Agora que já passou o Natal, quando todos estivemos, e bem, dedicados à família, temos que falar sobre se "o acordo empurrará mais escoceses para o apoio à independência".
Nicola Sturgeon: ′′ Podemos sofrer o dano, a interrupção e o declínio do Brexit, perseguido contra a nossa vontade no meio de uma pandemia global - ou podemos tomar o nosso futuro com as nossas próprias mãos. Como membro independente da União Europeia, a Escócia pode ser um parceiro igual e um construtor de ponte."
F i n a l m e n t e ! . . .
É um acordo justo, equilibrado e é a atitude responsável a tomar para ambos os lados”, disse esta tarde a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Está aprovado, depois de nove meses de ansiedade generalizada em Londres e Bruxelas, um acordo comercial que vai garantir que o Reino Unido continue a usufruir das vantagens de acesso ao mercado único da União Europeia, sem tarifas e sem quotas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal considerou que o acordo comercial pós-'Brexit' hoje alcançado entre a União Europeia (UE) e o Reino Unido "significa muito para Portugal" e "é uma boa notícia" para quem vive e trabalha "em países amigos".
Desde as 23 horas locais de ontem (zero horas em Bruxelas) o Reino Unido está fora da União Europeia. E os britânicos sobreviverão e continuarão a ter um papel importante na economia internacional, assim como a Europa continuará uma força da cooperação económica. Mas a Europa precisava de ser mais do que isto… e nisto ficou fragilizada.
Resultado final das Eleições Gerais no RU
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Rui Moreira - Amanhã, os jornais portugueses vão dizer que os britânicos perderam. Ninguém dirá que o Labour se travestiu de BE, não soube dizer se queria brexit ou remain. Entretanto, a independência da Escócia parece inevitável. A Inglaterra será uma colónia da sua ex-colónia americana.
Pedro Braga de Carvalho - A maioria absoluta dos Conservadores de Boris Johnson vai finalmente conduzir à consumação do maior erro na política externa britânica no pós-guerra. E veremos, com o tempo, quais os estragos que esta consumação poderá trazer à unidade do reino. Do you still rule, Britannia?
Raul Almeida - A vitória de Boris Johnson traduz diferentes realidades. Primeiro, os britânicos querem inequivocamente o Brexit, as percepções contrárias, como a minha, estavam erradas. Segundo, foi uma derrota absoluta da esquerda que Corbyn protagoniza, um misto de populismo errância e cobardia. Terceiro, a Europa e o Reino Unido começam agora uma reconfiguração profunda, que exige o melhor de todos. Quarto, Boris Johnson, de quem não gosto nem um bocadinho, tem total legitimidade política para pôr o seu plano em marcha, I hope there is one.
A capital da Catalunha acordou este sábado com a ressaca das manifestações de ontem, que reuniram mais de meio milhão de pessoas contra a sentença do “Procés” e só em Barcelona provocaram 152 feridos, cinquenta dos quais necessitaram de serem conduzidos a centros médicos. Para hoje já está marcado um novo protesto (convocado pela Arran, organização de jovens da esquerda pró-independência catalã, e a que aderiu a CDR, Comitês de Defesa da República) na Praça de Urquinaona, pelas 18 horas, exigindo a demissão do “conseller” do Interior, Miquel Buch.
Ventos de mudança parecem soprar na Catalunha… assim se fazem as Revoluções.
elPeriódio
11h28 - El presidente de la Generalitat, Quim Torra, ha presidido este sábado el gabinete de seguimiento para analizar los disturbios de anoche, tras la quinta jornada consecutiva de protestas violentas en diferentes puntos del territorio, sobre todo, en la capital catalana. En la reunión, que ha comenzado a las 8.00 en el Palau de la Generalitat, han participado también el vicepresidente catalán, Pere Aragonès, el 'conseller' de Interior, Miquel Buch, la 'consellera' de Presidència, Meritxell Budó, la titular de Justícia, Ester Capella, y la de sanidad, Alba Vergés. Según informa presidencia de la Generalitat, durante la reunión se han evaluado los altercados de anoche así como el dispositivo de seguridad que se desplegó. En el encuentro se ha destacado la "necesidad de hacer un llamamiento a la movilización pacífica y cívica, y al aislamiento de las personas con actitud violenta. Asimismo, en esa reunión se ha acordado la comparecencia de Torra este mediodía en el Palau de la Generalitat y la de Buch, que se ve con Marlaska, en el departamento de Interior.
