O imbróglio da Esquadra de Cedofeita continua… e a menos que não seja público algo que impeça a concretização do protocolo assinado há cerca de três anos pelo Ministério da Administração Interna e a Junta de Freguesia do Centro Histórico do Porto, já era tempo de se avançar com esta nova esquadra.
Requiescat In Pace
Morreu hoje ao princípio da tarde na Maia, D. Manuel Martins, bispo de Setúbal entre 1975 e 1998, tendo na altura ficado conhecido como "Bispo Vermelho", pela sua acção de denúncia das situações de fome e de injustiça social. Nascido a 20 de Janeiro de 1927, em Leça do Balio, Matosinhos, e ordenado sacerdote em 1951, Manuel da Silva Martins foi pároco na freguesia de Cedofeita nos anos 60, no centro do Porto, já depois de ter frequentado o curso de direito canónico na Universidade Gregoriana em Roma.
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«Pedro Baptista» - Morreu Manuel Martins, dia de Festejar a vida de um grande homem. A este não me importo de apostar o Dom. Sim. D. Manuel Martins. Mas isto não é para todos: como dizia aquele de que foi discípulo e colaborador, D. António Ferreira Gomes: "De joelhos perante Deus, de pé perante os homens". Face à sua vida, na hora da sua morte, todos, de pé, nos curvamos...
«Henrique Seruca» - Foi com grande pesar que tive conhecimento do falecimento hoje de D. Manuel Martins. Tinha o maior respeito e admiração pela sua figura. Foi o celebrante do meu casamento, em 1965, na Igreja Românica de Cedofeita, onde ele era pároco. Já nessa altura essa muito querido dos paroquianos, pela sua grande cultura, simplicidade e, acima de tudo, grande bondade. Como bispo de Setúbal notabilizou-se pela defesa intransigente dos mais fracos, dos desempregados, dos mais pobres, das crianças exploradas., Para ele havia dois tipos de padres: aqueles que exerciam segundo o exemplo de Cristo e os que eram simples funcionários da Igreja. Na defesa dos mais fracos, no distrito de Setúbal, teve grandes dissidências com Cavaco Silva e com Mário Soares, que negavam as misérias de que ele era testemunha diária. Chamaram-lhe "bispo vermelho", quando ele se limitava a seguir a sua consciência e o que devia ser a prática da sua religião. Foi Homem e Bom. A sua voz contundente faz falta. Que descanse em paz.
«Jota Caeiro» - EM SUA MEMÓRIA - EM CONVERSA COM DOM MANUEL MARTINS - até vem mesmo a calhar!... (de Julho de 2013, pouco antes das últimas autárquicas)
1 - Qual a interpretação que faz do país social.
Sinto que estamos em marcha acelerada para uma nova civilização. Os padrões de vida transformam-se de tal modo e a tal velocidade, que nós, os de ontem, temos a sensação que mudámos de casa. Tais padrões passam por individualismos, por uma filosofia económica desenfreada, e tendo em conta o ímpeto dado à marcha da vida pela globalização, sinto-me com a dolorosa impressão que não estamos bem e que temos de parar para uma grande e profunda reflexão a fim de podermos atingir uma vida com alguma dignidade.
2 - Quem define como principais agentes responsáveis pela condição precária do país?
Portugal faz parte do mundo, mas claro que tem a sua história, a sua alma, a sua idiossincrasia próprias. E olhando-o com atenção, sinto que estamos mal, que estamos muito mal. Até tenho medo de que estando a pedir e a recomendar a esperança, mais esteja a contribuir para uma certa alienação. Não temos tido, na generalidade, Governos à altura, a nível de competência, de preocupação pela missão, de isenção, de pedagogia.
O governante tem que ser especialista no verbo e no advérbio, isto é, no fazer e no fazer bem. A idóneos Governos que não temos tido, juntava uma diabólica filosofia económica super-hiperliberal que nos inquieta no presente e nos assusta quanto ao futuro. Os Direitos Humanos não são minimamente respeitados, bastando para tanto passar os olhos pelos Direitos, Liberdades e Garantias da Constituição (art.ºs 24-79). É também de não perder de vista a falta de preocupação por um sistema de educação sadio. Resumindo: temos a sensação que nos perdemos e que nem sequer queremos encontrar o caminho, haja em vista o que vem acontecendo com o comportamento dos grupos “políticos” a que vamos dando o nome de “partidos”.
