...o que compensa é ser muleta do PSD
Os meus Amigos militantes ou simpatizantes do CDS vão-me desculpar, mas os "bitaites" de Nuno Melo só descredibilizam um dos partidos fundadores da democracia no pós-25 de Abril. Ainda por cima Melo faz declarações que depois vem dizer serem estas unicamente o que pensa e não a opinião que o seu ministério tem sobre o assunto em apreço. Está visto que não tem estaleca para ser ministro.
Júlio Gouveia - Bem verdade.
Rogerio Parada Figueiredo - Agradeçam ao PSD o oxigénio que os tirou do sufoco, de outra forma estavam submersos, graças ao Chicão! Quem o ouviu ontem falar, por momentos, parecia que era o representante de um partido com 79 deputados, eleitos!
A proposta do PS foi aprovada com os votos contra do PSD e do CDS-PP, a abstenção do Chega e o voto favorável dos restantes partidos. Antes desta aprovação, a esquerda e o Chega inviabilizaram a proposta de PSD/CDS para baixar este imposto. "A proposta do PS para a descida do IRS passou e é mais justa que a do Governo. A AD beneficiava quem ganha mais", disse Pedro Nuno Santos.
Rafael Campos Pereira - Não! A democracia não deveria funcionar assim, com maiorias negativas no Parlamento entre o PS e a, em outras ocasiões, designada extrema-direita.
David Ribeiro - Rafael Campos Pereira e se os partidos do Governo antes de apresentarem no Parlamento propostas com elevada probabilidade de serem chumbadas, não deveriam negociar com os partidos da oposição eventuais alterações e assim garantirem aprovações?... É que em democracia uma maioria de votos dos deputados é que manda.
Rafael Campos Pereira - David Ribeiro em democracia os deputados suportam soluções de governo. Mas governa quem está no poder. E não faz sentido que quem esteve no poder 8 anos e nada fez, venha agora tentar fazer à pressa com a cumplicidade dos que sempre diabolizou.
David Ribeiro - Caríssimo Rafael Campos Pereira... quem está no poder governa e o Parlamento aprova ou não resoluções/decretos/Leis.
Rafael Campos Pereira - David Ribeiro quem está na oposição opõe-se ou ajuda a construir. Nunca se substitui ao governo. E muito menos o deveria fazer em articulação com a suposta ou verdadeira extrema-direita. Sou amigo do Pedro Nuno Santos e desejo conter as palavras. Mas esta situação é intolerável. Particularmente vindo de quem teve enorme dignidade no dia das eleições.
Jaime Ribeiro - Rafael Campos Pereira Essa coisa de maiorias negativas e positivas são conversa da treta, porque o Parlamento não é uma aula de álgebra. O que a Constituição não devia permitir é a formação de governos sem apoio maioritário, no Parlamento.
Rafael Campos Pereira - Jaime Ribeiro treta é o seu comentário.
Jaime Ribeiro - Rafael Campos Pereira É natural, porque havia de ser diferente?... O PSD devia estar calado e a refletir sobre as suas atitudes políticas, porque em política, dizer Não é Não é conversa da treta, para agradar aos Indhuviduals do burgo. Na política, como na vida, as infantilidades pagam- se caras !
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Jaime Ribeiro exacto e como tal oposição pagará caro não respeitar vontade popular.
Liliana Valente, Coordenadora de Política do Expresso - 5jun2024
As propostas finais (e não as originais) da AD e do PS divergem sobretudo no 6º, 7º e 8º escalões. Contudo, todos os contribuintes contarão com redução de IRS, uma vez que beneficiam sempre da redução dos escalões anteriores. Para o social-democrata, contudo, a intenção da AD era a de baixar o imposto dos baixos rendimentos, mas também a “classe média” e tal foi impedido. Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, tentou travar essa narrativa dizendo que não é verdade que a proposta que foi aprovada não baixa o imposto para a classe média, uma vez que a proposta do PS baixa para todos até ao sétimo escalão de IRS e que a diferença para a AD é de “proporcionalidade da descida” defendendo o PS que não deve "beneficiar mais” quem mais ganha.
