[Douro & Trás-os-Montes] - O antigo presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, é desde hoje (1Mar2012) o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, entidade que vai gerir os milhões de euros das contrapartidas pela construção da barragem de Foz Tua - O antigo autarca, que deixou o município transmontano no final de dezembro, depois de 16 anos de presidência, confirmou hoje à Lusa que o novo cargo enquadra-se naquelas que sempre foram as suas pretensões, depois de abandonar as lides autarquias: ficar ligado a projetos que contribuam para o desenvolvimento da região. A agência faz parte das contrapartidas impostas à EDP pelos impactes da barragem em construção, há um ano, na foz do rio Tua com o Douro, no Nordeste Transmontano, e terá uma presidência rotativa por cada um dos municípios da área de influência.
«Rui LOpes A. D'Orey» in Facebook >> Olhó tacho, olhó tacho, olha qu'ele ainda foge... Linda canção esta.
«Zé Zen» in Facebook >> No stress, é um homem do Norte.
«David Ribeiro» in Facebook >> Também há muita merda cá pelo Norte, não tenhas dúvidas meu grande amigo Zé Zen.
«Rui Lopes A. D'Orey» in Facebook >> Infelizmente há em todo o lado. Se não houvesse no norte até eu me mudava para ai.
assassina as contas públicas ao retardador (PPP); assassina os trabalhadores das dita cuja. BARRAGEM ASSASSINA... digam alto a ver se pega! assassina a classificação do Alto Douro Vinhateiro; assassina a Linha do Tua; assassina mais um rio; assassina a biodiversidade;
«David Ribeiro» in Facebook >> Já agora e para que se saiba: O dono da obra é a EDP e fazem parte do consórcio construtor a Mota-Engil, a Somague e a MSF.
«Carlota Alexandra» in Facebook >> Só podia... Máximo Lucro e preocupação com normas de Segurança dos trabalhadores é nula... E a ACT (Autoridade para as condições do Trabalho) , inspeccionar nestas obras "PÚBLICAS VERSUS LOBBYS) as condiçoes em que os trabalhadores trabalham, "TÁ QUIETO", E PORQUÊ?, porque se trata de mais um organismo que depende do estado é público... O principio de igualdade de tratamento e imparcialidade é desde logo à partida Nulo.... E infelizmente vão acontecer muitos mais acidentes e vão-se criar muitas comissões de inquérito (mais uns taxos para receberem mais uns TROCOS) e nada vai ser feito, por estas familias e por estes trabalhadores... Já para não falar do crime que constitui a construção deste Barragem, pelos impactos numa paisagem única (Património Mundial) E num momento de suposta necessidade de "austeridade" que é apregoado, pelo Governo dariamente, "Lavagem cerebral" que nos é feita... Gastamos milhões nesta obra que é necessária para quê!!?? Quando somos pioneiros em energias alternativas, por ex. ebnergia Eólica... Para ENGORDAR A CARTEIRA DOS NOVOS DONOS DA EDP, que continua a ser um monopólio e atrevo-me a dizer "ENGORDAR A CARTEIRA DOS NOSSOS NOVOS DONOS - OS CHINESES"...
«Luís Paiva» in Facbook >> O Álvaro? Para arranjar já um tacho como o do Coelhone à custa da ponte Hintze Ribeiro??? ... E não confundamos a (des)necessidade da obra com a (in)segurança de quem lá trabalha.
«Mário Jerónimo» in Facebook >> Já agora...culpe-se o Ministro da Economia por todos os acidentes de trabalho existentes no pais...e porque não na europa??? que tristeza..Já agora um comentário á noticia..." Terceiro acidente GRAVE em foz do Tua faz 3 feridos LIGEIROS????..." tenham paciencia. Já não há paciencia.
«Carlota Alexandra» in Facebook >> UII e Olá Mário Jerónimo, já lá vão uns anos que não nos cruzamos... Isso é mesmo o que dizes já não há (ou não tens paciiência) pq o que se fala aqui é de um caso especifico e não generalizado... e "AUSTERIDADE" de Opinar e comentar livremente o que nos vai no pensamento, na alma e no espirito, no FB penso que ainda não existe... É Livre.... ;)
«Mário Jerónimo» in Facebook >> Foi o que fiz. Gostei de te ver também. Beijos.
