Ena pá!... Só agora fiquei a saber que o ex-juiz Rui Fonseca e Castro, que foi expulso da magistratura em 2021, é o cabeça de lista às eleições europeias pelo partido ultranacionalista Ergue-te. É só vedetas nestas Europeias2024.
Isabel Sousa Braga - Um idiota
Mario Pinheiro - No sítio certo. Nunca disfarçou
David Ribeiro - Quando me recordo da forma como este ex-juiz se comportou perante polícias em funções de ordem pública, fico cada vez mais convencido que ainda há por aí muito fascista saudosista do Estado Novo.
Albertino Amaral - Toda a gente tem que fazer pela vida, que diabo......
Segunda-feira 20mai2024
Um grupo de manifestantes do Ergue-te e do “Habeas Corpus” agrediu violentamente um homem numa avenida de Lisboa, em frente à sede do Bloco de Esquerda. O partido vai formalizar uma queixa-crime contra os manifestantes que eram liderados por Rui Fonseca e Castro, o ex-juiz negacionista que é candidato às europeias pelo Ergue-te. A PSP informou o Ministério Público destes incidentes. Já na semana passada, Fonseca e Castro, acompanhado de três elementos da associação que lidera, invadiu uma sessão sobre questões de género e orientação sexual em Cabeceiras de Basto. A associação defende que esta sessão pública estava a “promover a homossexualidade, a degeneração e a desconstrução da família”. A GNR foi chamada ao local e identificou quatro pessoas que retirou do auditório onde o evento decorria.
Renato Ferreira - Anda tudo doido
...mas o seu eventual desaparecimento deixaria "o eleitorado comunista à mercê do populismo demagógico e radical do Bloco de Esquerda".
Os últimos moicanos
Raimundo não é mais novo nem mais velho, não tem idade. Nem o carbono 14 consegue decifrar de onde vem, se do Jurássico ou do Cretáceo.
O provecto PCP – último resquício europeu do estalinismo clássico – estava, há anos, à beira do precipício. Com a escolha do seu atual líder, terá dado o fatal passo em frente.
Se Jerónimo de Sousa tinha carisma e conseguia criar empatia – mesmo entre os que jamais votariam no seu partido –, este seu substituto é um desastre. Não se trata, sequer, da “velha cassete” a que Cunhal recorria: Paulo Raimundo não se sabe expressar, não prende a nossa atenção, não suscita simpatia. Com as suas tiradas, ditas sem convicção, deixa-nos na dúvida se acredita no seu próprio guião.
Jerónimo utilizava um truque: fingia-se mais velho do que é e, depois, utilizava a jovialidade da idade que de facto tem para nos seduzir.
Raimundo não é mais novo nem mais velho, não tem idade. Nem o carbono 14 consegue decifrar de onde vem, se do Jurássico ou do Cretáceo.
Porquê então esta sucessão surpreendente, se até não faltam no ‘partido’ protagonistas com maior qualidade, currículo e eloquência
Explicou-me um amigo, que já navegava nas águas comunistas antes do 25 de Abril, que o PCP está refém dos seus funcionários e apparatchiks. Ou seja, da corporação que o gerou e fez crescer, e a quem já só consegue pagar porque tem o património de que se apropriou há cinquenta anos, a ‘dízima’ dos seus eleitos e o tax free da festa do Avante!. Como estas receitas a minguar, os dependentes do PCP não tinham alternativa: havia que tomar conta do ‘partido’, e o funcionário Raimundo foi o escolhido para adiar o inevitável.
No sindicalismo, o PCP vai definhando. Quando nos recordamos de Carvalho da Silva ou de Arménio Carlos, impressiona a impreparação e deslustre de Isabel Camarinha.
Nas autarquias, já não há Maria das Dores Meira ou Bernardino Soares. Vítor Proença e Figueira Mendes não são reelegíveis em Alcácer e Grândola, onde têm feito um excelente trabalho. Por isso, o PCP corre o risco de ser varrido do mapa autárquico em 2025.
