
Donald Trump "deu todas as oportunidades" para a diplomacia, mas Irão não quis "desistir do programa nuclear", afirmou Pete Hegseth, secretário da Defesa, recordando que o Presidente norte-americano “deu todas as oportunidades” ao regime iraniano para desistir do seu programa nuclear. Nesse sentido, Trump acabou por agir para “minimizar” a ameaça que o programa nuclear iraniano representa. Questionado sobre se o Presidente do EUA tinha como objetivo terminar com o regime iraniano, Pege Hegseth foi claro: “Esta missão não visava a mudança de regime iraniano”. “O Presidente autorizou uma missão precisa para neutralizar as ameaças aos interesses norte-americanos”, afirmou Pete Hegseth, assinalando que o “programa nuclear iraniano” era o alvo.
Joaquim Figueiredo - Um mundo de mentiras...e todos aceitam as mentiras dos EUA. O mundo já era perigoso, com Trump tornou-se ainda muito mais perigoso
Numa primeira reação após os ataques dos EUA ao Irão, a China condenou "veementemente" os bombardeamentos, enquanto a Rússia classificou a ofensiva americana de "irresponsável".
Adao Fernando Batista Bastos - Serão ameacas tais reais como as que levaram à invasão do Iraque?
Castro Ferreira Padrão - David Ribeiro as condenações são, infelizmente, conversa da treta, fazem-se acordos e mais acordos ... solidariedade recíproca e os povos vão sofrendo e o mundo vive em contínua instabilidade. E, nós vamos perdendo o nosso a dar ênfase a estes factos. Não GOSTO.
Fausto Airoldi - Mentiroso
Rui Lima - Quando se junta um louco, um criminoso de guerra e um ditador assassino só pode dar bode. Agora resolvam ...... por tabela também vamos sofrer.
Joaquim Diniz - E os americanos deixam ???
Michael Seufert - Nem conseguem controlar o seu espaço aéreo. Tudo conversa fiada.
Mario Pinheiro - A Trump até convém
Domingos Cunha - Ou seja, o parlamento iraniano acabou de condenar à morte a marinha e aviação iraniana...
David Ribeiro - Um hipotético fecho do Estreito de Ormuz à navegação não me parece ter alguma viabilidade. Estamos perante o facto de ser uma via marítima internacional, mas a verdade é que tanto o Irão quanto Omã têm águas territoriais na região, o que complica a definição de uma jurisdição única. E temos também o problema que criaria aos outros Estados produtores de petróleo do Golfo Pérsico.
Carlos Miguel Sousa - Não sei se fecha. Os americanos neste momento têm lá três esquadras. O Putin adoraria que fechasse.
A CNN está a noticiar que Israel nesta madrugada [segunda-feira 23jun] lançou um ataque aéreo contra um complexo militar a oeste de Teerão.
E já agora...
Ainda me recordo como foi a Invasão do Iraque (em inglês: Operation Iraqi Freedom) em março de 2003. E os meus Amigos, também se lembram qual o "motivo", como começou e no que acabou?
Jorge De Freitas Monteiro - Diferente. Ninguém quer nem invadir nem ocupar o Irão.
David Ribeiro - Estamos para ver, Jorge De Freitas Monteiro.
Luis Barata - Influência geográfica, economias dependentes de petróleo, terrorismo, despotismo, inseguranças várias, armas... De tudo um pouco representava uma grande ameaça.
David Ribeiro - Meus caríssimos Amigos, Jorge De Freitas Monteiro e Luis Barata... Ainda estamos em "suponhamos", mas o vice-presidente JD Vance insistiu ontem [domingo 22jun2025] que os EUA não estavam em guerra com o Irão ou a tentar derrubar os seus líderes. Mas Trump, neste mesmo dia à noite, levantou a possibilidade de uma missão em curso, perguntando no Truth Social: “Porque não haverá uma mudança de regime???”
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, o Trump avançou essa hipótese como alternativa, plano B, a um cenário em que o regime iraniano se recusaria a abdicar do enriquecimento do urânio e, entre linhas, aos mísseis. Não como primeiro objectivo. Evidentemente que sendo o regime o que é está longe de ser provável que aceite os termos do Trump (partilhados assumidamente ou não por europeus, Estados árabes e até pelos russos). Mas mesmo nessa perspectiva não creio numa invasão. O Irão é demasiado grande e populoso para isso. Há outros meios. Mas veremos, como disseste acima.
David Ribeiro - Muito bem, Jorge De Freitas Monteiro. Conheces-me suficientemente bem para saberes que "a minha guerra" é a PAZ.
Luis Barata - David Ribeiro conta com facções anti que existem há muito tempo mas muito contidas, percebe-se porquê. Maybe now is the time!