Jorge Ferreira Marvão - A atitude do PS mostra desorientação interna. PNS ao chumbar, sistematicamente, as propostas do governo, colando-se ao Chega, está a prejudicar a classe média. Estratégia errada. Montenegro, em pouco mais de dois meses, já tomou medidas e resolveu problemas que o governo socialista não resolveu em oito anos. Os portugueses, que votam, estão pouco ou nada preocupados em saber se a descida dos impostos foi por iniciativa do PS/Chega/Esquerdas. Os professores viram este governo satisfazer as suas reivindicações; os oficiais de justiça, idem, na saúde, os doentes vão ser chamados para consultas e cirurgias, a começar pelos doentes oncológicos, os primeiros a ser chamados (depois de mais de dois anos de espera ou mais) que vão ser operados aos dias de semana à noite e aos fins de semana. Sei do que falo. Será que a demagogia socialista consegue resistir?
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Prontos para eleições? Irresponsáveis a funcionar... democraticamente mas Irresponsáveis ....principalmente no mundo quase pré guerra actual ,mas como felizmente continuamoa a ser uma ilha... cada vez mais duas faces de uma mesma moeda... a diferença é que agora não é necessariamente PS a usar Chega e sim contrário.... jogo muito perigoso. Agora novo Chega para PS é a interrupção da gravidez e direitos das mulheres, temas quetêmtudo a ver com UE.... sempre a jogar pronogafricamente com medo.
Potenciais escolhas da AD para as pastas governamentais do próximo executivo, segundo Margarida Davim, comentadora da CNN Portugal.
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Hugo Soares (melhor escolha); Leitão Amaro
Ministro da Saúde: Miguel Guimarães (melhor escolha); Ana Paula Martins
Ministro da Administração Interna: António Rodrigues; Hugo Costeira; Nuno Magalhães (melhor escolha)
Ministro da Justiça: Teresa Morais (mais provável); Raquel Brízida Castro
Ministro do Trabalho e Segurança Social: Clara Marques Mendes; Luís Pedro Mota Soares
Ministro da Economia: Inês Domingos (melhor escolha); Leitão Amaro; Pedro Duarte
Ministro das Finanças: Joaquim Miranda Sarmento (melhor escolha); Óscar Afonso
Ministro da Agricultura: Eduardo Oliveira Sousa; Margarida Oliveira (melhor escolha)
Ministro da Educação: Homem de Cristo; Nuno Crato (melhor escolha)
Ministro da Defesa: Matos Correia ; Ana Miguel dos Santos; Nuno Melo (mais provável)
Ministro dos Negócios Estrangeiros: José Pedro Aguiar-Branco; Paulo Rangel (mais provável)
Ministro das Infraestruturas: Miguel Pinto Luz; Ricardo Rio (mais provável); Rita Alarcão Júdice
Ministro do Ambiente: José Eduardo Martins (mais provável); Pedro Duarte
O conselheiro de Estado Luís Marques Mendes e grande apoiante de Luís Montenegro declarou, no seu comentário dominical na SIC, que a Iniciativa Liberal poderá conseguir dois ministros se fizer parte de um acordo de Governo com o Partido Social Democrata. “Está em aberto. Pode ser um governo do PSD e CDS, mas também pode ser um governo do PSD, CDS e da IL. Só se vai resolver na próxima semana”, declarou Marques Mendes.
Olha quem ele é...
Mario Pinheiro - É bom que se revelem.
Luis Miguel Moreira - É o Xicao a mandar avançar a cavalaria! Quer regressar de moço de estrebaria a jockey
Nem para todos o "não é não"
Gonçalo G. Moura - Alguém quer dar bom senso ao Montenegro.
Frederico Nunes da Silva - Terra chama PSD. Muito bem.
David Ribeiro - Segundo noticia o Expresso o documento - Portugal em Primeiro - é também assinado por Paulo Ramalheira Teixeira, ex-presidente da Câmara de Castelo de Paiva (e que liderava a autarquia aquando da queda da Ponte de Entre-os-Rios), o médico Manuel Pinto Coelho, os economistas João Saracho de Almeida e Susana Faria, e Paulo Jorge Teixeira, presidente da Cooperativa do Povo Portuense. Pede-se “uma solução governativa à direita, sem medos e muito menos condicionada por aquilo que deseja a extrema-esquerda”, de forma a evitar “Governos sem estabilidade e de curto prazo, que em nada servirão os interesses do país”.
Jose Pinto Pais - Qualquer badameco manda bitaites para ser noticia
Jose Luis Soares Moreira - Se um milhão de portugueses votaram Chega é com respeito que se deve ouvir as suas vozes, no direito que lhes cabe também governando ao lado da AD.
