Comparar o recente incidente de Beirute com o que aconteceu em Hiroshima faz hoje 75 anos, é puro desconhecimento da realidade histórica.
A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945. Dentro dos primeiros 2 a 4 meses após os ataques atómicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima, cerca de metade das mortes ocorreu no primeiro dia. Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões. A maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares. [in WikiPédia]
A proliferação de armamento nuclear poderá ter contribuído para eventuais beligerantes terem a certeza que nunca poderão vencer um hipotético conflito com este tipo de armamento. E se isto foi o “equilíbrio do terror” durante a Guerra Fria, nos dias de hoje e com muitos mais países além da Rússia e USA na posse destas armas, a verdade é que ainda não sabemos se haverá motivação para alguém desenvolver um ataque deste tipo. Mas estamos num novo EQUILÍBRIO… por quanto tempo é que não sabemos.
Segundo o Centro de Investigação da Paz, em Estocolmo, havia em 2019 cerca de 14 mil armas nucleares, mais de 90% das quais na posse de americanos e russos. Cerca de 3750 são ogivas nucleares ativas. Do total das tais quase 14 mil, 6370 são da Rússia, 5800 são dos Estados Unidos, estima-se que 320 da China, 290 de França, 215 do Reino Unido, 160 do Paquistão, calcula-se que 150 da Índia, entre 30 a 40 da Coreia do Norte. Os Estados Unidos têm ogivas nucleares instaladas em quatro países da União Europeia: Bélgica, Holanda, Alemanha e Itália, bem como na Turquia.
Ontem à tarde uma explosão seguida de uma outra de grande violência num armazém no porto de Beirute provocou várias vítimas e danos que chegaram até ao centro da capital. O armazém onde teve origem a explosão tinha sido alvo de alertas em 2014 - estavam lá guardadas 2750 toneladas de nitrato de amónio. Responsáveis pelo acidente serão alvo das “mais duras punições”, promete o presidente do Líbano - que considera “inaceitável” que 2750 toneladas de nitrato de amónio tenham estado armazenadas durante seis anos sem condições de segurança. Hospital do centro da cidade está assoberbado, Cruz Vermelha apela a doações de sangue. “Parece o fim do mundo.”
Balanço provisório: pelo menos 135 mortos e cerca de 5000 feridos.
Segundo informações não oficiais as 2.750 toneladas de nitrato de amónio, que causaram a segunda explosão ontem á tarde em Beirute, tinham sido apreendidas há seis anos a um navio que partira da Georgia para Maputo, e que transportava este material, sendo desconhecida a utilização que lhe seria dada. O nitrato de amónio é um fertilizante químico, mas é também um dos componentes no fabrico de explosivos.
No ano de 1995, em Oklahoma City, Timothy McVeigh, perpetuou um dos mais graves atentados nos EUA (matou 168 pessoas e feriu mais de 680), usando uma bomba com cerca de 2.300 kg de nitrato de amónio e nitrometano.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)