"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 17 de Agosto de 2012
Sardinhas de conserva e vinho tinto da Beira Interior

Ontem ao lanche abri uma latita de conserva de Sardinhas de Matosinhos Picantes em Azeite com Picles, um interessante produto artesanal da Propeixe, e para acompanhar experimentei um vinho tinto da região de Castelo Branco, o Adega do Alto Tejo Selecção 2009, um excelente DOP Beira Interior feito pelo enólogo António Selas da Adega do Alto Tejo, com uvas das castas Trincadeira e Touriga Nacional, e cuja colheita foi feita manualmente para caixas de 20 kg, desengace total e escolha manual dos bagos em mesas vibradoras, seguindo-se maceração e fermentação em lagares de inox, com controlo de temperatura e estágio de 8 meses em cubas de inox e 5 meses em garrafa antes do início da comercialização. Apresentava aroma forte e agradável a frutos vermelhos, bastante redondo na boca e com final persistente.

Este lanchinho de fim-de-tarde foi uma perfeita harmonização entre sardinhas pescadas por barcos de cerco no mar de Matosinhos e transformadas em conserva pelo método artesanal “pré-cozido”, com um vinho do coração da região delimitada a norte pela Serra da Gardunha e a sul pelo rio Tejo, uma zona com características micro climáticas e solos muito especiais.


«Vitor Ferreira» in Facebook >> Eh pah agora fizeste-me recordar aquelas latas de conserva que era preciso uma chave para abrir... Como o tempo passa...

«Fernando Duarte» in Facebook >> ontem ao lanche... fui ao McDonalds



Publicado por Tovi às 07:26
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Sábado, 4 de Dezembro de 2010
Aliança Clássico Tinto 2004

Para acompanhar a Espetada de Novilho do almoço de hoje abriu-se uma garrafa de Aliança Clássico Tinto 2004, um Regional das Beiras, feito pelas Caves Aliança com uvas das castas Tinta Roriz e Touriga Nacional. Um vinho encorpado, intenso de aromas e verdadeiramente equilibrado. Tinha comprado esta garrafa em Julho deste ano, numa promoção do Continente (3,59€ c/ 75% de desconto), sendo a sua relação preço/qualidade de fazer inveja a muitos vinhos portugueses. Pena já não haver mais exemplares destes na minha garrafeira.


«Luís Lopes» in Facebook >> Quando e que convidas para um repasto assim?

«David Ribeiro» in Facebook >> É só combinar... e o que é que tens p'ra troca?

«Luís Lopes» in Facebook >> Consigo vinhos!

«David Ribeiro» in Facebook >> Serve... desde que sejam bons.

«Luís Lopes» in Facebook >> Nunca apreciei zurrapas!

«David Ribeiro» in Facebook >> Nem eu... embora já me tenha acontecido abrir umas garrafitas e ter dado como muito mal empregue os euritos que gastei.

«Luís Lopes» in Facebook >> A mim também!

«Ana Alyia» in Facebook >> desculpe lá dizer-lhe mas é um cadito egoista! atão nem sequer serviu 1 copito aqui à je, francamente

«Zé Regalado» in Facebook >> Tovi, explica o que é que queres dizer com isto: "sendo a sua relação preço/qualidade de fazer inveja a muitos vinhos portugueses." Esse vinho não é português? Se é, desculpa a ignorância.

«David Ribeiro» in Facebook >> Este vinho faz (ou deverá fazer) a inveja de muitos outros vinhos portugueses porque é a constatação que também pode haver bom vinho a preços simpáticos. Nos últimos tempos o preço dos vinhos de qualidade tem disparado de uma forma tal, que já não é possivel encontrar nada de muito especial a menos de cinco euros a garrafa de 75cl.

«Zé Regalado» in Facebook >> Pois, mas a forma como escreveste fez-me crer que estavas a dizer que este não era português. Mas este só te saiu a esse preço por estar com um desconto que não é normal. Sem desconto ficava a um preço incomportável.