Reunião do Conselho de Segurança da ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se ao fim da tarde de ontem [domingo 22jun2025]. O pedido foi feito por Teerão e surge depois do ataque dos Estados Unidos às principais instalações nucleares iranianas. Três membros do Conselho, China, Rússia e Paquistão, apresentaram um projeto de resolução pedindo "um cessar-fogo imediato e incondicional" entre o Irão, Israel e os Estados Unidos. A resolução - que ainda não tem data marcada para ser votada - utiliza uma linguagem diplomática porque apela, além de um cessar-fogo, à "proteção dos civis, ao respeito pela legalidade internacional e ao regresso ao diálogo e à negociação". O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chamou a atenção dos 15 Estados-membros para o risco de se “cair em um poço de retaliação após retaliação” que pode ser evitado se a diplomacia prevalecer.
Luis Barata - Sobre as negociações, a sua retoma, nada. Já agora podiam ter aproveitado e conversavam um pouco sobre a Ucrânia.
Jose Luis Soares Moreira - Certo, e porque não também quer a Rússia quer a China pedem o mesmo na Guerra invasiva de Putin na Ucrânia, onde atualmente todos os dias são atingidos zonas habitadas incluindo mortes de civis?
David Ribeiro - Jose Luis Soares Moreira, o melhor é perguntar às embaixadas da Rússia e da China, mais o mais provável é o facto de não estarmos perante a mesma coisa.
Joaquim Pinto da Silva - David Ribeiro é mesmo um cartesiano... usa o método da dúvida em(quase) permanência, mas, por vezes foge-lhe a boca para a verdade, e dispara "o mais provável é não estarmos perante a mesma coisa". E não é que tem razão! Há duas agressões (sem discutir da sua "razoabilidade) mas uma é virar bombas e voltar e a outra é virar bombas, invadir e ficar: Tem razão!
Na tarde desta 2.ª feira [23jun2025]...
...ficamos a sabe que o Irão disparou mísseis contra Udeid, no Catar, onde se localiza a maior base dos Estados Unidos no Médio Oriente e onde se encontrarão 10 mil soldados norte-americanos, segundo a CNN Portugal.
O que se diz depois do Irão atacar a maior base dos EUA no Médio Oriente
Irão perto de suspender a cooperação com Agência Internacional de Energia Atómica.
Três membros da Marinha do Irão mortos em ataque de Israel.
Marques Mendes defende ser não questão explicações ao Irão sobre as Lajes.
Ministério da Defesa do Catar diz que só não intercetou um míssil iraniano.
Ministério dos Negócios Estrangeiros russo pede fim da escalada em relação ao Irão.
Catar afirma que resposta ao ataque iraniano é uma questão de "soberania".
Irão pronto para voltar a responder em caso de novas ações dos EUA.
Gouveia e Melo diz haver condições para negociar a paz no Médio Oriente.
Trump dá os parabéns a Israel e Irão "pela coragem e inteligência" para terminarem a "Guerra dos Doze Dias".
Ilidio Graça - Avisaram que iam atacar, lançaram 6 misseis em que 5 foram eliminados, e denominaram o ataque de "Dia da Vitória". Não houve feridos nem danos de importância.
Rui Lima - O Almirante estava certo.
Os Houthis do Iémen estão a intensificar os seus ataques a navios no Mar Vermelho, que dizem ser uma vingança contra Israel pela sua campanha militar em Gaza. Este movimento rebelde, também conhecido como Ansarallah (Apoiantes de Deus), é um dos lados da guerra civil iemenita que dura há quase uma década. Surgiu na década de 1990, quando o seu líder, Hussein al-Houthi, lançou a "Juventude Crente", um movimento de revivalismo religioso de uma subsecção secular do Islão xiita chamada Zaidismo. Atualmente e juntamente com o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, os Houthis são uma das três principais milícias apoiadas pelo Irão que lançaram ataques contra Israel nas últimas semanas. Teme-se que os ataques de agora transformem a guerra de Israel contra o Hamas num conflito regional mais vasto. Não é certo que os Houthis possam ter as capacidades do Hamas e do Hezbollah, mas os seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho podem infligir um tipo diferente de danos a Israel e aos seus aliados. A economia mundial tem sido alvo de uma série de dolorosas chamadas de atenção para a importância desta estreita faixa de mar, que vai do estreito de Bab-el-Mandeb, ao largo da costa do Iémen, até ao Canal do Suez, no norte do Egipto, através da qual circulam 12% do comércio mundial, incluindo 30% do tráfego mundial de contentores.
Ataques no Mar Vermelho de 19nov2023 a 11jan2024
Após repetidos avisos, as forças dos Estados Unidos e do Reino Unido cumpriram as ameaças de retaliação contra os rebeldes Houthis, devido aos seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Sob o manto da escuridão, lançaram na noite de sexta-feira [12jan2024] mísseis e bombas contra alvos no Iémen, a partir do ar e do mar. O Comando Central Militar dos EUA (CENTCOM) informou que na madrugada do último sábado [13jan2024] mísseis Tomahawk foram disparados do USS Carney da Marinha dos EUA contra um radar Houthi, na cidade portuária de Al-Hodeida, no oeste do Iémen.
