"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sábado, 1 de Julho de 2023
Armas, armas e mais armas

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Os Estados Unidos da América estão a considerar enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia, afirma o líder das forças armadas americanas, o general Mark Milley. Este armamento, após atingir o alvo, liberta centenas de bombas de menores dimensões que explodem numa determinada área. "Há um processo de tomada de decisão em andamento", disse Mark Milley.
Também no dia de ontem foi conhecido que a Casa Branca recusou-se a responder a perguntas sobre a sugestão do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, que pediu aos Estados Unidos da América para guardarem armas nucleares no seu território. Questionado pelo repórter polaco Marek Walkuski, John Kirby fugiu à pergunta, sublinhando que os Estados Unidos não veem intenções de Vladimir Putin em utilizar armas nucleares na Ucrânia.
  Isabel Sousa BragaNunca mais acaba esta bosta
 

Captura de ecrã 2023-07-01 111214.pngOs planos de contraofensiva da Ucrânia foram retardados pela falta de poder de fogo adequado, de caças modernos e munições para armas de artilharia, disse o comandante-em-chefe militar da Ucrânia, Valery Zaluzhny. Reclamando da lentidão nas entregas de armas prometidas pelo Ocidente, Zaluzhny disse em entrevista ao Washington Post publicada ontem [sexta-feira 30jun2023] que os apoiantes ocidentais de Kiev não lançariam eles próprios uma ofensiva sem superioridade aérea, mas a Ucrânia ainda aguarda os caças F-16 prometidos pelos seus aliados.

 
  

Captura de ecrã 2023-06-30 103935.pngA Hungria não deixa de ter razão ao rejeitar os planos da Comissão Europeia para conceder mais dinheiro à Ucrânia. “Uma coisa é certa: nós, húngaros, não vamos dar mais dinheiro à Ucrânia enquanto não disserem para onde foram os cerca de 70 mil milhões de euros de fundos anteriores”, declarou Viktor Orbán.


 
Maria Vilar de AlmeidaA Ucrânia é dos países mais corruptos, todos sabem!
Carlos AlmeidaTem toda a razão!
Isabel Gentil QuinaA Hungria é um país lindo, onde a vida era acessível, agora insuportável 😣 para eles
Jorge Veigapoliticamente e neste caso, está certo.


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Quem vai ao mar prepara-se em terra... e ambos os lados da barricada parece estarem à espera de qualquer coisa grave na Central Nuclear de ZaporizhzhiaA porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a Ucrânia estava a preparar-se para cometer um ataque "terrorista" na maior central nuclear da Europa. Do outro lado da barricada a Agência de Inteligência Militar da Ucrânia diz que a Rússia está a reduzir o número de funcionários na Central Nuclear de Zaporizhzhia, com três funcionários da empresa nuclear estatal russa Rosatom, que estavam “encarregados das atividades dos russos”, a serem os primeiros a deixar as instalações.

  Contextualizando... Plano de ação da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), para tentar resguardar a segurança da Central Nuclear de Zaporizhzhia, aprovado pelo Conselho Diretor em 5jun2023.
1. Não pode haver nenhum ataque contra Zaporizhzhia, em particular aos reatores, a combustíveis utilizados, à infraestrutura crítica do local ou aos funcionários da instalação.
2. A central não deve ser usada como local de armazenamento ou base para armas pesadas incluindo lançadores de foguetes, sistemas de artilharia e munições e tanques, ou militares que possam ser usados para ataques a partir da central.
3. A energia fora da central não pode ser colocada sob risco. Todos os esforços devem ser feitos para garantir que a energia segue segura e à disposição em todo o tempo.
4. Todas as estruturas, sistemas e componentes essenciais para o funcionamento seguro da Central de Zaporizhzhia devem ser protegidos de ataques e atos de sabotagem.
5. Nenhuma ação deve ser tomada para minar estes princípios.




Quinta-feira, 9 de Março de 2023
Para compreendermos melhor a Ucrânia

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Este mapa etno-linguístico vendo-o pelo mesmo preço que o comprei (ou seja: reproduzo da mesma forma tal qual vi publicada).