«David Ribeiro» in Facebook >> Não Zé... o preço foi mesmo barato: 3,59€ -75% = 0,90€. Parece impossível, não parece?

«Zé Regalado» in Facebook >> Pois foi, e eu andei distraído? É que nunca o vi lá das várias vezes que por lá passei. A esse preço comprei umas garrafas de verde do produtor. E isso não é preço. É oferta.

«José Carlos Ferraz Alves» in Facebook >> Muito interessante e útil amigo David. Aqui está um excelente exemplo de como se aprende nas redes sociais. Obrigado.




Sábado, 31 de Janeiro de 2009
Quinta dos Currais

Continuando a falar de vinhos DOC Beira Interior…

O almoço de hoje foi Entrecosto de Porco Grelhado e acompanhou-o um Quinta dos Currais Reserva Tinto 2001, um vinho feito por José Diogo Tomás, do Fundão, com uvas das castas Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz e Jaen.

Esta garrafa apresentava-se pronta a beber, não me parecendo que podesse melhorar com a idade, pois o seu final de boca era já curto.

É, no entanto, um vinho agradável, mas pouco expressivo para o meu gosto.

 

«XôZé» / ViriatoWeb ► "...pois o seu final de boca era já curto" - O senhor professor doutor importa-se de trocar isto por miúdos? É que como sabes eu sou um crâneo mas existem pequenas coisas que me escapam. Tal como o ViVi que não pode estar em toda a parte com a língua.

«Scalabis» / ViriatoWeb ► Engraçado que por aqui também se utiliza a expressão "fazer boca" quase de certeza que não terá a mesma intenção, mas "fazer boca" por aqui significa arranjar algo para abrir o apetite. Um exemplo: Antes de almoçar ou jantar, se comermos um pedaço de pão com azeitonas é "fazer boca". Quanto ao vinho, vou aprender outra "boca".

 

Não disse "fazer boca" mas sim "final de boca" que é a sensação que o vinho deixa na boca depois de ser bebido e que pode ser mais longa ou mais curta, consoante esse gosto permanece durante mais ou menos tempo na nossa memória gostativa.

 

«XôZé» / ViriatoWeb ► Agradecido pelo desenho. Engraçado, comigo o sabor do vinho fica sempre gravado na memória. O pior é no dia seguinte, a lingua parece uma cortiça.

 

Porque bebes demais... ou bebes vinhos fracos.
Curiosamente os vinhos com grande final de boca normalmente não se bebem em demasia, pois o seu sabor mantem-se na boca durante mais tempo. Os com curto final de boca é que dá para se beber muito, pois mal se acaba de beber um pouco já apetece beber mais, pois o seu sabor já desapareceu.

 

«XôZé» / ViriatoWeb ► "Porque bebes demais..." - Não páh! Só bebo vinho ao jantar e só se este fôr de puxar carroça. Depois não quero que o vinho azede e por isso a botelha marcha toda.


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Publicado por Tovi às 15:01
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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009
Alpedrinha - Um grande vinho da Beira Interior

Ao jantar de hoje deliciei-me com um Requeijão de Ovelha (de Seia) acompanhado por um Alpedrinha Tinto 2006, um vinho DOC Beira Interior, uma muito simpática oferta de um grande amigo lá das bandas da Serra da Gardunha.

Este tinto da Adega Cooperativa do Fundão tem cor ruby intensa, aroma a frutos secos, macio, bem estruturado e com um fim de boca longo e agradável. Parece-me vinho para se aguentar mais uns anos em garrafeira, pois o estágio em cascos de carvalho francês e americano a que foi sujeito dá-me a garantia de um bom envelhecimento.

 

«Viriato» / ViriatoWeb ► gostava de ter visto a cara do requeijão! se o compraste no Continente, e se está marcado no rotulo a localidade de Carragosela ou Catraia, podes ter a certeza que comeste uma merda feita com leite pasteurizado vindo de Espanha, e que nem se sabe ao certo de que animal é!