«David Ribeiro» in Facebook >> A segurança numa obra é da responsabilidade do dono da obra (EDP) e dos empreiteiros da mesma (Mota-Engil, Somague e MSF). A responsabilidade do Ministro é de fazer cumprir a Lei numa empresa que está sob a sua tutela.
«Mário Jerónimo» in Facebook >> David... sei que sabes do que falas... no entanto convido-te a (re)visitar o Decreto Lei 273/2003 de 29 de outubro sobre o assunto. Há como sabes várias entidades envolvidas cada uma com responsabilidades especificas ( tens razão quando dizes que o dono da obra é o responsável... mas... há empreiteiros... sub-empreiteiros... gosto em rever-te. Abraço.
«Pedro Boa-Nova» in Facebook >>
Ao que isto chegou!... A EDP no seu pior.
barragem terá na produção de vinho do Porto. Basta ver o que aconteceu com a Barragem da Aguieira para se perceber que o micro-clima do Douro será drasticamente alterado, tendo os nevoeiros frequentes e densos passado a fazer parte do dia-a-dia daquela região. Elevada humidade favorece a incidência de doenças fúngicas, em particular o míldio. A severidade da doença apresenta alta correlação positiva com o número de horas diárias de molhamento foliar e com a humidade relativa do ar maior que 90%. O desenvolvimento da doença é favorecido pelas chuvas na primavera e pela formação de um micro-clima húmido junto à videira: terrenos impermeáveis, solos húmidos e muito férteis, plantações densas, nevoeiros até tarde, orvalhos muito fortes, etc. [do próprio Ministério da Agricultura, que, afinal, também sabe das consequências]. Há um bem precioso e único no mundo, e que constitui a forma de vida de muita gente, que está em risco para que uma barragem seja feita. Obrigado EDP pelo egoísmo-negócio. Obrigado PS pela propaganda-negócio. Obrigado PSD pela cobardia-negócio. Obrigado, sincero, aos que procuram que esta calamidade não avance. Que, por uma vez, seja feita a vontade dos cidadãos em vez da vontade de alguns cidadãos. Como ao Ricardo, também a questão da paisagem me preocupa. Mas preocupa-me ainda mais o impacto que esta
N'a Baixa do Porto encontrei quatro bons artigos a provarem que é um absoluto disparate a construção da barragem de Foz-Tua.
O que precisa saber mas não lhe disseram sobre o Plano Nacional de Barragens
O Programa Nacional de Barragens - desastre económico, social e ambiental
Em 2001, quando o Alto Douro Vinhateiro foi classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, havia grandes expectativas quanto às mudanças que iriam acontecer nestas encostas íngremes de cultura da vinha, a mais antigas região vitícola do mundo, demarcada e regulamentada em 1765 pelo Marquês de Pombal. Não terá sido desta forma que se fez desaparecer a pobreza e o envelhecimento da população, mas dez anos volvidos podemos afirmar que o turismo está em desenvolvimento e novas oportunidades se colocam às gentes da região. E é por isto que não poderemos aceitar que um mais do que duvidoso "Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico" nos venha colocar em risco a classificação do Douro Vinhateiro como Património da Humanidade.
«Pataxó Lima» in Facebook >> Lindérrimo David, que conversa mais esquisita, não...?? Mas as barragens serão realmente construídas...???!!
«David Ribeiro» in Facebook >> Minha querida amiga Pataxó... Estas barragens, já está provado, não fazem falta nenhuma ao plano energético nacional e só interessam à EDP, a empresa portuguesa que detém o monopólio da energia eléctrica e que pratica preços escandalosos. E se porventura a construção da barragem Foz-Tua avançar, esta nunca se encherá, pois muitos como eu não iremos permitir. Grande festa se irá fazer no dia em que, para reposição da Justiça, se fizer a implosão da barragem que este governo teima em construir.