Os rebeldes Hutis, do Iémen, dispararam no domingo [14jan2024] um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington. Pelo menos quatro navios-tanque de gás natural liquefeito (GNL), carregados no Catar e que se dirigiam para o Canal do Suez, ficaram retidos durante o fim de semana após os Estados Unidos e o Reino Unido terem lançado dezenas de ataques aéreos contra as forças Houthis. Perante estes acontecimentos o governo do Catar revelou que o país já planeia uma mudança nas rotas de carga de energia caso a situação no Mar Vermelho permaneça insegura. Os navios passarão a navegar pelo Cabo da Boa Esperança.
Adao Fernando Batista Bastos - E com tudo isso, o preço dos combustíveis vai aumentar...
Jorge Veiga - e Hutis, Hamas e todos os outros são filhos do mesmo pai e mãe...
No dia de ontem, segundo os mais credenciados orgãos de comunicação presentes na Faixa de Gaza e em Israel, mas também pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar, 13 israelitas (incluindo dupla nacionalidade), 10 tailandeses e um filipino foram libertados pelo Hamas. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou a libertação, pelo grupo islamita Hamas, de uma refém com nacionalidade portuguesa - Adina Moshe com 72 anos. Um grupo de 39 mulheres e crianças palestinianas presas em Israel desde antes da guerra, sairam da prisão de Ofer, em autocarros da Cruz Vermelha, ao fim do dia. Neste mesmo dia de ontem a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) informou que 137 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza. Já no dia de hoje [sábado 25nov2023] dezassete reféns do Hamas, sequestrados em Gaza, foram libertados, com o acompanhamento da Cruz Vermelha, tendo chegado já a Israel durante a madrugada.
Ana França no Expresso em 22nov2023
Um acordo que começou a ser montado logo depois do massacre de 7 de outubro acabou por resultar na já quase certa libertação de 50 mulheres e crianças levadas pelo Hamas para Gaza nesse dia. (...) As negociações foram difíceis e a opinião pública israelita teve um papel essencial neste desfecho, por nunca aliviar a pressão sobre o Governo de Netanyahu.
Entretanto...
Os primeiros-ministros da Bélgica e de Espanha criticaram Israel pelo sofrimento dos civis palestinianos durante as operações militares israelitas em Gaza. O espanhol Pedro Sanchez também apelou ao reconhecimento de um Estado palestiniano pela União Europeia, dizendo que o governo espanhol poderia fazê-lo por conta própria. Na sequência destes comentários, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, convocou os embaixadores destes dois países para uma dura reprimenda. “Condenamos as falsas alegações dos primeiros-ministros de Espanha e da Bélgica que apoiam o terrorismo”, disse Cohen. Já no início deste mês, Caroline Gennez, ministra belga da cooperação para o desenvolvimento e das principais cidades, disse que a Bélgica estava a considerar o reconhecimento do estado da Palestina.
Também já se ficou a saber que Telavive vai boicotar a reunião dos chefes da diplomacia dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países mediterrânicos e da Comissão Europeia que vão debater na segunda-feira [27nov2023] em Barcelona a situação no Médio Oriente, com a presença da Autoridade Palestiniana. Trata-se do oitavo Fórum Regional da União pelo Mediterrâneo (UpM).
O Egito acaba de informar ter recebido sinais positivos de todas as partes sobre uma possível extensão da trégua de quatro dias por mais um ou dois dias. Diaa Rashwan, chefe do Serviço de Informação do Estado (SIS) do Egito, disse num comunicado que o país estava a manter extensas conversações com todas as partes para chegar a um acordo sobre a extensão da trégua, o que “significa a libertação de mais detidos em Gaza e de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas”.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) afirma que uma das suas patrulhas foi atingida por tiros israelitas nas proximidades de Aytaroun, no sul do Líbano, embora não tenha havido vítimas. A UNIFIL condenou o ataque às suas forças de manutenção da paz, chamando-o de “profundamente preocupante”. “Lembramos veementemente às partes as suas obrigações de proteger as forças de manutenção da paz e evitar colocar em risco os homens e mulheres que trabalham para restaurar a estabilidade”, afirmou.
Artigo de opinião de Peter Bergen, analista de segurança nacional da CNN, vice-presidente da New America, professor na Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, e apresentador do podcast “In the Room With Peter Bergen”. Faz parte do conselho consultivo da James W. Foley Legacy Foundation, que defende reféns norte-americanos.