«Tovi» / ViriatoWeb ► O requeijão que comi ontem era da Ribeiro & Guimarães Lda de São Romão. Conheces?...

«Viriato» / ViriatoWeb ► Não, mas acho que é tal fábrica da Catraia, mas pergunta ao "Cagido" que ele conhece melhor! de toda a maneira, o melhor, é o da minha prima!


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Publicado por Tovi às 21:46
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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008
Caves Aliança Galeria 2001 Pinot Noir

Este vinho - Caves Aliança Galeria 2001 Pinot Noir - acompanhou o meu jantar de ontem, um simples bife grelhado, mal passado, com pouco sal e uma pimenta preta moída na altura... E supreendeu-me pela sua frescura e acidez, muito bem estruturado, um agradabilíssimo exemplar da Bairrada este Vinho Regional das Beiras feito pelo enólogo Francisco Antunes e que apresenta 13,5% de graduação alcoólica. Ainda tenho mais algumas garrafas que comprei na Loja das Caves Aliança em Sangalhos, quando lá estive em Junho do ano passado [garrafa de 75cl./2,50€ - leve duas pague uma]. Vou guarda-las para ocasiões especiais.



Publicado por Tovi às 18:38
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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007
Vindima em Castanheira do Vouga

«rjmoreira»E ontem (19Set2007) começou a vindima lá pelos lados de Castanheira do Vouga! Fizémos uma selecção de algumas videira das variedades Bical, Maria Gomes e borrado de mosca para assim conseguir um bom vinho branco, que sirva para algo mais que tempero culinário. Este ano as uvas não dão o rendimento habitual e isso começou logo a notar-se na quantidade de potes por cordão. Vindimámos 15 potes! Esmagado num dos vários acessórios que o meu pai ao longo da vida tem comprado (ele diz que quando eu herdar, herdo as ferramentas pra trabalhar e não o dinheiro..... Gargalhando ) filtrámo-lo, tratámo-lo e puzemo-lo na cuba em INOX... A medição do mosto dava 11.7º o que é muito bom para a região! Quanto ao resultado final cifrou-se em 250 ltros de vinhaça e uma valente diarreia por ter bebido uns copos de mosto quente... Quem me manda a mim ser burro.......! Gargalhando Para sábado está agendada a recolha das uvas Touriga Nacional. Será uma vindima mais longa e com outro propósito. Esperamos mais uma vez fazer uma boa pomada!

Que o deus Baco proteja todos os que andam na vindima em Castanheira do Vouga. Piscando
Baco, Deus do Vinho

«rjmoreira»Esses tipos eram muito sofisticados... Já nesse tempo depilavam o peito!

Deus Baco Seta Bem!... Estou mesmo a ver que vocês não sabem nada sobre Baco, o nome latino do deus grego Dionísio, deus da Vegetação, cujo culto se tornou popular em Roma a partir do século II a.C. e que mais tarde (século IV) foi sinónimo de bacanais. Baco era o filho do deus olímpico Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz.

«rjmoreira» esse gajo nunca existiu pá... Tás agora a inventar o quê? Demoniaco ou muito zangado

«Viriato» então, quem foi que inventou o bacanal ??? Endemoniado

«XôZé» ⇒ Gargalhando Essas personagens da mitologia tinham todo o estilo de abichanados e de lesbianas. Endemoniado 


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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007
Feira dos Vinhos - Carrefour

A Feira dos Vinhos do Carrefour está a decorrer de 12 a 23 de Setembro.
Tem muita coisa no catálogo… Vou destacar os seguintes vinhos:

Alentejo
Loios Branco 2006 – 2,79€; Loios Tinto 2006 – 2,79€; Monte da Cal Tinto 2004 – 3,29€; Monte Velho Branco 2006 – 3,49€; Monte Velho Tinto 2006 – 3,99€; Encostas do Enxoé Tinto 2005 – 4,90€; Vinha da Defesa Rosé 2006 – 4,78€; CR&F Tinto Colheita Seleccionada 2004 – 5,40€; E.A. Tinto 2006 – 5,90€; Montes Claros Tinto Reserva 2004 – 5,90€; Cartuxa Branco DOC 2005 – 6,90€; Vinha da Defesa Tinto 2005 – 7,50€; Herdade dos Grous Tinto 2006 – 7,90€; Reguengos Tinto Garrafeira dos Sócios 2001 – 10,90€; Quinta da Terrugem Tinto 2004 – 10,90€; Herdade do Esporão Branco Colheita Tardia 2005 – 11,90€; Quinta do Carmo Tinto 2002 – 11,90€; Tapada de Chaves Tinto 2001 – 12,40€; Esporão Reserva DOC Tinto 2005 – 14,90€; Cartuxa Tinto 2004 – 14,90€; Herdade do Peso Tinto Reserva 2003 – 19,80€; Mouchão Tinto 2002 – 26,90€; Altas Quintas Tinto 2004 – 19,90€.

Douro
Lello Tinto 2005 – 3,49€; Lello Branco 2006 – 2,99€; Esteva Tinto 2005 – 3,90€; Burmester Tinto DOC 2005 – 4,29€; Planalto Branco 2006 – 4,59€; Quinta da Soalheira Tinto 2005 – 4,98€; Vinha de Mazouco Reserva DOC Tinto 2003 – 6,90€; Quinta do Côtto Tinto 2004 – 7,90€; Valle Pradinhos Tinto 2004 – 7,90€; Vinha Grande Branco 2006 – 9,90€; Vinha Grande Tinto 2003 – 9,90€; Casa Burmester Tinto Reserva DOC 2005 – 10,90€; Callabriga Tinto 2002 – 14,90€; Evel Tinto Grande Escolha 2004 – 14,90€; Duas Quintas Tinto Reserva 2003 – 19,90€; Quinta da Leda Tinto 2004 – 24,90€; Quinta do Crasto Tinto Vinhas Velhas DOC 2005 – 17,90€.

Terras do Sado
Periquita Tinto 2004 – 3,79€; Romeira Palmela Tinto DOC 2005 – 3,79€; Catarina Branco 2006 – 3,99€; Dona Ermelinda Touriga Nacional 2004 – 8,90€; Dona Ermelinda Tinto DOC 2005 – 2,99€; Quinta da Bacalhôa Tinto 2004 – 14,90€; Colecção Privada DSF Touriga Nacional 2003 – 11,90€.

Dão
Grilos Tinto 2005 – 2,79€; Cabriz Branco Colheita Seleccionada 2006 – 2,79€; Cabriz Tinto Colheita Seleccionada 2005 – 2,89€; Casa de Santar Tinto 2004 – 4,90€; Cabriz Tinto Reserva 2004 – 7,90€; Borges Dão Tinto Reserva 2003 – 12,90€; Quinta dos Carvalhais Colheita 2002 – 8,90€; Quinta dos Carvalhais Touriga Nacional 2000 – 13,90€.

Vinho Verde
Muralhas de Monção Branco 2006 – 3,49€; Quinta da Aveleda Branco 2006 – 3,59€; Alvarinho Deu-la-Deu Branco 2006 – 5,80€; Alvarinho Portal do Fidalgo Branco 2006 – 5,90€; Alvarinho Dona Paterna Branco 2006 – 7,80€.

Beiras e Bairrada
Castelo Rodrigo Tinto Colheita Seleccionada 2003 – 3,49€; Castelo Rodrigo Touriga Nacional DOC 2004 – 5,90€; Quinta do Cardo Tinto Colheita Seleccionada 2003 – 3,98€
Luis Pato Tinto 2004 – 4,98€; Quinta da Corga Tinto Reserva 2004 – 9,90€.