Nas elites intelectuais, ainda encontrámos alguns militantes ou apoiantes. Mas, entre esses, como Álvaro Siza, há mais tradição e saudade do que convicção e esperança no futuro.
Há quem rejubile com o último estertor do PCP, com o fim de um credo sem Deus. Até porque o alinhamento com Moscovo na questão da Ucrânia e a incapacidade de criticar o Irão e a sua política repressiva dos direitos das mulheres são um vergonhoso embaraço.
Não partilho desse sentimento, porque um partido da esquerda coletivista deve fazer parte do nosso leque político-partidário. Além do mais, temo que o desaparecimento do PCP deixe o eleitorado comunista à mercê do populismo demagógico e radical do Bloco de Esquerda – um partido aliado de forças que não hesitam em invocar os espantalhos da kristallnacht, como ficou patente em recentes manifestações e foi propalado pelo esquerda.net, sem ser denunciado por Mariana Mortágua.
Sim, há um PCP com trabalho autárquico, com preocupações sociais, que questiona o nosso modelo burguês e por isso faz falta. Esperemos que não sucumba às mãos da sua nova nomenclatura corporativa, e não deixe um espaço vazio para aqueles que, a todo o custo, querem destruir as nossas liberdades e desconstruir a nossa democracia. Para aqueles que, sem nunca olhar a meios, incitam ao conflito e iludem os eleitores, procurando o caos na expectativa de, um dia, construírem a sua sociedade intolerante e totalitária. A sociedade que conseguimos adivinhar nos seus discursos, principalmente quando são contrariados e lhes cai a pele de cordeiro.
Vejam este artigo de Michael R. Gordon, publicado em 23fev2022 no The Wall Street Journal - Crise na Ucrânia dá início a nova luta de superpotências entre EUA, Rússia e China… e Pequim e Moscovo têm agora uma mão mais forte no confronto com o Ocidente do que durante a Guerra Fria.
Nesta ínvasão da Ucrânia pela Rússia estou claramente contra Putin e a favor do Povo ucraniano… mas o Batalhão de Azov ainda me faz comichões nas meninges.
O Batalhão de Azov (em ucraniano: Полк Азов) é uma organização paramilitar, atualmente ligada ao Ministério do Interior da Ucrânia, criado em 2014 durante os protestos da Euromaidan (também chamada de Primavera Ucraniana). Ela é uma unidade militar de infantaria voluntária de extrema-direita, são ultranacionalistas acusados de abrigar a ideologia neonazista e supremacia branca, além de ter envolvimento em vários casos de abusos de direitos humanos e crimes de guerra na Guerra civil no leste da Ucrânia, principalmente em casos de torturas, estupros, saques, limpeza étnica e perseguição de minorias como homossexuais, judeus e russos. O Batalhão de Azov é muito mais que uma milícia, tem seu próprio partido político, duas editoras, acampamentos de verão para crianças e uma força de vigilância conhecida como Milícia Nacional (Natsionalni Druzhyny), que patrulha as ruas das cidades ucranianas ao lado da polícia. Ao contrário de seus pares ideológicos nos EUA e na Europa, também possui uma ala militar com pelo menos duas bases de treino e um vasto arsenal de armas, de drones e veículos blindados a peças de artilharia. (in Wikipédia)
Fiquei agora a saber que no período “antes da ordem do dia” da reunião de hoje do Executivo Municipal do Porto, discutiu-se a eventual conjugação de posições sobre as moções a CONDENAR A INVASÃO RUSSA. Mas perante a intransigência da Vereadora comunista, sustentada numa argumentação desfasada da realidade e meramente ideológica, e da retórica bloquista sobre o Lebensraum, não foi possível uma posição comum.
Rosário Queirós - Lebensraum? A que propósito?