CNN às 12h03 de 26out2023
De acordo com as autoridades israelitas, há cerca de 150 reféns detidos em Gaza. Entretanto, 17 americanos estão desaparecidos e o Hamas pode estar a reter um número desconhecido deles, de acordo com a Casa Branca. (...) A abordagem com o menor risco provável para os reféns é uma libertação negociada. Poucos governos têm muita influência sobre o Hamas, mas o Catar tem, pois forneceu centenas de milhões de dólares a famílias pobres de Gaza nos últimos anos. Por exemplo, no mês passado, funcionários do Catar ajudaram a garantir a libertação de cinco prisioneiros americanos detidos pelo Irão, o que incluiu o descongelamento de 6 mil milhões de dólares de receitas do petróleo iraniano, que foram enviados para um banco do Catar para serem utilizados para fins humanitários no Irão. Os funcionários oficiais do Catar já estão a comunicar com o Hamas sobre o acordo que poderá ser feito para libertar os reféns que têm em seu poder. Se houver uma troca de prisioneiros, o Hamas já fez um acordo difícil no passado, trocando o soldado israelita Gilad Shalit em 2011 por mais de mil prisioneiros palestinianos detidos por Israel. (...) Quando o Daesh raptou jornalistas e trabalhadores humanitários americanos a partir de 2012, os EUA lançaram uma operação de resgate em 2014 com base em indicações de que estavam detidos num determinado local na Síria, mas os reféns já tinham sido transferidos quando a operação foi realizada. Posteriormente, o Daesh assassinou os americanos. Os resgates também podem ser perigosos para os reféns, mesmo quando são usadas as forças de operações especiais mais competentes. Em 2010, os talibãs raptaram a trabalhadora humanitária britânica Linda Norgrove e a equipa SEAL Team Six da Marinha dos EUA lançou uma operação de resgate. Investigações posteriores revelaram que Norgrove foi morta por uma granada de fragmentação lançada por um membro da equipa SEAL durante a operação. Os sequestradores também podem matar o prisioneiro durante as operações de resgate. Em 2014, durante uma operação de resgate da equipa SEAL Team Six no Iémen, o jornalista americano Luke Somers foi morto pelos seus captores da Al Qaeda. (...) Em suma, uma libertação negociada dos reféns, mediada talvez pelo Catar, é a abordagem de menor risco para os libertar. Se o Hamas pudesse libertar as crianças e os idosos reféns que o grupo parece estar a manter, isso seria um bom começo. A promessa desta abordagem foi demonstrada na sexta-feira [20out2023] quando, em resultado das negociações entre o Hamas e o Qatar, o Hamas libertou dois cidadãos americanos, uma mãe e a sua filha.
Hamas descarta nacionalidades específicas para libertar reféns
O movimento islamita palestiniano Hamas afirmou ontem [sexta-feira 27out2023] que não fará distinção entre reféns israelitas ou de outras nacionalidades em possíveis libertações futuras, embora, após reuniões nas últimas horas em Moscovo, admita alguma deferência com os “amigos russos”. “Para nós, todos os reféns são israelitas”, afirmou um porta-voz do gabinete político do Hamas, Musa Abu Marzuk, em entrevista à agência russa Sputnik, na qual destacou que “a maioria” das pessoas raptadas nos ataques de 07 de outubro têm “alguma outra nacionalidade” além da de Israel. Abu Marzuk reconheceu que muitos dos países que têm cidadãos sob cativeiro apresentaram algum tipo de pedido, incluindo “amigos russos”. Face à exigência de Moscovo de libertação dos reféns, o porta-voz do Hamas prometeu que o grupo tratará o pedido russo “de uma forma mais positiva e com maior atenção do que outros”, tendo em conta “a natureza das relações bilaterais”.
Francisco Bismarck - Esse porta-voz que caia em maos israelitas...
Tentativas para a libertação de reféns do Hamas
Os EUA dizem estar em "conversações ativas" com Israel sobre uma pausa humanitária para permitir a libertação de reféns do Hamas em Gaza. "Se isso requer uma pausa temporária, então apoiamos totalmente. Apoiamos qualquer esforço que possa ser feito para levá-los para casa em segurança e para as suas famílias".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, numa reunião na sexta-feira [27out2023] em Nova Iorque, expressou ao ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, "a importância da contribuição iraniana para a libertação incondicional e imediata" dos reféns do Hamas. Na quinta-feira [26out2023] o próprio Abdolahian ofereceu explicitamente a mediação do seu país para conseguir a libertação desses reféns “civis”. De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete de António Guterres, Abdolahian disse que o Hamas – um movimento com o qual o seu país mantém estreitas relações – exigiria em troca a libertação de cerca de seis mil prisioneiros palestinianos atualmente em prisões israelitas.
As famílias dos reféns do grupo islamita Hamas detidos na Faixa de Gaza, na sua maioria israelitas, manifestaram-se ontem [27out2023] preocupadas e exigiram explicações ao governo de Telavive após os intensos bombardeamentos do exército contra este território palestiniano. A alegação dos militares de que têm como alvo a infra-estrutura dos túneis gerou medo entre as famílias de que os líderes militares estejam a ser arrogantes com as vidas dos cativos, que se acredita estarem detidos dentro dos túneis. Segundo o exército israelita 229 pessoas estão mantidas reféns depois de terem sido tomadas pelas forcas do Hamas na Faixa de Gaza.