Estremadura
DFJ Alvarinho & Chardonnay 2004 – 4,99€; DFJ Caladoc & Alicante Bouschet 2001 – 5,90€; DFJ Tinta Roriz & Merlot 2004 – 5,90€; Morgado de Stª. Catherina Branco 2005 – 7,80€.

Ribatejo
Quinta da Lagoalva Tinto Reserva 2005 – 5,90€; Quinta da Lagoalva de Cima Branco 2006 – 5,70€; Fiúza Cabernet Sauvignon Rosé 2006 – 3,99€; Quinta do Falcão Tinto Reserva 2004 – 6,90€; Falcoaria Tinto 2004 – 7,90€.

Licorosos
Moscatel de Favaios – 3,79€; Moscatel de Setúbal J.P. DOC – 4,29€; Moscatel de Setúbal JMF 2001 – 4,79€; Moscatel de Setúbal Bacalhôa DOC – 11,90€; Moscatel Medalha de Campeão – 6,90€; Vinho Licoroso Quinta do Boição Arinto 2003 – 9,50€.

Espumantes
Espumante Raposeira Reserva (Bruto/Meio seco/Doce) – 4,98€; Espumante Luís Pato Bruto 2005 – 5,80€; Espumante João Pires 2005 – 6,90€; Espumante Murganheira Reserva Tinto Bruto – 8,90€; Espumante Vértice Reserva Bruto 2004 – 8,90€; Espumante Herdade do Esporão Bruto – 12,50€.

Vinho do Porto
Porto Westport (tawny/ruby/white) – 4,29€; Porto Ferreira (tawny/ruby) – 5,79€; Porto Ramos Pinto Lágrima – 7,90€; Porto Velhotes Reserva – 8,90€; Porto Ramos Pinto Collector – 9,90€; Porto Quinta do Crasto LBV 2001 – 9,90€; Porto Quinta do Noval 10 Anos – 17,90€; Porto Ferreira Dona Antónia reserva – 10,90€; Porto Rozés White Reserve – 11,90€; Porto Ferreira Quinta do Porto 10 Anos – 19,90€; Porto Cruz Vintage 1989 – 14,90€; Porto Borges Vintage 2004 – 32,90€.



Publicado por Tovi às 08:55
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Quarta-feira, 19 de Setembro de 2007
Museu Grão Vasco / Sé Catedral - Viseu
Continuando a Festa da Vindima deixamos agora a Região Demarcada do Douro e rumamos a sul em direcção às Beiras e à Região do Vinho do Dão. Optamos por estradas secundárias, saindo de São João da Pesqueira, passando por Penedouro - Bolas!... Lá me enganei outras vez… Não é Penedouro, é Penedono!... Voltemos ao princípio - Optamos por estradas secundárias, saindo de São João da Pesqueira, passando por Penedono, Sernancelhe, Aguiar da Beira, Sátão e chegando a Viseu, onde era obrigatório visitar o Museu Grão Vasco e a Sé Catedral de Viseu.
 
  
O Museu Grão Vasco, considerado Monumento Nacional, é um excelente espelho da importância cultural e patrimonial de Viseu. Instalado no antigo Paço Episcopal, edifício do século XVI adossado à Sé, que foi Paço dos Bispos de Viseu e Colégio-Seminário Conciliar, o museu foi inaugurado em 1918. O seu principal núcleo é composto pelas obras do lendário Grão Vasco (ou Vasco Fernandes, n. 1540), mestre natural de Viseu que muito marcou a pintura portuguesa quinhentista de carácter erudito, influenciada pelo renascimento italiano. Existe também um importante núcleo de pintura dos séculos XIX e XX, onde se destacam Columbano, Silva Porto, Malhoa, Dórdio Gomes e Alfredo Keil, entre outros. Destaque ainda para os exemplares de escultura, cerâmica, tecidos e mobiliário. Entre 2001 e 2003, o museu foi objecto de um extenso plano de recuperação e intervenção, tendo reaberto ao público em 2004, profundamente reformado. (in “LIFECOOLER – O Guia da Boa Vida”)
 