13h09 - Salut ha informado de que 19 personas permanecen ingresadas por los disturbios que han comenzado en Catalunya desde que conociera la sentencia del procés'. Siete están en el Hospital Sant Pau: 5 graves (3 por lesiones oculares); 1 menos grabe y 1 evoluciona favorablemente (ingresó el día 16). Tres en el Sagrat Cor, uno de ellos grave y dos en Vall d'Hebron, uno de ellos muy grave y un segundo leve.
13h39 - La Guardia Urbana de Barcelona ha colgado un tuit en el que recomienda a los comercios de la plaza de Urquinaona y alrededores a bajar persianas esta tarde ante la manifestación convocada por Arran y apoyada por los CDR que arrancará a las 18.00 horas.
16h23 - Ya son 11 el número de detenidos a los que se les ha decretado prisión por los graves disturbios de esta semana en protesta por la sentencia del 'procés'. Seis fueron arrestados en Barcelona, dos en Girona, dos en Tarragona y uno en Lleida.
18h13 - Agentes de los Mossos d'Esquadra registran las mochilas de las personas que acceden a la plaza Urquinaona y graban a los asistentes, lo que ha generado gritos de 'Fuera las fuerzas de ocupación'.
18h59 - Varios dirigentes de la Candidatura d'Unitat Popular (CUP) se han situado en la cabecera de la manifestación convocada por los autodenominados Comitès de Defensa de la República (CDR) y movimientos de la izquierda independentista para pedir la dimisión del 'conseller' de Interior, Miquel Buch. La manifestación se ha iniciado hacia las 18.00 horas en la plaza Urquinaona de Barcelona, bajo un amplio dispositivo policial, y avanza lentamente hacia Ronda de Sant Pere, con una pancarta con el lema "Basta ya de represión. Libertad presas políticas. Brimo disolución. Buch dimisión".
19h14 - En los controles preventivos que los Mossos han realizado en las inmediaciones de la plaza Urquinaona para comprobar la posible existencia de material preparado para posibles disturbios, se han identificado a un número importante de vascos, navarros y extranjeros, según fuentes policiales.
20h06 - Una cadena humana formada por decenas de personas, en su mayoría de mediana edad, impide que manifestantes puedan acercarse al cordón policial instalado al comienzo de la Via Laietana. Este "cortafuegos" impide que personas que han asistido a la manifestación convocada por los autodenominados Comités de Defensa de la República (CDR) y movimientos de la izquierda independentista para pedir la dimisión del 'conseller' de Interior, Miquel Buch, puedan acercarse a los policías que impiden el tránsito por la Via Laietana.
22h16 - Los manifestantes más adultos de las primeras filas, claves para calmar los ánimos cada vez que salta una chispa. Manifestantes lanzan un bote de humo amarillo, intento de provocación que de nuevo ha calmado la fila de delante. Nuevos lanzamientos a la policía apaciguados por las primeras filas de la manifestación en la plaza Urquinaona. Quedan unas mil personas en la concentración, la gran mayoría de ellas sentadas en dirección al cordón policial.
23h51 - La tensión crece en la concentración de Urquinaona, donde un grupo ha encendido una gran barricada. Los avisos de carga del cordón policial son por este incidente. Los Mossos acuden al lugar, la parte posterior de la concentración, con los Bombers para apagar el fuego. La policía catalana dispara foam contra el grupo de exaltados, que se dispersa. Imágenes de contraste en el centro de Barcelona: celebración en Via Laietana después de la retirada del cordón policial y cargas de los Mossos en las Rambles contra un grupo reducido. Los agentes bajan por la emblemática vía dispersando a un pequeño grupo de exaltados con disparos de foam.