O grupo islamita Hamas está a tentar localizar oito reféns com dupla nacionalidade, russa e israelita, para os libertar, disse hoje [sábado 28out2023] um dos seus altos funcionários, Moussa Abou Marzouk, que se encontra em visita a Moscovo. "Estamos agora à procura das pessoas que foram identificadas pelo lado russo. É difícil, mas estamos à procura. E assim que os encontrarmos, iremos libertá-los", declarou Moussa Abou Marzouk, citado pela agência de notícias do estado russo Ria Novosti.
O porta-voz das Brigadas al-Qassam do Hamas, Abu Obaida, disse que os ataques aéreos e bombardeamentos israelitas mataram 50 prisioneiros. Abu Obaida disse que o “preço” do retorno de todos os cativos é a libertação de todos os palestinos detidos nas prisões israelitas e “se o inimigo quiser resolver esta questão, estamos prontos”.
Elijah Magnier, analista militar e político, diz que o governo israelita está “totalmente consciente” de que os reféns em Gaza não podem ser libertados através da força militar e “Israel nunca conseguiu libertar ninguém em cativeiro através de ação militar”.
O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, diz que o grupo está pronto para uma troca “imediata” de prisioneiros com Israel. “Estamos prontos para realizar um acordo imediato de troca de prisioneiros que inclua a libertação de todos os prisioneiros palestinianos das prisões israelitas em troca de todos os prisioneiros detidos pela resistência palestiniana”, disse Sinwar em comunicado. O Catar tem conduzido diplomacia nos bastidores há mais de três semanas, conversando com autoridades do Hamas e com Israel para promover a paz e garantir a libertação de reféns. Existem 19 prisões em Israel e uma na Cisjordânia ocupada que detêm milhares de prisioneiros palestinos.
Muito se tem falado da corrupção que envolve membros do Parlamento Europeu, e bem, pois há que combater este flagelo da corrupção, seja na União Europeia ou noutro lugar qualquer. Mas estranho que pouco se tenha falado do corruptor, o Catar... ou será que agora, quando está prestes a acabar o Mundial de Futebol, se vai voltar ao assunto?
Joaquim Figueiredo - Blatter, Platini... os principais rostos
Júlio Gouveia - Como se por cá, neste país maravilhoso a conversa não seja a mesma...somos um país de corruptos
David Ribeiro - Não, Júlio Gouveia, não somos um país de corruptos, mas sim um país onde há corruptos.
Júlio Gouveia - David Ribeiro sim , mas são tantos que quase se confundem com os outros . Porque paises onde há corruptos são todos no mundo
David Ribeiro - Pois eu, meu caro Júlio Gouveia, nos quatro anos que fui deputado municipal no Porto, por duas vezes fui "sondado" para eventuais atos de corrupção, mas o meu "franzir de sobreolho" foi suficiente para tudo ficar por uma curta conversa. Mas no meu mais de meio século de atividade professional muitas vezes fui sondado, sempre sem sucesso para os corruptores, para coisas menos corretas para com as empresas para quem trabalhei. Esquecemo-nos muitas vezes que para haver corrompidos é necessário haver corruptores.
Júlio Gouveia - David Ribeiro só me está a dar razão. Houve muitos que o tentaram corromper e só não houve corrupção porque e muito bem o Daviid Ribeiro não se deixou corromper. Mas sabe tão bem como eu que o seu caso é a minoria. Normalmente os corruptores conseguem corromper quase todos que querem. E infelizmente no nosso pais há muitos corruptores e muitos que se deixam corromper.
José Manuel Nero - Combater a corrupção? Isso é possível com a classe politica que existe? Os casos que vem a público quer em Portugal quer na UE, são apenas escaços exemplos com origem em divergências entre corruptores ou seja denuncias de alguém que não foi suficientemente "remunerado".
David Ribeiro - Não se pode generalizar, José Manuel Nero... mas que a corrupção anda muito pela área política, lá isso é verdade.
José Manuel Nero - David Ribeiro no nosso País, o que temos assistido ultimamente é que a corrupção parece ser uma prática normalizada e pior de tudo, aceite pela população.
David Ribeiro - É verdade o que diz, José Manuel Nero. Não podemos esquecer que a "cunha" está enraizada na sociedade e dificilmente os portugueses a consideram corrupção.