3 - O Senhor viveu um período de convulsões político-sociais importantes em Setúbal. Equaciona algum paralelismo com a actual sociedade portuguesa?
É verdade. E é para esquecer: valia a pena aqui perguntarmo-nos o que foi isso do 25 de Abril e o que traria escondido no ventre. Aquele PREC é de leitura muito difícil.
O que vi, o que vivi, o que experimentei não dá para contar.
Não obstante, tenho para mim que tudo aquilo aconteceu sem projeto, antes, como um tubo de ensaio para o foi ocorrendo a seguir. Quem está na máquina, quem anda no chão, não vislumbra caminhos de solução. O grande princípio de ação continua a ser (por quanto tempo?) o do Salve-se quem puder.
Mas vamos dizer que na altura, em Setúbal o problema encontrou solução, com muitos atores e fatores que se deixaram tocar pela força da boa vontade.
Sim, Setúbal viveu um período que foi vencido. Agora sofre as consequências de um país que não quer vencer.
4 - Que proposta faria a um futuro Primeiro Ministro?
Tem que ser um quadro inteligente, conhecedor dos problemas; deve rodear-se de bons colaboradores sem nunca se deixar tentar pelo boyismo; deve hierarquizar os problemas e procurar resolvê-los sem falsas promessas; deve ser um Homem que não se deixe influenciar nem por pessoas, nem por interesses. Uma pessoa em que todos se revejam com orgulho.
Acrescento só que este meu aparente pessimismo é ditado pelo amor que tenho ao meu país e ao contributo que do fundo do meu ser queria oferecer para muito em breve Portugal ser um país justo, fraterno, solidário, progressivo, feliz. A tanto não chegará, mas, depois e até por causa da via dolorosa que agora percorres, dias melhores, com toda a certeza, irão chegar.
Há sempre muita coisa a fazer e que ainda não se fez… Mas não podemos esquecer que Antonio Jose Fonseca herdou o edifício de Cedofeita penhorado e em hasta pública, herdou uma dívida de um milhão e quatrocentos mil euros e em menos de quatro anos já liquidou 750 mil euros, libertou a penhora e não despediu pessoal apesar de ter deixado de receber cerca de 800 mil euros da Segurança Social para fazer face às Creches, Centro de Convívio e ATL. Mais que não fosse só por isto já era o meu candidato à presidência da União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.
Nesta foto, “roubada” ao Pedro Serrão, estou eu e o meu amigo António Fonseca, Presidente da minha Freguesia – União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia São Nicolau e Vitória – e novamente candidato a este lugar autárquico. E até parece que estávamos no passado sábado a "delinear estratégias"... e a verdade é que alguém tem que fazer este trabalho, fundamental numa campanha eleitoral.
Está aqui a posição de deputados do PSD sobre o grande imbróglio das novas (?) instalações da PSP para Cedofeita. E o PS-Porto não tem nada a dizer?
Comentários no Facebook
«Raul Vaz Osorio» >> Digamos que 3.100€ de aluguer mensal por aquele edifício me parece uma pechincha, pelo que o locatário devia ficar responsável pelas obras.
«David Ribeiro» >> Parece-me (mas até poderei estar errado) que o Presidente da Junta de Freguesia de Cedofeita e Centro Histórico do Porto continua de candeias às avessas com a Câmara Municipal da Invicta, mas este assunto é demasiado importante para não se unirem esforços tendo em vista o cumprimento daquilo que não há muito tempo foi assinado. Cedofeita PRECISA de uma esquadra da PSP e quer o edifício quer o local seriam o ideal. Se há algo a rectificar que seja feito… mas rápido.
«Mario Reis» >> E já agora ponham os mictorios a funcionar
«José Camilo» >> Ser partidário nos dias que correm começa a ser obsoleto a ponto de se incorrer em actitudes de desonestidade política e muitas vezes contra o seu próprio pensamento. Já não lhes interessa o povo.