...e no Chile
E enquanto na Europa as atenções estão viradas para a Catalunha, o Presidente do Chile, Sebastián Piñera, decretou nas primeiras horas deste sábado o estado de emergência em Santiago, após os violentos protestos desencadeados na capital contra o aumento do preço do bilhete de metro.
O Povo com a força da Razão.
...e em Londres
Ao mesmo tempo que os deputados debatem o Brexit no Parlamento britânico, milhares de pessoas enchem as ruas de Londres para exigir um novo referendo.
…e em Hong Kong
A polícia de Hong Kong proibiu hoje uma manifestação convocada para este domingo, pela Frente Cívica dos Direitos Humanos, por questões de segurança pública, considerando que este tipo de concentrações tende a dar origem a incidentes violentos.
(Ilustração de Rodrigo Acevedo Musto)
Há quem diga que as coisas ainda não ficaram claras na Catalunha, mas não restam dúvidas para ninguém que Mariano Rajoy saiu completamente derrotado destas eleições.
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«Raul Vaz Osorio» - O Ciudadanos, pelo menos na sua versão catalã, está também contra o 155 e a estratégia de colorido fascista adoptada por Rajoy. Sendo assim, podemos considerar que houve uma maioria qualificada e não apenas absoluta que rejeitou a aplicação do dito artigo. Querem maior derrota do que esta?
«Gonçalo Graça Moura» - Eu acho que quem perdeu foram os catalães... quero ver como vão recuperar todos os negócios que saíram de lá com esta história...
«Raul Vaz Osorio» - Essa perspectiva materialista é que é o grande mal do mundo de hoje. Da forma como você coloca a questão, conclui-se que o único valor importante em jogo aqui é o dinheiro é isso negócios. Se não o único, pelo menos o fundamental. Ora, na verdade, existe toda uma gama de valores em jogo nesta situação e não é lícito escolher um em detrimento dos outros, seja ele qual for, com a excepção, talvez, da liberdade de opinião e escolha. Como regionalista, autonomista e no limite até independentista se necessário, em prol do Norte, desde já lhe digo que sacrificava de bom grado alguns grandes negócios para ver a minha região livre do parasitismo lisboeta.
«Serafim Guimarães» - Raul, concordo genericamente mas pergunto-te porque é que a Catalunha quer independência, ao contrário da Galiza. Claro que é pelos motivos materiais, pela percepção de que dão mais a Espanha do que o que dela recebem. E estão a esquecer-se que fora da União Europeia, a Catalunha perde (muita) riqueza. E o bem estar material de uma sociedade é que permite que ela se dedique a ter outras preocupações. Por isso é que, apesar de toda a minha simpatia pela causa catalã, acho que eles fazem mal separar-se e espero que consigam encontrar uma solução que não passe pelo radicalismo... Já saíram 3000 em presas (milhares de empregos). Até a Seat (que é alemã....) ameaça sair!!!
«Raul Vaz Osorio» - Serafim mas nunca me ouviste dizer que eles fazem bem ou mal. Digo é que lhes compete a eles decidir. Digo que há muitos valores em jogo é que não é lícito aplicar à questão a lógica TINA.
Já agora, essa do "fora da União Europeia" não é, de forma alguma, um dado adquirido. Mas faz parte, juntamente com a saída de empresas, de una chantagem do establishment politico-economico europeu sobre os catalães.
«Serafim Guimarães» - Raul Vaz Osorio fora da união europeia sim, porque para entrar um novo membro tem que haver unanimidade....
