No infindável Processo Marquês sempre se falou de dinheiro na Suíça, mas agora veio á luz do dia todo o esquema engendrado por Carlos Santos Silva, amigo e “grande benemérito” de José Sócrates, juntamente com o primo do ex-primeiro-ministro português, José Paulo Pinto de Sousa, com a finalidade de camuflar as contas onde caía dinheiro, de origem mais do que duvidosa, para usufruto de Sócrates. Este esquema complexo assentava numa fundação – a Belino Foundation – criada pelos “testas de ferro” com a ajuda de Michel Canals, um gestor de contas na UBS já conhecido da justiça portuguesa pelas aldrabices feitas no âmbito da Operação Monte Branco. Segundo dizem nos estatutos da fundação está escrito que caso Santos Silva morresse quem herdaria aquele dinheiro era a família de Sócrates. Os advogados João Araújo e Pedro Delille já vieram desmentir que Sócrates tenha algo a ver com isto, mas o tempo dirá se o que agora o Observador e jornal Sol nos relataram é ou não verdade.
Sabiam disto?...
"Contas bancárias previam que, se Carlos Santos Silva morresse, 80% do dinheiro seria entregue a José Paulo Pinto de Sousa, primo do ex-primeiro-ministro."
Isto é que é ser amigo, caramba
Já se sabe (sabe-se sempre tudo... graças ao segredo de justiça) que na passada sexta-feira o Ministério Público confrontou Carlos Santos Silva com o depoimento de Hélder Bataglia e com elementos relativos a movimentações financeiras, no período entre 2006 e 2011, na expectativa de que o empresário ajudasse a esclarecer as verdadeiras motivações dos pagamentos. Mas o amigo de Sócrates escusou-se a detalhar os negócios por detrás das transferências financeiras para as suas contas pessoais. Carlos Santos Silva é, assim, o arguido do Processo Marquês com mais crimes imputados na acusação do Ministério Público, já que é o rosto principal das contas bancárias investigadas. Ainda vai ser o “electricista” deste processo judicial, olhem para o que vos digo.
Soube-se hoje que os procuradores do Processo Marquês pediram mais sessenta dias para deduzirem acusação a José Sócrates e a todos os outros arguidos. Temos que concordar que já é um exagero o tempo em que andamos nesta “telenovela”, independentemente de desejarmos que se apure toda a verdade e se condene quem a Justiça entender condenar.
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«Adao Fernando Batista Bastos» - E a senhora Procuradora Geral vai sentir-se mal! Foi ela que marcou o actual prazo como definitivo... e agora? O que quer que decida vai dar polémica. Por outro lado: os senhores procuradores meteram-se numa alhada. Embrulharam-se em processos e investigações e mais investigações para as quais eventualmente não têm nem meios técnicos nem competências para analisar. Assim nem a verdade nem a justiça ficam salvaguardadas. Muito mau.
«Carlinhos da Sé» - Até tive pena da procuradora, ela que era toda aberta para a comunicação social pareceu-me um nadinha agastada...
«Carlos Miguel Sousa» - Por mim podem-lhes dar mais 2 anos, desde que engavetem o Sócrates, o Salgado e Cª, por mim fiquem à vontade...
«José Alberto Pinto Carvalho» - Já percebi por que se chamam “Procuradores”… a função deles é procurar, agora, encontrar, é que parece ser com outro departamento!
No estado a que este Processo Marquês chegou não vejo qual será o espanto pela PGR vir a conceder mais um prolongamento de prazo para acusação. O arquivamento do inquérito ao fim deste tempo todo era seguramente um escândalo muito maior. Até parece que estou a ver o que se diria: "Estão todos feitos!" -/- "Só quem rouba um pão é que é condenado!" -/- "Os Xuxas são sempre protegidos!" -/- e sei eu lá que mais.
Em vésperas de ter de ser encerrada (terá de ser?...) a investigação da “Operação Marquês” a telenovela ainda está ao rubro e o importante é saber se o Ministério Público nos irá conseguir contar a história toda ou se cada um de nós irá ficar com a “sua” versão dos acontecimentos. E para já fiquemos com algumas das coisas importantes a reter disto tudo… que o resto é conversa.
