Atouguia da Baleia, em Peniche. A criança – Valentina – vivia permanentemente com sua mãe no Bombarral mas estaria a passar uma temporada com o seu pai, mais a madrasta e outras três crianças, uma de 12 anos, outra de quatro anos e ainda uma outra com meses. Durante três dias foram feitas buscas infrutíferas numa área de quatro mil hectares pela GNR, Bombeiros e muitos populares, mas no último domingo ficamos a saber que o corpo tinha sido encontrado morto, numa eucaliptal a cerca de seis quilómetros de Atouguia da Baleia, e o pai e a madrasta estavam detidos pela Polícia Judiciária. Em conferência de imprensa, o coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, Fernando Jordão, referiu que o corpo da criança terá sido levado para uma zona de mato na Serra D'El Rei, em Peniche, onde foi tapado com arbustos. "Estamos a verificar o cenário da morte, mas claro que terá de ter acontecido em algum contexto de violência", disse o responsável, salientando que, "à partida" não terá sido uma morte acidental.
17h00 de hoje
O pai e a madrasta suspeitos da morte da criança de nove anos, em Atouguia da Baleia, Peniche, só deverão ser ouvidos por um juiz de instrução criminal, no Tribunal de Leiria, na terça-feira de manhã. A autópsia da criança já se terá realizado e o relatório preliminar (o relatório final da autópsia ainda deverá demorar mais algum tempo) poder-se-á juntar ao inquérito na terça-feira, podendo ser mais um contributo para confrontar os suspeitos sobre a forma como a criança morreu.
22h00 de hoje
O resultado preliminar da autópsia de Valentina, encontrada morta em Atouguia da Baleia, no concelho de Peniche, aponta para uma morte violenta, com lesões na cabeça e indícios de asfixia.
“Fazer tudo isto sobre a tragédia que é o cadáver de uma criança inocente, é um condenável exercício de necrofilia, só ao alcance do pior dos abutres.” – Tem toda a razão o meu amigo que escreveu isto… apesar da dor que todos sentimos perante a brutalidade deste assassínio.
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Eduardo Vasques de Carvalho - Sem ser simpatizante do André Ventura, admiro o modo politicamente incorrecto como diz "aquilo" que muitos pensam mas não dizem. A forma como os pseudo democratas se servem do governo para dizerem o politicamente correcto mas actuarem como uma ditadura de esquerda só tem valorizado o CHEGA e com o medo que o povo abra os olhos e por desgaste se virem para o outro extremo, até tentam ilegalizar o direito à liberdade de expressão.
Carla Molinari - Ditadura será sempre ditadura, seja da direita ou da esquerda, e limita as nossas vidas e impõe regras unilaterais. O que interessa ter liberdade de expressão se a liberdade de viver a nossa vida se torna inviável ?
David Ribeiro - O que está em causa neste meu post é o aproveitamento político desta tragédia, apesar da repugnância que este crime gera. Como dizia o meu amigo autor do texto citado: “É a diferença entre o homem moralmente sofisticado e o primitivismo impulsivo. É a diferença entre a civilização e a barbárie. É a opção consciente de não nos pormos no patamar do criminoso.”
11h50 de 13mai2020
O Tribunal de Leiria decretou prisão preventiva para o pai e madrasta de Valentina, a menina de 9 anos encontrada morta em Peniche. Sandro Bernardo está acusado do homicídio qualificado e violência doméstica. Márcia está igualmente acusada de homicídio qualificado. Ambos os arguidos estão ainda acusados do crime de profanação de cadáver.
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