Paulo Calcada - O problema está nestas zonas, porque, por exemplo, tb ha zonas da Estónia em que a percentagem da população russa ultrapassa a população “local”. Isto acontece porque após a ocupação destes territórios pela URSS (logo depois de terminar a WW2) a população russa foi “aproveitando”…
Pode ser uma imagem de mapa, céu e texto

Carlos Miguel Sousa - Será que também devemos dar a independência a S. Miguel? Ninguém percebe o que eles falam.
Jorge Saraiva - A Áustria, a Suíça alemã, o Liechtenstein que se ponham a pau... a qualquer momento poderá vir daí uma operação especial alemã
Gonçalo G. Moura - A parte russófila ocorre porque o Estaline mandou os tártaros para a Sibéria e implantou colonos russos...
Carla Afonso Leitão - Face ao histórico da colonização da URSS, a minha leitura da legenda é só uma- soberania total da Ucrânia.
Paulo Teixeira - David os mapas dizem sempre o que os pagam querem. Falar de unicidade étnica no século XXI faz nos perguntar se quem ganhou a guerra não foi o Reich. As populações europeias eram até aos delitos que os comunistas e os nazis tiveram mosaicos de interculturalidade
Rafael Pinto BorgesNão são os russos quem parece ter qualquer problema com a diversidade etno-linguística. O ucraniano é língua oficial na Rússia, embora quase ninguém o fale. Na Ucrânia, falar russo é motivo de perseguição legal - por muito que toda a gente o fale. São esses os 'valores europeus'? - Ukraine fines mayor of Kharkov for speaking Russian on official channels
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges eu gosto menos da Europa do que tu... E o que falei em nada pode ser contriado
Rafael Pinto BorgesNoto apenas a incoerência de se falar em diversidade etno-linguística enquanto se apoia um regime abertamente inimigo dessa diversidade. Seria como falar dos sórbios e dos frísios para gabar a Alemanha nazi.
João Baptista Vasconcelos MagalhaesPaulo Teixeira Tem razão! E não é verdade que só falem russo ou ucraniano Falam as duas linguas. Essa separação lnguística só serve a tese de Putin. Em Portugal falou-se o castelano e a lingua portuguesa.Quando D. João IV foi aclamado rei de Portugal, muitos fidalgos, que combatiam ao lado dos espanhois nas guerras que estes travavam, argumentavam que Porrtugal deveria ficar integrado na Espanha porque já só falava o espanhol, mas os portugueses nunca gostaram dos Filipes e, por via disso, dos espanhóis.
João Baptista Vasconcelos MagalhaesRafael Pinto Borges perseguição por via do medo da espionagem que se exerce em russo.
Paulo TeixeiraRafael Pinto Borges o que te vale é que gosto muito de ti... Concordamos em discordar profundamente nesta questão

 

  Manhã de hoje - 9mar2023 Al Jazeera
Captura de ecrã 2023-03-09 084722.pngA força aérea ucraniana diz que a Rússia disparou 81 mísseis, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinzhal, e oito drones na Ucrânia durante os ataques da manhã desta quinta-feira. Kiev destruiu 34 mísseis de cruzeiro e quatro drones suicidas Shahed, disse a força aérea, acrescentando que oito drones e mísseis guiados também foram impedidos de atingir seus alvos. Os militares ucranianos não conseguem interceptar o míssil Kinzhal. Mísseis russos atingiram cidades em toda a Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, o porto de Odesa, no Mar Negro, e a segunda cidade de Kharkiv. A central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada por forças russas, perdeu energia como resultado dos ataques com mísseis, de acordo com a operadora estatal nuclear Energoatom. Várias regiões da Ucrânia ficaram sem energia após estes ataques. Os militares da Ucrânia dizem que as suas forças conseguiram repelir intensos ataques russos à cidade mineira de Bakhmut, no leste. O grupo de mercenários Wagner da Rússia diz que assumiu o controle total da parte oriental de Bakhmut.

 

  Não tenho o dom da premonição, mas a curto prazo o panorama do conflito na Ucrânia deverá manter-se assim:
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  "Os impérios e a hierarquia do poder" por Carlos Matos Gomes
Captura de ecrã 2023-03-09 100018.png"Estamos na velhíssima história do Império do Bem contra os bárbaros para lhes levarem as delícias da sua civilização, mas neste caso sem enviar os seus legionários, mas enviando armas aos indígenas."