«David Ribeiro» >> Fui reler o CONTRATO DE ARRENDAMENTO PARA FINS NÃO HABITACIONAIS assinado em 14 de Agosto de 2015 entre a “senhoria” - União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória / Presidente António Fonseca – e a “arrendatária” – Polícia de Segurança Púbica / Superintendente Luís Manuel Peça Farinha, Director Nacional – onde está preto-no-branco que a renda é de 3.100€/mês; destina-se à instalação de uma Esquadra da PSP de Cedofeita; o contrato é por 15 anos com início 10 dias após o fim das obras que a arrendatária irá fazer para adaptação do imóvel a esquadra de polícia; Nenhuma das partes pode denunciar este contrato neste primeiro período, sendo automaticamente renovável por períodos de 5 anos se não houver oposição por nenhuma das partes. Só não entendo porque é que a PSP não inicia as referidas obras, sendo certo que eu não encontrei no contrato nenhuma data indicativa do início da adaptação do prédio aos serviços policiais. Ainda vai tudo acabar em tribunal… o que quer dizer que vamos continuar por muito tempo sem esquadra de polícia em Cedofeita.
«Raul Vaz Osorio» >> Ou seja a minha análise foi correcta. Por esse aluguer, tinha que ser o inquilino a fazer as obras. É que, com obras feitas pelo senhorio e por esse preço, arrendava eu já! [Emoji tongue]
Toda a minha solidariedade ao Presidente da Junta de Freguesia de Cedofeita, St. Ildefonso e Centro Histórico do Porto, nesta hora difícil.
Grande abraço, Antonio Jose Fonseca.
Ainda faltam apurar os votos de 24 consulados (quatro mandatos) mas é já clara não só a vitória da coligação PSD/CDS como também a derrota do líder socialista António Costa. Interessante o resultado do BE, liderado pela Catarina Martins.
Curiosidades destas Legislativas… para reflectir
Comparação dos votos numa das secções da Escola Secundária Rodrigues de Freitas; na Freguesia de Cedofeita, Santo Ildefonso e Centro Histórico; no Distrito do Porto; e no total Nacional.
O Nosso Partido é o Porto - Rui Moreira 2013
José Carvalho
«Zé Regalado» no Facebook >> Um bocado estragado, para 54 anos. :D
«David Ribeiro» no Facebook >> Olha que não... ainda é um jovem :-)
«Maria Helena Costa Ferreira» no Facebook >> confirmo erro na idade...
«Zé Regalado» no Facebook >> Só podia ser.
Sofia Maia
«Carlos MIguel Sousa» no Facebook >> Esta senhora alguma vez trabalhou fora do «funcionalismo público»?
«David Ribeiro» no Facebook >> Não sei... mas mesmo que nunca tenha trabalhado senão no "Estado" isso não quer dizer que não seja competente para gerir a Junta de Freguesia de Lordelo e Massarelos.
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Estou curioso para saber porque é que agora, ter feito uma carreira a trabalhar para o Estado é algo de negativo? Não falta gente boa e competente nos quadros do Estado e o problema não é esse. É tão negativo tolerar a incompetência como pôr um carimbo estereotipado seja em quem fôr. Já agora, nem fiz a minha carreira no Estado nem conheço a senhora de lado nenhum, só me irritam os estereotipos e os preconceitos.
«Carlos Miguel Sousa» no Facebook >> Curioso, como uma única pergunta suscita tanto preconceito.
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> O preconceito está apenas na pergunta, meu caro, seja a motivação da mesma pessoal ou geral.
«Carlos Miguel Sousa» no Facebook >> Qual preconceito?
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> O que você expressou na sua pergunta, não vale a pena brincar agora com as palavras
«Carlos Miguel Sousa» no Facebook >> Eu? Eu não expressei nenhum preconceito. Quem definiu como «negativo ter feito uma carreira a trabalhar no estado» foi o amigo. A minha pergunta é clara directa e sem qualquer preconceito.