David Ribeiro - Sobre a sua dúvida, Rosário Queirós, aqui fica uma parte de um texto publicado no "Delito de Opinião" em 01mar2022: «Há dias vi um excerto televisivo no qual a deputada Mariana Mortágua algo sumarizava as causas desta crise ao invectivar o governo ucraniano de "corrupto" e "neonazi" .../... Nas vésperas da invasão russa Mortágua nega a possibilidade dessa ocorrência, atribuindo os alvitres dessa possibilidade a mera propaganda ocidental e aos discursos de alguns líderes (Biden, Johnson) - tamanho o seu aprisionamento a um visão anti-"ocidental", de facto avessa às democracias liberais. O vigor das suas certezas ali proclamadas são um evidente, enorme e até acabrunhante sinal de incompetência para aquela mera tarefa de "comentário político" sobre a actualidade internacional. Mortágua torna-se ali ridícula. Mas não será decerto por isso afastada daquele palanque de propaganda político-partidária. .../... Critica Putin e seus anseios. Mas algo justifica a sua política devido a uma contextualização (a la carte) do processo daquela região, uma típica historicização que se pretende legitimadora. Invoca a condição "humilhada" da Rússia e a sua necessidade de um "Espaço Vital". Isto é tão boçal que custa a crer - pois é a pura recuperação do argumentário da Alemanha nazi, a questão da "humilhação" com o tratado de Versailles e a necessidade de abranger um Espaço Vital (a apropriação nazi do Lebensraum de Ratzel). Chegámos a isto, em Mortágua a repulsa pelas imperfeitas democracias liberais é tamanha que "compreende" o seu agressor imediato através de termos, ideais, com esta genealogia. E temos então a tão "respeitada" e tão "competente" deputada da "esquerda" tão "identitarista" (e nisso "multicultural") a valorizar a necessidade do Lebensraum.»
Mais uma da série "Rússia invadiu Ucrânia"
13h01 de 07mar2022 - A União Europeia está a preparar novas sanções à Rússia, face à "imprudência" do Kremlin para com os civis, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, antes de um encontro com o primeiro-ministro italiano Mario Draghi. "Já tínhamos três pacotes de sanções contundentes, mas agora temos de garantir que não haja brechas e que o efeito das sanções seja maximizado. As sanções em vigor são realmente mordazes. Vemos as turbulências descendentes na economia russa”, apontou, assumindo ainda que a UE "tem de livrar-se da dependência do gás, petróleo e carvão russos".
13h28 de 07mar2022 - O Kremlin fez saber, esta segunda-feira, que pode parar as operações militares na Ucrânia, se forem cumpridas certas exigências, como o reconhecimento da Crimeia enquanto território russo e de Lugansk e Donetsk enquanto estados independentes. Segundo Dmitry Pescov, porta-voz do Kremlin, o vizinhos ucranianos terão ainda de mudar a Constituição do país, para garantir que não poderá entrar em qualquer bloco de países (como a NATO). Enquanto estes critérios não forem cumpridos, vai continuar a "desmilitarização" da Ucrânia. Pescov sublinhou ainda que a Rússia não tem qualquer outro interesse no território da Ucrânia.
14h00 de 07mar2022 - A delegação ucraniana já está na Bielorrússia para a terceira ronda de negociações com a Rússia, indicou o conselheiro presidencial Mykhailo Podolak, que adiantou ainda que as mesmas estão previstas arrancar às 16h00 de Kiev (14h00 TMG). Mykhailo Podolak diz que a delegação ucraniana é constituída pelos mesmos elementos que participaram na ronda anterior.
17h28 de 07mar2022 - Alemanha e Hungria não apoiam sanções à energia russa. A energia da Rússia é de “importância essencial” para a vida quotidiana das pessoas, justifica o chanceler alemão. Já o ministro das Finanças da Hungria diz que sancionar a energia russa faria com que os húngaros pagassem o preço da guerra.
17h57 de 07mar2022 - Terceira ronda negocial entre russos e ucranianos já terminou. A informação foi avançada pela AFP, que cita a embaixada russa na Bielorrússia, onde foi realizado o encontro. De acordo com um negociador ucraniano, houve "pequenos avanços" no que diz respeito aos corredores humanitários.