«Maria Vilar de Almeida» in Facebook >> Ah! Então 2001 foi o ano mundial dos beberrolas! ;-)
É efectivamente uma dor de alma o que estão a fazer ao vale da foz do Tua, uma paisagem que ilustra bem várias etapas da história humana e da cultura viva desta região, motivo pelo qual a UNESCO lhe deu o epíteto de PAISAGEM CULTURAL.
[JN / Erika Nunes / 17Out] - Douro pode deixar de ser Património da Humanidade - A UNESCO já alertou para a degradação da zona classificada Património da Humanidade, causada pela construção das barragens, nomeadamente a da Foz do Tua, em zona limite do Douro Vinhateiro. "A barragem da Foz do Tua vai afectar a zona classificada. A UNESCO já cá este a inteirar-se do assunto e, de uma forma diplomática, deu a entender que a classificação poderá ser retirada se insistirem na obra. Não é uma entidade que ande pelos jorn ais a fazer ameaças, mas já retirou a classificação noutros casos e fa-lo-á no Douro", afirmou Manuela Cunha, dirigente do Partido Os Verdes.
Sobre este mesmo assunto vem na Revista de Vinhos deste mês (Outubro de 2011 – nº 263) um interessantíssimo artigo (texto de Samuel Alemão e fotos de Ricardo Palma Veiga) intitulado A Vinha e a Barragem e que começa assim: “A construção da barragem de Foz Tua não trará consigo apenas o fim de uma linha de comboio centenária. Serão também submersas parcelas de vinha, olival e laranjais. Os proprietários não se conformam, mas a EDP diz que a área afectada será muito reduzida.”
«Loja Do Pecado Guimarães» in Facebook >> Não passa de mais um resultado das politiqices do socrates e claro do fiel amigo pina moura, mas pelos vistos sao intocaveis, como tal so acho estranho é os tugas continuarem de pestana fechada e a perderem-se em politiquices facebokanianas e nao agarrarem o touro pelos cornos para resolver esta situação.
«Mafalda Ferreira Marques» in Facebook >> ora agora é que se tocou na ferida e falou uma grande verdade, mas infelizmente em Portugal revolução só com cravos, e para quem tenha duvidas olhe para dois dias atrás em Itália como eles respondem!
«Loja Do Pecado Guimarães» in Facebook >> pois mas com o mal dos italianos eu vivo bem, agora com os nossos nao é facil, cada vez mais acredito que nao somos um pais de brandos costumes, somos sim um pais de bananas
«Mafalda Ferreira Marques» in Facebook >> se calhar fiz entender mal a questão é mesmo essa, nós não somos capazes de fazer NADA, apenas acenamos com a cabeça, discutimos um pouco no dia seguinte no café e voilá ao fim de tres dias assunto esquecido, quando referenciei Itália foi exactamente demonstrar e diferença da resposta de dois povos á MESMA questão.
«Loja Do Pecado Guimarães» in Facebook >> sem duvida mas os italianos sabem o que é o terrorismo, a guerra, a ditadura e a democracia, e claro a mafia, os bananas dos tugas não sabem bem o que se passa, vai-se empurrando com a barriga para a frente e depois logo se ve, por isso ta tudo bem desde que tenham dinheiro para a bola, o tinto ta-se bem.
«Mafalda Ferreira Marques» in Facebook >> e mais nada ja dizia Salazar, vinho, futebol e fado agora nos tempos que correm é bebidas espirituosas e futebol o resto que se lixe desculpem a expressão, o vinho e o fado ficaram para trás, só conta o futebol e que pena pois o nosso vinho bem bom é que digam os meus franceses que sempre que lá vou levo uma garrafinha com a qual eles se deliciam
«Loja Do Pecado Guimarães» in Facebook >> bibo vinhão do douro e afins sem esquecer o vinho fino
«Mafalda Ferreira Marques» in Facebook >> pá proxima tenho de falar ai com o David a ver se me arranja umas garrafitas do Douro pois é falta minha costumo sempre levar alentejo, ribatejo, colares tenho de çhes dar a experimentar um bom vinho verde tinto
«Loja Do Pecado Guimarães» in Facebook >> douro na ha verde nem branco nem tinto rsrsr
«Mafalda Ferreira Marques» in Facebook >> e pa desculpem nao levem a mal mas de vinhos nao conheço muito mas é do norte isso sei
«Fernando Kosta» in Facebook >> Não percebo como, perante inúmeros sinais da pouca fartura que essa barragem vai trazer, perante o desastre ecológico em que se traduzirá, perante o protesto da população, uma empresa de lisboa, sob o manto diáfano de um governo de lisboa, insiste na monstruosidade da construção. Como é possível isto? Como podem as instituições centralistas sobrepor-se à vontade do povo? Chamam a isto democracia? E não se pode fazer nada?