Ver todo o texto aqui




Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2023
A Rússia ataca o leste da Ucrânia...

...e Kiev reivindica pesadas perdas entre as tropas russas.

Captura de ecrã 2023-02-09 144526.jpg

Consultando as mais variadas informações do conflito Rússia-Ucrânia na 50.ª semana da guerra, a chegarmos a um ano de confrontos, verificamos que Kiev reivindica pesadas perdas entre as tropas russas, mas a verdade é que parece ser a Rússia a obter ganhos territoriais marginais nas regiões orientais da Ucrânia, ao lançar novos recrutas nas linhas de frente para sondar as defesas com ataques amplamente dispersos, mas a maior parte das vezes com baixas devastadoras para as suas tropas. As ordens de Moscovo eram para capturar as partes restantes das províncias de Lugansk e Donetsk, conhecidas como Donbas, até março, e realmente estão a acontecer cerca de 100 combates por dia ao longo de toda a linha de frente, com as tropas ucranianas a perderem terreno no extremo norte da frente de 800 km, em Kharkiv - terreno que tinham reconquistado numa ampla contra-ofensiva em setembro passado - onde as forças russas alegaram ter capturado os assentamentos de Synkivka e Dvorichna. Mais a sul, as forças russas têm realizado um número recorde de ataques de artilharia de Kreminna na direção de Lyman, com combates ferozes a continuarem em Bakhmut, uma cidade no centro da frente oriental que as forças russas vêm tentando capturar desde o verão passado. Um comandante ucraniano disse a um repórter ocidental que seus defensores poderiam resistir por “mais um ou dois meses”. No entanto o diretor de estudos da Rússia no Centro de Análises Navais, uma organização de pesquisa, escreveu que a situação em torno de Bakhmut “parece cada vez mais precária para o Exército ucraniano, e não ficaria surpreso se eles finalmente se retirassem da cidade”. E também há quem afirme ainda não ter havido um acordo de paz porque o Ocidente não permitiu... e eu afirmo estar cada vez mais convencido que a guerra está para durar... com mais sofrimento para as pobres e inocentes populações do Donbas.

Jorge Veiga
O Ocidente não permite a paz? Não será a Ucrânia a ter que se pronunciar sobre o que é seu?
Albertino AmaralOs Russos vão aguentando enquanto tiverem "munições humanas" para gastar... Para alguns miúdos, foi certamente a única forma de sairem das suas terriolas longinquas, na imensidão daquele país... Pobres pequenos...
Carlos Miguel SousaA estratégia de Putin, está definida, é cada vez mais visível e os americanos conhecem-na bem. Assenta na Doutrina de Monroe, e na necessidade vital da Rússia controlar a totalidade da costa marítima do mar de Ázov, e a costa marítima norte do mar negro. Putin, quer conquistar e manter as fronteiras das «repúblicas russas inventadas», assim como da Crimeia, porque são para a Rússia espaço vital. Para os Russos, o que se passa na Ucrânia, é o mesmo que se o Canada ou o méxico virassem de tal forma a esquerda que seguissem as mesmas politicas de Venezuela, aí iríamos ver as esquadras norte americanas a bloquear esses países, senão passasse mesmo por uma invasão por terra. Seria igual. É falsa a ideia que as grandes potencias nucleares pensem de forma muito diferente uma das outras. Para finalizar, afirmo sem reservas que nenhum poder militar exterior, irá retirar a Rússia, da parte ocupada da Ucrânia.
Eduardo MirandaCarlos Miguel Sousa... Se assim for, lamento!
Carlos Miguel SousaEduardo Miranda... Lamentamos ambos.