18h01 de 07mar2022 - O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, pelas 15h00, no Palácio da Cidadela em Cascais, com um único ponto da ordem de trabalhos: a situação na Ucrânia.
A vitória do PS não me surpreendeu, mas não contava com uma maioria absoluta. Esperemos que António Costa a saiba usar para o bem dos portugueses.
Rui Rio, por quem nunca tive simpatia política, não conseguiu que o PSD se afirmasse como alternativa ao Governo. Está provado que o País não é a cidade do Porto onde foi presidente por 12 anos.
Chega é, sem dúvida, o partido dos “descontentes” e há muitos descontentes em Portugal.
A Iniciativa Liberal foi um dos vencedores da “direita” nesta noite eleitoral. Mas tem ainda que sair das zonas urbanas e ir à conquista do país.
O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português deram um trambolhão maior do que era esperado e vão ficar reduzidos a cinco e seis deputados, respetivamente.
Contra o que eu esperava o Livre lá conseguiu eleger deputado o Rui Tavares, não parecendo ter acusado a rutura com Joacine Katar Moreira na legislatura anterior.
O PAN, o “Cavalo de Troia” da política nacional, ainda conseguiu eleger Inês de Sousa Leal, mas não vai longe com este resultado.
O CDS desapareceu, na minha opinião fruto da infantilidade política do Chicão.
E pronto… siga para bingo.
João Geirinhas Rocha - Quem viesse de Marte e aqui aterrasse nos últimos dias ao ler o Facebook ficava convencido que o Costa era o politico mais odiado do país. E no entanto…
A Liga dos Últimos
A iliteracia política nacional
A melhor explicação para se saber de quem é a culpa do resultado eleitoral de domingo: "...dos tradicionais malandros ex-abstencionistas que, desta vez, para baralhar as contas, decidiram ir votar". (roubado por aí)
Houve quem lançasse foguetes antes do tempo... até ao próximo domingo ainda muito se verá.
Valores da Tracking Poll de 23jan2022
PS- 35,30%
PSD - 31,40%
Chega - 6,90%
BE - 6,10%
CDU - 4,90%
I.Liberal - 4,70%
CDS - 1,60%
PAN - 1,60%
Livre - 0,80%
António Costa disse que uma solução estável "só é possível com uma maioria do PS". Rui Rio garantiu que "é impossível haver uma coligação com o Chega".
Questionado se prefere entregar o poder ao PS a fazer um entendimento com o Chega, Rio contrapôs com um desafio a André Ventura. "Se o PSD apresentar um programa de Governo na Assembleia da República - não é votado, mas podem meter uma moção de censura - aí naturalmente o dr. André Ventura tem de decidir se quer chumbar o Governo do PSD e abrir portas à esquerda", afirmou. Confrontado com esta questão, o líder do Chega reiterou as suas condições para essa viabilização: "O Chega só aceita um Governo de direita em que possa fazer transformações e isso implica presença no Governo", disse.
Pois é!... Mas eu não quero uma "Geringonça 2.0"
Debate António Costa x Jerónimo de Sousa - 04jan2022
Debate Cotrim Figueiredo x Rodrigues dos Santos - 05jan2022
Com o debate de hoje entre IL e CDS fiquei a perceber porque é que a Iniciativa Liberal cresce e o CDS minga... eu já desconfiava mas hoje tive a confirmação que Cotrim Figueiredo sabe ser um líder partidário, ao contrário do Xicão que até me faz lembrar o André Ventura na forma como debate política. David Ribeiro - O que mais me irritou neste debate foram as graçolas de mau gosto que o Xicão usou para tentar fazer valer os seus parcos argumentos. Nisto até conseguiu superar o André Ventura. E é nestas pequenas (grandes) coisas que se faz a opinião.