David Ribeiro - Jose Luis Soares Moreira, as eleições foram para a Assembleia da República e o Chega tem todo o direito e até o dever de no Parlamento defender tudo o que o tal milhão de votos lhe conferiu. Mas querer "entrar" no Governo é outra coisa.
Altino Duarte - Não se sabe que "entendimento" pretendem esses sete militantes. Se forem só sete e todos do género dos mencionados... bem que está Montenegro. O pior é se na retaguarda estiverem muitos mais e com mais "peso" que estes...!
Rui Albano - Olhai para a Argentina ceguinhos
Júlio Gouveia - Rui Albano eu olho é para o povo e o povo é quem mais ordena . Agora essa democracia de que o povo e que sabe quando vota pelos nossos maa e hipócrita quando nao vota nos nossos..... Que raio de democracia....O PCP com 4 deputados julga-se o dono do mundo ( ignorando o voto popular) e vai apresentar um voto de rejeição. Rejeição de que???? Do voto popular?
João Rodrigues - E muito simples tornem se militantes do chega já agora enquanto foram governantes todos vimos a qualidade do trabalho deles
Não quero meter foice em seara alheia, mas dando uma voltinha pelas redes sociais vejo muita e boa gente da área política da coligação madeirense PSD-CDS altamente crítica deste "casamento".
Jorge Oliveira E Sousa - Seria bem melhor com a IL. Até porque depois no continente poderia haver coligação para as europeias e depois das autárquicas com PSD, CDS e IL abafando o Chega. Acredito que um CDS ressuscitado volta a ter no seu seio os militantes que fugiram para o partido de um homem só.
Paulo Neves - Então, onde está a autonomia? E leituras nacionais? Se assim for porque não perguntar:por onde anda A? Ele foi o culpado do resultado do PS na Madeira quando chamou Paulo Cafofo para o governo. Em 2019, Cafofo, que não era do PS, conseguiu o melhor resultado de sempre da oposição. Agora, lá voltaram eles à normalidade. Não é estranho que um partido ganhe eleições consecutivas há 50 anos?!!!! Se querem leituras nacionais é preciso falar disto tudo
David Ribeiro - O que eu já me ri com esta notícia.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - É, queriam fidelidade eterna a esquerda?o importante é governar como nos ensinou Costa.
Capas dos jornais de hoje
O que se ouve por aí
ANA está disponível para construção do Montijo já e melhorar Portela de forma mais modesta. Alcochete logo se vê.
Líder do CDS considera que Primeiro-ministro destruiu “a sua credibilidade e a do ministro em direto perante um país inteiro“.
Costa fica com gestão política do aeroporto e dá tempo a Montenegro para negociar.
Desautorização de Costa está longe de ser a primeira polémica de mandato marcado por tensões com TAP e Ryanair e até colegas de Governo.
No terramoto político de ontem em Portugal, Pedro Nuno Santos marcou-se como seguro. Só uma visão muito ingénua da política pode admitir que o processo de decisão sobre a construção de um novo aeroporto (ou de dois, no caso em concreto), já amplamente debatida com autarquias, com a ANA e outras entidades, anunciada pelo próprio ministro em "prime time" televisivo, possa ter sido omitido a António Costa e a outros membros do Governo. É muito difícil acreditar no acto de contrição do ministro das Infraestruturas quando tudo soa a tacticismo e sobrevivência. O desconforto é evidente. (Miguel Guedes no JN)
Da noite para o dia, passamos de ter tudo para voltar a ter tudo na mesma. (...) Se o país já tem problemas suficientes para perder tempo com a realpolitik, guerrilhas pelo poder e calculismos, menos tempo tem ainda para estas trapalhadas que fariam qualquer um corar de vergonha. (Manuel Molinos no JN)
Ninguém terá dúvidas das ambições políticas de Pedro Nuno Santos no Partido Socialista, mas António Costa é “puta velha” (pardon my french) e não esquece alguns episódios recentes. Nos congressos dos PS não faltam também histórias que evidenciam um certo mal-estar entre ambos. Em 2018, quando Pedro Nuno Santos apresentou uma moção própria na reunião magna do partido, Costa sentiu necessidade de deixar um aviso aos potenciais sucessores: “Não meti os papéis para a reforma”. Postura diferente teve no último congresso, em agosto do ano passado, onde o tema da sucessão marcava as conversas de bastidores. Pedro Nuno Santos chegou atrasado e não falou – algo que foi interpretado como um novo sinal de desconforto. Já na última campanha eleitoral, no seu discurso em Aveiro, Pedro Nuno Santos não fez qualquer referência ao secretário-geral do PS.