Entre Janeiro e Abril de 2008 um holandês de nome Jeroen van Dooren tinha feito três transferências bancárias no valor total de dois milhões de euros para Joaquim Barroca, um dos donos do Grupo Lena. Esses dois milhões tinham saído depois da conta de Barroca em datas não muito distantes: um milhão em Fevereiro de 2008 para uma offshore de Carlos Santos Silva, outro milhão em Junho para Vama Holding, a offshore de Armando Vara.
A 5 de Janeiro de 2017, Hélder Bataglia contou o seguinte ao Ministério Público: Algures entre 2007 e 2008, numa data que disse não se recordar com precisão, Ricardo Salgado chamou-o para lhe pedir um favor. Queria usar uma das contas do luso-angolano na UBS para fazer chegar 12 milhões de euros a Carlos Santos Silva. Bataglia concordou, pedindo em troca que o banqueiro acrescentasse um extra de três milhões como prémio para si próprio por ter obtido anos antes a licença bancária para o BES Angola. E assim chegou-se a 15 milhões de euros.
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, garantiu que a acusação a José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês, terá de estar finalizada até dia 17 de Março. O processo conta já com 100 volumes e mais de 40 mil páginas.
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«Eduardo Vasques de Carvalho» - O Ricardo Salgado fez ontem um aviso à navegação que pode ser um grande recado.... “Vamos aguardar, a verdade virá ao de cima e então veremos certamente quem são os verdadeiros responsáveis pelo que aconteceu ao BES.”
Sem dúvida que somos um País de brandos costumes… se assim não fosse a Hélder Bataglia já lhe tinha caído um piano em cima quando passeasse numa qualquer rua da cidade… ou já tinha acordado com uma cabeça de cavalo na cama.
Exclusivo SÁBADO
A SÁBADO conta-lhe esta semana em exclusivo todos os pormenores dos interrogatórios judiciais de Hélder Bataglia e Ricardo Salgado determinantes para perceber o que faltava sobre a Operação Marquês. Um especial de 19 páginas para ler com muita atenção na edição 670, de 2 de Março de 2017.
O empresário Hélder Bataglia contou exactamente como Ricardo Salgado lhe pediu para transferir milhões de euros para o alegado testa de ferro de José Sócrates. A SÁBADO revela todos os pormenores que constam nos dois interrogatórios da Operação Marquês
Num interrogatório explosivo, o empresário luso-angolano Hélder Bataglia revelou que Ricardo Salgado lhe pediu para utilizar as suas contas para fazer chegar discretamente dinheiro a Carlos Santos Silva, o homem que o Ministério Público acha que é um dos testas de ferro de José Sócrates. Confrontado, o banqueiro negou tudo: afirmou que mal conhecia Santos Silva e que nunca foi íntimo de Sócrates.
"Ele dizia-me: vamos fazer agora a transferência, qual é a conta, eu dava a conta e era, pronto, assim que fazíamos", revelou Bataglia ao procurador Rosário Teixeira e ao inspector tributário Paulo Silva.
Sentado ao lado do advogado Rui Patrício, o empresário luso-angolano tinha as mãos entrelaçadas em cima da mesa castanha quando o procurador Rosário Teixeira, sentado ao lado da colega Ana Catalão, anunciou para a gravação: "Vamos proceder ao interrogatório complementar do arguido Hélder Bataglia no processo 122/13.8 TELSB. O sr. Hélder Bataglia vai ser novamente ouvido como arguido."
Enquanto ouvia o formalismo habitual do início do interrogatório judicial na sala 2 do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), em Lisboa, Bataglia recostou-se por momentos na cadeira e colocou as mãos junto às pernas. Vestia um fato escuro e gravata em tons carregados de azul. De seguida, voltou à posição inicial, mesmo em frente ao inspector tributário Paulo Silva.
"Os factos que aqui estão são essencialmente os mesmos, mais uma especificação (…)", disse-lhe Rosário Teixeira, referindo-se ao anterior interrogatório ocorrido em Angola, no ano passado e por via de carta rogatória. Um interrogatório no qual Bataglia recusara falar sobre os milhões do BES que entraram nas suas contas e depois saíram para as contas suíças alegadamente controladas por Joaquim Barroca e Carlos Santos Silva.