Debate Rui Rio x Catarina Martins - 05jan2022
Para mim uma coisa ficou clara neste debate: Rui Rio é um social democrata e Catarina Martins está muito longe de o ser.
David Ribeiro - Mas uma coisa também é certa... Rui Rio continua a ser o "casmurro" que sempre foi e já era tempo de ouvir os seus conselheiros (se é que os tem) e saber falar para audiências. Continua um mau comunicador.
Paulo Jorge Teixeira - David Ribeiro e insiste no erro. Quem prepara o homem para os debates deve vir de uma agência de publicidade do Burkina Faso pedindo desculpa desde já ao país pela comparação.
O Bloco de Esquerda tinha anunciado no domingo que não estava disponível para viabilizar o Orçamento de Estado e esta manhã, depois das duas deputadas independentes terem anunciado as primeiras abstenções, o PAN seguiu o mesmo caminho (pelo menos na primeira votação). Mas Jerónimo de Sousa acabou por anunciar que o voto do PCP se mantém contra - "foram longas as horas de discussão, mas o Governo não nos quis acompanhar". Marcelo diz que vai esperar até ao último minuto, mas está pronto a dissolver a AR. Da Mota Veiga Suzette - Cá estamos de nova numa situação instável! Prejudica muito o País! Imagine, se em Portugal não houvesse greve, o governo faz compromissos com a oposição, todos sabem que o bom funcionamento da economia, do sistema pode trazer mais investimentos, mais trabalho, mais riqueza e mais bem estar, o Pais ficava semelhante a Suíça, quem não queria?
E se António Costa der um ministério ao BE, este é capaz de fazer flic-flac à retaguarda e viabilizar o Orçamento. Não acham?
Jorge Veiga - ...só se for o da Cultura
Hummm!... Não quero ter razão antes do tempo, mas ouvi uns zum-zuns que me põem a acreditar num eventual volte-face, que ainda permita a aprovação, na generalidade, do Orçamento de Estado para 2022.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, creio, sem disso estar certo, que é o que vai acontecer
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro… Também pressinto o mesmo. Aguardemos.
Be Maria Eugénia - Claro que vai ser aprovado. Tudo show off !!!
David Almeida - Claro que tudo isto é 'conversa pra boi dormir' porque os meninos não vão largar mão do poleiro e sugeitar-se a votações, onde terão tudo a perder!!!
E quando esta madrugada me fui deitar, já passava das duas horas, era este o ponto da situação.
OE2022 - O folhetim dos últimos dias
(Ilustração de Rafael Costa no DN)
PS desgastado e em perda;
PSD a crescer e em transição;
Bloco - O fantasma de 2011;
CDU - Jogada de vida ou de morte;
CDS-PP - O risco de desaparecer;
PAN - Um teste à nova liderança;
Chega ansioso por eleições;
Iniciativa Liberal - Objetivo é crescer.
O tema chegou ao parlamento depois de uma iniciativa de cidadãos a pedir a proibição das corridas de cães em Portugal e que conseguiu mais de 21 mil assinaturas. Ontem os deputados debateram em plenário o projeto de lei da iniciativa legislativa de cidadãos assim como outros três projetos relativos à mesma matéria do Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN), do Bloco de Esquerda (BE) e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues. Apenas o projeto do PAN baixou à 7ª comissão parlamentar (Agricultura e Mar) para debate na especialidade com a aprovação de um requerimento que o permitia fazer sem votação. Os restantes projetos, incluindo o da iniciativa de cidadãos, foram rejeitados.
José Romão - O diploma do PAN fala em corridas de cães não especificando raças, vai mais mais longe, pretende interditar todas as actividades que envolvem canídios, onde está incluído os agilitys, provas de cães de parar, etc, etc!
