Há sempre uma primeira vez para tudo... e como a minha neta adorou o Arroz de Açafrão no Forno que acompanhava o Cabrito Assado que fui buscar a um take away aqui da minha zona de residência para o almoço do dia de São João, e já que a Alice vem cá para casa na próxima semana, preparei-me para a presentear com o tal arroz que ela tanto gostou. Fui à NET procurar uma receita fácil e que me agradasse... e fiz hoje exatamente como diz na Teleculinária. O resultado foi muito bom... a minha neta vai adorar, seguramente.
Ingredientes (para quatro doses): 300 gr de arroz carolino; 1/2 chouriço de carne; 1 cebola pequena; 1 dl de azeite; 7 dl de água a ferver; 1 colher (chá) de açafrão em pó; 1 cubo de caldo de carne; Sal q.b.
Preparação: Coloque a cebola picada num tacho com o azeite e o chouriço cortado em rodelas. Leve ao lume e deixe cozinhar até a cebola ficar transparente. Adicione depois o caldo de carne, o açafrão e a água a ferver. Deixe levantar fervura e retifique o sal. Deite o arroz num tacho de barro. Adicione o caldo anterior, mexa e leve ao forno, pré-aquecido a 200ºc, durante 20 minutos. Retire do forno, deixe repousar durante 10 minutos e sirva decorado com salsa.
Ana Alyia - Alice depois vem aqui contar-nos se ficou delicioso Se não estivesses tão longe até te convidava porque sou fã de arroz de açafrão
Chico Gouveia - As receitas do saudoso chefe Silva dão sempre certo.
David Ribeiro - O Chefe Silva foi meu professor, depois fomos colegas de trabalho e ficamos grandes amigos. Recordo-o com grande saudade.
Teresa Mtv - Gosto muito bom proveito
Rui Lima - Bom apetite.
Andreia Ribeiro - MaravilhosoAvô
Elisabete Ferreira - Feito com o carinho do avô, vai adorar seguramente!
José Manuel Nero - É nossa obrigação, de avós, transmitir aos netos as tradições. Ensinar-lhes a dizer NÃO às inovações modernaças que gente destituída de tudo quer impor como carne de laboratório, ovos sintéticos ou alimentos enriquecidos com proteína de insectos.
Já lá vão mais de trinta anos, estava eu em trabalho em Cologna Veneta (província de Verona) e levaram-me a Veneza para ver o CARNAVAL. Fantástico!... As máscaras e trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as maschera nobile, ou seja, máscaras nobres, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Diz a história que nestas festividades a nobreza se disfarçava para sair com o povo.
Almoço de Carnaval cá em casa - COZIDO À PORTUGUESA
(Atenção: Não se aceitam reservas nem mais inscrições. O repasto é só para quem já cá está 🙂)
INGREDIENTES (para seis pessoas a comerem bem): 600 g de chambão de vaca; 600 g de entrecosto; 600 g de entremeada; 2 orelhas de porco; 1/2 frango; 1 chouriço de carne; 1 chouriço de sangue; 1 morcela pequena; 1 farinheira; 1 lata grande de feijão vermelho; 400 g de arroz; 6 nabos; 6 batatas pequenas; 3 cenouras; 1 couve lombarda pequena; 1 couve portuguesa pequena; 1 cebola; 2 dentes de alho; 0,5 dl de azeite; 2 folhas de louro; sal e pimenta em grão q.b.
PREPARAÇÃO:
1. Arranje as carnes, tempere as carnes de porco com sal e deixe repousar no frio de um dia para o outro. No dia, passe-as por água e leve-as a cozer com as restantes carnes, o frango em pedaços, o chouriço de carne, a morcela e a farinheira em água temperada com sal, as folhas de louro e grãos de pimenta. Retire e reserve à medida que forem ficando cozidas.
2. Arranje e lave as couves, descasque e lave as cenouras, as batatas e os nabos, corte-as ao meio, leve a cozer todos estes ingredientes na água de cozer as carnes e retire. Aproveite depois 8 dl do caldo, retifique os temperos, coza o chouriço de sangue e retire. Adicione o feijão vermelho ao mesmo caldo, deixe aquecer e retire.