Pois!...
O CDS teve no passado domingo o pior resultado da sua história e não conseguiu eleger nenhum deputado para a Assembleia da República. Uma coroa de flores foi entregue frente à sede do partido e históricos democratas cristãos falam do período mais negro da história do partido. Na sequência dos resultados, o presidente do CDS e cabeça de lista por Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos, assumiu "todas as responsabilidades" pelo resultado e anunciou ter apresentado a sua demissão à direção do partido.
Raul Almeida - O CDS sofreu um verdadeiro desastre eleitoral. Este desastre teve um rosto e muitos responsáveis. Desde o malfadado "irrevogável", sentiu-se uma progressiva perda de confiança do eleitorado no CDS. Assunção Cristas e Nuno Melo viriam a sentir isto mesmo, plasmado na incapacidade que tiveram de dar a volta a este rumo, em dois actos eleitorais com resultados péssimos. Francisco Rodrigues dos Santos acabou com o resultado trágico que ontem se viu, falhando tudo aquilo a que se tinha proposto enquanto alternativa de corte com o que identificou em congresso como decadência do portismo. Pelo meio, assistimos a uma guerra fratricida sem limites de parte a parte. O povo não gostou e não perdoou. O CDS, se quiser resistir, terá de ultrapassar tudo isto. Terá de abrir um novo capítulo com novos protagonistas. Terá de fazer uma inevitável catarse e não negar nenhum dos seus problemas, das dívidas de monta às incompatibilidades pessoais de difícil resolução. Terá de refletir muito e bem, virar-se para o país e tentar recomeçar a compreendê-lo. Terá de pensar na sua utilidade externa, agora que já quase não tem meios de satisfação das diferentes utilidades internas que o consumiram. Terá de se sujeitar ao difícil exercício de pôr o todo acima das partes, sendo implacável com qualquer lógica de facção. Para todo este exercício, com toda a sua complexidade evidente, o CDS precisa de tempo. Precisa de um acordo acolhido por todos os interessados nalguma espécie de futuro, em que o Congresso seja feito após a ressaca da hecatombe, depois de tempo para analisar, pensar, prever e decidir com pés e cabeça; o agora é a pior altura para arrebatamentos e voluntarismos. Há fórmulas que permitem este tão necessário tempo de reflexão séria, apesar da compreensível saída imediata do Presidente. Está nas mãos dos diferentes protagonistas e dos militantes do partido. Para o melhor e para o pior.
António Conceição - Há uma coisa que os militantes e simpatizantes do CDS parece não se terem ainda apercebido: estão fora do Parlamento e vão ter o tratamento dos pequenos partidos sem assento parlamentar. Não vão receber dinheiro e ninguém vai pôr dinheiro no partido, porque ninguém investe em losers. Não vão ter visibilidade, a não ser no mês anterior à campanha e, aí, para discutir com outros partidos insignificantes, como o PPM ou o Partido da Terra. Daqui a 4 anos, haverá uns milhares de eleitores que hoje se lembram do cerco ao Palácio de Cristal no I Congresso do CDS, mas que não votarão, porque, entretanto, terão morrido. Haverá, ao invés, outros milhares de eleitores que irão votar pela primeira vez e que nunca terão ouvido falar no CDS. A vida não está fácil para os centristas. Isto não vai lá com um simples Congresso, como imaginam os militantes. À semelhança daqueles clubes de futebol falidos que são comprados por ricalhaços árabes ou chineses, a única esperança do CDS é quase só ser tomado de assalto por um qualquer Marinho e Pinto ambicioso que use o partido como barriga de aluguer para um projecto político pessoal.
Xavier Cortez - Uma palavra para o CDS/PP. Como sabem sou um democrata cristão e fui militante e dirigente da então Juventude Centrista no Porto. Há vários anos que me afastei do partido por não reconhecer nele os ideais da fundação. Com várias saídas ao longo dos anos (para o PS, para o PSD), atualmente perdeu completamente a sua base de apoio e deixou de ter a sua principal característica: ser um partido de quadros. Pior: encalhou-se numa tendência cada vez com menos adeptos em Portugal e na Europa, o conservadorismo.