 

 


162D95C4-D0EB-4B74-9D3D-D13A9B8CCB82.jpegDesde que a invasão da Ucrânia pela Rússia começou há quase um ano, o status e a segurança da central nuclear de Zaporizhzhia têm sido uma preocupação persistente. A central foi ocupada pela Rússia logo após a invasão, e Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente de arriscar um perigoso acidente nuclear, já que a central foi atacada em várias ocasiões. A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) pediu a implementação de uma zona segura ao redor da central para mantê-la protegida contra bombardeamentos. No dia de ontem [quinta-feira 9fev2023], a Rússia indicou que estava preparada para avançar com os esforços para criar uma zona ao redor da central, após uma reunião entre o chefe da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, e o chefe da empresa nuclear estatal Rosatom. A central produzia cerca de 20% da geração de energia da Ucrânia antes da invasão da Rússia, mas não produz eletricidade desde setembro.

 

  
image.jpgNa manhã de hoje Kiev denunciou que mísseis russos atravessaram espaço aéreo da Moldávia e da Roménia. Moldavos confirmam, romenos desmentem. Na sequência deste incidente a primeira-ministra da Moldávia demitiu-se, levando à queda do governo moldavo.  Em conferência de imprensa Natalia Gavrilita anunciou que tinha "chegado a hora" da demissão, na sequência de uma série de crises que afetaram o país desde a invasão russa da Ucrânia, acrescentando que, quando chegou ao poder, ninguém esperava "ter de gerir tantas crises causadas pela agressão russa na Ucrânia"Nos últimos meses, a Moldávia tem sofrido cortes de energia devido aos ataques russos à Ucrânia, enfrentando igualmente uma inflação crescente que motivou protestos nas ruas - alegadamente incentivados por Moscovo, que procurou desestabilizar o governo moldavo. Gavrilita assumiu a liderança do executivo em agosto de 2021, depois de o seu partido pró-europeu ter conseguido uma maioria no parlamento com a promessa de limpar o país da corrupção.
  
Albertino Amaral
Assim de repente, fica confirmada a velha máxima: "Quem tem cú, tem medo..." pira-te...
David Almeida
Fica assim confirmada a teoria da tomada do poder na Moldávia por parte dos pró-russos, tomando assim uma frente que isola, ainda mais, a Ucrânia, agora com mais uma frente de batalha!!!




Segunda-feira, 21 de Novembro de 2022
Estas "brincadeiras" ainda vão dar mau resultado

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O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, considerou hoje que os ataques à central nuclear ucraniana em Zaporíjia foram "absolutamente deliberados, direcionados" e classificou a situação como "extremamente grave". "Uma boa dúzia de ataques" atingiu a central, segundo Grossi, que, sem atribuir responsabilidade às forças russas ou ucranianas, ficou indignado por haver quem considere uma central nuclear “um alvo militar legítimo", afirmou numa entrevista ao canal de televisão francês BFMTV.

  Quem controla o quê na Ucrânia
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Publicado por Tovi às 08:24
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Domingo, 28 de Agosto de 2022
Visita da AIEA à central nuclear de Zaporizhzhya

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A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tem visita prevista à central nuclear de Zaporizhzhya já nos primeiros dias da próxima semana. O diretor do organismo, Rafael Grossi, já tinha dito que a inspeção estava para “muito breve” e na sexta-feira [26ago2022] ter-se-ão dado passos decisivos nas negociações. A missão tem como objetivo verificar se há perigo imediato de fuga de algum material nuclear e também deve levar equipamento para reparar partes da central que podem ter ficado danificadas nos confrontos que têm acontecido nas imediações. A equipa da AIEA vai ainda levar dispositivos de medição de radiação.

 