«Raul Vaz Osorio» - Estás a assumir que há saída. Não seria muito difícil criar uma norma, mesmo à margem dos tratados, que preservasse a integridade da União face a separatismos. Era apenas levar a lógica da Europa das Regiões, já consagrada no edifício político e legislativo da UE. Aliás, bastava a Escócia ou o Ulster decidirem em referendo demarcar-se do Brexit e pretender permanecer na UE para as mesmas vozes que anunciam a inevitabilidade da saída de uma Catalunha independente virem explicar como se poderia manter essas regiões na UE.
Ninguém conseguiu a maioria absoluta nestas eleições no Reino Unido e vamos ter que esperar pelos próximos dias para ver quem se vai coligar com quem para atingir os necessários 326 lugares no Parlamento e formar o governo que executará o Brexit.
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«Carla Afonso Leitão» - alguns "rasgaram-lhe" os planos, fico muito feliz com isso!
«David Ribeiro» - Os Unionistas da Irlanda do Norte (DUP) vão fazer-lhe o jeito e Theresa May safa-se desta bronca.
«Diamantino Hugo Pedro» - Nem mais
«Carla Afonso Leitão» - A bronca que ela própria criou, estas eleições foram para esmagar o Jeremy Corbyn e o calar de vez. Não foi a debates, logo, abriu o flanco por dar a entender que o temia, aludia a rasgos nos direitos humanos por questões de segurança, mas, hello (!) ela cortou gravemente no budget das polícias enquanto ministra que as tutelava. Normalmente, um atentado, atentados, levam a considerar como vítima o poder vigente, mas ela sujeitou-se e aí está!
«Gentil Gomes Da Costa» - Com 318 lugares alcançado, basta um acordo com os Unionistas para ter uma maioria parlamentar de 328.
«David Ribeiro» - Unionistas que, recorde-se, ganharam mais dois lugares no Parlamento.
«Gentil Gomes Da Costa» - Sim, e o facto de o Sinn Feinn não ocuparem os lugares no parlamento, apesar de terem sido eleitos, da mais conforto a uma possível maioria Tory/DUP
«Carla Afonso Leitão» - o mérito do Jeremy é o demérito da May…
«Gentil Gomes Da Costa» - O tiro no pé de Theresa May foi ter convocado eleições sem ter necessidade. É uma líder que não tem carisma e demonstrou ser de pouca confiança, visto que mudava de opinião com frequência. Desde que foi eleita líder do Partido, nos últimos meses, disse 7 vezes que nunca convocaria eleições. May ignorou o eleitorado, e a camada mais jovem, de certo modo desacreditada do establishment político e queima pelo referendo, foi captada com eficácia por Corbyn.
«Carla Afonso Leitão» - Claramente! A arrogância tem os seus custos.
(Theresa May assina carta para dar início ao Brexit)
Começou hoje oficialmente aquilo que há uns anos nos parecia impossível: O Reino Unido, um dos países que integraram o primeiro alargamento da UE em 1973 (juntamente com a Dinamarca e Irlanda) iniciou hoje os procedimentos formais para a sua retirada da União Europeia. Desta forma e segundo o previsto no artigo 50.º do Tratado de Lisboa, o “divórcio” entre o Reino Unido e a UE será a 29 de Março de 2019. Não tenho a certeza ainda se será bom ou mau para os súbditos de Sua Majestade, nem quais as implicações na Europa do “Brexit”, mas seguramente nada continuará a ser como dantes.
Theresa Mary May, nascida em Eastbourne a 1 de outubro de 1956 (59 anos), é a política britânica do Partido Conservador que a partir de hoje ocupa o lugar de primeira-ministra do Reino Unido. Não acredito que venha a ser uma nova Margaret Thatcher, mas estou seguro que será a gestão do “Brexit” que ocupará a sua maior tarefa mediática e que ditará o futuro como chefe do Governo desta até agora Ministra do Interior, mas não esquecendo nunca que a sua alcunha é “Ice Queen”.
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«Jose Riobom» >> ...casada com um "hot man" da especulação financeira... uma bela forma de estar por dentro de "informação priveligiada"... mais batoteiros como sempre...