«Rui Calçada» in Facebook >> Os sucessivos governos, e o actual em particular, têm ganho eleições essencialmente com os votos do norte... sem eles nenhum governo consegue ser eleito. Exijam aos deputados que elegeram resposabilidades.
«Zé Regalado» in Facebook >> E onde estão os que se levantaram contra a barragem que ia submergir as gravuras do Côa? Provavelmente no poder, ou nas suas ramificações.
«David Ribeiro» in Facebook >> A Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura diz que "a Linha do Tua não tem interesse relevante dos pontos de vista arqueológico, arquitectónico, artístico, etnográfico, científico e técnico e industrial que justifiquem a sua classificação". Será que alguém deste departamento do Ministério da Cultura alguma vez foi ao Tua?... Quer-me parecer que não.
«Zé Regalado» in Facebook >> Ó DR, eu sei que tu sabes que nós sabemos que estes departamentos dizem aquilo que querem que eles dizem. Por isso, está td explicado. Há muitos anos que eu digo (não sei se sou o pai da criança) que a razão de muitos dos males deste país é o ar condicionado. Por causa dele as pessoas não saem dos gabinetes e não têm noção do país real.
Uma vergonha!...
[publico.pt] - Arquivado processo de classificação da Linha do Tua como património nacional - A centenária linha férrea será parcialmente submersa, numa extensão total de 16 quilómetros, por uma barragem que a EDP pretende construir na foz do Tua, próximo da sua junção com o rio Douro. Uma petição pela classificação da linha tinha sido entregue em Março passado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). O processo foi formalmente aberto no princípio de Setembro, instituindo, desde então, um perímetro de protecção de 50 metros em torno do eixo da linha férrea, em toda a sua extensão. Passados dois meses, o processo foi agora arquivado, com base num parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, segundo o anúncio do Igespar hoje publicado.
«Luísa Neves» in Facebook >> SEM COMENTÁRIOS...!
«José Carlos Ferraz Alves» in Facebook >> Fantochada... quando conseguiremos mudar isto?
«Nuno Gonçalo Monteiro» in Facebook >> cambada de fdps
«Joaquim Leal» in Facebook >> E o povo consente?
«Alexandra Magalhães» in Facebook >> Uma vergonha...
«Teresa Canavarro» in Facebook >> Obrigado David, por publicar. Venham ao Tua ver aquilo que irá desaparecer. Espero que a minha memória guarde para sempre estas encostas abruptas que descem a um rio estreito, que lá vai correndo para o nosso Douro, tendo uma linha de comboio, única, que poderia ser um destino turístico ímpar. Num Douro, onde sempre o rio esteve em intima ligação com a vinha e o vinho, é triste, muito triste assistir a isto.
«Zé Regalado» in Facebook >> Não se preocupem, a Linha do Tua sabe nadar, yo.
«mlpaiva» in RevistadeVinhos ►Só para não ficar calado é que escrevo aqui qualquer coisa... Não sei o que seria o Douro hoje caso, nos anos 50 do século passado, não se tivessem construído as barragens que permitiram o aproveitamento hidroeléctrico com a criação de imensas albufeiras. Como seriam os seus vinhos? Na altura, poucos ou nenhuns tinham sensibilidade enológica de modo a escrever o antes e o depois para a posteridade. Mas a sensibilidade económica existia e ainda hoje o Porto paga a factura da electrificação, ou melhor das "facilidades" para rendibilizar os investimentos da altura. Hoje, a consciência é outra, mas não será certamente com este governo e outras instituições governamentais que iremos ter a verdadeira noção das implicações. O Alqueve está feito, mas quais as implicações? Enológicas, bem entendido. Aqui há uns anos eu gracejava com os temores da altura, dizendo que gostaria de comparar um alvarinho alentejano com outro dos Rios do Minho: falava-se de neblina desde o raiar do sol até às 16 horas. Não sei, não tenho passado por lá. O Vale do Tua merece outra reflexão que não a enológica. Como também esse tal de Foz Côa... Mas, nesta questão de operacional research há que não ignorar outras variáveis e a do aquecimento global é uma delas...