  Rússia bloqueia rascunho final do tratado de desarmamento nuclear
[in Al Jazeera 27ago2022] - A Rússia bloqueou a adoção de uma declaração conjunta sobre o tratado de desarmamento nuclear das Nações Unidas, que criticava a tomada militar de Moscovo da Central Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Igor Vishnevetsky, vice-diretor do Departamento de Não-Proliferação e Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que a versão final, que tinha mais de 30 páginas, carecia de “equilíbrio”. “A nossa delegação tem uma objeção importante em alguns parágrafos que são de natureza flagrantemente política”, disse ele, acrescentando que a Rússia não foi o único país a discordar do projeto de texto. O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que é revisto a cada cinco anos pelos 191 signatários, visa impedir a disseminação de armas nucleares, promover o desarmamento completo e promover a cooperação no uso pacífico da energia nuclear. As nações estão reunidas na sede da ONU em Nova York desde 1 de agosto, participando de um mês de negociações, incluindo uma sessão final que foi adiada por várias horas na passada sexta-feira. O presidente da conferência, Gustavo Zlauvinen, da Argentina, disse que “não se está em condições de chegar a um acordo” depois da Rússia ter contestado o texto. O último rascunho do texto expressou “grave preocupação” com as atividades militares em torno das centrais nucleares ucranianas, incluindo Zaporizhzhia, bem como com a perda de controle da Ucrânia sobre esses locais e o efeito negativo na segurança. Os signatários discutiram vários outros tópicos importantes durante a conferência, incluindo o programa nuclear do Irão e os testes nucleares norte-coreanos. Na última conferência de revisão em 2015, as partes também não conseguiram chegar a um acordo sobre questões substantivas. A conferência de revisão prevista para 2020 foi adiada por causa da pandemia de COVID-19.  Na abertura da conferência deste ano, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o mundo enfrenta “um perigo nuclear não visto desde o auge da Guerra Fria”. “Hoje, a humanidade é apenas um mal-entendido, um erro de cálculo da aniquilação nuclear”, disse Guterres. Adam Scheinman, o representante especial dos EUA para a não proliferação nuclear, observou que o rascunho final nunca nomeou a Rússia, e disse que subestimava a situação na Central Nuclear de Zaporizhzhia. “A Rússia é a razão pela qual não temos consenso hoje”, disse ele. “As mudanças de última hora que a Rússia buscou não foram de menor importância. Eles pretendiam proteger a intenção óbvia da Rússia de varrer a Ucrânia do mapa.” A Indonésia, falando em nome do Movimento Não-Alinhado, composto por 120 países em desenvolvimento, expressou deceção com o fracasso, chamando o documento final de “de extrema importância”. Rebecca Johnson, presidente fundadora da Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares, disse estar dececionada com o resultado. “É muito dececionante, mas não deve ser surpreendente”, disse ela à Al Jazeera. “O TNP vem falhando há muito tempo porque é usado essencialmente por estados com armas nucleares para reforçar a validade que eles atribuem a estas armas. Isto está a acorrer num momento em que a Rússia lançou uma invasão contra a Ucrânia, mas também ameaçou o uso de armas nucleares em que a dissuasão claramente falhou.”

 


يوتيوبرز copy copy copy copy copy.jpgOs combates continuaram durante a última noite perto da Central Nuclear de Zaporizhzhia, segundo autoridades ucranianas locais. A Força Aérea Russa atacou uma fábrica da Motor Sich na região de Zaporizhzhia, onde helicópteros estavam a ser reparados, disse o Ministério da Defesa da Rússia.

 

  Nestes últimos dias todos diziam que a segurança estava em perigo... e alguns até afirmavam já haver vazamento de hidrogénio e pulverização de material radioativo... afinal...
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Publicado por Tovi às 08:17
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Sexta-feira, 4 de Março de 2022
O pior está para vir

  Vladimir Putin e Emmanuel Macron estiveram numa conversa telefónica de hora e meia no dia de ontem [03mar2022] e da conversa o presidente francês concluiu que “o pior está para vir”, na ofensiva russa em território ucraniano.

 


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Esta madrugada a Central Nuclear de Zaporizhzhia esteve em chamas após um ataque russo. O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA), Rafael Mariano Grossi, garantiu na manhã de hoje [04mar2022] que os seis reatores de Zaporizhzhia "não foram afetados" pelo ataque à central, pelo que não houve fuga de material radioativo. "É importante dizer que todos os sistemas de segurança dos seis reatores da central não foram de todo afetados. Não houve fuga de material radioativo", afirmou o responsável da IAEA, em conferência de imprensa, após o alegado ataque das tropas russas à maior central nuclear da Europa. Grossi disse que apenas o "edifício adjacente" da central foi atingido, mas que, "naturalmente", a situação "continua a ser extremamente tensa e desafiadora devido às circunstâncias". Segundo fontes do parlamento ucraniano a Central Nuclear está agora controlada pelos russos. Do outro lado da “barricada” um porta-voz do ministro russo da defesa, citado pela Interfax, culpa "sabotadores ucranianos" pelo ataque à Central Nuclear de Zaporizhzhia, dizendo que a Ucrânia perdeu o controlo dos "mercenários estrangeiros". 