Depois de uma campanha eleitoral em que os “in” e os “out” à permanência do Reino Unido na União Europeia estiveram sempre praticamente empatados, o referendo de ontem veio ditar por 51,9% contra 48,1% a vitória do BREXIT. David Cameron já anunciou que não vai continuar como Primeiro-Ministro e Nigel Farage, líder do Partido de Independência do Reino Unido (UKIP) e um dos principais rostos pela saída do país da UE, afirmou que estamos perante “a victory for real people, a victory for ordinary people, a victory for decent people”. Será?... Ainda é cedo para o dizer, mas que a União Europeia e o Reino Unido nunca mais vão ser os mesmos, isso é certo.
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«Raul Vaz Osorio» >> David Cameron é agora oficialmente, o maior palerma da História.
«David Ribeiro» >> O “tiro” demagógico de nas últimas eleições ter prometido um referendo à UE saiu-lhe pela culatra. O mal disto tudo, na minha óptica, é o risco do aparecimento de forças xenófobas e antidemocratas, sejam elas de esquerda ou de direita.
«Raul Vaz Osorio» >> Risco? O que chamas a Nigel Farage e Boris Johnson?
«Pedro Daniel Santos» >> Agora, segundo o que disse o presidente da Comissão Europeia "out is out". Mas na verdade, não sei até que ponto é que podemos confiar em lideranças que se têm provado ser as mais fracas de sempre na história da Europa. Acho que vamos ter uma negociação longa e penosa em que no final Inglaterra fica de fora da União em tudo o que quer e dentro em tudo o que lhe dá jeito. E isso sim é o pior cenário possível.
«Manuel Barbosa» >> chega de abusos da UE
«Jorge Oliveira E Sousa» >> Que avance agora a Eurorregião da Galiza-Norte de Portugal
«Pedro Simões» >> Resta perceber o que vai acontecer. Porque muito provavelmente o RU vai querer manter presenca no mercado unico e livre circulacao de pessoas. O que significa um acordo tipo Noruega ou Suica, ter de seguir a maior parte das regulacoes, manter portas abertas a emigracao, mas sem representacao na UE. Mais - muito provavelmente o centro financeiro europeu vai comecar a deslocar-se ainda mais para Luxemburgo e Frankfurt... Por outro lado, muito provavelmente a Escocia nao vai descansar enquanto nao houver um referendo de independencia, e desta vez a cartada do "se sairem do RU vao ter de sair da UE" funciona ao contrario - para manterem presenca na UE, tem de sair da UE... Agora, o impacto a serio vai ser na Irlanda... Mais uma vez ha uma clivagem geracional, e os mais jovens terao de viver com uma decisao que nao queriam (quem tem menos de 43 anos votou para ficar). É por isso que certo tipo de decisoes nao devem ser tomadas por referendo - pelo menos sem haver uma maioria clara. O referendo nao deve ser repetido - mas evidentemente uma geracao tera de viver com - e ser desproporcionalmente afectada por - uma decisao tomada por outra...
«David Ribeiro» >> Há não só uma clivagem geracional mas também, e não menos importante, uma clivagem geográfica. O futuro da Escócia e da Irlanda do Norte no Reino Unido é periclitante.
«Pedro Simões» >> Dificilmente a Escocia fica... Irlanda do Norte menos claro - mas pode cair (efeito domino depois da Escocia sair...). E se Escocia sai... temos Catalunha...