Ana França e Manuela Goucha Soares / Expresso 15dez2022
A ex-vice-presidente do Parlamento Europeu estava a negociar a mudança de grupo parlamentar. A informação circula no Parlamento Europeu e já foi mencionada pelo jornal digital “Politico”. O seu companheiro, Francesco Giorgi, já confessou perante a justiça: “Fiz tudo por dinheiro de que não precisava. Mas agora libertem a minha companheira”. Foi com estas palavras que o italiano Francesco Giorgi —companheiro e pai da filha da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu (PE) Eva Kaili — confirmou à Justiça o seu envolvimento no escândalo de corrupção que envolve eurodeputados e funcionários do Parlamento Europeu, escreve o jornal romano “La Reppublica”. O parceiro de Kaili é um dos quatro detidos nesta investigação de corrupção. Reconhece ter agido ilegalmente e pediu desculpas pelo seu comportamento. O escândalo do alegado esquema de subornos no PE continua a provocar ondas de choque em Bruxelas e Estrasburgo, e todos os dias surgem novas notícias.
DO ESTÁGIO EM 2009 ÀS MALAS DE DINHEIRO EM 2022
Giorgi é um conhecido associado de outro dos nomes centrais desta investigação, Antonio Panzeri, antigo eurodeputado do grupo de centro-esquerda Socialistas e Democratas (S&D). Foi detido, tal como a sua mulher e filha, que estariam conscientes dos negócios de natureza duvidosa que os procuradores belgas dizem que Panzeri manteve com Marrocos e Catar. Panzeri é presidente da organização não-governamental Fight Impunity, que funcionará como fachada de toda a alegada trama. Pelo menos é esta uma das linhas de investigação que estão a ser seguidas pelas autoridades A ligação do companheiro de Kaili a Panzeri é antiga. Segundo o depoimento do assistente parlamentar Giorgi, o primeiro encontro dele com Panzeri foi em 2009, antes de Giorgi ir trabalhar para Bruxelas. O jovem italiano tinha 22 anos quando conheceu Panzeri numa conferência e lhe pediu para fazer um estágio no PE. Panzeri aceitou e, ao longo dos anos, tornou-se “mentor de Giorgi, figura de referência para o jovem entusiasta da Europa que dava os seus primeiros passos nas salas do PE. [Giorgi] trabalhava como seu assistente e foi sendo apresentado aos círculos políticos”, escreve “La Reppublica”. Nas eleições europeias de 2019 Panzeri não foi reeleito, mas Giorgi “continuou a apoiá-lo”, passando "a cuidar do dinheiro” da organização. Uma disponibilidade dada por gratidão a quem o fez trabalhar na política, explicou o jovem, mas também por dinheiro. Dinheiro de que ele próprio confessou não precisar. O italiano recebia cerca de 2500 euros por mês como assistente parlamentar.
KAILI ESTAVA A APROXIMAR-SE DOS CONSERVADORES?
Os rumores são anteriores ao escândalo. Kaili era vista como cada vez mais próxima dos conservadores gregos e europeus. Nos corredores do Parlamento Europeu, eurodeputados e funcionários comentam que a ex-vice-presidente estava a aproximar-se da direita. A maioria dos eurodeputados entende que é preciso respeitar o tempo da investigação, dada a gravidade do que está em causa. Pouco depois da sua dertenção, sexta-feira passada, o líder do PASOK e eurodeputado Nikos Androulakis expulsou Kaili do partido. Acusa-a de agir como “cavalo de Tróia” para o partido conservador Nova Democracia, que governa atualmente a Grécia. Foi também Androulakis que disse que Kaili estaria a preparar-se para concorrer às próximas eleições na Grécia pela Nova Democracia. O porta-voz do Governo helénico, Giannis Oikonomou, rejeitou essas alegações, escreve o “Politico”. “Kaili mantém relações muito boas e conseguiu ganhar a estima do partido Nova Democracia, até de Kyriakos Mitsotakis”, escreveu o jornal pró-governo grego “Proto Thema” num perfil sobre ela após a vitória eleitoral. “O primeiro-ministro lutou pela sua eleição como vice-presidente.”
DINHEIRO APREENDIDO SERIA PARA PANZERI E GIORGI
Segundo o testemunho do marido de Kaili, o dinheiro apreendido na investigação era “destinado a ele e a Panzeri”. Georgi insiste em dizer que a mulher não estava envolvida no esquema: “Farei o possível para que a minha companheira fique livre e possa cuidar da nossa filha de 22 meses”. O advogado da eurodeputada grega, Michalis Dimitrakopoulos, disse à comunicação social grega que “Giorgi é o único que pode fornecer respostas sobre a existência [de dinheiro] na casa do casal, Eva Kaili não sabia de nada”. A polícia belga encontrou 150 mil euros na casa de ambos e 600 mil numa mala transportada pelo pai de Kaili. Já a polícia de Milão encontrou mais 20 mil euros na casa de Giorgi em Abbiategrasso.
Jose Pinto Pais - Os sacos de
eram do primo
Oh pá!... A corrupção está em todo o lado... alegadamente, tudo alegadamente.