A Sé Catedral de Viseu é um edifício gótico, fortificado dos séculos XIII-XIV. Na frontaria encontram-se as imagens de São Marcos e São Lucas, São João e São Mateus, São Teotónio e ao alto Nossa Senhora da Assunção. A capela-mor apresenta o grandioso retábulo e o cadeiral do coro, de salientar a imagem da padroeira, Nossa Senhora do Altar-Mor em grande destaque. O novo altar, projecto do arquitecto Luís Cunha, concede à Sé de Viseu um ar contemporâneo. A sacristia, construída em 1574, possui tecto de madeira apainelada e está decorado com pinturas a têmpera, semelhantes às existentes na capela-mor. As paredes encontram-se forradas a azulejo de padrão do século XVII. Já a capela de Dom João Vicente (Bispo de Viseu - 1446/1463) é um dos locais mais interessantes do ponto de vista arquitectónico da Catedral, utilizando ornatos de linhas rectas e entrelaçados. O Claustro da Sé foi erguido entre 1528 e 1534 graças a Dom Miguel da Silva. (in “LIFECOOLER – O Guia da Boa Vida”)



Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
Feiras de Vinhos (II)

Fui na semana passada à feira Vinhos de Portugal do LIDL… E seguindo o conselho do «prtbarata» do “NovaCrítica-vinho” - Na minha opinião o Quinta da Alorna Cabernet Sauvignon está a um excelente preço... - comprei este Vinho Regional Ribatejano e mais alguns que me despertaram a curiosidade:

Seta Quinta da Alorna Tinto Cabernet Sauvignon 2004 – Um tinto Regional Ribatejano feito pela Quinta da Alorna Vinhos Lda, 100% Cabernet Sauvignon e com estágio de 9 meses em carvalho francês; Teor alcoólico de 14%; Aroma poderoso com groselha preta, especiarias e pimenta verde; Paladar a frutos silvestres, encorpado e amaciado pelo estágio na madeira.

Seta Aristocrata Moscatel Graúdo & Arinto 2005 – Não é um “Moscatel” como vem indicado no catálogo do LIDL, mas sim um “Vinho Regional da Estremadura”, feito pela Sociedade Agrícola da Quinta da Romeira de Cima SA, com as castas Moscatel Graúdo e Arinto, apresentando um teor alcoólico de 12%. Cor amarelo citrino e aroma marcado pelas notas florais da casta Moscatel, mas também com carácter citrino e tropical incutido pela casta Arinto. Muito fresco com notas florais persistentes.

Seta Prova Régia Arinto 2006 – Um DOC Bucelas branco da Companhia das Quintas Vinhos SA, com 12,5% de teor alcoólico e só com a casta Arinto. Tem uma cor amarela citrina com reflexos esverdeados e um aroma exuberante e fino com notas de ananás, maracujá e papaia, envolvidas por sugestões frescas de lima verde. Na boca as notas aromáticas marcam presença até ao final, acompanhadas de uma acidez fresca e crocante.

Seta Dona Belmira Reserva 2003 – Um tinto Regional das Beiras das Caves Vidigal SA, com 12% de teor alcoólico. É um vinho versátil, conservador, meio corpulento, com um tom de cor ruby alegre, e um aroma vivaço e fresco. Na boca é macio, com toques a bagas silvestres numa mistura campestre de condimentos, em estilo simples e descontraído.

Seta Cartaz Tinto Reserva 2004 – Um tinto Regional Alentejano da Herdade Monte da Cal Lda, com 13,5% de teor alcoólico. As castas Trincadeira, Syrah e Alicante Bouschet foram vinificadas com todo o cuidado e estagiou durante 8 meses em barricas de carvalho francês.

Seta Vinha da Palestra Douro DOC 2003 tinto – Produzido e engarrafado por Encostas do Douro Soc. Vitivinícola SA. Com um teor alcoólico de 13% este vinho foi produzido com uvas das castas Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca.



Publicado por Tovi às 08:05
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