«Pedro Baptista» >> E aconteceu mesmo! De nada valeram as sondagens arranjadas nos últimos dias que contrariariam as que repetidamente vinham a indicar a saída. Tão pouco o metralhar das análises a ceiar o consenso que dava a vitória certa à permanência. Agora 70% vão dizer que é menos importante do que se dizia, pois os britânicos tiveram sempre um pé fora e outro dentro, 20%, entre os quais nós próprios, dirão que é altura de aproveitar o sobressalto para reformar no sentido federalista a União, e haverá ainda uns 10%, na área do PC e do BE a dizer (com satisfação) que é a Europa a desagregar-se. Engraçado, será o que se passará na Escócia que foi ameaçada no último referendo sobre a independência, pelos burocratas de Bruxelas com Durão Barroso à cabeça, de ficar de fora da UE se avançasse na separação. É claro que vão querer novo referendo com o independentistas a defenderem a sua continuação na União e os integracionistas perdidos da cabeça, té porque a maioria, que são trabalhistas, foi contra a saída do Reino Unido da União. Finalmente, na Alemanha, haverá quem diga entre dentes: ainda não foi desta que conseguimos atravessar o canal…
«Francisco Santos» >> Espero que agora ganhe o bom senso e não os extremismos políticos.
«David Ribeiro» >> O desmoronar da Europa… por culpa única e exclusiva dos políticos burocratas de Bruxelas. Tivessem construído a EUROPA que todos queríamos e nada disto tinha acontecido.
«Pedro Baptista» >> Não há desmoronamento nenhum por causa disto. A havê-lo já começou há maIs décadas e ocorrerá nas próximas. Ou seja, certo é, e aí estamos de acordo, que a Europa tem de mudar de caminho. Mas tenho muitas dúvidas que o venha a fazer. Há, porém, que lutar por isso...
«Jose Riobom» >> Isto é uma porta aberta para o reforço da democracia na Europa. Esta Europa nada tem a ver com a Europa sonhada nos anos a seguir à II guerra mundial. Fim ao medo. Fim à chantagem. Fim à Germanização Europeia.
«Jorge Veiga» >> Boa oportunidade para reformar, para melhor) a UE
«José de Matos» >> Talvez não seja demais lembrar, que os deputados e os ministros de todos os países membros, decidem em conjunto. Quando as coisas correm bem é graças a eles, quando as coisas correm mal, é culpa de Bruxelas. Bruxelas é uma cidade, onde políticos de 27 Estados fazem muita coisa mal. Esperemos que com o "coice" Bréxit, aprendam alguma coisa.
«Rafael Maciel Oliveira» >> Os proximos anos devem trazer muitos problemas a Europa nada mais sera igual
«Pedro Simões» >> O problema é que queremos todos europas diferentes. E que a UE tem costas largas e é alvo facil para culpar de todos os falhancos internos e da interligacao economica da globalizacao.
«Ricardo Nuno» >> Q o RU saia não me afecta, preocupa me as ondas de choque . Isto foi um bálsamo de vida para todas as extremas direitas europeias e se os mais ricos e fortes começarem cada um por si o declínio da Europa é inevitável
«Pedro Simões» >> E extremas esquerdas. Ambos estao mortinhos por sair da 'anti-democratica' UE para terem maos livres para tomar de assalto tudo quanto sejam instituicoes democraticas e certas politicas de liberdade e proteccao dos individuos que estao blindadas pelos acordos europeus... As coisas vao mudar: mas entre o Sul da Europa que quer mais solidariedade e o Norte da Europa que esta farta de abrir os cordoes à bolsa, adivinhem quem sai reforçado?
«André Eirado» >> David Cameron deu um tiro no pé ao iniciar o referendo. só teve de ter atitude mais certa em demitir-se. Será mesmo que se vai iniciar o efeito dominó? Algumas minorias de extrema-direita de alemanha e de outros países já aproveitam a correnteza da maré para iniciar referendos para saber se querem permanecer na Europa ou não.
«Paulo Vaz» >> a UE tornou-se um bode expiatório dos erros sucessivos de um ex imperio...
«Jose Riobom» >> Esta Europa vai acabar por onde deveria ter começado... pelos referendos...
«Rui Moreira» >> O Pedro Guerreiro diz que "Enfim, não é o fim do mundo. É só o fim da Europa." Pois eu, que vivi em Inglaterra e com a sua velha geração - em que mais de 2/3 quiseram o brexit - não concordo. A CEE iniciou-se sem os ingleses, que aderiram tarde e quando estavam falidos. Entraram sem gosto. Nunca gostaram dos "frenchies". Se estava mau tempo no canal diziam que a Europa estava isolada. Continuaram a guiar à direita, recusaram a moeda única e Schengen. Eu creio que no final a Europa será mais pequena e mais unida. Sem a Inglaterra mas, curiosamente, com a Escócia independente.