Hélio Carvalho / NotíciasAoMinuto 12dez2022 às 10h20
Com o Mundial de Futebol no Qatar perto do fim, as autoridades belgas e italianas apanharam de surpresa a União Europeia e detiveram uma vice-presidente do Parlamento Europeu (PE), por suspeitas de corrupção envolvendo o regime que tem acolhido a competição debaixo de muitas críticas. Eva Kaili foi detida juntamente com outras seis pessoas, todas ligadas a um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro pelo Qatar, numa tentativa de lóbi do regime para melhorar a imagem do país junto das autoridades europeias. Vários especialistas e órgãos de comunicação social têm vincado a natureza inédita do escândalo. O diretor da Transparência Internacional disse à France24 que este é "o caso mais flagrante de alegada corrupção que o Parlamento Europeu viu em muitos anos".
Mas, afinal, o que está em causa? E quem é Eva Kaili?
Na passada sexta-feira [9dez2022], começaram a surgir as primeiras notícias sobre as várias buscas domiciliárias e detenções feitas em Bruxelas e em Itália contra autoridades da União Europeia, avançados por meios de comunicação belgas, nomeadamente pelo jornal Le Soir e pela revista Knack. Na base das detenções e das buscas está uma investigação a um alegado caso de corrupção, organização criminosa e branqueamento de capitais pela justiça belga. As autoridades suspeitam que o Qatar pagou quantias avultadas a pessoas em posições políticas relevantes, de modo a influenciar decisões na União Europeia. No total, foram detidas seis pessoas. Além de Eva Kaili, foi detido também o seu companheiro, Francesco Giorgi, que é colaborador ligado ao Partido Socialista Europeu (PSE), grupo ao qual Eve Kaili pertence. Giorgi é também fundador da organização não-governamental Fight Impunity, que promove a "responsabilização como um pilar central da arquitetura da justiça internacional", segundo o site da organização. O presidente da Fight Impunity, Pier Antonio Panzeri, também do PSE, foi detido durante a manhã. Ao final do dia, a mulher e a filha foram também detidas pela polícia italiana. Segundo um mandado de captura citado pelo POLITICO, Panzeri foi acusado de "intervir politicamente com membros do Parlamento Europeu para o benefício do Qatar e de Marrocos". Depois foi a vez de Niccolò Figà-Talamanca, que foi detido durante a noite. Figà-Talamanca é o diretor de outra ONG, a No Peace Without Justice, que se foca em promover direitos humanos e democracia no Médio Oriente e Norte de África. A ONG tem a mesma morada que a Fight Impunity, apesar de estar oficialmente sediada em Nova Iorque e Roma. Vários membros da direção da No Peace Without Justice, incluindo o antigo primeiro-ministro francês Bernard Cazeneuve e o antigo comissário europeu para as migrações Dimitris Avramopoulos demitiram-se na sequência da detenção. No âmbito da investigação foi ainda detido Luca Visentini, que em novembro foi nomeado secretário-geral da Confederação Sindical Internacional. No domingo [11dez2022], quatro dos detidos foram formalmente acusados e colocados em prisão preventiva (incluindo Eva Kaili).
A prova de amor ao Qatar que deixou um sabor amargo na UE
A 21 de novembro, Eva Kaili subiu ao pódio do Parlamento Europeu para falar sobre os direitos laborais no Qatar. Enquanto o país estava a ser criticado por todo o mundo pela forma como tratou os trabalhadores durante as obras para o Mundial - nas quais, segundo uma investigação do The Guardian, terão morrido cerca de 6.500 trabalhadores - e pelas paupérrimas condições em que habitam os migrantes, além da opressão de pessoas LGBTQ+, Kaili deu um discurso que surpreendeu muitos. "O Qatar é a prova de como a diplomacia do desporto pode conseguir uma transformação histórica de um país com reformas que inspiram o mundo árabe. Eu própria digo que o Qatar é líder nos direitos laborais", afirmou a política grega. Kaili acrescentou ainda que "apesar dos desafios, que levam até as empresas europeias a negar-se a aplicar essas leis, eles [o Qatar] estão comprometidos com uma visão por opção e estão abertos ao mundo". As palavras de uma das 14 vice-presidentes do Parlamento Europeu deixou muitos chocados. Se é verdade que muitos políticos europeus desvalorizaram as violações de direitos humanos do Qatar em prol do Mundial de Futebol (nomeadamente Marcelo Rebelo de Sousa e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha), poucos tomaram uma atitude tão congratulatória sobre o regime.