 

   A brincar se vão dizendo verdades
249432190.jpgPara quem já andou praticamente dois anos de máscaras Covid passar a usar as de proteção de contaminação radioativa não deve ser muito difícil.

 

  Mais uma da série "Rússia invadiu Ucrânia"
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  13h36 de 04mar2022Várias explosões seguidas foram ouvidas em Kiev, testemunhou um jornalista da Reuters no local, tendo sido acionadas as sirenes de alerta de ataque aéreo na cidade. A origem das explosões é ainda desconhecida, segundo a mesma agência de notícias.
  15h47 de 04mar2022Vladimir Putin falou esta sexta-feira ao telefone com o chanceler alemão Olaf Schokz, garantindo que a Rússia está aberta ao diálogo com a Ucrânia, apresentando um "mas". 
Segundo o presidente russo, Kiev deve cumprir "todas as exigências" de Moscovo, disse Putin, citado pela agência Interfax. Na conversa entre os dois líderes mundiais, Putin disse ainda a Scholz que espera que a Ucrânia assuma "uma posição construtiva" na próxima ronda de negociações.
  16h21 de 04mar2022Volodymyr Zelensky conversou esta sexta-feira com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O presidente ucraniano adianta que a candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE) e os acontecimentos da última madrugada na central nuclear de Zaporizhzhia estiveram em discussão. “Falei com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Informei-a sobre as agressões de terrorismo nuclear. Prevenir é o nosso esforço comum. Discutimos o fortalecimento das sanções contra a Rússia. O problema da candidatura da Ucrânia à União Europeia também esteve na agenda”, pode ler-se na publicação de Zelensky no Twitter.
  16h30 de 04mar2022O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se agora (11h30 em Nova Iorque). Em causa está o ataque à central nuclear de Zaporizhzhia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas é composto por cinco membros permanentes e dez não-permanentes. Os membros permanentes são a República Popular da China, Estados Unidos da América, Reino Unido, França e Federação Russa. Neste momento (mandatos de 1jan2022 a 31dez2023) os membros não-permanentes são Gana, Gabão, Emirados Árabes Unidos (EAU), Albânia, Brasil, Índia, Irlanda, Quénia, México e Noruega.
  17h35 de 04mar2022
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá alinharam-se nas sanções a impor à Rússia. De acordo com Augusto Santos Silva, que falou depois de uma reunião em Bruxelas, um ponto muito presente é a “necessidade de cuidar da implementação completa das sanções”, avaliando o efeito das mesmas. “É uma fase muito importante, não podemos multiplicar-nos em sanções sem cuidar que elas estão completamente implementadas no terreno”, afirmou. O responsável falou de uma evolução “muito negativa” no terreno, e admite que foram discutidas novas medidas de “isolamento da Rússia nas organizações internacionais”.
  18h00 de 04mar2022
Um enviado chinês à reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU apelou, mais uma vez, ao diálogo entre a Rússia e a Ucrânia para chegarem a um entendimento político. "A comunidade internacional deve manter a cabeça fria e racional", afirmou. Aproveitou ainda para saudar o entendimento entre os dois países no que toca aos corredores humanitários.
  18h37 de 04mar2022Milhares de refugiados estão a sair da Ucrânia com os seus animais de estimação, no meio de temperaturas negativas. Na Roménia, estão a ser recebidos com ambulâncias veterinárias e condições para cuidar de muitos cães e gatos apanhados pela guerra.
  20h54 de 04mar2022
Cidade de Trostyanets [cerca de 20 mil habitantes] capturada pelos russosA notícia foi confirmada pelo governador da região de Sumy, Dmytro Zhyvytskyy, que anunciou também que as tropas russas controlam a estação de ambulâncias e não estão a deixar as equipas médicas tratar outros pacientes para além de crianças. Zhyvytskyy acrescentou que todas as lojas foram saqueadas e que ninguém na cidade consegue arranjar comida.



Publicado por Tovi às 10:26
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