3. Descasque e pique a cebola e os alhos, deite num tacho, junte o azeite, leve ao lume e deixe refogar um pouco. Adicione o arroz, envolva bem, regue com o caldo de cozer o chouriço de sangue, mexa, tape e deixe cozinhar, em lume muito brando, durante 16 minutos. Sirva as carnes e os enchidos cortados em pedaços com os legumes, os nabos, o arroz e o feijão.
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro tenho cá em casa um Boavisteiro que precisa de umas aulas de culinária . Pense nisso
José Eduardo Regalado - Onde compraste??
David Ribeiro - José Eduardo Regalado, os ingredientes comprei-os aqui ao lado, no Mercadona. A receita é adaptada de uma do meu saudoso e querido amigo Chefe Silva.
Jose Luis Soares Moreira - Espetacular, bom apetite e ótima digestão.
Luis Narciso - Bom proveito. Tudo de bom
Disse-me quem viu que foi um bom e alegre espetáculo. Na tarde do último domingo [19fev2023], a associação Batucada Radical levou milhares de foliões a festejar o Carnaval livremente pela Cidade Invicta, com o objetivo de envolver toda a gente independentemente da fantasia, tradição e comunidade. Entre ritmos portugueses, brasileiros e não só, o grupo vibrou e fez vibrar as ruas do Porto com uma amostra da música que a Batucada Radical faz na cidade há quase 30 anos.
Raul Almeida - Há uma velha discussão infindável sobre qual será o carnaval mais português de Portugal. É uma discussão que não me interessa e em que não me meto. Hoje [19fev2023], acidentalmente, descobri o carnaval mais brasileiro de Portugal. A caminho de uma sessão no Batalha, deparei-me com um mega desfile na Rua do Heroísmo. De repente, achei que estava em Ipanema ou Copacabana, não fosse o inclemente termómetro. Ritmos brasileiros contagiantes e com grande qualidade, a presença em massa da comunidade brasileira, emprestando ao momento toda a alegria e emoção, e uma uma festa sem fim. Muita informalidade, espontaneidade e vontade diversão pela diversão. Uma magnífica descoberta! O Porto é mesmo isto! Não fora o compromisso com um grande filme no Batalha, e não tinha resistido a juntar-me à multidão.
Requiescat In Pace
Trabalhei com o Chefe Silva nos anos oitenta do século passado na Eurest Portugal e aí cimentamos uma grande amizade.
in Wikipédia
António da Silva, mais conhecido por Chefe Silva, nasceu na Vila Termal de Caldelas, no concelho de Amares, a 29 de março de 1934. A sua família materna, era de origem humilde, camponeses que se estabeleceram por Caldelas, já a família paterna, é proveniente da família Vinhas, família conceituada da terra. Cedo ficou órfão de pai, e como na escola o consideravam inteligente, passou para o seminário para estudar para padre, no entanto pela falta de vocação, fugiu, foi para Caldelas e começou a trabalhar nas obras e também como ferreiro. Pensou ser empregado de mesa, mas ganhou o gosto pela culinária com a mãe. Aos 18 anos mudou-se para Lisboa e trabalhou no actual Turim Suisso Atlântico Hotel e, depois, no Hotel Império. Com 24 anos, viajou até Lourenço Marques, onde se tornou chefe de cozinha do Hotel Girassol, do Hotel Xai-Xai e do restaurante do aeroporto local. De regresso a Lisboa, trabalhou no Hotel Avenida Palace e deu aulas na Obra das Mães e no Instituto Culinária Margarina Vaqueiro. Após ter terminado o curso na Escola de Hotelaria de Lisboa com distinção, foi chefe do Grill do Hotel Altis e depois diretor de Produção da Eurest Portugal. Mais tarde inaugurou o restaurante Super Chefe, em Lisboa. Foi, durante 30 anos, director técnico da revista Tele-Culinária. Autor de diversos livros, ao longo da vida foi agraciado com vários prémios e medalhas. É membro honorário de várias confrarias gastronómicas nacionais e internacionais, foi fundador e presidente da Associação de Cozinheiros e Pasteleiros de Portugal e membro honorário da Academia do Bacalhau em Nova Jérsia. Foi homenageado, em 2004, pela Câmara Municipal de Amares com o descerramento de uma placa toponímica com o seu nome na vila de Caldelas, sua terra natal.