Claro que não nos podemos esquecer do aquecimento global, mas a verdade é que já me parece água a mais no Douro. Em Maio deste ano, só para assegurar o abastecimento urbano de água em áreas de intervenção da empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, iniciou-se o enchimento das barragens de Pretarouca (Lamego) e das Algas (Freixo de Espada à Cinta). A barragem de Pretarouca, localizada no rio Balsemão, criou uma albufeira de 43,4ha de área inundada e mais de três milhões de m3 de volume de armazenamento total. A barragem das Olgas localiza-se na ribeira do Arroio, afluente da margem direita do rio Douro, a cerca de 8km a sudoeste de Torre de Moncorvo, criando uma albufeira com 11,14ha de área inundada e pouco menos de um milhão de m3 de volume de armazenamento total.
«Paulo Coutinho» in RevistaDeVinhos ► Caro Tovi, Eu vi este tópico à uns dias e enfiei a carapuça, como que a achar que era por mim que chamava... (presunção apenas...). Reconheço que tenho andado arredado daqui. Fica apenas um pouco de lenha para este tópico de água... Obviamente que a construção da barragem vai modificar e complicar as coisas por essas bandas... O Joel (penso eu) já referiu a maior necessidade de tratamentos... quando o consumidor clama por vinhos biológicos!!! Sobre o Tua, claramente que a Abrunheda vai sofrer. Zona por excelencia de grandes Brancos para VPorto. Sobre tintos existem outras soluções no Douro... mas temos um bom exemplo do que se pode fazer por aquelas bandas. Já ouvi a Quercus ou os Verdes a dizerem que aquilo que se vai ganhar com a construção das ditas barragens... é diminuto em termos de ganhos energéticos! Outra coisa é falar do Douro mesmo! Algo a que o tema do tópico remete e isso é bem mais complicado e mais abrangente. Mas de águas paradas já nós temos muita no Douro. Preocupa-me é a água que Espanha possa deixar ou queira deixar passar, quando eles necessitam dela para regar cereais, e nós para regar Vinha! Isso é que vai ser um problema... quando for preciso taxar a utilização da água! Fugi de propósito do tema do Tua eu sei, mas penso que devemos julgar as coisas por diversas vertentes. A Energética, a de abastecimento de água para consumo, e abastecimento de água para rega! Depois claro está todo o património que deverá ser avaliado. Mas património que valha a pena preservar face aos objectivos finais. Deixemos ver para onde pende o tema, pois pode-se esmiuçar muitos temas com isto. Abraço a todos.
(Foto "roubada" na NET)
Manifesto pela Preservação do Património do Vale do Tua
Assine a petição: http://www.peticao.com.pt/vale-do-tua
«XôZé» in ViriatoWeb ► Esta é sem dúvida uma boa causa e por isso assinei. Não conheço a região a não ser por imagens mas considero que se trata de um património a preservar contra os interesses do baronato que come tudo e não deixa nada.
O meu amigo José Ferraz Alves escreveu n'a Baixa do PORTO: Tua, a memória do Douro - O melhor museu que podemos ter para preservar a nossa identidade e memória é o vivo. O rio Tua mostra o que o Douro foi antes da construção das sucessivas barragens para o seu aproveitamento hídrico em favor do bem nacional. Portanto, só resta a quem as construiu pagar a devida compensação ambiental às populações que deixaram de ter o seu Douro, tal como era. Isso passa por preservar o Tua como a memória do Douro. A necessidade de compensar a região não nasce agora, há uma dívida que é já enorme. Os portuenses ficaram com as tripas para defender a identidade nacional. As populações à volta do Douro deram ao país o seu rio. Não se lhes venha pedir, depois, também a água! Pelo que apelo à necessidade de envolvimento moral das pessoas do Douro na defesa do Tua, nomeadamente os senhores das suas quintas vinhateiras. (...)