A vitória do PS não me surpreendeu, mas não contava com uma maioria absoluta. Esperemos que António Costa a saiba usar para o bem dos portugueses.
Rui Rio, por quem nunca tive simpatia política, não conseguiu que o PSD se afirmasse como alternativa ao Governo. Está provado que o País não é a cidade do Porto onde foi presidente por 12 anos.
Chega é, sem dúvida, o partido dos “descontentes” e há muitos descontentes em Portugal.
A Iniciativa Liberal foi um dos vencedores da “direita” nesta noite eleitoral. Mas tem ainda que sair das zonas urbanas e ir à conquista do país.
O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português deram um trambolhão maior do que era esperado e vão ficar reduzidos a cinco e seis deputados, respetivamente.
Contra o que eu esperava o Livre lá conseguiu eleger deputado o Rui Tavares, não parecendo ter acusado a rutura com Joacine Katar Moreira na legislatura anterior.
O PAN, o “Cavalo de Troia” da política nacional, ainda conseguiu eleger Inês de Sousa Leal, mas não vai longe com este resultado.
O CDS desapareceu, na minha opinião fruto da infantilidade política do Chicão.
E pronto… siga para bingo.
João Geirinhas Rocha - Quem viesse de Marte e aqui aterrasse nos últimos dias ao ler o Facebook ficava convencido que o Costa era o politico mais odiado do país. E no entanto…
A Liga dos Últimos
A iliteracia política nacional
A melhor explicação para se saber de quem é a culpa do resultado eleitoral de domingo: "...dos tradicionais malandros ex-abstencionistas que, desta vez, para baralhar as contas, decidiram ir votar". (roubado por aí)
Houve quem lançasse foguetes antes do tempo... até ao próximo domingo ainda muito se verá.
Valores da Tracking Poll de 23jan2022
PS- 35,30%
PSD - 31,40%
Chega - 6,90%
BE - 6,10%
CDU - 4,90%
I.Liberal - 4,70%
CDS - 1,60%
PAN - 1,60%
Livre - 0,80%
António Costa disse que uma solução estável "só é possível com uma maioria do PS". Rui Rio garantiu que "é impossível haver uma coligação com o Chega".
Questionado se prefere entregar o poder ao PS a fazer um entendimento com o Chega, Rio contrapôs com um desafio a André Ventura. "Se o PSD apresentar um programa de Governo na Assembleia da República - não é votado, mas podem meter uma moção de censura - aí naturalmente o dr. André Ventura tem de decidir se quer chumbar o Governo do PSD e abrir portas à esquerda", afirmou. Confrontado com esta questão, o líder do Chega reiterou as suas condições para essa viabilização: "O Chega só aceita um Governo de direita em que possa fazer transformações e isso implica presença no Governo", disse.
Pois é!... Mas eu não quero uma "Geringonça 2.0"
Debate António Costa x Jerónimo de Sousa - 04jan2022
Debate Cotrim Figueiredo x Rodrigues dos Santos - 05jan2022
Com o debate de hoje entre IL e CDS fiquei a perceber porque é que a Iniciativa Liberal cresce e o CDS minga... eu já desconfiava mas hoje tive a confirmação que Cotrim Figueiredo sabe ser um líder partidário, ao contrário do Xicão que até me faz lembrar o André Ventura na forma como debate política. David Ribeiro - O que mais me irritou neste debate foram as graçolas de mau gosto que o Xicão usou para tentar fazer valer os seus parcos argumentos. Nisto até conseguiu superar o André Ventura. E é nestas pequenas (grandes) coisas que se faz a opinião.
Debate Rui Rio x Catarina Martins - 05jan2022
Para mim uma coisa ficou clara neste debate: Rui Rio é um social democrata e Catarina Martins está muito longe de o ser.
David Ribeiro - Mas uma coisa também é certa... Rui Rio continua a ser o "casmurro" que sempre foi e já era tempo de ouvir os seus conselheiros (se é que os tem) e saber falar para audiências. Continua um mau comunicador.
Paulo Jorge Teixeira - David Ribeiro e insiste no erro. Quem prepara o homem para os debates deve vir de uma agência de publicidade do Burkina Faso pedindo desculpa desde já ao país pela comparação.