Comentários no Facebook
«Carlinhos da Sé» >> Uma excelente pessoa, estive várias vezes no restaurante dele e encontrava-o frequentemente numa estação televisiva. Vaidades não era com ele, que descanse em paz.
«Manuel Almeida» >> Paz á sua alma. Grande CHEFE. Foi meu professor na Escola de hotelaria no Porto em 1970. Mais tarde na Eurest Portugal bebi muita da sua grande experiencia e recordo varias passagens entre elas uma que muitas veses me recordo. Um dia questionado pelo D.Geral (Eurest) sobre determinado prato que tinha sido confecionado por um cozinheiro pouco experinte o CHEFE perguntou qual era o salario do cozinheiro, e ai a resposta foi: Por esse salario o prato está muito bom. Numa das suas visitas ao Porto eu fui com o meu amigo David Ribeiro acompanha-lo ao aeroporto, ai ele comprou umas lotarias que eram o resto do que um senhor tinha comprado (era o editor da tele-culinaria). Então eu disse: Chefe se sai acaba a tele-culinaria e a resposta foi: Nem penses, a tele-culinaria é muito mais importante que o dinheiro.
«Pedro Baptista» >> Mal me lembro dele da TV. Mas em Caldelas, onde passava na infância, regularmente, três semanas anuais de tratamento de meu pai aos pecados juvenais das tertúlias de Amarante, (com a presença de Pascoaes que, todavia, só bebia cafés e fumava, quem diria?), depois na adolescência quando, filho único, lá ia pendura de meu querido pai que me amava tanto quanto eu a ele (embora as provas dele fossem mais consistentes e duradouras que as minhas) na Lísbia, Suiço Hotel, na base da Calçada da Glória, aqueles hors d' oeuvre que abriam, a pescada à marinheira ou filetes que estendiam, o prato de carne que fechava que fomos sempre, felizmente, pouco compatíveis com doçarias (receio duma diabetes nos ancestros) teve lá as marcas, os atos e por vezes mesmo as presenças irradiantes dos prazeres que distribuía...
«Luiz Paiva» >> Lembro-me bem do Chefe Silva na televisão. Ao tempo, comprava também as Tele-culinárias e depois mandava-as encadernar com as capas que também eram vendidas para o efeito. Tenho todos os 40 e tantos volumes desde o nº 1. Paz à sua alma!
«Raul Vaz Osorio» >> Foi um pioneiro
«José Silva» >> Morreu António Silva, popularmente conhecido como chefe Silva. Para além de ter visto muitos dos seus programas, cruzei-me com ele várias vezes e até fomos júris de concursos de gastronomia. Há cerca de três anos participei numa singela homenagem que a câmara de Esposende justamente lhe prestou, ele que tinha sido o primeiro presidente do júri do concurso de gastronomia daquele município. Já bastante debilitado, fez questão de estar presente e falar, para agradecer a homenagem. Era um homem simples e educado. Um par de anos antes tive o prazer de o entrevistar para o meu programa de vinhos e fiquei espantado com a sua humildade. Não assumia a grandeza do seu trabalho, que partilhava com colegas e alunos e que espelhava nos seu livros de culinária, de consulta obrigatória. Os seus fascículos da teleculinária estão, encadernados, nas prateleiras lá de casa. Era um homem sábio. E um profundo conhecedor da nossa culinária, que dominava com o à vontade das pessoas simples. Era a sua vida, a sua paixão. Deixou-nos esse património incalculável. Obrigado chefe Silva, até um dia destes...
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