Sofia Mexia Alves - Em vez de se tanto preocuparem em proibir tudo, deveriam preocupar-se com a regulamentação (feito por quem percebe do assunto, de preferência) e, pela eficaz e competente fiscalização (também por quem percebe do assunto), e pela educação e sensibilização para o bem estar e saúde dos animais (também por quem está devidamente habilitado para tal)! Não é por decreto, nem por proibição sumária que se mudam mentalidades e se obriga a ter sensibilidade e respeito pelos animais, é pela educação, sensibilização, sendo a regulamentação e respectiva fiscalização um veículo eficaz para tal! E respeitando acima de tudo os animais, neste caso os galgos pelo que são e pelas suas aptidões naturais, correr, perseguir e dormir!
David Ribeiro - Atualmente só tenho um galgo - um Whippet - e já está velhote (13 anos) mas quando era jovem, sem nunca ter praticado corridas, era só vê-lo num espaço aberto... não parava de correr.
“Eu não peço a criminalização do consumo de droga. Peço, sim, que seja criminalizado à porta das escolas, onde por exemplo é proibido vender gelados mas se pode 'chutar para a veia'. Nisto estou certo de que a maior parte da população me acompanha”, declarou Rui Moreira, na sessão da Assembleia Municipal do passado dia 9 de dezembro, em resposta ao deputado Pedro Lourenço, do Bloco de Esquerda, que questionava o executivo camarário sobre salas de consumo assistido na nossa cidade.
Comentários no Facebook
Jorge Saraiva - Para quem não sabe e segundo a lei, de facto é proibido a venda e sua publicidade de gelados, doçarias e afins à porta das escolas e no raio de 100 metros, com multas para quem infringir que vão de 1750€ a 3750€ (no caso de uma pessoa singular) e de 3500€ a 45 mil euros, no caso de empresas. Isto porque anda tudo preocupado com a obesidade das crianças, algumas delas e não digo todas, as mesmas que ao fim de semana junto com os pais deglutem hamburgers no McDonalds. Quanto à droga e o seu consumo, se bem se lembram, foi um espanto quando se quis ciar salas de chuto, com muita gente contra. Parece-me que é mais chiqué ver seringas espalhadas por certos jardins da cidade, para não falar e de novo, junto às escolas. Mas isto..., sou eu... que sou básico.
Que penoso é ver uma fatia assinalável da inteligência nativa usar das categorias políticas comuns para se referir a um fenómeno tão desprezível e grotesco como é o Chega. Um estrangeiro lusófono que hoje chegasse a Portugal e se pusesse a folhear a imprensa dos últimos tempos ficaria com a ideia de que o Chega é um elemento válido do regime, um peão experimentado no xadrez da direita, uma formação partidária apta para alianças parlamentares e entendimentos governativos, enfim, uma peça do mobiliário da nossa democracia e não o rato de rodapé que se esgueirou por um buraco para lamber o ranço da ignorância e do preconceito mais espúrio. A normalização do Chega é (quase) tão desprezível quanto o Chega. E não menos (ou até mais) funesta. E ela vem a pretexto do extremismo que segundo tais inteligências equipara o Chega aos ex-parceiros do PS na malograda "geringonça", uma analogia indecente e indesculpável para quem conhece o itinerário da nossa democracia e os rudimentos da história das ideias políticas. Com todos os seus anacronismos, o seu discurso calcificado, uns quantos votos de política externa cujo valor é essencialmente litúrgico e cuja única consequência é desconceituar quem os oficia, e sem escamotear os riscos a que nos expôs in illo tempore, o PCP teve um papel de relevo na construção do Portugal que temos, seja na resistência ao fascismo, seja na marca que deixou na Constituição de 76, seja até, a Sul, enquanto força autárquica respeitada e prezada. Nos últimos vinte anos, o Bloco de Esquerda estimulou e diversificou o debate político, criou raízes e agregou gente de elevada qualidade humana e intelectual; mesmo quando as suas propostas se revelam (no meu entender) irresponsáveis, despesistas, ingénuas ou moralistas, obedecem a uma ideia de justiça redistributiva e a um desígnio emancipatório nos antípodas das "propostas" peçonhentas que o sacripanta Ventura vocifera ou patrocina. Neste triste episódio, extremista parece ser também o ressentimento que a "geringonça" plantou bem fundo na cabeça de tantas pessoas informadas e preparadas mas a quem esmoreceu a razoabilidade e a capacidade de distanciamento. Sou insuspeito para dizê-lo: não só não morri de amores pela solução como ela me suscitava inúmeras reservas, algumas dissipadas com o passar do tempo, outras que mantenho. Não sou, sequer, um socialista de filiação marxista: Proudhon, passado pelo crivo de Antero de Quental, sempre me interessou muito mais (o que faz de mim, suponho, um "utopista pequeno-burguês"). Mas como homem de esquerda sinto-me indignado com esta miserável tentativa de meter a CDU e o Bloco na mesma prateleira do Chega por operação de geometria descritiva. O património doutrinário do meu partido resulta da separação das águas orquestrada por Mário Soares. Essa é uma separação que não só não renego como é ainda hoje pressuposto da minha militância no PS, mas a decência impõe agora que separemos as águas entre o Chega e a CDU e o BE. Enquanto as águas ainda são navegáveis.