«Pedro Baptista» >> Devo dizer a todos os amigos que sou inequivocamente republicano mas, mais um vez, tiro o chapéu à democracia britânica e, em particular, ao seu segmento principal, o da Inglaterra O facto de ser uma monarquia é irrelevante. Relevante é que a sua casta política dominante porta-se com decência, consultando o povo e aceitando os seus veriditos mesmo que, por vezes, extravaze na manipulação emocional durante as campanhas. Ao contrário do que se passa na nossa república das bananas onde em matéria europeia nunca o povo português foi consultado para fosse o que fosse. Ninguém tratou o seu povo com tanta menoridade como os que têm estado no poder em Portugal nos últimos 35 anos... nem há na Europa nenhum povo que tenha sido tratado com tanta menoridade...
Sábado, 25 de Junho de 2016
Já lá vão mais de 24 horas sobre o estrondo que o Brexit provocou por esta Europa fora. E não havendo dúvidas que a decisão dos britânicos é válida e decidida democraticamente, a verdade é que o Reino Unido nunca esteve de alma e coração na União Europeia - recusaram a moeda única e Schengen – o que torna escassa a legitimidade para se arvorarem agora nos justiceiros do projecto da UE. O grande e grave problema europeu está na incapacidade dos seus organismos políticos desenvolverem laços identitários profundos, não sendo fácil aceitar que o Parlamento Europeu tenha legitimidade do voto mas escassos poderes, enquanto a Comissão Europeia, formada por burocratas, tecnocratas e políticos distanciados dos cidadãos europeus, detenha um poder desmedido para a escassa legitimidade democrática que sustenta a sua actuação. Por outro lado o resultado deste referendo vai muito provavelmente ser o princípio do fim do Reino Unido, com a Escócia e a Irlanda do Norte já a reivindicarem o direito a quererem ficar na União Europeia. Mas há ainda mais um facto importante e talvez um pouco esquecido por todos nós: É da extrema-direita europeia (Geert Wilders na Holanda e Marine Le Pen em França) que vêm os maiores aplausos aos três britânicos apontados como os grandes vencedores desta consulta popular, Michael Gove, Boris Johnson e Nigel Farage… e isto não é nada bom. Tivesse a Europa começado por consultar os seus povos sobre a sua formação e não seria por este ou outro qualquer “referendo” que iria morrer. Mas agora já é tarde… o Brexit está aí.
Os britânicos começaram às sete horas da manhã a votar no referendo que ditará a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia. Cá pela Cidade Invicta toda a gente prepara aquela que é a mais carismática festividade portuense. E se lá pelas ilhas britânicas o resultado da consulta popular é ainda uma incógnita (as sondagens dão ligeira vantagem à saída da EU, mas os analistas políticos garantem a permanência), no Porto a Noitada de São João tem a garantia de grande festa, com alho-porro ou martelinho, sardinhas ou cabritinho assado, mas seguramente com muitos balões e manjericos.
Bom São João para todos!... e os britânicos que votem em consciência.
Em plena campanha eleitoral sobre o “Brexit” um alegado extremista anti-imigração baleou e esfaqueou numa rua do norte de Inglaterra a deputada pró-União Europeia Jo Cox que foi dada como morta ainda no local do crime. Esta deputada do Partido Trabalhista foi eleita em 2015, completava 42 anos na próxima semana, era casada com um antigo assessor de Gordon Brown, Brendan Cox, e tinha dois filhos.
Ainda é uma incógnita qual a influência que esta bárbaro acto irá provocar nas intenções de voto dos britânicos no próximo dia 23… para já a campanha eleitoral está suspensa.
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«Jorge Veiga» >> barbaridade sem qualquer classificação possível!