Não há dúvida que quando alguém põe a boca no trombone as “telenovelas” ficam muito mais interessantes
Jornal Público de hoje
O empresário luso-angolano Hélder Bataglia, ligado ao grupo Espírito Santo e um dos arguidos da Operação Marquês, admitiu num interrogatório feito em Angola a pedido do Ministério Público português, que emprestou sete milhões de euros a José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, que já apareceu referenciado no processo Freeport. Segundo o Ministério Público, uma parte significativa desse dinheiro, perto de 5,5 milhões de euros, terá acabado por ir parar às contas de Carlos Santos Silva, amigo de infância do ex-primeiro ministro que, na tese do Ministério Público (MP), é um testa-de-ferro de Sócrates.
Mais um… a por a boca no trombone
Eu cá sei… ou imagino que sei
…como é que nos últimos dias se passou a saber tantas novas coisas sobre o “Processo Marquês”. Foi assim: Um saloio de Mação deixou inadvertidamente cair ao chão à porta da igreja da sua terreola uma pen onde tinha uns apontamentos sobre um processo altamente mediático. Um agarrado ao pó lá da terra encontrou-a e imediatamente a transformou em euros… e não falta quem pague bem por estas coisas. Mas para fazer render o peixe dividiu a informação contida na pen em vários “capítulos”, vendeu-os a diferentes compradores e vai daí uns dizem uma coisa e outros o seu contrário. Querem uma aposta como foi assim?
A primeira parte da “telenovela” Processo Marquês tem fim anunciado para 15 de Setembro, não havendo ainda a certeza se teremos ou não continuação deste “romance” político-judiciário. Ficou-se ontem a saber por um comunicado da Procuradoria-Geral da República que o director do DCIAP, Amadeu Guerra, deu mais cinco meses e meio a Rosário Teixeira para concluir a investigação do processo que envolve José Sócrates e outros 12 arguidos (11 pessoas e uma empresa), no qual estão em causa 23 milhões de euros que terão beneficiado indevidamente o ex-primeiro-ministro português. Entre os arguidos estão: Carlos Santos Silva, amigo de infância de Sócrates; Armando Vara, ex-ministro; Joaquim Barroca, dono do Grupo Lena e Diogo Gaspar Ferreira, administrador do grupo Vale de Lobo.
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«TóMané Alves da Silva» >> Como é possível que um caso que para a maioria dos neófitos foi simplicíssimo de julgar, tendo já transitado em julgado popular "há séculos", se revista de tal e extrema complexidade para os especialistas?
«Jovita Fonseca» >> Processos arrastam-se ...para não chegarem a qualquer conclusão! Nunca se faz prova deste tipo de coisas! Vergonha de Justiça / já que as leis são feitas como são ...na A. da República
«Margarida Menezes» >> Tudo boa gente! Com geito e claro, favôres por trás, ainda arranjam maneira de dier que o dinheiro, foi dado em moedas... aos pobrezinhos!
Ao fim da tarde de ontem foi conhecido o comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR) que substituiu a prisão domiciliária “pela proibição de ausência do território nacional, sem prévia autorização, e pela proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo” para o ex-primeiro-ministro José Sócrates e também para o seu amigo Carlos Santos Silva, os dois mais importantes arguidos do Processo Marquês.
Comunicado da PGR
Ao abrigo do disposto no art. 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, a Procuradoria-Geral da República torna público o seguinte:
O Ministério Público promoveu, e o Tribunal Central de Instrução Criminal deferiu, que a medida de coação de obrigação de permanência na habitação, aplicada a José Sócrates e a Carlos Santos Silva, seja substituída pela proibição de ausência do território nacional, sem prévia autorização, e pela proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo.
O Ministério Público considera que se mostram consolidados os indícios recolhidos nos autos, bem como a integração jurídica dos factos imputados. Pelo que, na atual fase da investigação, diminuiu a suscetibilidade de perturbação da recolha e da conservação da prova.