«jms» in RevistaDeVinhos ► Continuando a provocar: Daqui a um século, e partindo do princípio que a barragem no Tua vai ser construida, quem acha que poderá haver uma petição para preservar o património do Vale do Tua (linha férrea e barragem incluídas)?!
Tenho andado a acompanhar com muita atenção tudo o que se tem dito e escrito sobre a construção das novas barragens nos afluentes do Douro (rio Sabor, Tua e Tâmega) e um dos motivos apontados por quem está contra é o impacto negativo que irá sofrer o “terroir” duriense no que se refere a alterações significativas dos níveis de humidificação. Muito sinceramente vos digo que ainda não tenho uma opinião formada sobre esta matéria, mas como por aqui anda muita e boa gente ligada às vinhas e aos vinhos do Douro, gostaria de vos desafiar para aqui colocarem as vossas opiniões. Venham daí os vossos “bitaites”. Serei um leitor atento.
Este post foi por mim colocado há já mais de uma semana no fórum da RevistaDeVinhos e no Facebook... Mas não apareceu ainda niguém a ajudar-me nesta tarefa de saber se haverá ou não alterações significativas nas vinhas do Douro com o aumento dos níveis de humidade, após a construção de tantas barragens... É pena, pois é um assunto que me interessa e até agora a única coisa que sei é que o Estudo de Impacte Ambiental para a Barragem Foz Tua revela que a albufeira vai provocar uma ligeira diminuição da temperatura média do ar, aumento da humidade e da ocorrência de nevoeiros e neblinas e a diminuição da ocorrência de geadas e diminuição da sua severidade. E as vinhas como irão portar-se com estas alterações?...
«Joel Carvalho» in RevistaDeVinhos ► Tovi, as probabilidades de geadas vão diminuir é verdade... Mas as probabilidades de novas doenças e pragas da vinha irão aumentar (!), mas mesmo com toda a certeza!... Com toda a humidade que vai "andar" no ar... Uma pergunta em modo de afirmação... Estão as vinhas preparadas para uma mudança de clima ou mesmo micro clima na região do Douro? Na minha opinião, acho que vai ser uma adptação dificil, leva o seu tempo, que geralmente na agricultura (seja ela qual for), demora uns bons anos...
«jms» in RevistaDeVinhos ► Respostas não tenho. Fico-me pelas perguntas. Douro, antes das barragens era muito diferente. Elas foram construídas, a dimensão do curso do rio aumentou imenso através das albufeiras e qual a consequência para as vinhas e os vinhos que desse facto resultou?
O que é que vocês pensam da construção de uma barragem no rio Tua?
Eu ainda não tenho uma posição muito definida sobre as vantagens e/ou desvantagens da construção desta barragem, mas para já não consigo ver muito mais do que isto:
A favor da construção está 0,5% da produção eléctrica nacional;
Contra poderemos apontar a destruição de um património paisagístico e ambiental impar, diminuição da qualidade da água consumida numa grande parte da Região Norte e uma eventual deterioração da qualidade do “terroir” único do Vinho do Porto.
Vou estar atento a esta temática e voltarei ao assunto.
«NarizaBoca Wine» in Facebook ► eu também não, mas que vai trazer muitas desvantagens isso vai... Peixes migratórios é uma delas... mas claro que a conversa é sempre para o bem, energias renováveis, etc, etc..
«Max» in ViriatoWeb ► tb tenho de olhar primeiro para esse "dossier" com olhos de ver para depois então opinar.
«Reboredo» in ViriatoWeb ► Eu tomo como verdades o que está escrito, a saber: "A favor da construção está 0,5% da produção eléctrica nacional; Contra poderemos apontar a destruição de um património paisagístico e ambiental impar, diminuição da qualidade da água consumida numa grande parte da Região Norte e uma eventual deterioração da qualidade do “terroir” único do Vinho do Porto". Estou contra.
Por onde eu ando...
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A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
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