«Zé Carlos» >> Amigo David Ribeiro, cheira-me mal este assassinato, muito estranho mesmo.
«André Eirado» >> Pobre senhora, uma beldade. Filho da puta espero que tenhas uma morte dolorosa Cabrão extremista
No Reino Unido as últimas sondagens dão a preferência à saída da União Europeia no próximo referendo sobre a continuidade na UE, sendo no entanto ainda muito importante o número de indecisos que poderão fazer alterar o resultado desta consulta no próximo dia 23 de Junho.
Aos “europeístas” já não deve caber um feijão no cu
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«Albertino Amaral» >> Adorei essa do feijão, David Ribeiro........
«Francisco Coutinho» >> Ja há muito tempo.... escrevi que estavamos a assistir ao Princípio do FIM da União Europeia, que diga-se em abono da Verdade, que de União, Não tem NADA, tantos os regimes diferentes, os impostos diferentes, os salários Diferentes, as regalias, diferentes, as "imposições ...diferentes, as regras que uns violam e outros têm de cumprir (Pesca ,Leite, suinos e outros p.ex.), Países que tem o Euro... e os Diferentes, paises que Têm de Ajudar... e os que Não querem ajudar ninguém (Brexit) desde que continuem a beneficiar da parte "boa"... Diferentes. Nada vejo de IGUAL, COMUM, UNIÃO, ou IGUALDADE, muitos menos DEMOCRATA. Esta é uma FARSA que vamos deglutinar nos tempos próximos. EU... Não vejo NADA do que nos prometeram e previram para Portugal HÁ 30 e tal anos... quando pintavam o quadro do que iria ser BOM entrar para a CEE ! LEMBRAM-SE ?? ONDE ESTÁ o FILME PROMETIDO??
«Raul Vaz Osorio» >> Vamos por partes: até à consolidação da reunificação alemã, a CEE/UE foi uma coisa. A partir daí foi outra. Não confundamos e aquilo a que nós aderimos era bom, unido, solidário, visionário. Aquilo em que se tornou, principalmente após o grande alargamento do início do século, é outra coisa e claramente merecedora as críticas feitas pelo Francisco. Quanto ao Brexit, a acontecer (o que eu sinceramente duvido mas que admito como possível) terá consequências diferentes conforme duas vertentes essenciais: 1) a atitude dos parceiros da Inglaterra no Reino Unido (talvez tão unido como a UE), pois estes a acreditar nas sondagens (e no que é lícito ver como o seu interesse próprio) não têm qualquer vontade de saír. E poderão escolher ficar no UK ou na UE, a ver vamos. 2) A evolução da UE. Se esta se mantiver claramente para lá do Brexit, este será muito negativo para a Inglaterra no campo económico/financeiro. Se o Brexit catalizar, como é inteiramente possível, uma desagregação acelerada da UE, então o impacto poderá ser menor para a Inglaterra, mas certamente significativo para outros parceiros europeus.
«Joaquim Pinto da Silva» > De uma coisa estou certo: o RU sai da UE e, de seguida, na Escócia, ganham os independentistas, que são europeístas.
«Antonio Pinto Caldeira» >> Parece que muita gente ainda não percebeu que há quem queira sair desta UE porque não aceita ficar refém desta elite de burocratas nem se revê naquilo em que se transformou o projecto inicial. Todos são por uma UE com directrizes diametralmente opostas àquelas que imperam. Todos queremos uma UE dos povos em vez duma UE corporativa da finança e dos grandes grupos económicos. Atendendo ao evoluir da situação não nos resta outra alternativa que não seja destruir esta UE para construir uma outra a salvo destes desvios.
«Francisco Cunha Coutinho» >> Já várias vezes disse... que o Brexit era o principio do FIM da união Europeia! (mas será que alguma vez houve UNIÃO?) Começamos finalmente a perceber que a CEE é cada vez mais uma "Joint-Venture" onde há Xulos... e Xulados. Nunca uma União.
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