Cessando o segredo de justiça interno, na forma que foi imposta, o que implica o acesso de todos os arguidos aos autos, subsiste a necessidade de conformação de versões e justificações dos arguidos, bem como a possibilidade de conformar factos desenvolvidos noutros países.
Assim, considera-se que esses perigos e a eficácia das diligências a desenvolver podem ser acautelados com a aplicação de medidas de coação menos gravosas do que as até aqui impostas a estes arguidos.
Lisboa, 16 de outubro de 2015
Será que na óptica de Paulo Rangel já se advinha um governo PS?...
A não perder este novo capítulo da “telenovela” Processo Marquês… Assim de repente parece que o enredo vai ser alterado, restando saber se é a evolução natural da “história” ou uma cambalhota judicial do “argumentista”.
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«José Camilo» >> Este caso está-me a meter impressão pela sua originalidade. Ou por outra. Da forma como está a ser tratado e publicitado pelo juíz, dá-me legitimidade de pensar o que quer que seja, mesmo um exercício de física a aturar gatos por uma janela.
«João Thiago Rocha Ferreira» >> Assim por momentos, ao ler a "headline", pensei que só poderia ser do Inimigo Público lol
«Joaquim Leal» >> Mesmo "anilhado", em casa é ké bom.
«Carlinhos da Sé» >> Começo a pensar que já não sabem que fazer ao 44...
«Joaquim Leal» >> Nem tudo se perde
«Carlinhos da Sé» >> Este país é uma treta, a justiça é uma palhaçada, se assim não fosse Ricardo Salgado estava dentro, mas ele sabe coisas...
«Joaquim Leal» >> Esse se fôr (como espero) leva-os todos atrelados
«Carlinhos da Sé» >> Pois, por isso não vai.
«David Ribeiro» >> Essa “telenovela” onde é artista principal o Ricardo Salgado também ando a seguir… E ainda tenho esperança que ambas cheguem ao fim, seja ele qual for o fim que o “argumentista” lhes arranjar. Mas diga-se em abono da verdade que o “julgamento público” já está feito e este não tem apelo para nenhuma outra instância.
«Raul Vaz Osorio» >> Eu se fosse a mulher do Carlitos exigia que ele mudasse de advogada. A senhora, para ter reagido de forma tão emocional, tem que ter um envolvimento muito maior do que a simples relação advogado-cliente.
«David Ribeiro» >> ...ou então foi um milagre dos pastorinhos de Fátima e a senhora advogada, que nem era crente, ficou para morrer ;-)
Mais uma personagem na "telenovela" Processo Marquês... Cada vez mais interessante.
E para aqueles que não têm acompanhado o dia-a-dia desta “telenovela” aqui ficam as personagens mais importantes, que é o mesmo que dizer os sete arguidos (até ao momento) neste processo de investigação e sobre o qual o Tribunal da Relação de Lisboa até já disse: “Quem cabritos tem e cabras não tem de algum lado lhe vem”:
José Sócrates - Foi primeiro-ministro durante seis anos e é suspeito de ter recebido dinheiro quando estava no Governo para favorecer o Grupo Lena. Está preso em Évora desde Novembro do ano passado. Acusa o MP de o querer condenar sem provas.
Carlos Santos Silva – É suspeito de funcionar como testa de ferro do ex-primeiro-ministro. Segundo o MP, recebia dinheiro que se destinava a Sócrates. Está preso desde Novembro.
João Perna – Motorista particular de Sócrates, terá, de acordo com o MP, feito entregas em dinheiro vivo ao patrão. Já esteve preso, mas foi libertado.
Joaquim Barroca – Administrador do Grupo Lena, terá funcionado como “barriga de aluguer” para o dinheiro da construtora que se destinava a Sócrates. Está em prisão domiciliária desde a semana passada.
Inês Pontes do Rosário – O MP sustenta que as contas da mulher de Carlos Santos Silva serviram de passagem para o dinheiro com destino a José Sócrates.
Paulo Lalanda e Castro – Deu emprego na Octapharma a José Sócrates e pediu para ser ouvido. O MP acabou por constituí-lo arguido.