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Desculpe, mas a sua pergunta não faz qualquer sentido de outra forma. Se quiser agora brincar à semântica, está à vontade, mas faça-o sozinho que eu para jogos florais não tenho paciência e as prácticas masturbatórias dos insectos da família grillidae não me interessam.
«Carlos Miguel Sousa» no Facebook >> O que vale é que a sua opinião vale tanto como a minha. Se a senhora é a actual presidente da Junta, o que importa é o seu trabalho enquanto tal. Colocar aqui o curriculum dela todo, a meu ver é contraproducente, porque as pessoas nas juntas não votam por isso, mas pelo trabalho feito. A última frase sozinha vale mais que as que a antecedem todas juntas. Importante seria colocar aqui o que é que a senhora fez em Massarelos. Colocando o curriculum, até parece que a senhora não fez nada enquanto presidente da Junta, o que obviamente não é verdade. ;-)
«Raul Vaz Osorio» no Facebook >> Colocar o curriculo é algo de normal, as realizações (ou falta delas) enquanto presidente da junta serão do conhecimento dos munícipes abrangidos. Dado que há uma fusão de freguesias é legítimo dar-se a conhecer aos novos potenciais eleitores não com bazófias, mas com factos objectivos. E esses são a formação, o percurso profissional e associativo. Aliás o preconceito da pergunta vai tão longe que nem parece perceber que do currículo a única referência a funções públicas é a de presidente de junta. E sem dúvida que as opiniões valem todas o mesmo, ninguém afirmou o contrário.
«Carlos Miguel Sousa» no Facebook >> O Curriculum é de facto objectivo... daí a ser um facto objectivo relevante para uma presidente da junta que se pretende recandidatar à mesma junta (ainda que unida a outra…), vai uma diferença. Mas pronto como disse e bem são meras opiniões.
«José Riobom» no Facebook >> ...que tipo de fregueses procura ????... e se os arranjar para que os quer??? e já agora o que é uma junta de fregueses??? [Informal, Depreciativo] Indivíduo de má fama. = SÚCIO …como podem ver a palavra pode ser bastante depreciativa, logo... o melhor seria a Sra. recatar-se…! não vão os fregueses quererem serventia…! p'rá freguesia.
Quer queiramos quer não a verdade é que os resultados das últimas eleições autárquicas na Freguesia de Cedofeita (a minha freguesia de residência) demonstram que nada mudou nestes últimos quatro anos na maneira de pensar da população desta freguesia portuense.
Vejamos: PSD/CDS teve 49,98% em 2009 quando em 2005 tinha tido 50,49%; PS desceu unicamente 0,09 pontos percentuais de 2005 para 2009 (28,81% em 2005 e 28,72% em 2009); A CDU subiu de 9,27% em 2005 para 10,34% em 2009; e o BE também subiu de 6,88% em 2005 para 7,11% em 2009.
Tudo na mesma… e de quem será a culpa?
«Luís Gorjão Henriques» in Facebook ► será da gamela europeia?
Não será da gamela europeia, mas sim culpa de uma população envelhecida e sem ambições politico-sociais.
Pelas 16 horas de hoje vai ter lugar no auditório do Conservatório de Música do Porto (anexo à Escola Secundária Rodrigues de Freitas - Praça Pedro Nunes) a apresentação dos candidatos do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Cedofeita para as próximas eleições autárquicas.
António Mourão, professor de filosofia no ensino secundário em dois liceus da cidade (Carolina Michaëlis e o Rodrigues de Freitas) é o primeiro invisual a disputar umas eleições autárquicas na cidade do Porto. Desde 2006 que Mourão é o presidente da secção de Cedofeita do PS e embora a coligação PSD-CDS tenha obtido 50,5% dos votos dos 24 mil eleitores desta freguesia portuense nas últimas eleições autárquicas (contra 27,8% do PS), a verdade é que este candidato socialista aposta forte numa vontade de intervir, de participar na vida colectiva e poder pôr em prática o discurso que tem proferido nos últimos tempos. Eu vou apoia-lo nesta difícil tarefa de tentar retirar a freguesia de Cedofeita aos correligionários de Rui Rio.
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