Declaração de "interesse": O meu pai esteve preso cinco anos nos calabouços da PIDE, na cadeia da Machava, em Lourenço Marques, acusado de crimes contra a segurança do Estado e de atentar contra a coesão moral das Forças Armadas. Leram bem: cinco anos, de 69 a 73, dois dos quais em regime de solitária, naquela que tinha a fama de ser a pior cadeia de África, onde muitos detidos eram executados por privação de água e alimento e outros sucumbiam à tortura e aos espancamentos. O meu pai passou cá para fora listas de presos a quem estava reservada a morte por inanição. Na Machava, quase todos os presos políticos, ele incluído, professavam alguma forma de marxismo, que lhes adubava a revolta contra a dominação colonial. Ideais extremistas, parecidos com os do Chega, não é mesmo? Não me lixem.
Vejam no gráfico a comparação dos resultados eleitorais de 2012 e 2016, com uma sondagem recente e o resultado das Eleições Regionais nos Açores de ontem, 25out2020.
A propósito do resultado destas eleições na Região Autónoma dos Açores dizia ontem um amigo meu, com carradas de razão, que o PCP é um movimento institucionalista sobrevivente do PREC, mas que já perdeu a sua raiz operária e camponesa, ficando-se pelo funcionalismo público e pelo seu sindicalismo. E o BE é um partido classista e urbano, profundamente populista, uma espécie de salada (não russa) de caviar e outros géneros, com grandes contradições.
Aprovado ontem o novo Regimento da Assembleia Municipal do Porto, com a abstenção do BE... partido que tinha feito parte da comissão que exaustivamente elaborou este importante documento e que a deputada Susana Constante Pereira elogiou na sua intervenção na sessão de ontem. Não se entende.
Conhecida ontem mais uma sondagem da Intercampus (para Correio da Manhã e Jornal de Negócios).
O PS volta a ganhar terreno no mês de maio e seria o grande vencedor das Legislativas, se estas se realizassem atualmente. Esta vantagem aumenta também o fosso para a oposição. A intenção de voto no PSD é de 23,3%, igual ao mês anterior. Destaque ainda para a queda do Bloco de Esquerda, que, ainda que mantenha a terceira posição, desce de 11,9% em abril para 9% este mês. O mesmo acontece com o Chega de André Ventura: cai de 7,8% para 6,8%. A CDU, com 5,9%, tem uma subida ligeira em relação a abril (5,8%). O PAN regista uma descida acentuada, para 3,6%, a mesma percentagem do CDS, que também perde eleitores.
Raul Ameida no Observador, em 10mar
Susana incendeia em Plenário, Pedro filma contra o regulamento, Maria Manuel irrompe a galope invocando o seu estatuto de deputada e Tatiana confessa que tudo o que queriam era armar a p*** lá dentro. = Notícia completa =
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)