Sou manifestamente contra coligações prévias que nos retiram a possibilidade de saber qual o “peso político” de cada um dos intervenientes nos atos eleitorais. Se os projetos políticos de dois ou mais partidos são coincidentes, então que eventuais coligações sejam pós-eleições. A coligação CDU (PCP+PEV) nunca a entendi e a possibilidade de nas próximas Legislativas o PSD aparecer coligado com o CDS só poderá ser para salvar Chicão de uma catástrofe. Já nem falo da eventualidade dos sociais-democratas se coligarem com o atual PPM, que ninguém sabe muito bem o que é e quem são.
E no fim da tarde de ontem soubemos que a Direção do PSD decidiu não querer uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP nas Legislativas. E já há quem diga que o CDS pode passar do partido do táxi para o partido da trotinete.
Raul Almeida sobre "CDS - O último bastião"
Eu votarei CDS. Apesar da actual direcção. Apesar da oposição à actual direcção. O CDS, por si só, com a sua carta de princípios, com a sua história, é um chão comum para quem não se revê em tudo o resto. Não apoio proto-fascistas de terceira categoria, não me revejo no ultra-liberalismo que se afasta do modelo social que preconizo, não me entrego nas mãos de quem se envergonha da direita, nem sou animalista fanático, portanto...
Com toda a simpatia e consideração que mantenho com meus amigos filiados e/ou simpatizantes do CDS gostaria de saber com que direito o Chicão pode invocar Sá Carneiro… e estou à vontade para o fazer, porque além de nunca ter sido um “incondicional” das tomadas de posição políticas de Sá Carneiro, continuo a ter sérias dúvidas de todos aqueles que por tudo e por nada invocam o seu nome. E não, não estou ao "serviço" do PS, de Rui Rio ou de seja de quem for.
Ainda só dei uma vista de olhos, mas segundo dizem um interessante estudo do Instituto Português de Relações Internacionais de 2020, intitulado "As Bases Sociais dos Partidos Portugueses", chega à conclusão que os pequenos empresários e comerciantes têm sido cada vez menos abstencionistas e denotam mesmo uma predisposição para votar à Direita, ao mesmo tempo que historicamente, tanto o PSD como o CDS têm pouca atratividade para os trabalhadores dos serviços e operários, que representam mais de metade do eleitorado. E também nos diz que os pequenos empresários e comerciantes foram os mais afetados pela pandemia, não sendo, no entanto, certo se poderão eles votar no lado direito do espectro político. Ou seja, a campanha eleitoral vai ser interessante… queiram as estruturas partidárias informar seriamente os eleitores.
Numa opção perfeitamente legítima e até compreensível o Movimento Independente de Rui Moreira – Aqui Há Porto - optou por se apresentar às próximas Autárquicas com a mesma equipa sufragada pelos portuenses em 2017 e assim manter os sete primeiros nomes para o executivo camarário, equipa que no meu entender tão bem levou a cabo o seu trabalho. Já para a Assembleia Municipal preferiram um “refrescamento”, agora com uma forte representação de partidos políticos (CDS, Iniciativa Liberal, MPT e Nós, Cidadãos) em detrimento dos “independentes”. Continuo a estar completamente de acordo com Rui Moreira quando em 2013 nos garantiu que nas suas listas "só cabe o Porto, mas cabe o Porto todo”, mas… O tempo o dirá.
Enquanto não tivermos uma oposição válida e credível, não estou a ver quando e como remodelar.
O meu amigo Raul Almeida dizia, em janeiro deste ano, no seu artigo de opinião no Observador: “A história diz-nos que só com um PSD forte e um CDS simultaneamente forte, se reforma o país. Como ponto de partida, é preciso que cada um saiba primeiro onde está, só depois se poderá pensar em estar à altura da missão.” E cá para mim o Raul tem carradas de razão.
Filipe Lobo D’Ávila, vice-presidente do CDS, apresentou a demissão da comissão executiva do partido, deixando Francisco Rodrigues dos Santos mais isolado na direção. Com Lobo D’Ávila saíram também Raúl Almeida e Isabel Menéres Campos, também da direção do partido.
Estou em crer que muitos dos votantes CDS procuraram agora o “conforto” de um partido populista e muito provavelmente pró-fascista… mas isso não impede, na minha forma de ver a Democracia, que os dirigentes dos democratas cristãos, nacionais, distritais e concelhios, tivessem que dar um murro na mesa e afirmassem de uma forma clara os seus princípios programáticos. É que, salvo raríssimas exceções, não vejo ninguém a traçar de forma clara a linha vermelha de separação do CDS para o Chega.
Expresso, 3jan às 18h37
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