Há mais pessoas a adotar, mas mesmo assim continuam a ser demasiados animais sem dono, sem casa. E esta é uma grande preocupação de Laurentina Pedroso [Provedora dos Animais]. As contas, que apenas olham para os últimos seis anos, são simples: aos animais recolhidos, retira-se o número de animais adotados e eutanaziados [dados dos Centro de Recolha Oficial]. Os que ficam nos canis, no final de cada ano, são os "residentes/habitantes".
Ver artigo da CNN Portugal aqui: Há quase 80 mil animais a viver em canis que ninguém quer. Solução pode ter de passar por esterilização obrigatória
Albertino Amaral - Porque não exercer um maior controlo na natalidade da bicharada ? São muito fofinhos, enquanto pequenos, mas depois são abandonados.... Ora...
David Ribeiro - Sem dúvida, amigo Albertino Amaral, que tudo passa por um controle da natalidade canina, mas para isso vamos precisar de anos e anos de consciencialização dos portugueses para este problema. Eu não acredito que "por lei" este controle seja possível.
Albertino Amaral - David Ribeiro É pena, que as leis sejam tão céleres e incisivas para umas coisas, e não tão sensíveis para outras. Quem as faz, não sente esses problemas, porque nem sequer gosta de si próprio, quanto mais de animais. O controlo de natalidade dos animais domésticos, é hoje uma obrigatoriedade.
Maria Vilar de Almeida - Enquanto não houver um CONTROLO apertado sobre as pessoas que têm animais nada feito! Pessoas para terem o DIREITO a terem animais teriam de se candidatar e serem previamente selecionadas por um Organismo constituido para o efeito. Não é só ter um animal como se fosse um objecto, visto tratar-se de um SER VIVO. Esta é a minha opinião.
David Ribeiro - Minha querida Maria Vilar de Almeida... por mais bonita que seja a tua proposta de controle estamos novamente a cair em impossibilidades que só serão ultrapassadas quando a sociedade atingir um grau muito mais elevado do que atualmente vivemos.
Maria Vilar de Almeida - Tem de se começar por algum lado!
David Ribeiro - Sem dúvida, Maria Vilar de Almeida... mas que se comece por um lado sério e que leve a resultados válidos.
Maria Vilar de Almeida - David Ribeiro os que até agora foram abordados foram um fracasso... daí ter de se seguir outra estratégia, penso eu. Fazer mais do mesmo vai dar a resultados iguais.
Correio da Manhã ás 23h24 de 10ago2023 - Um homem e uma mulher envolveram-se em agressões, esta quinta-feira, quando passeavam os cães. Ao que o CM apurou, a confusão terá começado entre os animais. O marido da mulher interveio, acabando por matar o cão e ferir o homem com uma faca. O cão foi transportado para o veterinário, onde foi declarado o óbito.
Notícias ao Minuto às 23h59 de 10ago2023 - Um homem de 33 anos foi detido, na terça-feira, após ter agredido e roubado uma vítima que passeava o cão na via pública em Lisboa. "Os polícias tiveram conhecimento que um cidadão havia sido esfaqueado na zona da cabeça" e dirigiram-se ao seu encontro, refere a Polícia de Segurança Pública (PSP) em comunicado. À chegada ao local, a vítima denunciou que, enquanto passeava o cão, surgiram dois sujeitos que "começaram a desferir murros, pontapés e atingiram-no com um golpe na zona da cabeça com um objeto cortante", subtraindo-lhe uma bolsa, um telemóvel e um par de auscultadores. O cão acabou por morder um dos suspeitos, levando a que a dupla encetasse fuga "para parte incerta". Após diligências, um dos suspeitos foi localizado no Hospital São José, onde se tinha deslocado para receber tratamento da mordedura do cão. Tinha ainda na sua posse os objetos e bens roubados à vítima. Foi presente a primeiro interrogatório, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Maria Vilar de Almeida - A minha questão é... porque é que um cão que é considerado agressor é eutanasiado e um humano muitas vezes agressor reincidente não o é?!
David Ribeiro - Porque um cão não é um humano. Por mais que adoremos os cães (e outros animais domésticos), e eu adoro-os, as tentativas de os equiparar a humanos tem dado um muito mau resultado, com se tem visto.
Maria Vilar de Almeida - David Ribeiro só que os humanos reincidentes, com raríssimas excepções, têm mostrado que vão continuar a ser o que foram até aí... uma cambada de activos tóxicos no Sistema. Factos são factos. Os cães, por exemplo, têm mostrados bons resultados quanto à sua reeducação. Eu, como contribuinte pagante, penso que tenha uma palavra a dizer!
Tenho dificuldade em entender como o legislador não viu o óbvio.
Comentários no Facebook
«Jose Antonio Salcedo» - É o que resulta quando as leis são feitas em resposta a ideologias e não às necessidades da sociedade.
«Carla Molinari» - Vamos voltar aos anos 60 em que se viam matilhas de cães nas ruas...
«Jorge Veiga» - O legislador impôs uma ideia política pré concebida de determinada área política, não se interessando sobre a capacidade de resposta dos municípios. Não existem planos de castração, vacinação, adopção, etc. Proíbe-se a eutanásia de animais abandonados e o resto vai às malvas...
Há cães e Cães... e a todos, mesmo a TODOS, temos que lhes dar una vida condigna. E por isso estamos a construir o novo Centro de Recolha Oficial de Animais, que vai substituir o actual Canil Municipal do Porto, que está a ser edificado nos terrenos do Viveiro Municipal da cidade, localizado na Ruas das Areias, no lugar de Azevedo, em Campanhã. Desde a primeira hora o actual executivo camarário do Porto tem feito todos os esforços para acabar com o velhinho e inapropriado canil, mas a nova localização e as dificuldades burocráticas (incluindo o Tribunal de Contas) fizeram com que os prazos tenham derrapado. Deveremos ter as novas instalações prontas durante este ano. No novo Centro de Recolha Oficial de Animais garante-se o aumento das atuais 94 boxes existentes no canil em S. Dinis (perto do Carvalhido) para 220. O projecto do futuro Centro surge no âmbito do Plano Municipal de Controlo e Bem-Estar das Populações Animas de Cães e Gatos, lançado em 2015 para responder às obrigações legais nesta matéria, bem como à generalidade das recomendações de associações zoófilas, Ordem dos Médicos Veterinários e Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. Com uma separação física e funcional entre serviços oficiais e de adopção, as futuras instalações terão, naturalmente, melhores condições. Um bloco cirúrgico para esterilização de cães e gatos, sala de enfermagem independente para tratamento e acompanhamento clínico dos animais alojados, zonas de exercício e sociabilização e área de tosquia e higienização são valências contempladas. É de ressalvar que o centro permitirá acolher, sempre que necessário, outras espécies animais.
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