Gonçalo Ferreira – Advogado de Carlos Santos Silva, interveio num negócio entre o empresário e José Sócrates e foi por isso constituído arguido.
Até agora muitos socialistas, indefectíveis amigos de José Sócrates, acusavam Rosário Teixeira, o procurador que lidera a investigação do «Processo Marquês» no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e Carlos Alexandre, o juiz que decretou a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, de ambos estarem a inventarem um pretexto para achincalharem José Sócrates e o ”queimarem” politicamente. Mas agora veio dizer o colectivo do Tribunal da Relação de Lisboa, por unanimidade, que sobre o “inquilino” da cela 44 do Estabelecimento Prisional de Évora há fortes indícios dos crimes imputados. Seguramente que Sócrates vai ter que sentar o cu no mocho para responder por corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Que se faça Justiça… e se possível rapidamente, que de processos a arrastarem-se indefinidamente pelos tribunais, já estamos todos fartos.
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«Carlos Wehdorn» >> fartos tb das velinhas e dos hinos ao 44
«João Simões» >> Ainda ontem ouvi no café duas conversas. Nas duas se dizia que não morriam de amores pelo Sócrates, antes pelo contrário. Mas defendiam que ele devia estar cá fora como todos os outros e primeiro ser acusado e depois preso. Que não entendiam como é que em democracia se prendia por fortes indícios sem provas e sem acusação. Assim vai a justiça em Portugal. Também com uma ministra como a que temos...
«David Ribeiro» >> Posso depreender das suas palavras, João Simões, que quando houver um novo ministro da Justiça, muito provavelmente socialista, o Sócrtes é libertado?...
«João Simões» >> Não. À justiça o que é da justiça. E eu depreendo das suas que se o prenderem sem acusação para procurarem provas está tudo bem?
«David Ribeiro» >> Se houver um juiz que entenda haver necessidade de me meterem atrás das grades porque há risco de eu perturbar as investigações de eventuais crimes que tenha praticado, está de acordo com a Lei vigente e só tenho que aguentar. O meu gosto pessoal nesta matéria é irrelevante.
«João Simões» >> Ainda bem então e já agora se esse mesmo juíz e procurador passarem informação para os jornais verdadeira ou não sobre si, também é igual?
«David Ribeiro» >> Isso é outra coisa, importante e condenável sem dúvida, mas que não tem nada a ver com a permanência de Sócrates atrás das grades. É curioso que há quem ande preocupado com a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro mas de Carlos Santos Silva, indiciado no mesmo processo e pelos mesmos crimes, poucos falam. Para mim estão ambos (e ao que parece mais alguns) no mesmo saco e sim, isto é que é pugnar por "à Justiça o que é da Justiça".
«Joaquim Pinto da Silva» >> E a passagem da informação - a famosa quebra do segredo de justiça - vem de quem? Quem ganha mais com esse crime?
«Zé Carlos» >> Esta questão é deveras complexa, mas numa coisa o amigo David Ribeiro tem toda a razão ; a tese da cabala do procurador e do juiz acabou. Outra questão muito relevante é a da competência do tribunal. Parece óbvio que sendo crimes cometidos no exercício de funções o processo teria que ser encaminhado ao supremo.
Tenho para mim que Carlos Santos Silva, o amigo do peito de José Sócrates, é um verdadeiro santo. É que o último episódio da telenovela “Processo Marquês” diz-nos que a ex-mulher de Sócrates recebia de uma das empresas de Santos Silva a módica quantia de cinco mil euros mensais a título de um qualquer serviço não muito bem especificado. E era com esse dinheiro que Sofia Fava pagava a mensalidade de 4.488 euros de uma aplicação financeira para a compra de uma herdade de 12 hectares no Alentejo, com piscina e uma casa de 600 m² onde vive actualmente. Não há dúvida alguma que Carlos Santos Silva é um SANTO… poderá ser um santo de pau carunchoso, mas é um santo.
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«Joaquim Leal» >> Só nós os dois é que não temos amigos destes
«Carlinhos da Sé» >> Nem eu!
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