De estrela de TV, a vice-presidente, a demitida de todas as funções
Eva Kaili, de 44 anos, começou a sua carreira como uma glamorosa apresentadora de televisão na Grécia, tornando-se numa das figuras mais reconhecidas do país. Kaili foi eleita pela primeira vez em 2007 para o parlamento grego pelo PASOK, o partido social-democrata de esquerda centrista do país, e está desde 2014 no Parlamento Europeu. Em janeiro, foi eleita vice-presidente. A política grega é uma das representantes da União Europeia no Médio Oriente, e tem sido nessa categoria que tem elogiado muito o Qatar como um "pioneiro dos direitos humanos" na região. Enquanto o resto do Parlamento Europeu condenou as violações do país aos direitos humanos dos trabalhadores e de minorias, Kaili continuou a promover a imagem do regime que, este ano, acolhe o Mundial de Futebol. E, depois de Ursula von der Leyen e das principais autoridades europeias terem recusado convites para ir ao Qatar assistir às cerimónias do Mundial, Kaili foi de livre vontade, apresentando-se como uma embaixadora europeia. A investigação e a detenção acabaram por manchar a reputação de Eva Kaili. Logo após o caso surgir, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, destituiu a sua vice-presidente de todas as suas funções, incluindo a representação no Médio Oriente. O PSE suspendeu-a como eurodeputado e, na Grécia, o PASOK não esperou pelo final de sexta-feira [9dez2022] para suspendê-la também do partido. Segundo contou uma fonte da justiça belga à France-Presse, Eva Kaili foi detida com um "saco de ingressos" na noite de sexta-feira. Muitos eurodeputados estão, agora, a pedir que seja revogada a imunidade parlamentar de Eva Kaili para esta ser julgada pela justiça. Uma fonte da justiça belga disse à France-Presse que a imunidade parlamentar nem se aplica já que a vice-presidente foi detida "em flagrante delito".
José Carlos Duarte / Observador 12dez2022 às 16h18
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, disse, esta segunda-feira, que a instituição que chefia está “sob ataque”, assim como “a democracia europeia” e as “sociedade democráticas abertas”. Um juiz belga ordenou a detenção da vice-presidente Eva Kaili, deputada da bancada dos Socialistas Europeus (S&D), juntamente com outras três pessoas – incluindo o seu companheiro, o italiano Francesco Giorgi – pela suspeita de participação em organização criminosa, branqueamento de capital e corrupção. Em causa, estaria um lóbi ilegal do Qatar para influenciar decisões políticas do Parlamento Europeu. Em reação à detenção da vice-presidente da instituição comunitária, Eva Kalli, Roberta Metsola indicou, “sem exagero”, que “estes foram os dias mais longos” da sua carreira. “Devo escolher as minhas palavras cuidadosamente para não prejudicar as investigações e manter a presunção da inocência”, afirmou. Sentindo “fúria, raiva e dor” e estando “muito desapontada” pelo que aconteceu, Roberta Metsola referiu, no plenário do Parlamento Europeu, que existem “inimigos da democracia” a quem “a existência” do Parlamento Europeu incomoda. “Estes atores malignos instrumentalizaram indivíduos e membros para os seus planos malévolos”, denunciou a presidente, acrescentando, no entanto, que os seus “planos falharam”. A responsável comunitária sublinhou que o Parlamento está a trabalhar com as autoridades, para “garantir que todos os passos legais foram respeitados” e para responsabilizar a alegada “rede criminosa”. A detenção de Eva Kalli não foi, no entanto, o “fim da estrada”. “Vamos continuar a apoiar as investigações em conjunto com as instituições da UE.” Para além disso, Roberta Metsola pediu para que ninguém obtenha qualquer aproveitamento político do caso: “Não existem norte, sul, nem esquerda, nem direita”. “É uma ameaça para todos.” Este será um “teste aos valores” da União Europeia, que será “superado”. “Não haverá impunidade”, declarou Roberta Metsola, que se manifesta “orgulhosa” do papel das autoridades. A presidente também assegurou que “nada será varrido para debaixo do tapete”. “Não haverá mais business as usual.” Assim sendo, Roberta Metsola anunciou que será levado a cabo uma investigação interna para entender melhor as ligações entre países terceiros, as Organizações Não Governamentais e a União Europeia, aumentando-se a “transparência”. No entanto, a responsável comunitária diz que vai haver sempre quem considere que um “saco de dinheiro vale a pena o risco”: “O que é essencial é que estas pessoas entendam que serão apanhadas”. No final do discurso, Roberta Metsola salientou — tendo como destinatários os “atores malignos” — que a Europa “não está à venda”.
Estou solidário com esta posição das Câmaras do Porto e Lisboa... e por aqui e também no Facebook, ninguém verá qualquer comentário meu, seja para dizer bem ou dizer mal.
O ministro das Relações Exteriores do Catar reiterou a posição de seu país sobre como lidar com a situação no Afeganistão, dizendo que Doha continuará a trabalhar para aumentar os esforços humanitários e económicos no país devastado pela guerra. Numa conferência de imprensa conjunta com seu homólogo turco na capital do Catar, Doha, na passada segunda-feira [06dez2021], o xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani disse que o Catar trabalhará com autoridades aliadas da Turquia e dos Talibã para garantir que o aeroporto internacional de Cabul, o local de cenas caóticas após os primeiros dias do novo poder afegão, continue a funcionar. Catar e Turquia têm um relacionamento forte e estratégico a nível político, económico e militar.
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